Meu Limite - QUEBRADOS 1

By KellyBFiguered0

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Antes de começarmos, você precisa entender três coisas básicas e essenciais: Amar é fácil, perdoar é necess... More

BOOK TRAILER
PREFÁCIO
PRÓLOGO
Capítulo 1 - Sucesso profissional
Capítulo 2 - Homens
Capítulo 3 - Doces maçãs
Capítulo 4 - Maçãs podres
Capítulo 5 - Luana
Capítulo 6 - Próxima vítima
Capítulo 7 - Visitante.
Capítulo 8 - Inquilino
capítulo 9 - Seguir
Capítulo 10 - Indesejada
Capítulo 11 - Equilíbrio
Capítulo 12 - Por do sol (Thor Telles)
Capítulo 13 - Espada♠
Capítulo 14 - Bem vinda ao México
Capítulo 15 - Mentiras
Capítulo 16 - De volta a realidade
Capítulo 17 - Boate
Capítulo 18 - Feliz Aniversário DOCE
Capítulo 19 - O anjo (Rafael Austin)
Capítulo 20 - Entre deuses e anjos
Capítulo 21 - Promessas
Capítulo 22 - Vá embora da minha casa
Capítulo 23 - Lobo de Longuine
Capítulo 24 - Rainha de Copas ♥
Capítulo 25 - Espetáculo
Capítulo 26 - Sem máscaras
Capítulo 27 - Destruídos ♣♥
Capítulo 28 - Cristal quebrado
Capítulo 29 - Copo de açucar
Capítulo 30 - Devastada
Capítulo 31 - Sob sua proteção
Capítulo 32 - Presságio
Capítulo 33 - O mal está a caminho
Capítulo 34 - Escuro como meu nome
Capítulo 35 - Delegacia
Capítulo 36 - Apenas a verdade
Capítulo 37 - Surpresa
Capítulo 38 - Sequestrada
Capítulo 39 - Aliado
Capítulo 40 - Atrito
Capítulo 42 - Refém do seu amor
FIM ♥ INICIO ♠ CONTINUA♣
aviso ♥

Capítulo 41 - Cartas na mesa

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By KellyBFiguered0

LEMBRANDO QUE SEU VOTO E SEU COMENTÁRIO É ESSENCIAL PARA MIM.

♣♥♠

Depois de sermos cordialmente controladas. Trocamos farpas apenas pelo olhar.

– Retire a merda que você disse – Rafael ordena cheio de cólera.

– Não fala assim com ela – Roberto ameaça se aproximar, mas apenas com um braço a sua frente Telles o impede.

– Arrume suas coisas Layla, vamos embora daqui... – Pelo frenesi de seu corpo qualquer um cogitaria seu tom como uma ordem, eu sabia meramente o seu jeito de agir e proteger, aquele pedido significava mais do quer ir embora dali, seria ir embora com ele.

Espero Thor dizer alguma coisa para impedir, anseio ouvir sobre a ideia ser absurda. Mas o homem se mantem nulo. Encaro seus olhos cheios de interrogações, sem nenhuma pergunta deferida. O nó travado na garganta após captar a mensagem tácita.

– Titia pode me ajudar com isso? – Forço a voz impossibilitando a de sair feito sussurro. