Príncipe das Sombras

By nathbrandon

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- Arte da capa feita como um presente por @brekkerworld "Azriel sempre se considerou um bastardo, não merece... More

AZRIEL + CALLYEN
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPITULO 8
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
ADENDO DO LIVRO
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 23
CAPÍTULO 24
CAPÍTULO 25
CAPÍTULO 26
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29
CAPÍTULO 30
CAPÍTULO 31
CAPÍTULO 32
CAPÍTULO 33
CAPÍTULO 34
CAPÍTULO 35
CAPÍTULO 36
CAPÍTULO 38
CAPÍTULO 39
CAPÍTULO 40
CAPÍTULO 41
CAPÍTULO 42
CAPÍTULO 43
CAPÍTULO 44
CAPÍTULO 45
CAPITULO 46
CAPÍTULO 47
CAPÍTULO 48
CAPITULO 49
CAPÍTULO 50
CAPITULO 51
CAPÍTULO 52
CAPÍTULO 53
CAPÍTULO 54
CAPÍTULO 55
ADENDO DO LIVRO
NÃO É CAPÍTULO É AVISO
CAPITULO 56
CAPÍTULO 57
CAPÍTULO 58
ADENDO DO LIVRO
CAPÍTULO 59
CAPÍTULO 60
CAPÍTULO 61
ADENDO DO LIVRO
ADENDO DO LIVRO
CAPÍTULO 62
CAPÍTULO 63
CAPÍTULO 64
CAPÍTULO 65
CAPÍTULO 66
CAPÍTULO 67
CAPÍTULO 68
CAPÍTULO 69
CAPÍTULO 70
CAPÍTULO 70 PARTE 2
EPÍLOGO
NOTAS + AGRADECIMENTOS FINAIS
CAPÍTULO EXTRA I
CAPÍTULO EXTRA II
P.S. EU TE AMO
EXTRA III
EXTRA IV
OLÁ VELARIANOS!
OIA ISSO!!!
OIÊ CAMBADA: TENHO LIVRO NOVO!
ALGUNS AVISOS IMPORTANTES

CAPÍTULO 37

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By nathbrandon

Eu quero esconder a verdade
Eu quero proteger você
Mas com a fera dentro
Não há onde nos escondermos
...
Quando você sentir o meu calor
Olhe nos meus olhos
É onde meus demônios se escondem
É onde meus demônios se escondem
Não se aproxime muito
É escuro aqui dentro
É onde meus demônios se escondem
(demons - imagine dragons chover)

CALLYEN

Ainda tentava respirar corretamente depois dos efeitos que a boca de Azriel ainda faziam em mim. Nesse momento, eu não queria ter me levantando de seu colo, não queria ter que abandonar o calor de seu toque, ou o gosto de seus lábios. Mas era preciso... e eu entendia.

— Me conte seus demônios Azriel... só não fuja quando eu lhe contar os meus. — eu disse depois de sentar sobre a mesa, ele permaneceu sentado na cadeira, seus olhos passaram por mim novamente, dessa vez mais endurecidos que o mel derretido que eles eram quando me encarou enquanto eu estava presa contra seu corpo e a parede.

Azriel inspirou algumas respirações, o semblante mudando para um tom mais sombrio a mesa que ele puxava o ar pelo nariz e soltava pela boca. Ele era tão bonito, mesmo que nesse momento ele parecesse... Tão triste.

— Você nem imagina o quanto eu desejei isso. O quanto eu implorei a Mãe acima, para que ela me abençoasse... ao mesmo tempo que eu implorava para que isso nunca acontecesse. Durante todos esses séculos que se seguiram e eu observava tudo ao meu redor... Eu vi coisas que me fizeram desejar ter isso, alguém com quem eu pudesse dividir parte da minha alma pelo resto da eternidade que pudesse se seguir... eu quis isso, eu desejei, eu... orei ao inferno do Caldeirão para que a única fêmea que eu desejei nos últimos 500 anos reparasse em mim.

