Para curtir o ultimo capítulo de Layla ♥
Aviso: esse capítulo contém cenas hot!
Por favor leitores, não esqueçam de comentar muito e votar! Obrigada, da autora que é fã numero 1 de vocês.
♥♠
– Layla só precisa ir embora da minha casa e tudo estará resolvido, nem no nome dela tocarei mais.
Mesmo por ter colocado sua família em perigo, tendo escolhido usar a lei ao meu favor, não entendo os reais motivos Julia. Um amor por Telles já adormecido despertou assim?
O caos já estava instalado novamente na sala, vozes uma por cima da outra, tão pouco fiz questão de decifrar ou tentar entender.
– Rafael leve Luana com você.
– Não! Você não pode ir pra lá Layla... – Thor começa.
– Não tem muito que ser feito nessa situação Grandão. A decisão foi tomada. – Sei que estaria próximo se eu não tivesse o paralisado com as palavras.
– Filha, estou contigo para o que você decidir, mas não podemos ficar separadas além do que ficamos, precisamos uma da outra.
– Titia, minha mãe não pode saber que você está comigo, caso contrário ela manda te internar naquele lugar novamente. Vamos passar pelos psicólogos brevemente, conseguir os três laudos necessários te livrar disso, por enquanto só temos um lugar para ir, terá sua liberdade em breve, prometo.
– Tudo bem.
Seu rosto familiar se desfaz numa faceta triste.
– Estaremos juntas titia. Em breve.
– Seja qual for sua decisão, tenha cuidado!
– Tomarei.
Recebo sorrindo seu beijo em ambas as bochechas, titia repete o gesto afetuoso com Thor e Roberto pulando a loira de sua cordialidade.
– Está com seu celular por perto?
– Estou sim, obrigada Rafael.
– Telles promete cuidar dela o suficiente pra que essa louca não tente ataca-la? Cara não aconteceu nada entre nós e por mais que eu quisesse, Layla esta apaixonada e dessa vez não é por mim.
– Tudo bem Austin. Fique tranquilo.
E apenas com um olhar ele se despede levando consigo a mulher que ambos amamos.
– Podemos conversar em particular?
– Pelo amor de Deus cale essa bo...
– Julia arruma suas coisas e vá embora da minha casa agora! – Thor eleva seu tom e a mulher está vidrada no seu próprio mundo cria cenas para não escutar e começa a rir.
– Quando você voltar ao seu juízo normal, conversaremos Tito.
Dá as costas e sai pisando duro.
– Vou resolver isso com ela e tentar entender o que está acontecendo Thor e iremos embora. Layla desculpe.
Roberto segue os passos da mulher irritada.
Estamos tão longe um do outro, mas posso sentir o frio que emana do seu corpo.
– Thor me desculpe por causar tudo isso.
– Tudo bem princesa, a culpa não é sua pare de carregá-la.
– Queria que tudo fosse simples, pudéssemos ser nós dois.
– E vai ser amor, vai ser!
– Eu preciso de um tempo, pra pensar em tudo que está acontecendo longe daqui. Vou entrar em contrato com uma psiquiatra que pode me ajudar com tudo que passei, quero me curar para estar inteira pra um relacionamento com o homem que eu amo.
– Nem consigo imaginar um dia longe de você...
– Nem eu, e é por isso mesmo! Necessito deixar tudo em ordem primeiro na minha cabeça. Lembra quando me disse na nossa pequena viagem que talvez um psicólogo pudesse me ajudar?
– Lembro.
– Então vou procurar um e vou consertar todas as ignições quebradas, por você, por Luana, pelo bebê e por mim. Agora eu tenho por quem lutar. Quero ser inteira, não me basta a metade, não mais.
– Você está fazendo a sua escolha Layla, não posso te impedir... posso?
– Não... ninguém pode.
– Só me resta te deixar ir!
– Não estamos terminando, estou apenas deixando sua hospitalidade, sabíamos que seria temporário meu tempo aqui.
– Mas não precisa ser, posso cuidar de você e do bebê, posso dar um jeito em tudo. Luana terá um bom lugar para ficar e aqui te darei toda segurança e conforto do mundo.
– Não duvido que você faça até o impossível por mim meu bem, estou fazendo isso também. Não vê?
– Só vejo querer partir... vamos resolver as coisas no nosso tempo.
– Tempo é o que não temos!
– Lógico que não, você está cortando ao meio indo embora daqui.
Sua revolta é transmitida pela careta de desgosto. Aproximo-me tocando sua face com a palma da mão. Admirando o rosto que facilmente aprendi a amar.
– Se eu te pedir um tempo, não para nós, apenas pra mim você me daria?
