Príncipe das Sombras

By nathbrandon

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- Arte da capa feita como um presente por @brekkerworld "Azriel sempre se considerou um bastardo, não merece... More

AZRIEL + CALLYEN
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPITULO 8
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
ADENDO DO LIVRO
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 23
CAPÍTULO 24
CAPÍTULO 25
CAPÍTULO 26
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29
CAPÍTULO 30
CAPÍTULO 32
CAPÍTULO 33
CAPÍTULO 34
CAPÍTULO 35
CAPÍTULO 36
CAPÍTULO 37
CAPÍTULO 38
CAPÍTULO 39
CAPÍTULO 40
CAPÍTULO 41
CAPÍTULO 42
CAPÍTULO 43
CAPÍTULO 44
CAPÍTULO 45
CAPITULO 46
CAPÍTULO 47
CAPÍTULO 48
CAPITULO 49
CAPÍTULO 50
CAPITULO 51
CAPÍTULO 52
CAPÍTULO 53
CAPÍTULO 54
CAPÍTULO 55
ADENDO DO LIVRO
NÃO É CAPÍTULO É AVISO
CAPITULO 56
CAPÍTULO 57
CAPÍTULO 58
ADENDO DO LIVRO
CAPÍTULO 59
CAPÍTULO 60
CAPÍTULO 61
ADENDO DO LIVRO
ADENDO DO LIVRO
CAPÍTULO 62
CAPÍTULO 63
CAPÍTULO 64
CAPÍTULO 65
CAPÍTULO 66
CAPÍTULO 67
CAPÍTULO 68
CAPÍTULO 69
CAPÍTULO 70
CAPÍTULO 70 PARTE 2
EPÍLOGO
NOTAS + AGRADECIMENTOS FINAIS
CAPÍTULO EXTRA I
CAPÍTULO EXTRA II
P.S. EU TE AMO
EXTRA III
EXTRA IV
OLÁ VELARIANOS!
OIA ISSO!!!
OIÊ CAMBADA: TENHO LIVRO NOVO!
ALGUNS AVISOS IMPORTANTES

CAPÍTULO 31

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By nathbrandon

CALLYEN

Eu havia sentando na entrada da caverna. As palavras ainda piscavam em minha mente e eu ainda absorvia o poder que ela representava, o laço eterno que ela infligia. E eu ainda não conseguia acreditar. Eu ainda não conseguia... assimilar a verdade.

Era estranho, porque pensando bem, eu até entendia que já estava ali e eu estava preocupada demais comigo mesma — e com todo o resto do território de Prythian — para assimilar os detalhes que a porcaria do Universo estava mandando. Eu ainda não estava. E pelo visto, nem o mestre espião. Suspiro, decidindo que esse ponto no momento não era o.mais importante com o qual eu deveria me preocupar, e sim ele estava ferido, envenenado, e que deveríamos já ter alcançado o acampamento deles. Os efeitos do veneno já haviam diminuído, e a minha magia já estava parcialmente recuperada. Mas não o bastante para que eu pudesse atravessar até o local.

Sim, eu me lembrei. Dos poderes que Ykner me deu, que ele lapidou dentro e fora de mim, e eu me recordei em como usá-los. Entro no interior da caverna e me abaixo para observar o estado de Azriel. Eu o havia acomodado o mais confortável possível ao pé da parede. Ele havia parado de tremer, a febre havia baixado e os delírios também. Por um momento me questiono se o que eu vi na sua mente não fosse fruto de seus delírios, induzidos pela ação do veneno, mas rapidamente descarto essa possibilidade. Não seria possível a porcaria de um veneno induzir um laço de parceria, droga!

Suspiro enquanto eu me sento ao lado, em posição de meditação. Era uma das coisas que eu gostava de fazer para manter a sanidade no lugar, além de facilitar no controle aos meus poderes, eu me sentia mais calma. Deixo as palmas viradas para cima e me concentro em minha respiração, deixando-a fluir lentamente.

“Eu estava de volta. A terra Vermelha era vista por toda extensão abaixo do telhado do castelo, e o piso, onde agora eu estava sentada, era tão branco quando osso. Abro meus olhos, e me arrependo, o calafrio percorreu diretamente através da minha espinha, quando eu o encontro de pé na minha frente. Eu tento voltar, mas há algo, uma força maior que me impede.

— Olá, Cally querida.

