Príncipe das Sombras

Par nathbrandon

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- Arte da capa feita como um presente por @brekkerworld "Azriel sempre se considerou um bastardo, não merece... Plus

AZRIEL + CALLYEN
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPITULO 8
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
ADENDO DO LIVRO
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 23
CAPÍTULO 24
CAPÍTULO 25
CAPÍTULO 26
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29
CAPÍTULO 30
CAPÍTULO 31
CAPÍTULO 32
CAPÍTULO 33
CAPÍTULO 34
CAPÍTULO 35
CAPÍTULO 36
CAPÍTULO 37
CAPÍTULO 39
CAPÍTULO 40
CAPÍTULO 41
CAPÍTULO 42
CAPÍTULO 43
CAPÍTULO 44
CAPÍTULO 45
CAPITULO 46
CAPÍTULO 47
CAPÍTULO 48
CAPITULO 49
CAPÍTULO 50
CAPITULO 51
CAPÍTULO 52
CAPÍTULO 53
CAPÍTULO 54
CAPÍTULO 55
ADENDO DO LIVRO
NÃO É CAPÍTULO É AVISO
CAPITULO 56
CAPÍTULO 57
CAPÍTULO 58
ADENDO DO LIVRO
CAPÍTULO 59
CAPÍTULO 60
CAPÍTULO 61
ADENDO DO LIVRO
ADENDO DO LIVRO
CAPÍTULO 62
CAPÍTULO 63
CAPÍTULO 64
CAPÍTULO 65
CAPÍTULO 66
CAPÍTULO 67
CAPÍTULO 68
CAPÍTULO 69
CAPÍTULO 70
CAPÍTULO 70 PARTE 2
EPÍLOGO
NOTAS + AGRADECIMENTOS FINAIS
CAPÍTULO EXTRA I
CAPÍTULO EXTRA II
P.S. EU TE AMO
EXTRA III
EXTRA IV
OLÁ VELARIANOS!
OIA ISSO!!!
OIÊ CAMBADA: TENHO LIVRO NOVO!
ALGUNS AVISOS IMPORTANTES

CAPÍTULO 38

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Par nathbrandon

CALLYEN

Eu ainda não conseguia acreditar. Era estranho ao mesmo tempo que era tão... familiar. A sensação de seu toque, de seus lábios em meu corpo, era algo que parecia que meu corpo ansiava. Quando ele entrou em mim, eu gritei e então tudo foi apagado, da minha mente, do meu sistema, e somente o brilho azulado forte era visível mesmo de olhos fechados.

Agora, eu estava montada de frente para ele e sorria feito uma boba satisfeita, com a meu rosto escondido em seu pescoço e seu malditamente cheiro bom entrando em minhas narinas e me inebriando. As suas sombras rodavam pelo quarto, livres, sussurrando felizes o meu nome em nossos ouvidos.

Abro os olhos, encarando a escuridão delas rodando em suas asas, parcialmente fechadas e não posso evitar de toca-las. Elas eram lindas, majestosas e grandes... Enormes. Deslizo meu dedo suavemente pela pele membranosa, me surpreendendo com a textura aveludada e quente, Azriel estremece abaixo de mim, deixando escapar um rosnado em meu pescoço. Imediatamente eu paro o movimento. Ele reagiu assim quando as toquei mais cedo...

— São sensíveis. — ele explica meu pensamento com a voz baixa e rouca.

— São? — questiono retórica enquanto novamente, deslizo um dedo pela extensão, no alto como uma ponta onde fiapos de sombras rodeiam, mas permitem que minha mão passe por elas para toca-lo. Eu deslizo, do alto até uma pequena parte e sinto o macho tremer abaixo de mim novamente, com um grunhido satisfeito. - Quanto? - provoco, tocando a extensão para dentro e Azriel morde a pele exposta do meu pescoço. Me movo em seu colo, e percebo o quão sensível pode ser com esse toque quando ele endurece abaixo de mim, solto um gemido nada discreto.

Exatamente dessa forma, você é cruel.