Tentei engolir o nó que estava se formando em minha garganta enquanto eu o ouvia. Eu sabia sobre quem ele falava sem nem mesmo que ele falasse seu nome... Morrigan. Eu via a forma como ele a olhava, como se pudesse ele a colocaria num pedestal e seria seu guarda pessoal sobre qualquer um que ousasse olhar para ela, ou simplesmente se aproximar dela. Era quase... doloroso ouvi-lo falar dessa forma... mas quem sou nesse momento para me sentir dessa forma?

— Não me entenda mal, por favor. — ele diz me olhando, e eu engulo o nó, ou tento, em minha garganta. — Eu só.. não sei exatamente como podemos fazer isso... e não é pelo sentimentos que eu achei cogitar ter em relação a Morrigan, é sobre tudo o que eu desejei e não tive.

"Porque eu nunca fui de receber bênçãos, ou coisas boas sem que antes eu fosse cobrado por isso. As coisas nunca vieram fácies, nada e... eu sempre lutei para receber bênçãos. — ele respira e prende o ar por alguns segundos antes de continuar.

"Minha mãe era a real parceira de meu pai. E eu tendo a acreditar que era por isso que minha madastra me odiava. Meu pai era um dos senhores de guerra do pai de Rhysand, sucessor de um na verdade, e já estava próximo de ocupar seu lugar na hierarquia dos grandes senhores Illyrianos e su parceira ainda não havia sido encontrada. Então meu avô decidiu criar laços e o uniu a filha de um outro senhor. Foram três anos de um casamento feliz, ele engravidou duas vezes dos meus meio irmãos. Até que depois desses anos ele veio ao refúgio do vento e a encontrou. Sua parceira, uma das curandeiras do acampamento. Ele soube quando a viu, que ela era seu laço... ele a quis, mas não podia colocar em risco a reputação ou os laços que conseguiu pelo acordo de casamento, mas um laço de parceria não é algo que um macho consiga ignorar por muito tempo. Em algum momento ele a convenceu, e o laço foi firmado, pouco tempo depois, ela estava grávida. O fruto da firmação do laço de parceria, mas... acho que meu pai não gostou muito... Principalmente quando minha mãe descobriu que ele era casado e já tinha uma família com sua esposa. Ela renegou o laço, renegou meu pai, mas sei que ela não renegou o fruto dessa união.

"Sei que convivi com ela durante os primeiros dois anos com ela, e depois... meu pai me tomou dela e levou-me para si. Veja, eu não fui bem aceito, não quando além de um bastardo eu era fruto de um laço de parceria, mesmo que renegado. Lílian, a esposa de meu pai me odiou no segundo que pôs os olhos em mim, ela sabia sobre mim, e sabia a respeito de minha mãe.. acho que ela me odiou mais por eu me parecer tanto com Serene e com meu pai que seus próprios filhos. Serena era linda, ao menos pelo que me recordo. — ele para um momento e me olha, um sorriso triste brota no canto de seus lábios. — Você me lembra dela, tão bonita quanto.

Não posso deixar de sorrir com suas palavras, até que ele continua.

— Lílian então decidiu se vingar em mim, exigindo que eu fosse mantendo longe de seus filhos legítimos, então eu fui trancado em um dos quartos do palácio do meu senhor de guerra. Apenas um cômodo úmido, frio e escuro, com uma única entrada a qual eu não era permitido passar sem autorização, e uma janela no alto. Eu não tinha permissão para voar, e só via a luz do sol uma hora por dia ao meio dia. Era horrível e doloroso, todos os meus instintos de guerra e sobrevivência gritando para que eu usasse minhas asas e não poder.. Não saber fazer isso.

"Então eu descobri que, quando se passa tempo demais na escuridão, ela passa a olhar de volta. - ele move uma gavinha de sombra entre seus dedos, provando seu argumento, então ele lança o fio para mim, que seguro entre os dedos. As sombras rodam entre os espaços dos dedos. A sensação era de passar um pedaço de seda morna entre os dedos, ou de tocar em algo parecendo água... Tinha textura, e era quente, mesmo que na realidade fosse apenas sombra e fumaça. Eu gostava da sensação.

