Acordei com o toque de uma mão a deslizar pelas minhas costas cobertas pelo tecido fino do pijama. Estremeci-me quando a mão passou pelo fundo das costas, fazendo o Zayn soltar uma leve risada.
“Bom dia.” Ele saudou, deitando-se ao meu lado e espalhando beijos pela minha cara.
“Bom dia.” Eu retribui com um sorriso.
“Trouxe-te o pequeno-almoço.” Ele murmurou ao meu ouvido. Depressa me levanto, vendo à minha frente um tabuleiro repleto de comida.
“Que lindo. És um amor.” Abracei-o e dei-lhe, de seguida, um beijo no nariz. Ele riu-se da minha reacção e aproximou o tabuleiro de mim.
O tabuleiro continha uma fatia de bolo, sumo de manga, uma torrada barrada com manteiga e uma tigela com cereais integrais, o que era muita comida só para mim.
Em 10 minutos o tabuleiro estava vazio, graças à ajuda que tive do Zayn, que me roubou a torrada e comeu mais de metade da fatia do bolo.
“Veste-te. Eu já volto.” O Zayn pegou no tabuleiro que estava em cima das minhas pernas e saiu do quarto. Eu levantei-me da cama e dirigi-me para a minha mala, tirando dela a roupa que trouxe para hoje.
Assim que acabei de me vestir, fui até à casa de banho para arranjar o cabelo, que estava uma desgraça. E o pior é que o Zayn tinha visto o horror que é a minha cara ao acordar.
Depois de lavar a cara e pentear o cabelo, voltei para o quarto, onde o Zayn estava sentado na cama.
“Preparei um programa para nós.” Informou, levantando-se e caminhando na minha direcção. “Vai demorar um pouco até chegarmos ao destino, mas acho que vais gostar.” Pousou as suas mãos na minha cintura e deu um beijo na minha testa, outro na minha bochecha, e um ainda mais demorado na boca.
“Onde me vais levar?” Perguntei curiosa.
“Vais ter de esperar para ver.” Depositou outro beijo rápido nos meus lábios e puxou-me pela mão para fora do quarto.
“Divirtam-se.” Foi o que ouvimos quando estávamos a entrar no carro. Na porta da casa, estavam os quatro rapazes a olhar para nós com sorrisos maldosos. Eu sorri envergonhada com a situação. Gostava de saber a razão que os leva a pensar que eu e o Zayn vamos fazer algo mais do que dar um simples passeio. Porque é o que vamos fazer!
*
Depois de uma hora de viagem, chegamos ao nosso destino. O Zayn estacionou o carro num parque de estacionamento e saímos dele.
Um enorme ruído penetrou os meus ouvidos. Gritos abafados chegavam até nós, e uma música muito mexida preenchia o ambiente.
Não muito longe do lugar onde nos encontrávamos, era possível observar uma roda gigante, uma montanha russa enorme, entre outros divertimentos.
Eu olhei para o Zayn, com um grande sorriso esboçado no rosto.
“Gostaste?” Ele perguntou, também com um sorriso.
“Adorei.” Admiti. “Como é que sabias que eu adoro isto?” Inquiri, olhando mais uma vez para o parque de diversões, um pouco tapado pelas árvores que o separavam do parque de estacionamento.
“Não sabia, mas decidi arriscar.” Ele sorriu e envolveu os meus ombros no seu braço, dirigindo-nos assim para o parque de diversões.
Podíamos ver cada vez mais pessoas à medida que nos aproximávamos da entrada para o parque. As crianças corriam de um lado para outro à procura da melhor diversão, e os seus pais, caminhavam rapidamente atrás deles com medo de os perder de vista.
Grupos não muito grandes de adolescentes andavam calmamente a vaguear pelo parque, à procura de pessoas ou, tal como as crianças, à procura do melhor carrossel para andar.
Também haviam casais a passear pelo parque, de mãos dadas ou como eu e o Zayn andávamos agora: o seu braço nos meus ombros e o meu na sua cintura.
Não sei para onde nos dirigíamos, pois era o Zayn que guiava os nossos passos, mas já tínhamos passado pela montanha-russa, pelos carros de choque, pela casa assombrada e por montanhas russas aquáticas.
Paramos numa fila não muito grande, com pessoas de todas as idades, que pretendiam entrar na roda gigante.
“Vamos andar naquilo?” Perguntei, apesar de estar certa da resposta que iria obter.
“Sim.” Respondeu, com um sorriso no rosto.
“Então devo dizer que tenho medo de alturas.” Informei, com os olhos um pouco mais abertos que o normal.
“Eu vou estar lá para te proteger.” Apesar do medo que já se manifestava no meu corpo, as suas palavras fizeram com que os meus lábios se curvassem, mostrando a minha alegria com a sua resposta.
O Zayn, apesar de ter esta cara de bad boy, e de se vestir como um, consegue ser o rapaz mais querido que conheço.
O empregado que nos ajudava a entrar para a roda gigante deu-nos permissão para nos sentarmos no banco. Eu engoli em seco. Só de imaginar que daqui a poucos momentos estaria a mais de 20 metros do chão, as minhas pernas e mãos tremiam como varas ao vento.
O Zayn, apercebendo-se que o meu medo aumentava a cada instante, pegou na minha mão e apertou-a.
A confiança que ele me transmitia com este simples gesto era impressionante. Com ele do meu lado, sinto-me capaz de fazer tudo.
O homem, um pouco forte e com um bigode que, sinceramente, não lhe ficava nada bem, baixou a barra de alumínio que nos ia impedir de cair do banco.
Antes de começar a andar, o banco em que nos encontrávamos deu um solavanco, o que me fez estremecer e dar um pequeno grito. Uma pequena gargalhada saiu da boca do Zayn, mas poucos segundos depois, o seu braço voltou a encontrar-se com os meus ombros, chegando-me para mais perto dele.
“Eu disse que te protegia.” Um sorriso esboçou-se no meu rosto.
Mesmo depois de eu ter feito uma figura ridícula e de ele saber que eu tenho medo de alturas, ele continua comigo, a fazer-me sentir bem e a dar-me o seu carinho. Se fosse outro talvez já se tivesse ido embora, ou então estria a gozar comigo o tempo todo. Mas o Zayn é diferente. Ele é perfeito.
Hey girls!
Contem, como é que estão a correr as aulas? As minhas vão uma merdinha. Se eu continuar assim saio da escola e só tenho emprego como mendiga! Sem ofensa aos mendigos
Adiante, espero que tenham gostado do capitulo.
Love you all xx