Seu rosto se move de um lado para o outro em negação, passa a língua pelos lábios, respira fundo, faz de tudo para não soltar a lágrima presa no topázio. Mas falha. Thor Telles, você deveria ter entendido que não havia espaço para outro amor além do seu em meu peito, mas resolveu fazer tudo errado.
– Como posso te perder, agora que a tenho? Diga? Vou acordar todos os dias sem te ter aqui? Sem o teu cheiro em mim? Não quero uma vida que não tenha você é difícil de entender?
Ambas as suas mãos prendem meu rosto junto ao seu, nossas testas se unem costumeiras a se encontrar.
– Grandão...
– Eu te amo Layla – deixa a lágrima escorrer – estou feliz tendo você aqui sob meus cuidados. Não me imagino longe dos teus cabelos, do teu corpo. Você se tornou uma parte de mim... não vá. Resolvo tudo hoje mesmo, Julia e Roberto que procurem outro apartamento.
– Você sempre amou estar perto da sua família, não a quebre por mim.
– Não vai se quebrar. Quem vai se quebrar sou eu se você me deixar.
– Você falou sobre psicólogos e como sempre fugi. Desconversar não me curou. Não posso te colocar em mais perigo do que já fiz... E não digo sobre os bandidos sei que pode lidar com isso. Mas se trata das minhas crises de identidade, a lacuna falha de tentar me encontrar e acabar me perdendo. Ou a indecisão a qual sempre nos rodeou. Sou uma bomba relógio e quero ser desarmada. Nem mesmo você meu amor poderia fazer isso.
– Podemos arrumar um bom psicólogo aqui, o melhor do país...
– Preciso lutar com as próprias mãos meu amor. Preciso me libertar da dependência. Aprender a me amar de verdade, para te entregar o mais lindo que guardo aqui. – Aponto para o coração.
O homem mais seguro de si que conheci na vida, sentiu medo pela primeira vez. Sem dúvidas toda sua vida foi recheada de pessoas que se importavam e não mediam esforços para vê-lo feliz e realizar todos os seus pedidos. Mimado, amado, o adjetivo já nem importava mais. Tudo foi planejado e articulado perfeitamente em sua vida. As metas, os sonhos, as conquistas. E agora via escapar por entre seus dedos todo esse controle absurdo.
– Eu te amo Thor, mas eu não quero continuar aqui, não quero destruir sua família, entenda meus motivos...
– Você vai me destruir se for embora, você vai me despedaçar, eu viro um menino por você Layla Gianini, viro homem, me torno o que você quiser, só não me deixe...
Nesse instante Thor você deu o que sempre busquei em lacunas vazias.
Coragem.
Percebi que sozinha consegui conquistar seu amor incondicional. Apaixonou-se por mim mesmo. Até então um nada a qual considerou tudo.
Foi nesse instante que o nosso início começou, e o fim também.
Tomei a decisão... Iria me encontrar aonde quer que fosse o lugar no qual me perdi, voltaria para ser somente sua.
– Não vá embora princesa...
A sensação que tive foi a de uma mão amassando meu coração e com toda força espremendo até que vire apenas sangue vermelho. A nossa ligação estava intacta. Sua dor era também a minha.
Se existisse alguma cena na qual poderia descrever como dolorosa em todos os anos os quais vivi, ela fora apagada, por que ali bem diante dos teus olhos molhados meu amor, eu senti a pior tormenta dos meus dias. Nem em mil anos estaria pronta para te ver sofrer.
Como implorei para que os céus, perdão por cada lágrima salgada escorrendo do topázio de seus olhos. Sua boca tão bonita tremia em desespero. Todos os seus gestos, cada sopro de ar frenético e ensurdecedor se tornava meu. Nós seriamos um só. Em breve.
– Eu te amo meu Grandão, não estou te deixando...
– Tudo em mim diz que vou te perder, vamos acabar destruídos, nós precisamos um do outro.
– Nada nesse mundo se compara ao que eu tenho aqui guardado pra você, quero estar inteira já cansei de ser fragmentos de mim mesmo, só tenta entender isso tá bom?
Toco seu rosto molhado da mesma forma que tocaria uma pérola preciosa, com todo cuidado e admiração, deixo o sentimento escorrendo pela minha face, que as sentenças tácitas falem por mim, acerto sua boca com a minha em um beijo de até breve tórrido e tortuoso.
Todas as suas palavras, todo o seu apego. Eu precisava de Thor Telles dentro de mim, tinha que ser agora. Devia mostrar a esse homem o quanto o venerava.
