Príncipe das Sombras

By nathbrandon

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- Arte da capa feita como um presente por @brekkerworld "Azriel sempre se considerou um bastardo, não merece... More

AZRIEL + CALLYEN
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPITULO 8
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
ADENDO DO LIVRO
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 23
CAPÍTULO 24
CAPÍTULO 25
CAPÍTULO 26
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29
CAPÍTULO 30
CAPÍTULO 31
CAPÍTULO 32
CAPÍTULO 33
CAPÍTULO 34
CAPÍTULO 35
CAPÍTULO 36
CAPÍTULO 37
CAPÍTULO 38
CAPÍTULO 39
CAPÍTULO 40
CAPÍTULO 41
CAPÍTULO 42
CAPÍTULO 43
CAPÍTULO 44
CAPÍTULO 45
CAPITULO 46
CAPÍTULO 47
CAPÍTULO 48
CAPITULO 49
CAPÍTULO 50
CAPITULO 51
CAPÍTULO 52
CAPÍTULO 53
CAPÍTULO 54
CAPÍTULO 55
ADENDO DO LIVRO
NÃO É CAPÍTULO É AVISO
CAPITULO 56
CAPÍTULO 57
CAPÍTULO 58
ADENDO DO LIVRO
CAPÍTULO 59
CAPÍTULO 60
CAPÍTULO 61
ADENDO DO LIVRO
CAPÍTULO 62
CAPÍTULO 63
CAPÍTULO 64
CAPÍTULO 65
CAPÍTULO 66
CAPÍTULO 67
CAPÍTULO 68
CAPÍTULO 69
CAPÍTULO 70
CAPÍTULO 70 PARTE 2
EPÍLOGO
NOTAS + AGRADECIMENTOS FINAIS
CAPÍTULO EXTRA I
CAPÍTULO EXTRA II
P.S. EU TE AMO
EXTRA III
EXTRA IV
OLÁ VELARIANOS!
OIA ISSO!!!
OIÊ CAMBADA: TENHO LIVRO NOVO!
ALGUNS AVISOS IMPORTANTES

ADENDO DO LIVRO

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By nathbrandon

KALLIANE
❄️

O vento frio soprou através das portas da varanda enquanto Viviane observava o lado de fora, para o estrago sendo remendando novamente nas terras brancas do seu reino, da sua Corte. Novamente. Em tão pouco tempo, sua corte havia sido ferida pelos mesmos algozes. Seu senhor parecia desolado com a sensação de incapacidade em proteger os seus, mas ela sabia, todos sabiam, que Kallias havia dado tanto para protegê-los. Parte das muradas já haviam se reerguido com magia, e graças a Mãe — e aos aliados da corte Noturna que felizmente, não ouviram a recusa em ajudar — não houveram baixas maiores entre seus cortesãos. Ainda assim, o medo era algo que estava se alastrando entre todos.

A fêmea suspirou exausta, ela havia passado o dia anterior cuidando dos civis, dos feéricos menores, cuidando para que os feridos fossem devidamente cuidados e abrigados. Era seu trabalho, fora assim anos antes com Amarantha, quando todos os senhores foram presos abaixo de Sob a Montanha, quando o único macho por quem nutria amor se declarou para ela antes que fosse preso sob o poder da alto intitulada Grã Rainha. E então, novamente, ela se vira tendo que conviver com a sua ausência, cuidando de sua Corte durante os cinquenta anos seguintes. Sozinha, embora o laço que concretizou após a confirmação de Kallias estivesse ali, ouvi-lo através da ponte naquela época era difícil.

A fêmea sorriu quando se afastou da varanda voltando para dentro do quarto perfeitamente branco, abrigando-se do vento gelado que tocava a pouca pele exposta, enquanto as lembranças de quase cinquenta e três anos atrás voltavam a aquecer sua pele.

**

"A primeira coisa que Kallias sentiu quando voltou a sua corte foi o puxão em algum lugar até então desconhecido em sua mente. A sensação de acolhimento veio logo em seguida, de finalmente estar em casa. Não somente por ter voltado a sua corte, mas também por causa dela.

