Mamãe Nati ama vocês sério... O capítulo hoje minha gente.. mentira eu fui coagida a postar e minha vida estava em risco (falo mesmo) o surto veio, não me matem, o vuco vuco vai vir u.u
QUETEM A PRIQUITA
CALLYEN
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O som do rosnado ecoou dentro do espaço pequena da cabana, e também em mim. Sem aviso prévio, Azriel apenas chocou os lábios contra os meus, e pelo Caldeirão foi como se finalmente tudo ao meu redor — e dentro de mim — se encaixasse em seu devido lugar. Sua boca era quente e macia, convidativa, e pela Mãe boa como o inferno. Azriel move os lábios, pescando meu lábio inferior para si, a língua quente transpassando pedindo passagem para invadir a minha boca, e eu deixo. Então eu sinto, o estalo ecoando em lugar da minha mente, como se algo fosse brutalmente encaixado na minha alma quase dolorosamente. Como se o grande pedaço de mim finalmente fosse colocado em seu devido lugar, a carga elétrica que passa por meu corpo através de seu beijo é o suficiente para me acender inteira. E Azriel sente isso, quando suas mãos descem do meu rosto para deslizar pelas laterais do meu corpo, apertando quando se encaixam em minha cintura, ele rosna, como um animal quando eu puxo as minhas para trás de sua nuca, segurando os fios macios e grossos entre os dedos. Ele geme contra meus lábios, pressionando mais forte contra mim, contraindo o corpo sobre o meu, prendendo-me a ele e a parede, enquanto eu ardo em sua boca.
Pela Mãe deveria ser pecado alguém ser tão bom assim. O gosto dele estava me inebriando, me consumindo de dentro para fora, e eu podia morrer incinerada que eu se quer reclamaria. Gemi quando seus dentes se vincaram com um pouco de força em meu lábio inferior, puxando-o para ele, e sua língua cobriu o rastro antes de adentrar em minha boca novamente. Isso foi o suficiente para que eu puxasse seu cabelo com um pouco mais de força antes de descer a mão pela nuca, os dedos resvelando na base de suas asas em suas costas. Foi o suficiente para que Azriel endurecesse a minha frente, prendendo meu corpo ainda mais contra ele, para que eu o sentisse dessa forma. Duro.
Azriel se desprende da minha boca com um rosnado insatisfeito, e passa a beijar meu queixo, pescoço, colo. Sinto meu corpo derretendo ali, contra a parede, e se não fosse suas mãos presas de modo firme contra minha cintura eu teria me derramado pelo piso de madeira. Eu grito, audivelmente, quando seus dentes raspam a pele fina do meu pescoço, no espaço esguio entre meus seios e queixo, e a língua corre o caminho, fazendo a pele arrepiar.
Um provocador, um maldito provocador.
Eu consigo ouvir sua risada, mesmo que ele não tenha de fato sorrido. E então ouço sua voz soar, por trás dos escudos da minha mente, do outro lado da ponte que agora se estendia entre nós.
Você está gostando.
Fora uma maldita afirmação. Uma afirmação completamente verdadeira. Seu toque estava fazendo minha pele ferver eu podia entrar em combustão espontânea contra aquela parede e não estaria mais feliz caso acontecesse. Azriel ergue uma das mãos, fechando-os ao redor do meu seio, apalpando com vontade e eu só consigo gemer enquanto ele aperta e beija a extensão da minha mandíbula devotamente.
Eu sabia, no fundo da minha mente, que deveríamos conversar respeito disso tudo, mas agora... Agora eu não desejava que isso acabasse, não sem ter o gosto de Azriel em mim.
AZRIEL
🦇
— Beije-me.
O maldito pedido teve seu efeito. Soltei umm rosnado quando as palavras suaves sussurraram em meus ouvidos. Eu sabia que precisavamos conversar, que eu precisava explicar meus motivos para protelar a informação sobre o laço para ela.
Mas quando ela pediu, novamente aquele simples pedido, eu olhei diretamente para linha esculpida de seus lábios rosados, sendo tão genuinamente oferecidos. Eu já havia passado por esse dilema. Essa fêmea estava me matando, desde o momento que eu coloquei os olhos sobre ela naquele penhasco e depois, quando seus olhos se fixaram aos meus, completamente negros, como o céu da corte sem lua.
Eu não pensei, não havia na realidade o que pensar quando o pedido ecoou em minha mente, eu apenas fechei o espaço entre nós, e toquei seus lábios, beijando-a. Rosnei como um maldito animal liberto, quando ela moveu a boca sobre a minha, e eu senti seu gosto doce com a ponta da língua. Movo meus lábios contra os dela, amaldiçoando por seu sabor ser melhor do que cheguei a cogitar algum momento. Pesco seu lábio inferior entre os dentes antes de pedir permissão para adentrar sua boca com a língua, e a fêmea geme contra a minha boca, derretendo contra mim, enquanto seguro em sua cintura fina para mantê-la de pé, quando na verdade, percebo, eu a queria deitada abaixo de mim.
