Príncipe das Sombras

By nathbrandon

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- Arte da capa feita como um presente por @brekkerworld "Azriel sempre se considerou um bastardo, não merece... More

AZRIEL + CALLYEN
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPITULO 8
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
ADENDO DO LIVRO
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 23
CAPÍTULO 24
CAPÍTULO 25
CAPÍTULO 26
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29
CAPÍTULO 30
CAPÍTULO 31
CAPÍTULO 32
CAPÍTULO 33
CAPÍTULO 34
CAPÍTULO 35
CAPÍTULO 36
CAPÍTULO 37
CAPÍTULO 38
CAPÍTULO 39
CAPÍTULO 40
CAPÍTULO 41
CAPÍTULO 42
CAPÍTULO 43
CAPÍTULO 44
CAPÍTULO 45
CAPITULO 46
CAPÍTULO 47
CAPÍTULO 48
CAPITULO 49
CAPÍTULO 50
CAPITULO 51
CAPÍTULO 52
CAPÍTULO 53
CAPÍTULO 54
CAPÍTULO 55
ADENDO DO LIVRO
NÃO É CAPÍTULO É AVISO
CAPITULO 56
CAPÍTULO 57
CAPÍTULO 58
ADENDO DO LIVRO
CAPÍTULO 59
CAPÍTULO 60
CAPÍTULO 61
ADENDO DO LIVRO
ADENDO DO LIVRO
CAPÍTULO 62
CAPÍTULO 63
CAPÍTULO 64
CAPÍTULO 65
CAPÍTULO 66
CAPÍTULO 67
CAPÍTULO 68
CAPÍTULO 69
CAPÍTULO 70
CAPÍTULO 70 PARTE 2
EPÍLOGO
NOTAS + AGRADECIMENTOS FINAIS
CAPÍTULO EXTRA I
CAPÍTULO EXTRA II
P.S. EU TE AMO
EXTRA III
EXTRA IV
OLÁ VELARIANOS!
OIA ISSO!!!
OIÊ CAMBADA: TENHO LIVRO NOVO!
ALGUNS AVISOS IMPORTANTES

CAPÍTULO 20

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By nathbrandon

CALLYEN

Eu podia sentir a tensão tomando conta de cada músculo de Azriel a medida que ele me soltava, devagar demais, enquanto conseguíamos ouvir os gritos abaixo, na cidade, aumentarem gradativamente. Eu sabia, em meus malditos ossos o que estava ocorrendo, e não podíamos perder mais tempo ali.

— Fique aqui. — o encantador sibila enquanto se afasta de mim e começa a caminhar em direção a porta, para sair do quarto.

Eu apenas o observo, incrédula se ele realmente achava que eu ficaria aqui estagnada, quando sabia o que estava ocorrendo. Ao inferno que eu ia. Começo a andar para fora também.

— Falei para você ficar aqui. — Azriel rosna a medida que se afasta de mim pelo corredor, descendo as pressas as escadas em direção a um cômodo em especial.

— Uma ova que vou ficar aqui. Sei o que está acontecendo, Azriel e eu posso ajudar! — rosno de volta enquanto ele não para de caminhar a minha frente apressadamente.

— Você esteve desacordada por dois dias, acabou de se recuperar de um surto. Você não ajudaria, ao contrário, atrapalharia.

Azriel diz e eu paro por um breve momento com suas palavras. Então eu corro mais rapidamente e o alcanço, ele para por um breve momento, enquanto o puxo num aperto em seu braço.

Não. Me. Subestime. Eu vou ajudar, e não será você quem irá me manter aqui.

Azriel descia os olhos do meu rosto para onde minha mão ainda se mantinha fechada em seu braço. Eu pude ver sua mandíbula se mover a medida que ele a apertava.

O encantador de sombras solta o braço do meu aperto e volta a caminhar, ele abre uma das portas a medida que passamos e eu vejo o que pode ser um arsenal. Não reclamo, apenas o sigo para dentro enquanto o mesmo começa a escolher as armas que usaria. Eu o sigo, pegando uma espada e um arco e com uma aljava de flechas colocando rapidamente as costas. Em um outro segundo, ele já estava caminhando para fora da sala em direção a abertura do salão para então, saltar em direção ao abismo da cidade abaixo.

Eu o sigo, me lançando pela beirada da Casa e despenco, o peso do corpo cortando a barreira do vento, eu deixo a magia se desfazer ao redor das asas e permito que elas se abram quando estou próxima a cair na terra. Ao meu lado as asas de Azriel, lindas e magestosas, perfeitamente abertas as suas costas enquanto ele plantava acima da cidade.