Eu ouço sua voz em minha mente, por trás da ponte azul brilhante que havia se formado. Era algo estranho, ao mesmo tempo que era algo, que se tornou quase imediatamente familiar, uma vez que ele soava em minha mente mesmo que os escudos ao redor de cada parte estavam ali, intactos e erguidos.

Ergo uma sobrancelha enquanto movo os dedos mais além na extensão de suas asas, ele endurece mais, imediatamente abaixo de mim e eu aprecio a sensação.

— São lindas. — digo, enquanto sinto os braços de Azriel ao redor da minha cintura me puxando para ele, me encaixando nele.

— Deixe ver anjo. — ele pede e eu sei o que é. Ele queria me ver. Ver minhas asas.

Respiro, mesmo que com dificuldade por ele estar dentro de mim, grande e duro. Tento miseravelmente respirar fundo, enquanto concentro para retirar a magia ao redor delas e fazer com que elas saiam da névoa, se expandindo. Enrijeço a musculatura das costas para mantê-las abertas as costas, completamente amostra para ele, da mesma forma que ele se mostrou para mim. Corpo, alma, e mais corpo.

Ele quis brincar. Azriel ergueu uma mão, enquanto a outra ficou presa ao redor da minha cintura, e então ele tocou uma das penas, eu gemi quando ele desceu o toque dos nós dos dedos, e me movo descaradamente em seu membro.

— Interessante. — ele diz, puxando minha cintura, para continuar meu movimento. Ele toca a extensão aberta, e uma arrepio lento e bom explode pela minha coluna e eu me mexo, montada nele. — Muito interessante.


EM ALGUM LUGAR EM HYBERN..

Ódio borbulhava dentro de Ykner quando ele segurou Callena pelo pescoço aquela noite. Ódio cru e genuíno que fez as paredes tremerem e a montanha rugir quando ele explodiu sua Manipulação. Ele sentiu, ele viu que estava perdendo o controle sobre sua mais preciosa arma de guerra quando o maldito laço ofuscou seu poder.

Um maldito laço de parceria!

Ele quase riu quando o sangue começou a escorrer onde suas garras fincavam na pele do pescoço da fêmea que pouco fazia para se debater, para se livrar do aperto mortal... Tão diferente de seu passarinho. Se fosse sua Callyen ali, ela já teria dado um jeito de tentar escapar, de tentar sair do aperto de suas garras em seu pescoço o incentivando apenas a apertar mais, se deliciando com a tola tentativa de escapar dele.

Ykner solta o pescoço da fêmea quando a joga para longe de sua cama, ouvindo o impacto de seu corpo contra a coluna da parede. Ele se levanta, puxando um casaco e caminha pelo corredor até a torre do Oráculo.

Aquela maldita. Ela não pode fazer isso comigo!

Ele pensava enquanto subia as escadas. Era possível ouvir o rugido dos trovões no céu, era possível sentir o chão rachando enquanto ele caminhava, os olhos enegrecidos pelo ódio. Ele chuta a porta quando chega ao cárcere do Oráculo. A fêmea se encolhe em canto escuro, os olhos brancos demonstrando medo, medo puro. O sorriso de Ykner surge, mesmo com todo o ódio enquanto ele se aproxima da menina agachada no canto e a puxa, as garras abaixo do pescoço da fêmea, fazendo que ela se levantasse.

A fêmea estremece, de frio e medo pelo forma como o macho agora a olhava. Os olhos negros de Ykner, sem pupila, sem globo branco, não expressava nada além da pura escuridão que se reunia dentro dele, que emanava de seu corpo e se passava como veneno para fêmea, deixando sua pele de uma cor estranha, como se o calor, a vida e tudo mais que se reunia na pequena fêmea de olhos e cabelos brancos estivessem sendo sugados.

— Você. Mentiu. Para. Mim. — ele diz, a voz soando mais fria que o que agora era a pele da fêmea.

— Eu.. eu.. avisei. — a fêmea tenta dizer, mesmo que as palavras saiam quebradas e desconexas.