Sinto minha pele arder enquanto eu tento me mover, mas sinto como se cordas me prendessem no lugar, apertando cada vez mais quando eu tento me soltar. O filho da mãe estava de pé, bem na minha frente, a roupa negra com um sobretudo de couro e tecido grosso também negro. Os cabelos maiores que a última vez que o vi, os olhos completamente negros em minha direção, a sombrancelha esquerda erguida, deixando ainda mais aparente a cicatriz que recebera do pai. O maldito sorriso, estava estampado no seu rosto.

Sinto meu coração se apertar e meu estômago revirar com o olhar que ele me lançou.

— Ao inferno com seu querida! — eu sibilo em sua direção, e ele move a mão, rapidamente meu corpo se levanta, mantendo meus braços firmes para baixo a cada lado do meu corpo. Trinco meus dentes quando ele ri, o som forte e profundo saído de sua garganta, e ainda assim cheio de conotações de perversão.

— Pare com isso, querida. Eu sempre gostei da sua língua afiada, não me faça arranca-la. — ele solta perto do meu rosto, enquanto segura meu queixo entre os dedos com força demais, apertando o lugar com as unhas.

Ele não podia. Ele não era real. Eu não estava realmente ali. Lendo meus pensamentos ele ri novamente, a mão descendo do meu queixo ao meu pescoço, apertando com força o suficiente para reprimir a entrada de ar, e aproxima seu rosto do meu. Sinto seus lábios em minha bochecha, e depois o toque de sua língua quando ele lambe o caminho até a minha orelha. Meu estômago revira novamente, e eu aperto a mandíbula para evitar o gosto da bile em minha boca.

— Ah Callyen, você realmente não aprendeu nada? — ele rosna em meu ouvido, apertando ainda mais meus pescoço. Sinto a falta de ar ter seu efeito, e minha cabeça pesa. — Eu sempre vou acha-la... Independente do quando você fuja, ou sobre o poder de quem você esteja... Eu sempre acharei você, porque você é minha Callyen. Eu estou em você.

Para comprovar seu ponto eu o sinto, sua unha em forma de garra apertar o centro da minha mão direita, eu grito, sentindo a dor subir pelo ponto através do meu braço. ”

— Callyen... Callyen, abre os olhos. — ouço a voz de Azriel em lugar da minha mente.

Quando abro meus olhos eu estou de volta a caverna, tossindo em busca de ar, enquanto minha garganta queima na tentativa desesperada de respirar. Eu sinto a dor em minha mão, direita, meu braço queima com a sensação de dor e eu sinto o sangue quente correndo a partir do buraco aberto no centro da minha palma.

Não. Não, não, não, não.

Não era real, não era real, não era real. Tusso novamente quando o ar embola em minha garganta, e desço o olhar para mi ha palma novamente. O sangue ainda escorrendo através da minha palma.

Como no inferno ele conseguiu entrar na minha mente?! Como diabos eu estava lá? Com ele?! Foi real.

— Olha pra mim! — Sinto as mãos sacudirem em meus ombros, apertando me trazendo de volta a realidade. — Callyen, olha pra mim!

Foco em seu rosto a centímetros do meu, perto o bastante para que distinguisse a borda esverdeada em seus olhos, e que seu nariz tinha um formato fino e reto. Solto um sonoro xingamento quando ele puxa minha mão para olhar e vejo que o sangue já havia começado a coagular sobre a ferida.

— O que aconteceu? — ele questiona, a voz num sussurro rouco devido a garganta seca. Ele faz uma careta quando se afasta de mim, voltando a se sentar na base da caverna.

— Fomos emboscados. Cinco soldados, armados com bestas e dardo de veneno feérico...

— Eu me recordo disso, Callyen. — Azriel me interrompe, e eu suspiro não evitando um rolar de olhos significativo para ele. Ele aponta com o queixo para minha mão, e eu sabia que ele queria uma explicação sobre o estado que eu me encontrava quando ele me acordou.

Puxo o ar pelo nariz, soltando pela boca. E lanço uma lasca de pedra perto dos seus pés.

— Acho que me cortei. — dou de ombros, mas sinto seu olhar nada crente sobre mim, e me surpreendo quando ouço o som de um tecido sendo rasgado. Azriel se aproxima, puxando delicadamente minha mão e começa a enrolar o tecido negro ao redor da minha palma, dando um nó para que não soltasse.

Sinto um no se formando em minha garganta, meus olhos ardem e eu trinco a mandíbula fortemente para o sentimento crescente em meu peito, a aflição, e os questionamentos em minha mente.

— Como você está? — questiono, indicando para todo ele com um aceno de queixo. Azriel engole, fazendo a garganta se mover com o movimento.

— Precisamos chegar ao acampamento. — ele diz.

