Sem te perder.

By pessoa_apenas

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Uma garota ruiva e rica. Tinha toda a escola sobre sua mão pálida e macia. Outra pobre e de cabelos cor de r... More

Antoinette Topaz
Cheryl Blossom
Escola
Treino
Câmera
Hospital
Uma semana
Trailer
Abraço
Sorrisos
Um mês
Família
Intenção
Estudar
Mãe
Promessa
Alguns dias
Conversa
Apartamento
Cama
Provas
Diretoria
Casa Blossom
História
Acidente
Desespero
Ódio
Nick St. Clair
Heather
Atrasos
Sumiço
Discussão
Eu te amo
Dia seguinte
Piquenique
Ciúmes disfarçado
Cinema
Saída
Não quero conversar
Silêncio
Jason Blossom
União dos diabos
Cabana afastada
Suturas? É comigo mesmo
Apresentação
Preparação
Aniversário
Confusão
Amor
Jantar
Jantar (2)
Claudius Blossom
Visita inesperada
Eu? Sua filha?
Clínica
Resultado
Nojento
Podemos conversar?
Primeiro dia
Meses
Volta
Mortes
Almas
O fim pode ser apenas o começo

Ajuda

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By pessoa_apenas

Cheryl tinha me mandado uma mensagem dizendo que iria demorar um pouco, pois ainda estava se arrumando no vestiário.

Sentei na escada, na saída da escola para poder esperar por ela.

-Olá, Topaz. -Olho para trás e vejo Heather se aproximando. Ela se sentou ao meu lado e eu estranhei ela estar sem aquele encosto do namorado dela hoje. -Relaxa, eu apenas quero conversar.

-Só é estranho a ex da minha namorada estar conversando comigo. -Comento e olho para o estacionamento que estava ficando vazio. 

-É, mais agora eu estou namorando o Nick, então não se preocupe. -Ela comenta e cruza as pernas.

-Claro que me preocupo. Você foi até a minha casa e beijou a Cheryl na sala comigo lá. -Comento e fecho os olhos, respirando fundo. -Você não vale o pão que come.

-Entenda que a Cheryl é uma parte importante da minha vida. Ela foi a primeira garota por quem eu me apaixonei. -Eu não acreditava que iria mesmo ouvir a ex da minha namorada falar tudo aquilo. -O que tínhamos era algo especial e único.

-Não me importa que o que tinham era especial. O que me importa é o presente e o meu futuro ao lado dela. Então se me der licença, vou procurar minha namorada para podermos ir para casa. -Me levanto e entro na escola.

-Você não pode. -Ela se levanta correndo e vem atras de mim, segurando meu braço. 

-E por que não posso? Olha, eu não quero brigar com você. -Me solto do seu aperto e volto a andar em direção ao ginásio. Ela continua atrás de mim, murmurando algo que não entendi e nem fiz questão.

-Quer saber, eu não tenho mais opção. -Foi a última coisa que ela disse antes de me puxar e atacar meus lábios. Já estávamos perto o suficiente do ginásio quando ela fez isso. Seu beijo era desajeitado e apressado demais, como se ela estivesse tentando ganhar tempo. 

Eu não retribuía aquele beijo, mas ela me empurrada em direção a parede, me impedindo de sair. Empurrei ela com força e de olhos arregalados, limpei minha boca.

-Você é louca. -Ouço gritos vindo de dentro do ginásio e olho para a porta. 

Vou até lá e empurro ela. Heather continuava atrás de mim. Os gritos continuavam e eu logo reconheci ser Cheryl.

Comecei a correr até a porta do vestiário, que estava trancada. Empurrei com toda força que tinha, mas não estava adiantando. Me joguei diversas vezes contra a porta na intenção de abrir a mesma. 

Os gritos se intensificavam.

-Eu estou aqui Cheryl. -Gritei para que ela pudesse ouvir e uma risada masculina se fez presente. 

-Me ajuda por favor. -Ela gritou e eu me joguei contra a porta de novo. 

Já estava cansada por causa do esforço e meu ombro latejava de tanto se chocar contra a porta. Lembrei da vez que Sweet Pea chutou a porta de uma casa do lado norte em que o dono devia dinheiro a gangue e tentei. 

Me afastei o suficiente e chutei na altura da fechadura. A porta rangeu mas não se abriu. Me joguei contra ela novamente e percebi que estava bamba. 

Cheryl ainda gritava e a voz masculina mandava ela calar a boca. Sua voz estava desesperada e com um tom de choro. Eu tinha de ajudar ela. 

-Você não vai conseguir, ele trancou a porta por dentro. -Heather dizia enquanto eu ainda me jogava contra a porta. 

-Não me importa. Nem que eu quebre meu ombro, eu vou abrir essa porta. -Me preparei para chutar a porta novamente. Dessa vez ela teria de abrir. 

E foi o que aconteceu. Ela se abriu com um barulho alto e ensurdecedor, batendo na parede. 

Entrei correndo e a cena que vi fez meu coração se partir em mil.

Nick estava em cima de Cheryl. Ela estava nua e sangrava. Ele estava a estuprando e eu comecei a ficar com raiva imediatamente. 

Fui até onde estavam, as cenas aconteciam rapidamente. Não tinha câmera lenta, não no momento da raiva.

Chutei seu rosto no intuito de fazer com que ele saísse de cima dela. Meu ombro latejava e eu não importei quando fui para cima dele. 

