Príncipe das Sombras

By nathbrandon

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- Arte da capa feita como um presente por @brekkerworld "Azriel sempre se considerou um bastardo, não merece... More

AZRIEL + CALLYEN
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPITULO 8
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
ADENDO DO LIVRO
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 23
CAPÍTULO 24
CAPÍTULO 25
CAPÍTULO 26
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29
CAPÍTULO 30
CAPÍTULO 31
CAPÍTULO 32
CAPÍTULO 33
CAPÍTULO 34
CAPÍTULO 35
CAPÍTULO 36
CAPÍTULO 37
CAPÍTULO 38
CAPÍTULO 39
CAPÍTULO 40
CAPÍTULO 41
CAPÍTULO 42
CAPÍTULO 43
CAPÍTULO 44
CAPÍTULO 45
CAPITULO 46
CAPÍTULO 47
CAPÍTULO 48
CAPITULO 49
CAPÍTULO 50
CAPITULO 51
CAPÍTULO 52
CAPÍTULO 53
CAPÍTULO 54
CAPÍTULO 55
ADENDO DO LIVRO
NÃO É CAPÍTULO É AVISO
CAPITULO 56
CAPÍTULO 57
CAPÍTULO 58
ADENDO DO LIVRO
CAPÍTULO 59
CAPÍTULO 60
CAPÍTULO 61
ADENDO DO LIVRO
ADENDO DO LIVRO
CAPÍTULO 62
CAPÍTULO 63
CAPÍTULO 64
CAPÍTULO 65
CAPÍTULO 66
CAPÍTULO 67
CAPÍTULO 68
CAPÍTULO 69
CAPÍTULO 70
CAPÍTULO 70 PARTE 2
EPÍLOGO
NOTAS + AGRADECIMENTOS FINAIS
CAPÍTULO EXTRA I
CAPÍTULO EXTRA II
P.S. EU TE AMO
EXTRA III
EXTRA IV
OLÁ VELARIANOS!
OIA ISSO!!!
OIÊ CAMBADA: TENHO LIVRO NOVO!
ALGUNS AVISOS IMPORTANTES

CAPÍTULO 11

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By nathbrandon

Desculpem o sumiço, andei meio depre esses dias e por isso, sem ânimo para escrever e atualizar a fic. Mas, voltei e vai ter atualização sim.

Bem vamos ao capítulo. Não esquece o voto e comentários.

CALLYEN

Eu não conseguiria dormir, mesmo que eu quisesse muito isso. Eu não ia correr o risco de deixar as sombras me consumirem novamente, o que era bem provável de ocorrer. Coloquei o vestido, vi que as gêmeas deixaram um par de sapatos de camurça igualmente brancos ao lado, mas não os calcei, preferi andar descalça, a sensação fria da pedra polida sob meus pés era calmante.

Era tarde, através das janelas abertas para o espaço eu via a lua e as estrelas brilhando como mil diamantes e uma bola de cristal reluzente no céu Noturno acima. Caminhei até o salão de jantar, onde mais cedo eu destruira mesas e cadeiras e parte do chão, mas que agora, quaisquer que fossem os vestígios da minha falta de controle, haviam sumido. O chão, estava polido, a mesa, apesar de eu saber que não era, parecia a mesma de mais cedo, as cadeiras suntuosas o bastante para acomodar os Illyrianos com conforto. Continuei caminhando, silenciosa, até a beirada da abertura que se excedia para fora da pedra. A forma como essa casa fora projetada, dizia isso. Para entrar naquele lugar, só havia uma forma: voando.

O vento aqui não bate com a força que deveria, a magia do lugar o tornava aconchegante, acolhedor e quente. Mesmo de pé na beirada, os dedos raspando a borda, a queda e o vento não incomodavam. Inspiro o ar, fundo, lento, e libero a magia envolta nas minhas asas, deixando-as surgirem as minhas costas. Elas estavam melhores, eu sabia, mas ainda assim eu precisava testa-las. Movimento firme, juntando e afastando, sentindo os músculos das costas, ombros e abdômen arderem com o esforço. Num movimento seco, olho para cima e me lanço no abismo abaixo, deixando o vento me cortar em queda livre para baixo. A cidade brilha abaixo, quando eu estou próxima a bater contra a rocha ingrime abaixo eu abro as asas, plainando de volta para cima, forço as asas a baterem, impulsionando mais e mais para cima, acima das poucas nuvens que cobriam parte do céu.

