You And I || z.m

By -girlinblack

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"Aquilo que se faz por amor está sempre para além do bem e do mal." More

You And I
Introdução
Capitulo 1
Capitulo 2
Capitulo 3
Capitulo 4
Capitulo 5
Capitulo 6
Capitulo 7
Capitulo 8
Capitulo 9
Capitulo 10
Capitulo 11
Capitulo 12
Capitulo 13
Capitulo 14
Capitulo 15
Capitulo 16
Capitulo 17
Capitulo 18
Capitulo 19
Capitulo 20
Capitulo 21
Capitulo 22
Capitulo 23
Capitulo 25
Capitulo 26
Capitulo 27
Capitulo 28
Capitulo 29
Capitulo 30
Capitulo 31
Capitulo 32
Capitulo 33
Capitulo 34
Capitulo 35
Capitulo 36
Capitulo 37
Capitulo 38
Capitulo 39
Capitulo 40
Capitulo 41
Posso-vos pedir uma coisa?
Capitulo 42
Capitulo 43 [hot]
Capitulo 44
Capitulo 45
Capitulo 46
Capitulo 47
Capitulo 48
Capitulo 49
Capitulo 50
Capitulo 51
Capitulo 52
Capitulo 53
Capitulo 54
Capitulo 55
Capitulo 56
Capitulo 57
Capitulo 58
Capitulo 59
Capitulo 60
Capitulo 61
Questions
Capitulo 62
Desculpem
Answers
Capitulo 63
Capitulo 64
Segunda Temporada

Capitulo 24

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By -girlinblack

Louis POV

O toque da campainha soou pelo estabelecimento de ensino. A última aula do dia tinha acabado e, até agora, nem eu nem o Zayn tínhamos recebido notícias do grupo de exploradores, o que me deixava um pouco preocupado. Tenho plena consciência de que não é muito difícil procurar verbena, mas aqueles três rapazes juntos conseguem sempre arranjar problemas. Não me admira que algum deles morra queimado por verbena. Ou que morra por excesso de ingestão da planta.  

“Danielle?” Chamei a rapariga de cabelos compridos castanhos, quando esta estava prestes a sair da sala com a Jennifer. Elas combinaram alguma coisa para esta tarde, mas receio que isso não vá acontecer, visto que o que eu tenho para falar com a Danielle é muito importante.

Ela e a Jennifer pararam à beira da porta da sala, para que os restantes alunos pudessem sair.

“Precisamos de falar.” Eu disse, encarando-a nos olhos. Nesse momento, o Zayn chegou à nossa beira e levou a Jennifer consigo. Ele vai ser a companhia dela esta tarde.

“Vem ai problemas.” Ela disse lentamente e saiu da sala, comigo a seu lado. “O que é que se passa?” Perguntou, não muito interessada.

“Não é um assunto que se possa falar aqui.” Respondi. Ela levantou uma sobrancelha e mostrou um pouco mais de interesse e curiosidade.

“Vamos para minha casa.”

*

Depois de eu a ajudar a arrumar a cozinha de sua casa, onde um almoço muito agradável ocorreu, chegou a parte de eu lhe contar tudo o que ela deve saber, tanto sobre ela, como sobre mim e os rapazes.

“Já ouviste falar em grimórios?” Perguntei, quando me sentei no sofá da sua sala, em frente à televisão desligada.

“Sim. A minha mãe disse que tinha uns grimórios para me dar quando visse que eu estava preparada para tal.” Ela respondeu com as sobrancelhas franzidas.

“E sabes o que é isso?” A sua curiosidade aumentava cada vez mais.

“São uns livros velhos que passam de geração em geração.” Ela disse desconfiada. “Vais dizer o que se passa ou vais ficar a enrolar?” Falou um pouco revoltada. Não a censuro. Nem eu gosto que enrolem.

“Acreditas em bruxas?” Respirei fundo antes de lhe fazer a pergunta. Apesar de já saber a sua resposta, tinha de confirmar.