Quase nunca a palavra amor saia do meu vocabulário, só nesse dia já a pronunciei tantas vezes quanto a senti, a vivi. Virou costumeira, parte da minha rotina. E a rotina parte dele.
Na nossa guerra corporal deu se início, sua língua feroz e sedenta, quente e macia percorria por todos os cantos da minha boca. Beijos ardentes aos quais nós trocamos e ainda assim parecia que naquele momento era o primeiro beijo, tudo que precisava foi marcar minha pele com a sua pra sempre, se soubesse minimamente do quanto já concernia da sua ternura.
Toques possessivos, necessitados, estávamos famintos um pelo outro. E aquela faísca a qual senti no nosso primeiro encontro, hoje queimava por inteira livre se sentindo dona do meu próprio corpo. Termino o trabalho que comecei há horas atrás arrancando sua camiseta jogando canto a fora, orgulhosa quando vejo os botões pularem e vingativa também, foram muitos os vestidos a quais hoje não possuo mais graças a ele. Levando em conta os nossos dois meses juntos, imagina se tivéssemos mais tempo?
Examino o belo material que tenho na frente. Seu corpo esculpido por deuses, passo as unhas por gominhos no abdômen bem definido, descendo e subindo para os bíceps, tríceps, pescoço, costas, arranhando e marcando o homem igual uma leoa faria.
Cada parte dele parece ter sido desenhada e beirava a perfeição. Dizem que mulher apaixonada não pode notar defeitos, louca de amores como estava, não haveria um se quer a qual possa ser contabilizado. Nem mesmo sua insegurança no que tinha de melhor para te oferecer me fez recuar.
A pele alva, intacta de vestígios sem qualquer irregularidade a menos os recentes feitos por mim, transpirava aromada naturalmente. Um botão a menos, desço o zíper entre os beijos estou quase lá. O homem faz o mesmo com meu vestido, ergo os braços e reparo o tecido verde voar. Viramos antropófagos na forma mais ousada da expressão, nos devoramos mutuamente.
Lambidas. Cada maldita lambida trocada fazia nossa pele se arrepiar. E Telles tinha virado o doce mais gelado no calor, tomar sorvete no deserto dá sede. Então ele também era a água. Nesse átimo de tempo descobri meu amor que tudo o que necessitasse, encontraria em você.
Fui levantada pela cintura, sua boca estava em volta do meu seio direito, ultimamente estão maiores devida as minhas condições. Gemo alto quando abocanha com vontade o seio esquerdo, me carregando para a sua cama. Como esse homem podia fazer duas coisas ao mesmo tempo sem erros. Incrível mais uma qualidade sua anotada.
Levanta-se, meu corpo reclama a nossa distância. Sua boca estava indo muito bem brincando com meus seios, mordendo minha língua, chupando o meu pescoço tão rápido que parecia ser simultaneamente.
Esse homem é lindo demais vestido, agora nu. É como encarar o sol sem fechar os olhos. Após retirar minha calcinha estamos quites, iguaizinhos há como viemos ao mundo. Apenas um para o outro. Não corei, não senti vergonha, nem se quer reprimi a vontade de me tocar em sua frente, apenas fiz.
A minha perna direita foi erguida enquanto distribuía diversos beijos molhados da panturrilha até a coxa, deposita ao lado esquerdo do seu corpo, repete os movimentos com a perna esquerda e a deposita ao lado direito do seu corpo. Estamos quase encaixados, e o quase mata lentamente.
Toca minha intimidade encharcada com os dois dedos e leva até sua boca provando do meu próprio gosto.
– Está tão pronta pra mim princesa... – Sua voz já se tornará um grunhido rouco tamanho o desejo.
– Sempre vou estar...
E isso foi uma verdade. Brincou com seu membro rígido por toda extensão, minha pélvis gritante para recebê-lo, agora parecia um riacho transbordando vontade, judiou como pode, enfiou metade e retirou rápido demais para o meu deleite total, se divertindo com minha cara de tesão. Forçava o meu quadril para frente para tê-lo por inteiro enquanto o dele se movia para trás, estava impossível suportar iria gozar apenas se continuássemos nessa recreação sórdida.
Abaixou seu corpo com cuidado sinalizando o que faria, agradeci mentalmente. Sua boca beijou a minha, nossas línguas agradeceram por se encontrar, a saudade já havia tomado conta. Estava quase pedindo bandeira branca quando enfim entrou de uma vez e sem calma nenhuma dentro de mim.
Gritei, gemi, sussurrei, mordi, arranhei tudo ao mesmo tempo, tamanho o prazer que senti, minhas coxas abraçaram seu quadril e prendi o grande homem dentro de mim, conforme Thor aumentava o ritmo das investidas, elevava junto os meus batimentos cardíacos. Arfávamos de tanto prazer.
