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Conto com sua honestidade, obrigada!
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Oi amores! Só quero fazer uma perguntinha... vocês estão preparados para esse capítulo de hoje? Não ou não com certeza?! Então vamos matar a ansiedade que está matando todos vocês logo, sem mais papo furado? Só lembrem de deixar a tão apreciada ⭐, os comentários que eu tanto amo, boa leitura e nos encontramos lá nas notas finais. 💕
IMPORTANTE: Este capítulo tem música, ela está postada tanto no topo do capítulo, quanto no meio do texto, para atender ambas as plataformas. Então, iniciem no momento em que eu avisar, se desejar. Quem acompanhar pelo app, dê play aqui no topo quando for a hora e quem acompanhar pela web, dará play logo abaixo do aviso. 💕
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Marinette's POV
Adrien voltou ao quarto com a camisa já completamente desabotoada, os olhos fora de foco e os cabelos, como sempre, desgrenhados.
Suspirei.
— Eu tenho uma coisa p'ra você. — Comecei, sem saber direito como fazer aquilo.
Ele me encarou, curioso.
— P'ra mim?
— É. Um presente de Natal. — E dizendo isso, estendi a sacola que guardei com tanto carinho esses dias para ele.
A expressão de Adrien foi se transformando lentamente em um sorriso de compreensão. Ao final de sua metamorfose, ele estava tão lindo e parecia tão feliz que por muito pouco não me atirei no colo dele e o enchi de beijos. Era como se ele fosse uma criança e eu tivesse acabado de lhe dar uma loja de doces.
— Você comprou um presente p'ra mim, princesa? Uau!
Ele parecia realmente surpreso. Retirou de qualquer jeito a caixa da sacola e a abriu, se deparando com o relógio negro e detalhes verdes, além de um par de braceletes em couro preto, sendo um deles com contas em ônix e o outro em olho de tigre azul. Ao ver do que se tratavam os presentes, seu sorriso se tornou ainda mais largo.
Aesthetics do capítulo - parte 1
Todas as fotos foram salvas do Pinterest
— Uau! — Ele repetia muito isso — São lindos demais!
— Gostou? — Analisei sua expressão na esperança de encontrar traços de mentira ali. Mas todas as reações dele pareciam genuínas.
— Muito! — Ele falou, e inocentemente puxou a manga esquerda da camisa para cima, revelando naquele pulso um relógio maravilhoso, muito mais interessante e, aparentemente, com muito mais funções do que aquele que eu havia comprado para ele. Inclusive, lembrei de uma vez ter visto as horas naquele mesmo relógio: no dia em que eu havia acordado no quarto dele pela primeira vez.
Murchei na hora. Como infernos eu nunca havia reparado que ele já usava a porra de um relógio de pulso? Como eu não havia lembrado? Como eu não vi isso aquela mesma noite? Como eu pude imaginar que alguém como Adrien já não possuía um relógio?
Eu era uma ameba, e me sentia como uma criança de sete anos dando de "presente" um desenho idiota feito com guache e caneta hidrocor.
— Uau. — Aquela expressão, antes me fazendo sentir bem, agora já estava me irritando. Ele não tinha motivos para ficar daquela forma. Foi uma ideia idiota. — Como ficou?
Ele deixou o pulso amostra, agora com o modelo que eu havia dado.
— O outro ficava melhor. — Falei, amargurada e puta.
— Claro que não! Esse é muito mais interessante e combina muito comigo!
— Não minta.
— Não estou mentindo! Eu gostei muito! É sério!
— Que seja... — Falei baixo, pegando a sacola amassando tudo com raiva e formando uma bola de papel nas mãos.
Me virei para jogar tudo aquilo no lixo, mas fui surpreendida por um abraço, e então a próxima coisa da qual eu estava ciente era o rosto de Adrien enfiado em meu pescoço enquanto seus braços me prendiam perto de seu corpo, cruzados em minhas costas e não me permitindo sair dali.
— Obrigado. Você não faz ideia do quanto eu gostei, princesa.
Retribuí o abraço, sentindo sua respiração pesada no meu pescoço. Lembrei de Alya me dizendo que independente do que eu desse a ele, ele gostaria. Quase que imediatamente, lembrei do meu aniversário, quando meros marcadores de páginas tinham me proporcionado uma alegria inexplicável, e então entendi que, se Adrien estivesse sentindo a mesma coisa que eu naquele dia, aquele momento provavelmente estaria sendo de fato precioso. E eu estava sendo realmente idiota, mas não pelos motivos certos e sim, por não perceber o quanto ele havia ficado feliz.
Ele se afastou subitamente, lembrando que não havia colocado o restante dos presentes, então pegou os braceletes de dentro da caixa e me pediu ajuda para coloca-los no pulso.
— Nossa, eles são tão bonitos. Têm algum significado especial? — Fez questão de saber e eu sorri, satisfeita com a pergunta.