— Consegue atravessar? — questiono tentando permanecer indiferente aos acontecimentos de minutos antes. Tentando permanecer indiferente a presença dele em minha mente, e mais além disso. Tentando permanecer indiferente a descoberta do que Azriel era.

— Eu não sei. — ele diz de forma sincera, as sobrancelhas se franzindo unidas.

— Eu preciso de uma imagem... para que eu tente atravessar. — eu digo e posso ver a sombra de um sorriso debochado no canto de seus lábios.

— Já consegue atravessar sozinha, senhorita Callyen? — bufo uma risada para seu tom divertido porém debochado.

— Eu sempre soube, Milorde. Só estava enferrujada demais para me lembrar.

Eu digo me levantando, Azriel me acompanha para fora da caverna, e então abre espaço em sua mente para que eu reveja a travessia para o acampamento Illyriano um pouco mais ao norte. Respiro fundo, deixando o resto de poder recém recuperado correr por todo meu corpo e fluir através dele.

Ergo uma das mãos oferecendo a ele, assim que sua pele toca a minha eu deixo o poder fluir para ele, e somos sugados pela escuridão e vento e então, segundos depois aparecemos no meio de uma clareira de chão vermelho batido.

Caio de joelhos quando a escuridão se dissipa completamente, percebendo que o esforço da travessia realmente me esgotou. Eu os ouço antes mês o que eu possa ver. Estávamos cercados de soldados, todos com as escudos coloridos de força bruta erguidos e espadas de lâmina fina e levemente curvada em minha direção. Ao meu lado, Azriel se mantinha de pé, é quando finalmente os outros parecem reconhece-lo.

— Que bela recepção. — ladro enquanto tentava recuperar a minha respiração, e forçava a dor para fora.

Um dos machos se apresentou a frente, passando pelos outros aos rosnados para manter distância. Ele era alto, os cabelos castanhos aparados curtos, a pele morena do sol, os ombros largos. Uma cicatriz cobria-lhe o lado direito do rosto, de sua sobrancelha até proxima seu pescoço, dando um ar brutal ao seu rosto. A armadura negra cobria totalmente o corpo, e percebi algo naqueles que estavam ali, na realidade, um diferencial entre eles. Esse macho a frente, a julgar a posição de seus ombros e do porte com o qual se mantinha, os ombros retos e o queixo erguido, ele era alguém que mandava. Ainda assim, em sua armadura de couro e escamas, em suas mãos haviam apenas duas pedras amareladas, bem como o restante dos soldados que nos cercavam.

Observo Azriel, e eu já tinha percebido que ele possuía sete daquelas pedras espalhadas pela armadura negra. Duas em cada ombro, uma maior em seu peito e uma em cada mão, de um azul cobalto suntuoso.

Sinto o olhar do outro macho sobre mim, como se eu fosse algo que estivesse sujando o chão de sua casa.

— O que você faz aqui? — o Lorde rosna em direção a Azriel que ainda se mantem imponente a minha frente, de pé. Só então eu percebi que devo me levantar.

Ergo-me do chão limpando a poeira dos joelhos enquanto eu observo a tensão formada entre os dois a minha frente.

— O outro cão já esteve farejando as ordens do seu Grão Senhor, a menos de duas semanas.

— Não se esqueça Devlon, que o meu Grão Senhor, também é o seu. — Azriel solta de volta a voz num tom controlado, mas cortante. — Tenho notícias e informações de Rhysand para serem repassadas a você. O encontrarei em algumas horas em sua cabana.

Azriel não permanece para ouvir uma resposta do tal Devlon, ele se vira e começa a caminhar para a direção mais distante da área onde estávamos. Olho ao redor quando nos distanciamos das barracas que cercavam a clareira repleta de ringues onde pousamos antes. Continuamos caminhando até uma subida ingrime mais a frente, passando por alguns pinheiros até que avisto uma cabana cercada pelas árvores. É para lá que Azriel caminha, e eu sigo atrás sem mencionar uma palavra.

Eu não sabia o que esperar dele, pior, eu não sabia o que esperar de mim quando entrei pela porta que ele tão educamente abriu para que eu pudesse passar a sua frente. 

Eu ainda tentava assimilar tudo o que aconteceu naquela porcaria de caverna. E ficar sozinha nessa cabana sabe a Mãe por quanto tempo com Azriel... Não era uma boa ideia.



N/A: Desculpa a demora, tive alguns imprevistos mas está aí o capítulo. Espero que tenham gostado e mais uma vez, não me matem...

É a agora que que o bicho vai começar a pegar meu povo... IRRUUUU!!!

Até o próximo capítulo, deixa aí o seu surto, digo, comentário, voto e até mais!

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