Trocamos diversas vezes de posição, e cada centésimo de segundo o qual não sentia suas estocadas no fundo do meu ventre parecia um inferno no paraíso.
Telles estava relaxado quando eu cavalgava por cima de seu membro, com as mãos em minha cintura me ajudava nos movimentos, estava tão perto de cair desfalecida e satisfeita. Seus dedos ágeis começaram a massagear meus clitóris enquanto eu balançava a cintura em cima dele.
– Ahhh Thor – gritando seu nome joguei pra fora do meu corpo o prazer. Mas uma vez não parecia o suficiente não é mesmo Thor Telles? Faminto sempre queria mais e mais e mais...
– Estou aqui meu amor, todo pra você.
Mal acabou de encharcar, sou retirada da posição confortável, deitada de bruços com a bunda bem erguida pra cima. Totalmente exposta a você.
– Thor – imploro devassa, por alguma coisa que nem eu mesma sei o que é.
Sua carne me preenche novamente, todo meu corpo treme. Uma estocada, duas, três. Agora não se contam mais, o barulho dos nossos corpos se chocando um contra o outro é tão bom de ouvir. Há alguns minutos os meus gemidos já estavam sendo considerados gritos ou uivos.
– Isso amor – retira tudo e estoca novamente. Bem fundo.
– Thor... – Grito seu nome quando chego ao ápice novamente.
– Layla... – profana junto ao meu chamado derramando dentro de mim sua semente preciosa e grossa escorrendo entre minhas pernas.
Deitamos ambos suados e cansados. Porém satisfeitos, na famosa posição "conchinha" a respiração aos poucos parecia voltar ao normal.
– Posso te falar uma coisa, grandão?
– Huuum – resmunga cansado.
– Fiquei com vontade de sentir o seu gosto na minha boca.
Brincar com fogo?
Queima!
Queimamo-nos tanto e permaneceremos em brasas.
– Vamos resolver isso meu amor, não podemos te deixar passar vontade não é mesmo?
– Não, não podemos.
Rimos e novamente sou atacada pelo homem, nos amamos outra vez apesar da fadiga, nada o impedia de saciar o desejo que estava muito além do físico.
Thor adormece em meus braços... sua respiração agora é leve e contada. Parece um bebê, o meu bebê. O meu amor. Estou extremamente apaixonada. Louca de fascínio, morrendo de desejo. Um sentindo novo. Refém do seu toque... como poderia não te amar?
Thor deve ter algum defeito, mas a atração nunca deixou que eu percebesse, se notei, me acostumei e aprendi a lidar e viver com ele.
Tamanha vontade de desistir de tudo e viver aqui, apenas esperando chegar do trabalho e vim me amar.
Mas essa vida não é minha, a calmaria não é minha. Ainda não...
– Eu te amo – aliso meu polegar por toda a extensão de sua bochecha todas as nossas cenas acariciam minha mente num tormento romântico que daria um bom filme.
Levanto com pesar no peito, visto o vestido a qual ele deixou em frangalhos no chão, sigo até seu closet, e espirro seu perfume no pescoço, aspirando o cheiro com os olhos ardendo pelo topor da partida ainda nem feita. Atrevo-me a roubar uma gravata preta de sua gaveta aplicando uma boa dose do cheiro amadeirado sobre ele.
Deixo num pedaço do papel um bilhete escrito à mão para o homem da minha vida, o qual repousa em um sono profundo, descansando do amor que fizemos a noite inteira, incrível como me acostumei com o ronco do meu tratorzinho, não existe nada em Thor Telles que não adore.
Preciso começar a enfrentar o início do fim. Seria bem mais favorável ficar ao seu lado para sempre.
Olho de relapso o bilhete deixado na cabeceira de sua cama, apertei tão fundo a caneta que a tinta em excesso chegou a borrar algumas palavras, à lágrima escorre dos meus olhos, de tão pesada vejo a pequena gota se quebrar no chão.
"Meu amor, eu te amo... Você precisa saber disso antes de tudo! E que não a nada que não farei para ficarmos juntos, mas agora estou dando um passo tão fundo, que nem mesmo sua luz pode me tirar da escuridão a qual me afundei. Não me procure! Eu te imploro, me espere, voltarei para você quando estiver limpa, de todo escuro que me cerca, mas se não conseguir, está livre para seguir com sua vida... Sempre sua Layla Gianini".
Ah Thor, você devia ter entendido...
Você foi meu limite e eu serei refém do seu amor.
O nosso ponto final, fora apenas uma vírgula.