— Elas estavam lá, nos cantos sussurrando.. Elas falavam comigo, e eu aprendi a falar com elas. Convivi com elas e elas comigo, e elas sussurravam para mim... Talvez eu tenha que agradecer afinal, talvez eu não tenha enlouquecido graças a elas, e as canções que minha mãe me cantava. Foram seis anos naquele quarto, seis anos.. até quando ela não veio mais. E foi quando eu descobri que crianças podem ser mais perversas que homens quando querem."

Engoli em seco quando a lembrança me invadiu novamente. A forma como seus próprios irmãos queimaram seus braços com sorrisos maldosos em seus rostos, e com olhares que poderiam de fato serem mais perversos que os mais dos perversos homens.

— Três anos depois eu fui lançando no Refúgio do Vento. Sem saber me defender, sem saber me voar, e ainda um bastardo. Lembro da surra que Cassian me dera no segundo dia que estava aqui, em troca das minhas roupas... Lembro que Rhys se intrometeu e acabou levando uma surra também... Então eu lutei pelo direito de aprender a usar minhas asas, a controlar meus poderes. E então veio A Guerra.. e em diversos momentos durante as batalhas eu esperava ler o nome dos meus irmãos na chamada dos mortos, mesmo sabendo que eles mais que capazes de varrer o campo inimigo eu tive medo... Depois disso, veio Amarantha... que escravizou Rhysand durante 49 anos apenas porque o desgraçado queria nos proteger, para mante-nos seguros... E nós não podíamos fazer nada, ou ele morreria, tudo pelo qual lutamos morreria.

"Houve um momento pelo qual eu duvidei de que esse... laço, fosse algo que eu queria, desejava. Se ele poderia realmente ser real.. eu desejei tanto, e me questionei diversas as vezes por que a Mãe ou o Caldeirão não atendia meu pedido... Ao mesmo tempo que eu desejava ter algo, eu implorava para que não encontrasse.. porque eu tinha visto o que isso fez com minha mãe. Eu vi o quanto minha Senhora ficou quebrada por amor, e eu vejo o caos que Cassian está esfrentando com Nestha... E eu sei... Que não sou digno, de ser abençoado... Então lá estava você, quebrada e ensanguentada e ainda assim, tão linda... E eu soube que eu estava perdido quando encarei seus olhos.

***

O silêncio que se arrastou a seguir foi pesado, e sinceramente eu não sabia como digerir tudo o que ele havia me dito. E principalmente, tudo o que eu havia visto, tudo o que — dessa vez — ele permitiu que eu visse por trás das barreiras negras de seu escudo mental. Engoli em seco tentando fazer com que o nó que estava preso em minha garganta descesse junto com o movimento, não funcionou.

Respirei fundo algumas vezes, quando a sensação quase dolorosa tomou uma parte de mim que eu descobri possuir recentemente, o aperto no meu coração era quase como se alguém o segurasse e tentasse esmagar. Ele confiou em mim, para me contar seus medos, me mostrar seus traumas, seus demônios atrás do dourado de seus olhos...

Era hora de eu lhe mostrar os meus.

— Eu fui vendida... pelo meu pai a Hybern. Não sei ao certo qual motivo, mas um dia ele apareceu na mansão de marfim, dizendo que eu era o que ele estava procurando. Kaeser já me temia tempo suficiente para me querer distante de seu trono, ele não pensou duas vezes quando o acordo foi feito...

Eu comecei a falar e não parei. Mesmo quando a vergonha me assumiu, por ter matado inescrupulosamente, por ter permitido passar pelo que passei... Ou quando Ykner me tocava e saber que eu não teria a menor possibilidade de resistir... de quando minha única opção para me manter mais um dia viva era manter-me submissa a Ykner. Mesmo quando eu me sentia suja, ou enquanto eu era brutalmente torturada e moldada no monstro que eu sou agora.