— Na verdade o olho de tigre é considerado uma pedra de cura, com o propósito de energizar o dono, mas para dizer a verdade, quando eu os vi na vitrine pensei que juntos representariam nós dois. O verde dos seus olhos e o azul dos meus. Imaginei que talvez pudesse ser uma espécie de talismã, um simbolismo de nós. Juntos. — Adrien segurou meu queixo e me olhou intensamente. Aquele olhar parecia querer me dizer algo, mas eu não conseguia decifrar o que.
— Obrigado, M'Lady. Significam muito mais do que você imagina.
— Fico feliz por isso, gatinho. — Respondi baixo, retribuindo o abraço e sentindo as já conhecidas ondas de eletricidade entre meu corpo e o dele.
Ficamos daquela forma por algum tempo, então presumi que, se demorasse um pouco mais, Adrien acabaria dormindo no meu ombro, dado seu estado alcoolizado. Me afastei dele e puxei o edredom que cobria a cama.
— Você vai acordar com um pouco de dor de cabeça amanhã, então aproveite enquanto consegue dormir. — Falei, afofando o travesseiro e apontando para os lençóis. — Vem.
Ele caminhou até sua mala sem me dar atenção e tirou de lá alguma coisa que manteve na palma fechada de sua mão, virou para frente e levou aquele mesmo braço para suas costas, escondendo qualquer vestígio que pudesse estar aparecendo do que acomodava ali. Sem dizer nada, me guiou pela cintura até a beirada da cama, me colocando sentada ali.
— É a vez do meu presente.
— Você já me deu os seus presentes. — Lembrei-o, imaginando sobre mais o que ele esquecia quando bebia.
— Não dei.
— Eu estou vestindo e usando eles. — Levantei o braço, mostrando pacientemente o tecido do vestido vermelho e apontando para o pescoço, onde ainda podia sentir aquela deliciosa e exclusiva fragrância.
— Esses não eram o meu presente.
Ele suspirou. Seus dedos passearam um pouco trêmulos pelos cabelos dourados, me encarando com mistério. Adrien parecia nervoso, e eu podia ver isso até mesmo com as várias doses de whisky que o faziam parecer sonolento.
— Tudo bem? — Perguntei, ficando um pouco mais incomodada a cada segundo que ele permanecia em silêncio.
— Tudo bem. — Ele respondeu, se ajoelhando à minha frente em cima do tapete felpudo e me olhando com algum tipo de veneração. Eu não sabia o motivo, mas a forma como ele agia estava me deixando ansiosa.
Inicie a música aqui, se desejar.
Música: Say You Won't Let Go - James Arthur
— Eu queria muito saber fazer isso sóbrio... — Começou — mas exigiria uma coragem que eu ainda não tenho. Tentei ter determinação na nossa noite em Madri, mas eu estava tão nervoso, tão inseguro que simplesmente travei e não consegui prosseguir, então, me desculpa se isso não sair do jeito que eu desejo, ou do jeito que você desejaria, mas eu preciso começar dizendo que eu te amo, Mari. Eu amo você de um jeito que eu nunca fui capaz de amar alguém.
O som daquelas palavras fizeram com que qualquer ruído desaparecesse no mesmo instante. Era como se a única pessoa que existisse fosse ele, como se os únicos sons que importassem fossem sua respiração e sua voz, como se as únicas sensações do mundo fossem sua pele na minha e as ondas que se chocavam no curto espaço entre nós dois. Seus olhos não estavam desfocados, o que provava que ele sabia o que estava dizendo. E eu só podia ouvi-lo.
— Eu sei que estamos juntos de verdade há pouco tempo e que tudo isso pode parecer loucura, mas foi na realidade foi tempo suficiente p'ra que você notasse que eu sou um idiota que te ama e que eu notasse que você é perfeita para mim. Hoje eu sei que o que eu sinto por você começou desde a primeira vez que eu te vi e só foi crescendo, ganhando força, tomando forma, ocupando um lugar no meu coração que eu acreditava que nunca seria ocupado por alguém. Não há como negar isso.
Adrien abriu a mão que escondia uma caixa vermelha com detalhes em dourado na moldura. Fiquei encarando aquilo, tentando não pensar no que poderia ser antes que ele a abrisse. Nessa altura eu não sei dizer como conseguia respirar, se é que ainda estivesse respirando, mas isso não era preocupação para agora.
— Eu não sei ao certo quais são os termos que melhor definem a nossa relação, mas sei que eu preciso de você. Que sem você, nada tem cor, nada tem alegria, nada faz sentido. Fico um pouco confuso em dar título a tudo o que existe entre nós, mas...
Então a caixa que eu agora encarava se abriu e, encaixado na diagonal da presilha do forro em cetim branco, repousava um elegante anel composto por dois aros finos em Rosé Gold entrelaçados, um deles, todo cravejado em pequenos brilhantes.
— Uma coisa p'ra você s-sempre... sempre lembrar de mim e do quanto eu amo você, M'Lady. Simboliza como eu vejo nós dois. Juntos. Fica ao seu critério chamar isso de pedido de namoro, noivado, casamento ou o que você preferir. Contanto que aceite.
Ele segurou a aliança pequena entre seus dedos longos e envolveu minha mão direita suavemente, trazendo-a de encontro ao aro.
