Príncipe das Sombras

By nathbrandon

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- Arte da capa feita como um presente por @brekkerworld "Azriel sempre se considerou um bastardo, não merece... More

AZRIEL + CALLYEN
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPITULO 8
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
ADENDO DO LIVRO
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 23
CAPÍTULO 24
CAPÍTULO 25
CAPÍTULO 26
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29
CAPÍTULO 30
CAPÍTULO 31
CAPÍTULO 32
CAPÍTULO 33
CAPÍTULO 34
CAPÍTULO 35
CAPÍTULO 36
CAPÍTULO 37
CAPÍTULO 38
CAPÍTULO 39
CAPÍTULO 40
CAPÍTULO 41
CAPÍTULO 42
CAPÍTULO 43
CAPÍTULO 44
CAPÍTULO 45
CAPITULO 46
CAPÍTULO 47
CAPÍTULO 48
CAPITULO 49
CAPÍTULO 50
CAPITULO 51
CAPÍTULO 52
CAPÍTULO 53
CAPÍTULO 54
CAPÍTULO 55
ADENDO DO LIVRO
NÃO É CAPÍTULO É AVISO
CAPITULO 56
CAPÍTULO 57
CAPÍTULO 58
ADENDO DO LIVRO
CAPÍTULO 59
CAPÍTULO 60
CAPÍTULO 61
ADENDO DO LIVRO
ADENDO DO LIVRO
CAPÍTULO 62
CAPÍTULO 63
CAPÍTULO 64
CAPÍTULO 65
CAPÍTULO 66
CAPÍTULO 67
CAPÍTULO 68
CAPÍTULO 69
CAPÍTULO 70
CAPÍTULO 70 PARTE 2
EPÍLOGO
NOTAS + AGRADECIMENTOS FINAIS
CAPÍTULO EXTRA I
CAPÍTULO EXTRA II
P.S. EU TE AMO
EXTRA III
EXTRA IV
OLÁ VELARIANOS!
OIA ISSO!!!
OIÊ CAMBADA: TENHO LIVRO NOVO!
ALGUNS AVISOS IMPORTANTES

CAPÍTULO 21

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By nathbrandon

AZRIEL
🦇

A fêmea me acompanhou para o salão de armas, pegando um arco com flechas e uma espada colocando-a com a fivela ao redor da cintura. Puxei minha espada do suporte e caminhei para a saída da Casa dos Ventos em direção a cidade, me perguntando quem seria louco o bastante para atacar em tempo de paz; e principalmente, porque os encantamentos de proteção da cidade, tão bem mais arquitetados e seguros, haviam falhado.

“Eu não sou o inimigo, Azriel. Mas ele está vindo. ”

Recordo as palavras de Callyen em minha mente. Ela disse saber de quem se tratava ser o invasor. E a parte obscura — e lógica — da minha mente, a ligou de imediato ao iminente ataque. A fêmea tinha algo com essa invasão, o quê, exatamente, eu não sabia, ainda. Essa conjectura serviu apenas para aumentar a frustração que estava me consumindo. Eu não havia feito meu trabalho corretamente, e mais uma vez, minha cidade, minha casa, estava sofrendo com o meu maldito fracasso.

Atravesso no meio do vôo, surgindo numa das ruas, encobrindo um grupo de soldados inimigos, cegando-os com as sombras. Avanço, liberando o poder através dos sifões, criando um escudo enquanto atravessava as sombras cortando as gargantas desses malditos. Observo mais a frente quando Callyen aterrissa entre um grupo de soldados que estavam atacando civis, e atira duas flechas, uma acertando o peito e a outra, a cabeça do mais próximo.