— Você não é indigno, Azriel... Eu vi o bastante em você, e nos outros, para saber que você é a melhor pessoa. Que se você tivesse tido a chance de lutar para manter sua mãe contigo você teria. Que se você pudesse proteger seus irmãos, sua família, você teria aguentado dez vezes mais do que aguentou. Você ama e protege sua Senhora, você está disposto a dar a vida pelo seu povo, mesmo que metade dele te odeie por ser o que você é. Não é você que não merece ser abençoado pela graça... Você só não merece me ter como sua parceira.

Eu digo com tudo o que eu estava sentido naquele momento. Eu não merecia aquele homem. Ele era bom. Altruísta, e corajoso. Mesmo que isso tivessem tentando enterrar isso, ele jamais seria o que insistiam que ele fosse. Ele simplesmente era o macho macho que já havia conhecido.

Foi então que eu percebi, percebi que de fato, eu não o merecia. Eu era suja, e podre. E meus demônios eram bem maiores e mais feios para que eu pudesse dividi-los com alguém como ele.

Não percebi que ele havia se erguido e aproximado, ou que uma lágrima tinha escapado, até que senti o toque quente de sua língua pescando-a e antes que ela chegasse aos meus lábios, ele a lambeu. Então estava ali novamente, o dourado quase inexistente de seus olhos, devido as pupilas dilatadas. Gemi quando ele raspou os lábios contra os meus, e então as lágrimas vieram, como se o toque de sua boca sobre a minha finalmente as fizessem cair. Tão devotamente, Azriel as beijou, devagar e levemente cada uma que ousava escapar da cortina de minhas pálpebras, até que ele puxou minha nuca para selar os lábios contra os meus. E foi malditamente bom quando ele o fez, nem mesmo o sabor salgado das lágrimas diminuiu seu gosto em minha língua, até que ele afastou, o sorriso diabólico estampado lindamente no canto de seus lábios.

— Me desculpe, anjo, mas você precisa me dizer. Na verdade, você precisa me pedir por isso. Eu não vou tomar você nessa maldita mesa, como estou prestes a fazer se você não me disser. — o tom rouco de sua voz fez coisas borbulharem em meu estômago, descendo até o centro das minhas coxas. Também não ajudava que seus dedos estivessem fazendo caminho por baixo da minha blusa, contra minha pele, aquecendo o caminho que ele fazia enquanto subia para curva dos meus seios.

Um provocador, um maldito provocador.

O sorriso que aumentou em seus lábios informou-me que ele havia ouvido isso.

— Você me aceitaria? — devolvi a pergunta que ele me fizera antes, num tom baixo. — Com todos meus demônios presos dentro de mim, com o chefe deles querendo me ter de volta ou me ter morta por tê-lo traído? Você me aceitaria Azriel, quebrada e tentando colar meus pedaços? Sabendo que a única coisa que eu posso te oferecer é meu coração?

— Eu não poderia pedir nada além disso.

— Então eu sou sua. — digo com um sorriso.

Ele me beija novamente, mais faminto que antes, e eu detesto em seus lábios, quando ele procura minha língua com a sua. Seguro em sua nuca, arranhando a pele quando ele morde meu lábio, puxando-o para si em seguida. A sensação quente se espalha rapidamente pelo meu corpo, a medida que sinto seu toque subir pela minha barriga, enquanto ele puxa deliberadamente minha camisa para cima e enfim para fora do meu corpo.

Por um momento eu sinto vergonha do meu corpo, das marcas negras que cobrem maior parte da pele como cicatrizes de queimadura nos símbolos entalhados, mas quando o rosnado animalesco e aparentemente satisfeito de Azriel soa em meus ouvidos eu mando a vergonha pro inferno. Ele me observa, antes de descer para minha boca novamente, apertando minha cintura e puxando meu corpo para a beirada da mesa. Ele afasta de mim minimamente, para puxar o tecido de sua camisa. Eu olho, admirando como a criação foi bondosa com esse macho.