Maldição!
Callyen abre os lábios num gemido baixo, que acarreta um rosnado quando eu me aproprio do espaço com a língua, provando seu gosto e me viciando com ele. Bom no inferno! Eu poderia me viciar e não estaria reclamando nem um pouco a respeito desse fato. É quando acontece. Quando eu sinto o laço sendo formado dolorosamente em algum lugar da minha mente, e depois como se um grande pedaço da minha alma, alma que eu se quer sabia que tinha até esse momento, de repente é acomodado e encaixado. Como uma carga elétrica percorresse de seu corpo para o meu, quando a firmação ocorre. Ela sente isso, quando sua pele arrepia quando eu aperto mais firme sua cintura, meus dedos tocando a pele quente exposta sob a barra da camisa suspensa. Sibilo audivelmente quando a aperto contra mim, e sinto seus dedos tocando levemente a pele da minha nuca quando ela ergue as mãos ao meus pescoço, puxando os fios soltos de cabelo entre os dedos. Porra de mulher!
Cally geme uma respiração quando a mordo, e eu gosto do som que sai de seus lábios, então ela desce os dedos, pela numa nuca e ombros e eu sinto seu toque na base das minhas asas, levemente...
Inferno, mulher.
Um toque. Um maldito toque foi o suficiente para me manter endurecido e aperta-la mais contra mim e a parede. E para que fizesse qualquer maldito pensamento coerente ser mandado ao inferno com o simples resvalar da ponta de seus dedos naquele ponto específico. Ao inferno todo o resto, rosno novamente, insatisfeito e a observo por alguns segundos.
Linda.
A pele branca havia tomado uma tonalidade vermelha e era possível ver o efeito em sua pupila dilatada. Eu quis brincar com sua pele, enquanto distribui mordidas e beijos devotos na linha de sua mandíbula, a fêmea derrete ainda mais. Inferno, era para eu estar me explicando... esclarecendo tudo e não... Beijando-a como um eremita sedento por água no deserto, e ela fosse a água milagrosa para cessar a minha sede.
Mordo a pele pálida em seu ombro, e a fêmea grita meu nome com o reflexo do movimento. E eu gosto. Eu gosto da forma como meu nome soa quando ela o diz dessa forma. Desço as mãos espalmadas pelo seu quadril, apertando enquanto movo os lábios e dentes pelo espaço entre seu pescoço e colo, ouvindo-a arfar, puxo com um pouco de força e ela entende o pedido, quando eu a seguro e prende as pernas ao redor da minha cintura, seu calor batendo diretamente em mim.
— Porra, mulher...
Rosno as palavras em seus lábios e ela ri, o som de cristais sendo firmado em um canto da minha mente, guardado como uma boa lembrança. A seguro contra meu corpo e caminho até a mesa, enquanto me sento em uma das cadeiras, acomodando o corpo pequeno dela em meu colo. Inspiro seu cheiro na curva de seu pescoço, quente e familiar, convidativo.
— Precisamos conversar. — digo, percebendo a voz rouca devido ao acontecido. A fêmea suspira pesadamente quando passo o nariz contra a pele abaixo de sua orelha.
— Ao inferno as conversas... — ela diz com a voz falhada, observo a boca avermelhada ainda a centímetros dos meus... Ergo a mão de sua cintura e devolvo uma mecha que havia soltado da trança de seu cabelo para trás de sua orelha. As sombras rodaram em meus dedos, tocando a pele de sua bochecha e estranhamente, a fêmea fechou os olhos para a sensação, inclinando a cabeça para o toque, suspirando.
— Eu preciso explicar, e você... precisa entender, anjo. — murmuro. Callyen se move desconfortável em meu colo, então se movimenta para se levantar.
Embora eu desejasse segurar sua cintura e aperta-la de volta no lugar, embora eu tenha sentido falta do calor diretamente contra mim, eu permito que ela se afastasse. Se eu realmente a queria, como quis a segundos atrás quando minha língua estava em sua maravilhosa boca e seu corpo perfeito encaixado contra meu... Ela precisava saber o que eu era...
E os motivos pelos quais eu não queria firmar o laço...
— Me conte seus demônios, Azriel... Só não fuja quando eu lhe contar os meus.
Callyen diz de forma baixa quando pula sobre a mesa e cruza as pernas umas sobre as outras. Ainda próxima a mim, ainda perto o bastante para que eu sentisse o calor de seu corpo e o seu cheiro me inebriando... Mas distante o bastante para que pudéssemos falar e ouvir.
Inferno. Essa mulher séria minha ruína, mas eu não estaria reclamando.