Desferia socos em seu rosto e mais aonde acertasse. Eu queria matar ele. Heather tentou me tirar de cima do desgraçado, mas eu a empurrei, fazendo com que a mesma caísse no chão. 

Nick conseguiu acertar minha mandíbula e eu perdi o fôlego, caindo de lado com a força que tinha sido aplicada. 

Cheryl tinha se afastado e estava agachada perto de um dos armários, chorava intensamente.

Nick veio para cima de mim e começou a desferir socos em meu rosto. Tentei impedir que alguns me acertasse, mas não adiantava muito quando seu agressor tinha uma mão duas vezes maior que a sua. 

Meu intuito era de matar e eu faria se fosse preciso. Vi que ele nem se preocupou em se proteger ou fechar suas calças, o que aproveitei e dei um soco em sua virilha. 

Ele se encurvou e eu segurei a lateral de sua cabeça, a empurrando para o lado esquerdo. 

Ali tinha um banco de madeira. Sua cabeça foi de encontro com a madeira, o som foi alto igual o impacto, mas não o suficiente para fazer com que ele parasse. 

Repeti novamente, desta vez fazendo com que ele ficasse atordoado. 

Aproveitei para poder jogar ele para o lado, fazendo com que caísse no chão. Voltei a ficar por cima dele e a socar seu rosto.

Minhas mãos estavam doendo, meu ombro também. Estava perdendo o ritmo dos socos e ele iria recuperar a vantagem.

Não sei o porque e nem como surgiu, mas eu tive o lampejo da cabeça dele acertando o banco. Isso me fez segurar em seus cabelos e puxar sua cabeça para cima. Logo a joguei de encontro com o chão.

Repeti esse movimento por diversas vezes. O sangue já era visto em uma poça que se formava embaixo de sua cabeça. 

-Toni. -Ouvi Cheryl me chamar de forma baixa. Então percebi que eu estava fora de mim. A olhei, encolhida, perto dos armários.

Nick estava desacordado. Heather não estava mais no vestiário. 

Me levantei e ,cambaleando um pouco, me aproximei de Cheryl. Ela me olhava assustada. 

Não me aproximei muito, ela estava em estado de choque, talvez pelo que tivesse acontecido agora. Nick a ter estuprado ou eu ter quase matado ele. talvez tivesse matado. Não importava.

-Está tudo bem. Posso me aproximar de você? -Eu comentei me agachando em frente a seu corpo. Ela não se moveu, apenas olhou para a figura do garoto jogada ao chão. -Eu vou pegar suas roupas e já venho. 

Me levantei e fui em direção ao seu armário. O abri e peguei as roupas e voltei para perto de seu frágil corpo. Ela pegou as roupas sem me olhar e se levantou para vestir. Aproveitei para ir até a pia ali e lavar minhas mãos e rosto. Ambos estavam ensanguentados. 

Pelo espelho, pude ver que Cheryl ainda olhava para Nick caído ao chão, desacordado. Fechei a torneira e fui até seu corpo, me agachei e coloquei dois dedos em sua carótida.

-O pulso está fraco, mas ainda está vivo. Ele vai se sair bem quando se recuperar. -Digo e retiro minha mão de seu pescoço, limpando a mesma em minha calça. -Podemos ir para o hospital. 

-Eu não quero ir para o hospital. -Ela diz e se abraça. Me levanto, pegando sua mochila perto do armário e indo até ela. Cheryl apenas me seguiu até a saída do vestiário e eu peguei minha mochila que tinha ficado ali e retirei minha jaqueta que estava ali dentro. Lhe entreguei e ela rapidamente vestiu.

-Sei que não quer, mas precisamos ir ao hospital, e depois registrar um boletim na delegacia. -Ela me olhou, pela primeira vez nos olhos. Seu suspiro de cansaço foi ecoado por todo o corredor. Ela se limitou a balançar a cabeça em concordância e se aproximou de mim.

Me abraçou e eu deixei nossas mochilas caírem e retribui o abraço. Ela começou a chorar e eu a abracei mais apertado. 

-Eu deveria ter pedido para me encontrar, não me esperar la no estacionamento. -Ela diz entre soluços.

-Você não tem culpa. Ele é um doente, um maníaco, psicopata. -Me afasto e seco seu rosto. Sorrio de forma tímida e ela apenas me olha. -Eu não vou deixar que ele fique livre depois disso. Se ele não morrer, eu vou fazer com que fique preso. 

-Os pais dele tem dinheiro, logo ele vai estar solto. -Ela comenta e mais lágrimas desce por seu rosto. 

-Não me importa, ele não vai sair livre dessa. -Comento de forma firme e determinada. Cheryl apenas volta a andar e eu, pego nossas mochilas e a sigo. 

O que acontecesse daqui para a frente seria uma luta que eu ajudaria ela a vencer. 

Custasse o que for, eu não sairia de seu lado por nada. 

###

Quem aí quer me ajudar a matar o Nick? 

Isso se ele sobreviver depois da surra que a Toni deu nele.

Eu sofri escrevendo esse capítulo e o anterior. Me senti bem mal.

Me pediram para postar depois de 12:00 horas porque eu estava dando tiro em vocês cedo demais.

É isso. Eu acho.

Conversem comigo. Só não me matem.

Votem e comentem.

Beijos bb's lindos do meu coração.

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