Eu queria lamber cada parte que ele estava expondo, e não me arrependeria nem um pouco. Ele rosna com o pensamento.

— Não me olhe assim, anjo. — ele diz rouco, e puxa meu lábio inferior que eu se quer percebi estar segurando entre meus dentes.

— Assim como?

— Como se quisesse me lamber. — Azriel move o polegar com um pouco de força em meu lábio, e eu me permito provoca-lo.

— Mas eu quero.  — digo, me aproximando e lambendo a pele abaixo do lóbulo de sua orelha. Gosto da forma como ele suspira e aperta minha cintura, fincando os dedos na carne que com certeza estaria vermelha depois.

Rapidamente Azriel segurou meu queixo, delicadamente, mas forte o bastante para que eu não me afastasse, quando ele voltou a me beijar. Nossas línguas se encontrando foi o bastante para a centelha de calor que havia se iniciado incendiasse, ao mesmo tempo que me deixava mole, o deixasse duro.

Arfo novamente quando ele puxa pelas coxas, me fazendo deitar sobre a madeira da mesa, e desce a boca agressivamente pelo meu pescoço, mordendo a pele de minha clavícula e distribuindo beijos até chegar ao centro do meu colo. Seguro os fios de seus cabelos macios entre dedos, puxando quando sinto o toque da ponta de sua língua subir do vale entre meus seios, até um deles, e grito quando ele ataca a língua contra o cume endurecido, circulando antes de sugar para dentro da boca, enquanto uma das mãos apertava suave o outro. Novamente um arrepio se arrastou prazeroso pela base da minha coluna, acumulando junto ao calor que se formava no meu ventre. Fecho os olhos, aproveitando a sensação da boca de Azriel percorrendo cada centímetro de pele exposta do meu colo, a forma como ele distribuía beijos e sugadas entre meus seios. Se ele estava disposto a me fazer chegar apenas com sua boca e seu toque, ele estava prestes a conseguir.

AZRIEL
🦇

Levo meu próprio tempo para observá-la, vendo por um momento a sombra da vergonha percorrer em seu olhar. Talvez devido as marcas que o desgraçado entalhou contra a pele alva, ou as cicatrizes que se espalhavam em poucos locais da pele. Inferno se ela se quer soubesse que eu iria lamber cada parte de seu corpo, ela não teria vergonha assim. Desço meus dedos pela lateral de seu corpo, sorrindo satisfeito quando sinto a pele arrepiando com o toque, aperto sua cintura antes de seguir para a base de suas coxas enquanto a puxo para tê-la deitada sobre a mesa.  Avanço minha boca contra a pele de seu pescoço, chupando enquanto desço aos beijos para o vale entre seus seios. Eu queria lambe-la, e eu faria isso.

Sinto seus dedos puxando meu cabelo quando eu passo a ponta de minha língua, puxando do centro até o cume de seio, enquanto circulo sobre o bico. Ela geme meu nome com um xingamento e eu aprecio isso. Aprecio tanto que prendo os dentes devagar, fazendo seu corpo arquear um pouco mais em minha direção enquanto ela puxa mais forte os fios entre os dedos, e eu aperto o outro seio na mão. Ela abre os olhos quando eu volto a beijar o centro entre os seios, e passo o carinho para o outro, e eu vejo a porcaria do desejo queimando. Foi ali que eu soube que a faria vir, em meus lábios e toque, e estava mais que disposto a ouvir a montanha tremer para conseguir isso.

Desço as mãos para o cós de suas calças e seguro, puxando com força até que o tecido cedesse e rasgasse, então eu a livro do restante de suas roupas. Callyen reprime um rosnado quando eu a puxo um pouco mais para a beirada da mesa, e volto minha atenção aos seus lábios, para beija-la. Tomo novamente sua boca, enquanto puxo uma de suas pernas para se enganchar ao meu redor, e passo meus dedos por sua pele, ela retribuí, vincando as unhas em meus ombros e descendo pelas minhas costas, e eu gosto disso. Afasto minimamente, separando o beijo, e sorrio quando ela reclama visivelmente frustrada.