“Estás a brincar comigo?” Ela questionou com alguma seriedade. “Claro que não. Isso é ridículo!” Respondeu quando reparou que eu estava demasiado austero. Eu nunca sou assim e ela já sabe disso.

“Não é. E agora está na hora de saberes a verdade sobre tudo o que te rodeia.” A sua expressão facial mudou para preocupação.

“Estás a querer assustar-me?” Ela falou com um pouco de medo na voz. Eu abanei a cabeça negativamente e pedi para que ela me levasse até aos grimórios da família dela.

A Danielle levou-me até ao escritório de sua casa, que estava repleto de estantes com livros. Alguns antigos, outros recentes e ainda outros com uma enorme camada de pó. Estes últimos encontravam-se numa estante afastada da porta e das janelas. No canto mais escuro da divisão. Caminhei rapidamente até eles e peguei num deles. Fiz um gesto com a mão para que a Danielle se aproximasse e ela assim o fez.

“Grimórios são livros de feitiços que as bruxas fazem durante a vida. Estes podem passar de geração em geração para que os descendentes dessas bruxas consigam praticar esses feitiços.” Expliquei. Ela ouvia-me atentamente, meio que sem querer acreditar no que eu dizia.

“Estas a querer dizer que eu sou…” Ela pausou, olhando para a enorme quantidade de grimórios que se encontravam na estante. “Uma bruxa?” O receio era claro na voz.

Ela afastou-se um pouco de mim e da estante e sentou-se na cadeira preta com rodas que se encontrava à frente da secretária.

“Isso é impossível. Eu preciso de provas!” Falou. Os seus olhos continuavam muito abertos, mostrando a sua admiração com esta informação.

Eu aproximei-me dela e pousei o grimório sobre a secretária de madeira castanha claro muito bem envernizada.

“Tenta fazer este feitiço. É muito fácil.” Pedi, arrancando uma pena cor-de-rosa de uma caneta da mesma cor que se encontrava sobre a mesa. “Concentra-te.”

Ela olhava com medo para o livro antigo, para mim, e até mesmo para a pequena pena.

Ela meteu a sua mão suspensa no ar, por cima da pena e olhou para o grimório para perceber como se fazia este simples feitiço.

Com os olhos fechados e a pronunciar as palavras para si, depois de várias tentativas, a pena levantou da mesa, ficando a esvoaçar no ar. Ela abriu os olhos e encarou a situação um pouco assustada. Sorri para ela, para que esta se sentisse mais confiante. Ela fechou a mão e escondeu-a debaixo da mesa, deixando que a pena caísse lentamente sobre a mesa.

“Porque é que ninguém me contou sobre isto?” Ela perguntou, depois de alguns momentos em silêncio. “Eu sou uma bruxa.” Exclamou, admirada, olhando mais uma vez para o livro velho.

“Ser bruxa é mais perigoso do que parece. Muitas vezes elas são envolvidas nos problemas dos…” Interrompi a minha fala assim que percebi que ia dizer algo que a ia chocar ainda mais.

“De quem?” Inquiriu. Eu tinha de lhe contar a parte dos vampiros, só não sei se esta será a altura certa.

 “Nada, esquece.” Tentei com que a Danielle não desse importância ao assunto, mas ela é realmente teimosa.

“Eu acabei de saber que sou uma bruxa. Qualquer coisa que possas dizer não me vai deixar mais chocada que isto.” Ela explicou, fechando o grimório e pousando as mãos sobre ele.

“Vais ter de saber de qualquer das maneiras.” Falei mais para mim do que para ela. “Acreditas em vampiros?” Uma sonora gargalhada ecoou por todo o escritório, iluminado pela claridade que vinha do exterior da casa.

“Não penses que me vais enganar. Se eu achava que bruxas era uma coisa ridícula, vampiros ainda é mais. Isso é impossível.” Disse, tentando não se rir, mas parou quando viu que eu estava sério de mais. “Não.” A sua voz, tal como a sua expressão facial, tornaram-se sérias. “Existem vampiros?” Eu limitei-me a acenar com a cabeça afirmativamente.