Viviane. A fêmea de pele e cabelos brancos como a neve de sua Corte, os lábios entretanto vermelhos como sangue, e os olhos quase tão azuis quanto os seus. Tudo o que Kallias sempre quisera, desejou secretamente anos antes de ser aprisionado em Sob a Montanha e continuou a desejar todos os anos seguintes. Sua parceira. A mulher destinada a ser sua, porém, ele nunca havia dito diretamente a ela, até aquele dia. Fora injusto, ele sabia. Ele sabia que não podia ter jogado todas as palavras de amor, prometido voltar e ama-la todos os dias depois daquele, quando ele se quer sabia se voltaria. Ainda assim, ele agradeceu a Mãe e aos outros deuses da criação quando ela aceitou o laço, quando ele expandiu o restante dos seus poderes para avisá-la a proteger sua Corte como sua. E nos anos conseguintes, ela o fez.

O palácio de gelo tinha uma parte ainda sendo reconstruída devido a batalha, muitos dos cortesões não estavam lá, embora ele soubesse que havia uma presença, e para ele, a única que importava realmente e foi para lá que ele seguiu, o peito apertando a cada passo para mais perto. A fêmea estava em um dos quartos, não o dele como ele achou — como ele desejou — que estivesse, próxima a varanda onde a luz do luar parecia refletir prateada em sua pele, ou na camisola de seda azulada colada em sua pele, deixando os braços languidos a mostra, assim como boa parte de suas costas, onde uma tatuagem prateada em forma de um floco de neve em oito partes descia no centro de sua espinha, ligando por uma linha e um losango descendo pela linha de sua coluna. A marca de um acordo, a promessa que ela fizera para ele de proteger sua corte, e de ser sua quando ele voltasse.

O macho sentiu a pressão em seu peito, apertando, ao mesmo tempo que o impulsionava para mais perto dela, mandando, ordenando, para que ele se aproxime mais, para que ele a toque, para que ele a torne sua.

A fêmea fecha os olhos quando sente o toque subir pela pele exposta em seus braços. O toque tão leve e frio quanto a neve quando ela caminhava pela floresta gelada, para a clareira onde ela sempre o observou sozinho, o toque gelado e ainda assim, tão acolhedor que deixou o rastro quente onde ele a tocou.

— Você demorou. — ela sussurra por baixo da respiração que acelera quando o toque aperta em seus ombros.

— Houveram... contratempos. — a voz dele soa próxima ao lóbulo de sua orelha, o hálito aquecendo a pele exposta. — Estou aqui agora, pequeno floco de neve.

A fêmea se vira, observando-o. Ele estava diferente de quando havia partido, foram anos distantes, ainda assim, os olhos de gelo endurecidos pareciam derreter em poças azuis de um lago mais profundo que Viviane, — mesmo que secretamente — sonhava em se afogar.

— Sim, você está.

O toque dos dedos de Kallias subiram novamente pelos braços da fêmea a sua frente, para lhe tocar o rosto com os nós dos dedos, para pressionar o polegar contra o lábio inferior da fêmea. O som do suspiro da fêmea pareceu atingir contra o centro dele, quando ele a pressionou entre seu corpo e a porta da varanda, fazendo o ar escapar rapidamente de seus pulmões.

— Eu esperei por toda minha existência, e depois disso esperei por mais cinquenta anos, Viviane. — o macho murmura contra a pele levemente avermelhada da fêmea.

— Então não me faça esperar mais, Kallias.

Dito isso o macho avançou contra os lábios dela, o beijo tão esperado não foi afoito, apesar da sensação de desespero crescente no peito de Kallias, ele a beijou devagar. Os lábios moldando-se aos dela, lentamente, provando o gosto aquecido da boca avermelhada, a língua passando na borda dos lábios, solicitando entrada a fêmea que abriu os lábios, suspirando quando ele a sugou para si, as mãos firmes apertaram os quadris, erguendo-a quando ela prontamente fechou as pernas ao redor do seu quadril.

Kallias suspirou profundamente, sentindo o calor dela batendo diretamente contra seu membro quando a fêmea teve a ousadia de moer os quadris sobre ele.