— Eu deixo você me lamber depois. — digo diabolicamente.

Abaixo-me, e ela percebe o que estou fazendo, pois o som de choque ela deixa escapar quando eu me ajoelho a sua frente, puxando as pernas para meus ombros. Eu estava de joelhos para uma fêmea. Para minha fêmea.

O primeiro toque veio com a sensação de provar o melhor doce, quando deixo uma lambida lenta e agonizante o restante do ar que Callyen prendia saiu um gemido baixo. Um som que me fez depositar outra lambida lenta em sua intimidade, um som que me quebrou por inteiro e que soltou as amarras para que eu a devorasse. Eu lambi cada centímetro de sua intimidade, direcionando a língua entre seus lábios macios e saborosos, me deliciando com os gemidos afoitos que a fêmea soltava. Minha parceira. Eu a senti perto do clímax, sua respiração ficando acelerada a medida que gemidos ficavam afoitos, eu toquei seu ponto doce com a língua enquanto deslizo um dedo para dentro de sua doce umidade, e a incito a se quebrar para mim, enquanto grita meu nome.

— Az...

Deliciosa, e linda no inferno. Eu não respondo entretanto, não paro de sugar seu néctar, ou mover meus dedos em sua intimidade, incentivando para ela alcance o pico de seu prazer e novamente venha em minha boca e dedos. Eu sorri, orgulhoso quando me levantei e admirei meu trabalho, o corpo languido espalhado na mesa, a pele vermelha e brilhando com a fina camada de suor, sabendo que era eu o responsável.

A puxo para meus braços, deixando que ela prenda as pernas ao redor da minha cintura e os braços em meu pescoço e subo as escudos para meu quarto. Tão imediatamente eu subo as escadas e entro eu atiro contra a cama, ela arfa com o impacto de suas costas contra o colchão, e eu permaneço de pé tempo suficiente para me livrar das calças.

Então eu vejo em seu olhar, aquela mesma sombra de antes, enquanto ela puxa a ponta do lábio entre os dentes e me observa, desejo cru tomando seu olhar. Como se estivesse a ponto de lamber. Não deixo que ela o faça entretanto, e me posiciono sobre seu corpo miúdo. Suas mãos rodam meu peito, e ela toca diretamente minhas asas. O toque só me mantém mais duro.

— Interessante. — ela diz enquanto, ousada, passa a ponta dos dedos em uma extensão, fazendo a sensação chegar com um arrepio malditamente bom em todas as áreas do meu corpo. Fechei os olhos por um momento, apreciando a sensação de tê-la tocando algo tão sagrado.

Eu nunca havia permitido que a tocassem, a não ser para salva-las quando fora necessário, ninguém jamais as tocou intimamente. Mas eu não me importaria de deixar que me mantivesse ainda mais louco me tocando daquela forma. Depois. Não agora.

— Brinque depois. — rosno contra seus lábios quando eu sigo novamente sua língua diabólica para mim, enquanto eu me encaixo em seu centro úmido.

Callyen geme, genuinamente abaixo de mim quando eu encaixo a extensão em sua entrada, e a toco, brincando com sua umidade e ponto doce. Callyen geme novamente, se ela soubesse o quanto seus gemidos me incentivavam a continuar brincando com ela, provocando ela...

— Não me provoque... — se a intenção dela era soar de forma convicta não funcionou como o esperado, não quando eu aproveitei e empurrei alguns poucos centímetros para dentro dela, apreciando a forma como ela apertou os lençóis da cama e gemeu. Eu ri de sua reação, enquanto eu desci para tocar minha testa na sua e deslizei por inteiro para dentro dela, apreciando a maldita forma como ela se encaixava perfeitamente ao meu redor, quente, úmida e doce.

Ela abre os olhos, após se acostumar com a sensação, mas eu duvido que um dia eu possa me acostumar a sensação de estar dentro dela. Há um brilho cálido em seu olhar sobre o meu, o que me faz ver nitidamente que ela estava feliz, tão feliz quanto eu estava.