— Mas o que eu realmente estou pedindo aqui é... fica comigo assim? Entrelaçados, para sempre? — Nossos olhares se cruzaram e senti algo tão forte, tão verdadeiro, tão intenso. Era possível acreditar em cada palavra que Adrien dizia pelo simples olhar dele, mesmo sendo perceptível ali também, uma brecha de insegurança que sussurrava ocultamente um "por favor, não me rejeite". Ainda em choque, minha voz simplesmente não conseguia escapar da garganta, então assenti apenas com um balançar de cabeça ainda mantendo a conexão entre nossos olhos.
Aesthetics do capítulo - parte 2
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Foi então que a aliança deslizou pelo anelar da mão direita e se encaixou perfeitamente na espessura daquele dedo. Ele continuou sustentando minha mão, apenas para apoia-la e nós dois ficamos olhando para meu mais novo adereço.
— Eu prometo... — Me olhou novamente e o encarei de volta com as lágrimas já brotando dos meus olhos. — Prometo tentar todos os dias te fazer tão feliz quanto você me faz. E prometo tentar fazer com que você não se arrependa um só minuto de ser minha, pois eu já sou seu por completo e para sempre, Marin.
Alguma coisa quente escorreu pelas minhas duas bochechas, mas não me importei.
— Embora você mereça alguém melhor... — Adicionou, secando meu rosto — Eu te prometo que ninguém vai te admirar tanto quanto eu. Ninguém vai te querer com tanta intensidade quanto eu te quero, e tenho quase certeza que você não vai fazer tão bem a outro homem quanto faz a mim.
Era provável que ele tivesse mais algo para dizer. Infelizmente, meu corpo agiu por vontade própria, e então eu já havia me atirado nele sem o menor cuidado, indo parar no chão em cima do tapete felpudo e beijando-o inconscientemente.
Meu anelar estava quente. Talvez fosse psicológico. Não importava. Eu era dele, com ou sem aliança, mas tê-la ali era uma confirmação. Provava que eu era importante, que ele queria que eu fosse dele, e da mesma forma, evidenciava que ele também era meu.
Meu.
Agora eu sabia que chorava compulsivamente. Tanto que chegava a soluçar. Adrien, embora bêbado, pareceu entender que aquilo era um "sim, sou sua para sempre, sempre fui", e então me senti completamente entregue às suas mãos que já passeavam pelo meu vestido, não com desespero, mas cuidadosamente.
Não lembrei da cama. O tapete parecia suficiente para amenizar o atrito de nossos corpos com o chão. Não estava frio nem quente. Estava perfeito. Ele me beijava com paixão enquanto me possuía, deixando de lado a cautela e me apertando contra seu corpo intensamente. Eu era dele, e ele tinha consciência disso.
Não sabia dizer se meus gemidos foram altos. Deixaria para me preocupar no dia seguinte, assim como as mordidas e chupões que Adrien aplicava aleatoriamente pela extensão do meu corpo. Imaginei que precisaria de mais maquiagem do que nunca, mas já que isso não mudaria de qualquer forma, me permiti aproveitar todas as sensações daquele momento.
O cansaço veio, mas não fez com que o desejo que me consumia fosse embora de imediato. Ele parecia arder da mesma forma, então passamos uma boa parte da noite enrolados e encaixados, tentando ao mesmo tempo sentir e proporcionar prazer um ao outro. Quando ambos parecíamos saciados, deixei que o sono me embalasse, sentindo o calor da pele dele me aquecer. Imediatamente pensei que agora era possível acreditar que contos de fadas existiam mesmo...
Em algum momento daquela noite acordei de repente e constatei que estava deitada confortavelmente na grande cama ao lado de um anjo. Ele não dormia, mas me observava com mais paixão do que jamais havia visto em alguém. Levantei a mão direita para checar se meu presente ainda estava ali. Como se precisasse me certificar de que aquilo não havia sido um sonho.
Relaxei. Os aros Rosé estavam lá, entrelaçados, do jeito que deveriam estar.
E se dependesse de mim, ficariam ali para sempre.
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Ai gente, que loucura! 😱
Me digam uma coisa... já pararam para pensar se tudo o que a Mari viveu com o gatinho dela até agora fosse realmente apenas um sonho? Tudo isso de lindo que ela vivenciou ao lado dele, todo o romance, o amor, o carinho, o bem querer... 🤔
Tudo o que precisava ter acontecido era ele não tê-la encontrado naquela esquina nojenta, na noite daquela sexta-feira... 😱 Bastava um pequeno desencontro...
Ai, não gosto nem de pensar em algo assim... 🤢 xô pra lá! Mas o medo dela não é infundado se pararmos para pensar a vida que ela tinha antes e a que está vivendo agora com ele, não é mesmo? Bom, vamos afugentar esses pensamentos para bem longe de nossas cabecinhas! 🍀
Agora contem tudo!!! O que acharam do capítulo, dos presentes, do "pedido de fica comigo, entrelaçados, para sempre", da música, dos Aesthetics? Quero muito ouvir vocês! Então nos veremos no próximo capítulo. Até lá e muitos beijinhos! 💕💕💕