Abro as asas, parando, fecho os olhos e inspiro o vento, cheiro de tempestade, de madeira e terra molhada, cítrico... O cheiro de vento.  Abro os olhos e me deparo com asas Illyrianos a minha frente. A envergadura grande completamente aberta, deixava a mostra as marcas da guerra. Cicatrizes. Grandes e feias, e provavelmente dolorosas sobre a pele fina e translúcida, nos espaços de pele. Sinto minha mão coçar, a vontade de tocar nela. Mas, eu não faria isso. As feições do illyriano estava firmes, a luz da lua lhe fazia ainda mais elegante sobre a pele bronzeada. Os sifões em suas mãos brilharam também, polidos. Os olhos analíticos, pairavam sobre mim, do meu rosto às minhas asas.

Fecho as asas e me deixo cair no abismo brilhante da cidade abaixo, sentindo o vento cortando meu corpo com a queda livre, a sensação de liberdade fluindo... Acima de mim, o illyriano vem em queda livre em minha direção. Giro o corpo com um pouco de dificuldade, e torno a forçar meus músculos para abrir as asas, poucos metros de atingir o chão da cidade abaixo, voltando para cima, observo o brilho intenso que toma a cidade. As luzes da lua e das estrelas pareciam se refletirem nós telhados das casas e na frente das lojas. Mesmo depois das feridas de Guerra deixadas por Hybern, que eu soube serem em toda a Prythian e mesmo com os esforços do Grão Senhor, atingiram também essa cidade.

Velaris era linda, brilhante e vibrante mesmo a noite. Ou melhor, inclusive a noite, porque a cidade era ofuscante. Até mesmo o rio, que cortava a cidade ao meio e desenbocava no leito do mar parecia ser prata derretida. E as ruas estavam alinhadas de gente, dava pra ver mesmo a essa altura e distância, o movimento de ambos só lado do rio. Ao meu lado em uma certa distância, o illyriano voava calado, também observando a cidade. Já eu, apenas me ofuscava com a beleza desse lugar. Eu não vira muitos reinos, mas esse com certeza, nem se equiparava com os que havia visto, mesmo nos livros.

— Porque está me seguindo? — digo quando eu paro o vôo no céu que começava a se pintar com as cores do alvorecer. Tornando a vista da cidade, e dele, ainda mais bonita. Tons de laranja, vermelho e rosa e roxo pintavam o céu Noturno, declarando o fim da noite e o início da manhã. E o illyriano a minha frente parecia uma escultura. Ele estreitou os olhos, olhando ao redor, para cidade que parecia acender abaixo e de volta para mim.

— Seguindo você, porque exatamente eu estaria seguindo você? — ele diz com total indiferença.

— Isso, Encantador de Sombras quem tem que me informar é você. — digo e vejo por um milésimo de segundo, confusão transparecer em seu olhar. Logo depois ele o estreita para mim. — Afinal, é você quem está voando ao meu redor e não o contrário.

— Cuidado... — o ouço dizer baixo, quase como um sibilar, sorrio

— Com o que exatamente? Não sou uma ameaça aos seus, Encantador de Sombras. Também não vou fugir. — eu digo, cerrando os olhos para o illyriano a minha frente.

Mentirosa. Meu consciente grita.

— Não é uma ameaça? — vejo que ele pondera por alguns instantes, pendendo a cabeça levemente para um lado enquanto me observa novamente. — Seus poderes certamente o são, principalmente se você não tem controle algum sobre eles. Além, é claro, de quem quer que estivesse atrás de você, com certeza ainda o está. Então diga-me como exatamente você não é ameaça?

— Seu Grão Senhor não me viu como uma ameaça.

— Mas não significa que não o seja. — ele me corta, mordaz e gélido.

— Está com medo de mim? — tento o perigo. Eu não devia estar falando assim com ele, mas isso era uma questão que eu precisava descobrir. Dentre várias outras.

Vejo a reação das sombras ao seu redor e elas sussurram para ele, e para mim, rodando ao redor de seus ombros e orelhas pontiagudas. O Encantador fica aí da mias reto com a pergunta e me vejo a sombra de um sorriso debochado em seus lábios finos e bem desenhados.

— Não sou eu, Princesa, quem deveria estar com medo.

Dito isso ele vai em quadra livre a minha frente, as asas fechadas as costas, diminuindo a aderência do vento e antes de tocar o chão ele some, atravessando em sua própria escuridão.

Entretanto, eu não me movi depois que ele se foi. O impacto de suas palavras e a forma como ele me chamou de Princesa, me deixaram estagnada pendendo no ar, observando o céu se tornar ainda mais límpido acima da Cidade. Como diabos ele soube? E porque diabos eu deveria teme-lo?

Vamos lá, você sabe o porquê Callyen... Porque ele pode ser o único que pode salvar você. Ou te destruir.

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