— Diga. — sibilo sobre seus lábios antes de beija-la mais uma vez, movendo-me um pouco, fazendo ela suspirar. — Diga novamente que é minha, anjo.

Movo meu quadril contra o dela novamente, mantendo o ritmo torturante, lento e longo para dentro dela. Esperando que ela, misericordiamente pudesse me dar o que eu havia pedido. Mesmo que eu não possa exigir isso dela.

— Eu sou sua, Azriel. — ela geme abaixo de mim, abaixo do meu toque, puxando as pernas para se prender ao meu redor, permitindo que eu fosse mais profundamente.

Bom no inferno.

— Eu... sou sua. — ela diz novamente, e as palavras ecoam no pequeno quarto, ecoam na minha mente, ecoam na minha alma. Aumento o ritmo para dentro dela dela, aumentando também seus gemidos em meu ouvido.

Mas nesse momento eu não importo. Eu queria que todos ouvissem, que todos soubessem que essa fêmea era minha. Minha parceira. E... que eu era dela.

— Sou seu, anjo. Desde o momento que a vi. — confesso na curva de seu pescoço, enquanto me movia para dentro dela mais apressadamente. E não havia mentira nisso, não havia ilusão. Ela era minha, e eu era dela.

Eu podia ver o laço brilhando entre nós, nos envolvendo em um azul brilhante, eu podia sentir o cheiro, se mesclando entre nossos corpos. Eu senti Callyen se tornando parte mim, vi eu me tornando parte dela. Mergulhei mais profundo em seu corpo, apreciando a sensação, apreciando a certeza. Callyen chega a um novo gozo se apertando ainda mais contra mim, ao meu redor, e eu permito que ela grite abaixo de mim, e só depois, quando ela recupera o fôlego eu tomo seus lábios num beijo faminto.

Movo lentamente contra ela, para dentro dela, deixando que seu prazer se derrame por mais tempo. Só então eu a puxo para cima, com suas pernas ainda fechadas ao meu redor e deixo que ela me monte. Gemi quando ela se encaixou mais profunda e apertadamente ao redor do meu eixo, e ela sorri, maldosa.

Callyen, Callyen, Callyen. O nome gira em minha mente quando a mulher começa a se mover contra mim, sobre mim, me montando de forma lenta mais firme. Deixo que minhas asas se movam, e se fechem, ela repara, quando as sombras começam a dançar dentro do quarto, absorvendo cada respiração, cada gemido. Abraço seu quadril, incentivando a aumentar o ritmo de suas descidas, ela pense a cabeça para trás e eu aproveito pra sugar um de seus seios. Eu a sinto tremer sobre mim, e ela está perto de quebrar novamente, dessa vez me levando com ela.

Trabalho mais arduamente em seu seio, puxando-a para mim pelo seu quadril, Callyen estremece sobre mim, se apoiando em meus ombros quando ela finalmente se parte, chamando meu nome. Ao então eu permito me desfazer dentro dela, o rugido que se soltou de minha garganta juro, deve ter sido capaz de estremecer a montanha abaixo de nós, e eu não me importaria se isso desmoronasse.

Callyen pense a cabeça para frente, tocando a testa suada contra a minha, e eu a beijo. Devagar, aproveitando seu gosto. E ela sorri, feliz.

E essa é uma das coisas que decido que mais amo de olhar. Isso, e a sensação de estar tão profundamente enterrado dentro dela.

Minha parceira.

N/A: Tem alguém vivo aí?

Gente, só tenho que dizer: o neném não é neném! Eu morri escrevendo esse capítulo, minha beta morreu, vocês morreram. Então espero que tenho suprido as expectativas de todo mundo. Foram 4 mil fucking palavras!!!

Ah e se você não ouviu a música, ouça, ela tem muito haver com esse capítulo, com esse casal. Com Azriel!

Se precisar de epinefrina e desfibrilador tô aqui!

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