“Existem vampiros aqui?” Ela inquiriu com um pouco de medo e eu voltei a fazer o mesmo gesto afirmativo. “Quem?” Agora é que podia complicar um bocado.

“Eu.” Respondi baixo, mas acho que não foi o suficiente para ela não ouvir. Outra gargalhada foi solta pela rapariga que ainda se encontrava sentada na cadeira de pele preta.

“Cala-te. Se tu fosses um vampiro eu já teria reparado.”

“Não te menti sobre as bruxas, pois não?” Ela ficou com um ar pensativo, e de seguida sério.

“Prova.” Ela meio que ordenou, levantando-se da cadeira e pondo-se atrás desta, mostrando o seu receio.

Assim como ela me pediu, vou provar que sou um vampiro. Desloquei-me até à secretária e peguei num lápis de madeira que estava em cima da mesa, sobre uns papéis brancos todos rabiscados. Estiquei o meu braço esquerdo na direcção da Danielle, que espreitava por cima da cadeira, e espetei o lápis no braço. Gemi com a dor que isso me provocou. Talvez devesse ter provado isto de outra maneira, mas esta foi a primeira opção que me veio à cabeça.

A Danielle levou as mãos à boca, sem tirar os olhos do lápis espetado na minha carne, assustada com o que eu tinha feito.

Tirei o lápis do meu braço pálido, que agora tinha ganhado um tom avermelhado devido à ferida. Esta foi cicatrizando aos poucos. A pele ia ficando como nova e à medida que isso acontecia, a Danielle ia-se aproximando mais para ter a certeza de que não estava a ver mal.

“Eu acredito.” Ela encarou-me. “Mas agora tens muito que me explicar.” Eu puxei a manga da camisola para baixo.

*

“Resumindo, tu e os rapazes são vampiros, o Ashton, o Luke, o Calum e o Michael também o são, a Jennifer deixou de nos falar porque o Ashton a hipnotizou e vocês foram-lhes bater por causa disso, e eu sou uma bruxa.” Estávamos agora sentados num dos sofás da sala de estar da sua casa. Durante toda a tarde, expliquei-lhe tudo o que ela precisa de saber sobre o mundo sobrenatural. À medida que eu lhe contava coisas que ela desconhecia e que achava impossível, a sua reacção ia melhorando, demonstrando cada vez menos admiração. “E agora?”

“O quê?” Perguntei confuso.

“O que é suposto eu fazer em relação a isso?” Eu peguei no grimório que ela trouxera para a sala e comecei a desfolhá-lo com cuidado, para que as folhas velhas não se rasgassem.

“Este feitiço é muito importante, mas por favor, não o uses em mim.” Entreguei-lhe o livro para a mão e ela olhou-o.

“O que é que isto faz?” Voltou a encarar-me com um pequeno sorriso nos lábios.

“Faz com que qualquer ser sobrenatural à tua escolha sinta agulhas a seres espetadas no seu cérebro.” Expliquei e o seu sorriso aumentou um pouco. “Isso já me aconteceu e não é nada agradável.”

“Posso fazer isso ao Luke? Não suporto aquele rapaz.” Ela desabafou, mostrando um pouco do ódio que sentia por ele.

“Só quando for necessário. Ninguém pode saber de vampiros nem de bruxas. Muito menos a Jennifer.”

“Vocês não lhe contaram?” Ela questionou admirada. “Ela quase namora com um vampiro e não sabe?” O seu tom de voz tornou-se um pouco mais elevado. “Ela precisa de saber.”

“O Zayn vai contar-lhe quando for o momento certo.” Ela levantou uma sobrancelha, pouco convencida com as minhas palavras.

“Se ela descobrir por outra pessoa vai ser pior.” Avisou e focou-se no seu grimório. O segundo que observava nesta tarde. 

Gostaram do capitulo? Já sabia que a Danielle era uma bruxa? Muito provavelmente já!

Bem, MUITO OBRIGADA PELAS LEITURAS, PELOS VOTOS, PELOS COMENTÁRIOS... NEM SEM COMO AGRADECER A FELICIDADE QUE VOCÊS ME DÃO. EU ADORO-VOS!

 

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