— Não, brinque comigo. — ele sibila contra os lábios da fêmea, quando ela novamente se move contra ele, as mãos subindo pelos ombros para segurar os fios de cabelos brancos entre os dedos, macios como a pelagem de um lobo da neve. E era exatamente assim que Kallias a observava neste momento, como um predador a espreita de uma presa que ele desejava a muito tempo provar.

— Ou o quê, meu senhor? — ela provoca, moendo mais uma vez, mais forte contra o membro do macho, que rosna contra os espaço entre o pescoço e ombros dela.

Ele ergueu uma sobrancelha branca, erguendo uma mão pela lateral do corpo dela, os dedos raspando a curva do seio volumoso tão suave quanto uma pluma, e tão frustrante que a Viviane mal o sentia além de um sopro sobre seu mamilo, antes que ele o apertasse entre o polegar e o indicador, causando um arfar da fêmea. Em um movimento e a camisola da fêmea havia sumido de seu corpo, a pele nua arrepiou sob o olhar derretido do macho, quando ele se afastou minimamente para observar, antes de caminhar com ela em seu colo em direção a cama, depositando-a no centro dos lençóis de pele.

“Ah sim floco de neve, eu vou fazer você derreter.

A voz soou tão baixa por trás dos escudos mentais que a fêmea aprendeu a construir durante as últimas décadas, através da ponte de cristais de gelo que havia se formado entre eles.

Antes que ela pudesse zombar de volta, Kallias se ajoelhou a sua frente, inclinando-se para mante-la ao seu alcance. A primeira lambida veio com um gemido de apreciação de ambos, quando a fêmea gemeu ele pressionou a língua novamente contra seu centro, sugando-a e lambendo-a. Um novo gemido escapou dos lábios dela, quando ele adicionou um dedo junto a lambida longa, fazendo a sensação e o calor se acumular abaixo do ventre da fêmea, quando a pressão acumulou o bastante para explodir em seu nome.

"Kallias"

Ela gemeu novamente quando ele sugou seu gosto, recordando a sensação de não ter tido o suficiente... Foram anos longe disso, do seu gosto, do seu toque, do som dos gemidos de sua fêmea quando ele se livrou das roupas, subindo com ela sobre a cama, observando a forma como ela respirava ofegante, observando como ele se encaixou entre suas coxas.

— Senti falta disso, floco de neve. — ele sussurra contra a pele da clavícula da fêmea, lambendo a pele exposta do local, subindo com beijos o espaço exposto do pescoço, queixo chegando aos lábios para puxa-lo entre os dentes, passando a ponta da língua no local.

Ela geme o nome novamente, quando seu parceiro se encaixa dentro dela. Longo e grosso, profundamente encaixado em seu interior, com um suspiro satisfeito, observando o olhar de desejo cru crescendo no olhar azulado, quando ele se moveu de dentro para fora, retirando-se poucos centímetros antes de voltar ao interior quente e úmido.

“Bom no inferno.”

O gemido veio através da ponte quando ele continuou o movimento, a sensação de puro prazer crescendo abaixo do ventre da fêmea, enquanto ela cravou as unhas na pele exposta de suas costas, quando ele fechou os lábios ao redor do seio, uma mão descendo entre seus corpos, tocando o ponto doce que fez a fêmea derreter abaixo de seu corpo.

— Diga-me que você sentiu falta disso tanto quanto eu, floco de neve. — Kallias rosna contra o espaço entre o pescoço exposto, mordendo o local, movendo-se mais para dentro dela.

— Você não faz ideia, senhor do gelo. — ela sussurra de volta, apreciando a forma como ele se empurra de volta ao seu interior quente e úmido, apreciando o som entrecortado dos gemidos em seu ouvido. Embora, não houvesse ninguém no palácio além deles, Kallias duvidou que se importaria o suficiente se toda a sua Corte pudesse ouvir tal confirmação.