Alguns dos soldados e poucos dos meus batedores avançam para alguns dos soldados inimigos, matando-os. Rapidamente, percebo que não dão soldados comuns, além do sangue negro, os malditos simplesmente viravam pó, depois de mortos. Sigo para uma das praças centrais, próxima ao Sidra onde a aglomeração de inimigos era maior. Assim que chego, atravessando o espaço num salto de sombras e vento, vejo a pouca aglomeração, e o que mais me surpreende é que mesmo um grupo pequeno de inimigo conseguiu fazer tamanha destruição. Caminho em direção ao aglomerado, onde vejo uma fêmea – em roupa de batalha, os cabelos cor de cobre presos numa trança que passava dos quadris –, a frente do grupo, ela segura um de meus batedores pela garganta, e eu posso ver as unhas brilhando enquanto ela as crava na garganta do macho. Ela percebe a aproximação, e sorri, deliberadamente, para mim enquanto rasga a garganta do feérico.

Sinto quando Callyen surge do meu lado, vindo pela rua de trás. Os cabelos estava selvagens, o vestido, manchado com sangue negro e uma mancha carmesim do sangue dela. A fêmea inimiga sorri, quando Callyen rosna em sua direção. Sinto as sombras se agitarem ao meu redor, instintivamente querendo ir direção a fêmea ao meu lado, protegê-la. Eu as seguro próximas a mim de qualquer forma. Elas sussurram em meus ouvidos enquanto eu observo a interação silenciosa das duas fêmeas.

“Não sou o inimigo... Mas ele está vindo em busca de vingança.”

Inferno, então era isso!

Como eu pude ser tão displicente?!

Não. — Callyen segura meu braço quando começo a me mover em direção ao grupo, disposto a mata-los, a todos os miseráveis que ousaram invadir minha cidade. Eu apenas olho, de sua mão ao seu rosto, havia determinação ali, ódio cru e... Rancor. — Tome cuidado, Encantador de Sombras, Valissa não é o rosto bonito que aparenta.

— Ao que parece, você os conhece bem. — consigo sentir o gosto amargo da acusação em meu tom de voz. Ela me olha, a sombra da mágoa em minhas palavras, transparece rapidamente em seu semblante antes que ela o congelasse novamente na máscara que estava mantendo.

Inferno de fêmea!

— Eu a conheço, sim. E novamente, Azriel, não estou pedindo para confie em mim. Estou dizendo para que não a subestime como fez comigo. Tire os civis das proximidades, e a deixe comigo. — Callyen diz, a voz entretanto, transparecendo a mágoa que seu rosto e olhar já não mantinham.

— Eu não vou deixá-la... — começo a formentar uma fala, quando sou interrompido pelo som de escárnio vindo da outra fêmea, Valissa.

Ela olha, um sorriso de escárnio estampando no rosto bonito.

— Será que o casalzinho já acabou de discutir a estratégia? — Valissa questiona sarcástica, enquanto observa as mãos sujas com sangue. — Olá Callyen, querida.

— Valissa. — A fêmea ao meu lado responde com aceno de cabeça enquanto conserta firmemente a postura, em defesa.

— Sabe, meu Senhor está muito, muito zangado porque você fugiu.

CALLYEN


Valissa me olha com o mesmo olhar sádico que sua irmã. Ao meu lado, vejo Azriel apenas observar a cena se desenrolando calado, mas consigo enxergar a acusação em seus olhos castanhos dourados e foi difícil, extremamente difícil não deixar a sensação ruim se apossar do meu estômago.

— Sabe, meu Senhor está muito, muito zangado porque você fugiu. — a fêmea diz com um biquinho. Eu quis segurar seus lábios e arrancar com as unhas, juro que senti as pontas dos dedos coçarem para isso. Mas eu não me movi, não eu não me moveria e não a daria a chance de ter um ataque efetivo contra mim, ou os outros, por um deslize meu.

Ao invés disso eu apenas sorri de volta e disse:

— E você, como a boa cadelinha de caça de Ykner, veio até mim... Tsc, sinto-me lisonjeada. — pelo aperto em sua mandíbula e o tremor louco em sua pálpebra vi minhas falas surtiram efeito. Não sorri entretanto, apenas continuo a observa-la.