Eu vejo a fumaça subindo de algumas direções, as pessoas, as mesma que eu vira caminhando e conversando alegremente dias atrás, agora estavam correndo apavoradas enquanto uma orda de soldados negros sitiava a cidade, levando medo e deixando um rastro de destruição. Do meu lado Azriel some em vento e sombras e eu sei, no minuto seguinte quando uma rajada forte de sombras atinge um grupo de soldados, cegando-os dentro da escuridão e então, quando a massa de sombras desperçou eu vi quão poderoso e hábil ele poderia ser em segundos brutais. Os cinco soldados que estavam na rua pavimentada, atacando o povo, estavam agora, todos com as gargantas cortadas caídos em poças de sangue negro.

Atravesso em direção ao chão, onde três dos soldados sombrios estava avançando sobre um grupo de cidadãos, então apareço em meio as sombras que me rodeavam com o arco armado com duas flechas, as quais disparo certeira na cabeça e peito de um dos soldados, que cai morto.

O segundo avança contra mim, a espada erguida acima da minha cabeça, e eu somente uso o arco para proteger do ataque. Ele era ágil, a cada golpe da espada que eu defendia e acertava e cheio um soco em meu estômago. Giro meu corpo, passando para suas costas apenas para ser interceptada pelo outro soldado com um golpe que atingiu em cheio a minha barriga. Imediatamente, sinto o sangue começar a escorrer da ferida. Retiro uma flecha e passo de joelho por baixo do outro ataque de espada, levanto num giro e acerto a ponta da flecha na abertura ocular do elmo de um deles, sentindo o sangue negro jorrar da ferida e eu empurro mais até metade da flecha estar atravessada em seu olho.

Puxo a espada eu havia trazido e então a giro, cortando a sua cabeça que caí e rapidamente se transforma em pó junto ao restante do corpo. O outro, último, ainda tentava retirar uma flecha enfiada em sua coxa quando eu o atingi pelas costas, atravessando a lâmina em seu peito. Nada honrado atacar um adversário pelas costas, mas pouco me importava com golpes de honra, ele faria pior.

Não vejo o Mestre espião então começo a correr, o grupo que estava sendo atacado corre na mesma direção, enquanto eu matava cada maldito soldado que surgia em minha frente, todos virando pó a medida que eram mortos. Por algum motivo, eu sabia que mesmo que Ykner tivesse algo com esse ataque, como também sabia que ele não estava aqui. Não, ele não era tão burro ao ponto de vir, pessoalmente, até aqui. Ele não iria se expor, ainda não. Não antes de testar as defesas do inimigo, não antes de demonstrar sua força.

Comprovando minhas conjecturas, me deparo com uma pequena orda atacando impiedosamente Azriel e alguns outros homens com ele, soldados. A frente, da orda comandando, ninguém menos que a vadia favorita de Ykner, Valissa.


AZRIEL
🦇


Era difícil pensar com clareza perto dela.
Ela surtou durante uma regressão com Amren, recordando-se de quem de fato ela era. O Poder que emanou dela, mesmo pelo pouco de tempo de demonstração, percebeu-se que era destrutivo. A fêmea estava enrolada em sí mesma, dentro uma bolha densa de escuridão formentada em roxo, o mesmo poder que destruira o salão de jantar algumas semanas antes. Rodando e protegendo-a. Recordo-me do grito de dor de Amren ao tentar passar a barreira, e a encontrei a mão queimada.

De alguma forma, a barreira se abriu quando eu me aproximei. Imagino que, se a  parceria tinha algo haver com isso. Os olhos da fêmea estavam incandescentes, vermelhos, quando ela os abriu, o olhar focado em mim, ao mesmo tempo, distante em si mesma. Inferno, eu podia sentir a sua dor, as lembranças... Pela Mãe! Em nenhum momento eu fora tolo o bastante para crer que as marcas em seu corpo, eram apenas de tortura. Haviam outras cicatrizes, desde finas como marcas de agulhas, a outras como correntes. Marcas de veneno.

O que fizeram com essa fêmea?!

Desde então ela se manteve desacordada, novamente. Dois dias se passaram dessa forma, até que ela despertou. E eu sabia, todos sabíamos que ela havia se recordado quem de fato ela era, e ela sabia o motivo pelo qual eu estava ali.

E então aconteceu, a sensação de reconhecimento e conforto, como um sussurro doce em minha mente, do outro lado da maldita ponte. A sensação de... finalmente, ser reconhecido como um lar.

Da mesma forma como a ponte se formou ela se partiu, de repente. E então houveram o início dos gritos. E a maldita fêmea, novamente, ousou me desafiar. E o olhar que me deu, pela segunda segunda vez desde que ela abriu os olhos hoje, me fez ter certeza de sua índole.

N/A: Aqui está o capítulo prometido, e olha né que eu consegui antes?! Não me matem, mas espero que tenham gostado. Vou postar mais capítulos, então vai ter um intensivo com outro amanhã e um outro domingo. Tô muito boazinha, me amem mais.

Enfim, espero que tenham gostado, fiquem felizes comigo. Mamãe ama vocês, votem, comentem que eu amo, e indiquem a fic pras coleguinhas.

No mais, beijinhos.

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