O laço brilhou em uma onda branca ao redor dos dois, quando ele se ergueu sentado na cama, puxando o corpo dela sobre o seu, fazendo com que ela se encaixasse mais profundamente contra ele. A fêmea se move contra seu corpo, apoiando-se nós ombros do parceiro para mover-se mais arduamente contra, fazendo-os desmoronar contra o prazer acumulado.

— Eu realmente senti sua falta, Viviane. — Kallias murmura contra os lábios vermelhos e inchados da fêmea, apreciando o sorriso satisfeito que a fêmea lança de volta.

— Eu também te amo, Kallias.”

**

A fêmea sorri, a pele aquecida pelas lembranças, um arrepio satisfatório percorrendo sua pele.

— Um beijo pelos seus pensamentos, floco de neve. — a voz rouca e profunda de Kallias soou contra sua nuca, quando seus braços rodearam em sua cintura, puxando-a contra seu corpo.

— Estava me recordando... de nossa primeira noite após Sob a Montanha. — ela diz, se virando para reivindicar o beijo barganhado. Kallias a beijou, tão doce quanto a primeira vez, apreciando os lábios finos e bem desenhados, perfeitamente encaixados contra os seus. Ela geme quando ele suga o lábio inferior entre os dentes, a língua solicitando passagem através da costura dos lábios para dentro.

— Recordo de prometer fazê-la derreter contra mim desde aquela noite, floco de neve. — o macho diz, o sorriso sedutor erguendo um dos cantos de seus lábios quando ele ergue a mão para acariciar a curva de um dos seios sobre o vestido de tecido grosso, para proteger do frio. Embora, o corpo de Viviane estivesse quente contra o dele agora.

— Não me recordo que tenha cumprido sua promessa hoje, meu senhor. — a fêmea provoca, engolindo um gemido quando os dedos se prenderam mais firmemente ao redor do mamilo, apertando e puxando numa provocação que ela apreciava.

— As duas vezes que fiz você vir em minha boca não contam? — ele questiona, dando um último aperto contra o mamilo já endurecido da fêmea, antes de descer a mão pelo estômago liso, descendo pelo seu ventre, a mão acariciando o monte entre as coxas, fazendo-a gemer enquanto ele observa a fêmea ter a ousadia de negar com um balançar de cabeça.

Kallias pressiona um dedo um pouco mais para baixo contra ela, encontrando o ponto sob o tecido o qual ele aperta apenas uma vez antes de se afastar sob os murmúrios insatisfeitos da parceira.

— Antes tem algo que eu gostaria de lhe presentear. Minha senhora me acompanharia? — Viviane observa o sorriso faceiro no rosto do macho, antes de segurar a mão oferecida e atravessarem dentro da escuridão para a clareira no centro da Floresta de Gelo.

O primeiro lugar onde eles se viram, o lugar onde eles se beijaram pela primeira vez, onde se amaram pela primeira vez antes de tudo acontecer e separa-los. Um lugar somente deles, apesar de tudo, apesar da neve constante e vento frio da Corte, ali era magicamente aquecido, mesmo que a neve cobrisse o chão, ainda assim não fazia frio.

— Porque estamos aqui? — a fêmea não deixou de perguntar após surgirem na clareira.

— Porque, embora eu saiba que você não precise de títulos, e embora saibamos que você cuidou de corte durante os últimos anos, eu sei a importância que isso remete. Nunca fomos diferentes entre nós, você nunca foi apenas minha senhora. Você foi minha âncora Viviane, antes da minha corte, era para você que eu pensava em voltar. Então, eu pergunto com meu coração e alma, seja Grã Senhora da minha Corte, seja minha igual diante de todos os outros como é diante mim.

N/A: eu preciso parar de soltar capítulo no meio da madruga boladona, sério!

Maaaas, era pra ser um hot pesadaum-daumdaum mais saiu um hot fofo de um senhor fofo *-* Gostou tá gostado, não gostou eu vou chorar. Sério mesmo eu choro, viu??

Enfim povão, esse é o último adendo antes do pega pra capar, e depois só termos quando o final vier. Até os próximos capítulos e se preparem, porque meu coração tá sangrando. Já deixo avisado, enfim é isso. Beijocas e buenas.

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