Valissa, era linda. Os cabelos longos cor de cobre, presos numa trança de batalha cuja ponta estava enrolada numa lâmina de ponta dupla. Ela sabia usar bem aquilo, já a vi cortar gargantas apenas de balançar a trança com aquela coisa. Os olhos verdes, a pele clara, o corpo, coberto por marcas de cortes de guerra e tatuagens. A única coisa que diferia de sua irmã, era a cor dos cabelos. Enquanto Valissa era uma ruiva, Callena tinha os fios dourados, mas ambas eram igualmente bonitas e sádicas. Parte das minhas cicatrizes eu devia a elas.

— Você, vadia, vem comigo. — ela sibila, lentamente, então eu a sinto, sinto sua magia serpenteando em minha pele.

— Vem pegar. — digo, dessa vez não contendo o sorriso quando a vejo dar início ao ataque com sua magia.

O poder ensurdecedor de Valissa me atingiu e eu senti a vertigem e o odor ocre de magia. Ergo os escudos mentais e deixo a parte de poder que eu tenho algum controle rastejar pela minha pele, sinto as marcas entalhadas na carne começarem a arder. Eu precisava ser rápida, não podia me dar ao luxo de ter um surto e desmaiar; ou deixar essa — que a mãe me perdoe — vadia me levar.

Valissa avança em minha direção e eu me preparo, junto ao ataque mágico veio o ataque físico, e foi mais difícil que eu imaginei deter ambos. Observo pela visão periférica que Azriel atravessou metade dos civis que estavam sob controle de Vallisa e matou seus seus soldados. Percebendo isso ela se enfurece, avançando contra mim, girando a trança fazendo a ponta passar e rasgar minha bochecha. Inferno! Eu sinto o veneno que ela despeja na lâmina começar a fazer efeito, o sangue brotando da ferida, ardendo e queimando; inibindo a minha magia.

Valissa sorri, satisfeita com o resultado, e gira novamente, apontando a espada contra a minha barriga a qual eu defendo, Valissa entretanto aproveita o giro para mais uma vez, fazer a lâmina da trança tentar me atingir, dessa vez entretanto, permito que a trança se enrole em minha mão e tomo pleno cuidado de não deixar que a lâmina me corte novamente. Enrolo seus cabelos em meu pulso e o puxo, com força, fazendo Valissa desequilibrar e puxo a minha espada em seu cabelo, cortando-o ao meio fora. A fêmea rosna de raiva e avança contra mim novamente, a espada e as unhas da mão livre em garras, ambos passando próximo demais da minha pele.

Defendo o ataque de sua espada eu giro abaixo do gume afiado, levantando rodo a mecha grossa do cabelo de Valissa com a lâmina na outra mão, a fêmea então avança novamente, e eu apenas espero.

Mais próxima. Mais próxima. Até que defendo seu ataque, seguro a mecha de cabelo, giro sua espada junto com meu corpo e acerto a lâmina em seu peito, enfiando-a firmemente, sentindo-a atravessando o osso a medida que sinto o sangue – e as minhas forças — escorrendo.

Antes que eu pudesse dar o golpe de misericórdia, Valissa sorri – diabólica – antes que a soltasse e ela atravessasse com o que restou dos soldados.

Antes que a escuridão tomasse a minha visão e senti, senti sua voz em minha mente, satisfeito.

Ele havia me encontrado, e não desistiria de sua vingança. Ou de mim.

N/A: Fiz o melhor que consegui, tive um bloqueio no meio do capítulo, rodei, rodei, e deu nesse capítulo aí. Enfim, vocês gostaram? Gostaram né?

Vota aí, comenta, e compartilha a história.

Beijos da tia Nath e até amanhã.

P. S: Gente eu vou deixar um desfibrilador e um respirador pra vocês, aguardem surpresas e fortes emoções nós próximos capítulos. (mente maligna trabalhando muahahahaha)

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