Ykner ri. A risada maldosa totalmente desprovida de qualquer vestígio de humor. Realmente, a desgraçada tentou avisá-lo que Callyen tinha um destino, um laço de parceira tão forte que seria capaz de decidir o destino de uma Guerra com a união de seu poder puro, com o de seu parceiro. Mas em sua mentalidade distorcida, em algum momento Ykner imaginou que fosse ele a quem a profecia se referia. Era pra ser ele. Foi ele quem a caçou. Ele quem a encontrou, e tão cuidadosamente a moldou, pincilou no que que ela era! Apenas para que um bastardo desgraçado tomasse seu direito, seu Poder!

Ykner garantiu que ela jamais seria sentida, que o laço jamais fosse reconhecido. Ele impôs as malditas runas para ser capaz de controla-la, para ser capaz de escode-la.

O macho olha para a pequena mulher

-— Você não falou, Ília. — ele sibila sobre o rosto amendrotado da fêmea.

— Eu não sabia sobre quem a profecia se referia... você sabia a respeito da profecia, e não sobre quem elas são. — a fêmea tosse quando o frio começa a se fazer presente. Ykner aperta a mão ao redor do pescoço fino da fêmea, os olhos endurecendo mais profundamente, as gavinhas de seu veneno descendo pela pele abaixo de seus olhos, em seu pescoço e em suas mãos. — Você.. você não pode...

— Tente me com o porquê.. um motivo, Ília para não quebrar seu maldito pescoço e dar seu coração às bestas?! — a voz demoníaca tão como sua maldita expressão. A fêmea se encolheu, e um sorriso satisfeito de puro medo tornou mais evidente sobre os dentes com a reação.

— Porque querendo ou não, você depende de mim.

A fêmea estava com medo. E aquilo era uma blasfêmia, uma mentira, e ela sabia. Ykner não precisaria dela, a não ser que ele fosse tolo o bastante para não acionar as medidas de rastreio novamente, e então mandar seus cães leais atrás de seu maior tesouro. Mas ele também não arriscaria perder mais um de seus experimentos, não bastasse Valissa ter voltado com sua própria lâmina embebida em veneno atravessada em seu coração... Um recado de Callyen para ele, ele sabia. Valissa voltou e não viveu mais de três minutos depois antes que seu cadáver esfriasse sobre as juras de vingança da irmã. Não que ele tivesse feito muito para salva-la no entanto. Ília sabia que se realmente Ykner se importasse, teria salvo a outra fêmea fêmea de cruzar para o além mundo, ou virando-se ou simplesmente dando-lhe o antídoto. Mas, mesmo sem seus olhos, Ília enxergava muito bem. Ela enxergava Ykner, e enxergou mesmo sem saber, as sombras que a alcançariam na escuridão de sua alma.

Ília enxergou, sombras na alma de Callyen, antes mesmo de a fêmea saber quem era. Ela enxergou a luz brilhante, não sendo consumida pelas sombras que a cercavam, e sim, unindo-se com elas, ambos se transformando em algo maior, algo que a muito não se via, não se sabia da existência. Ela viu o laço entre eles, algo tão grandioso que a própria Mãe abençoou milhares de milênios antes de realmente chegar a acontecer.

Ília sabia que estava mentindo, sabia também que Ykner sabia disso, mas querendo ou não, o macho não poderia mata-la antes de reaver a jóia que ele perdeu. Ykner era poderoso, talvez ainda mais que um dia seu pai, mesmo possuidor do Caldeirão, um dia fora. Mas ele ainda precisaria dela para encontrar as runas de Callyen, para ativa-la quando a encontrassem.

Ília se odiava mortalmente por ter mostrado isso a ele, mas no jogo entre viver e morrer, só tinha uma escolha que poderia ser feita.

N/A: Como eu posso começar um capítulo fofinho e terminar meio muito má? Quem é Ília? Aceito deduções a respeito dessa aparição e prestem atenção nela e na relação com Ykner, pode ter spoiler da próxima história do universo acotar!

Gostaram? Daqui pra madruga boladona lanço um extra pra compensar a sumida desses dias!

Mamis ama vocês ❤️

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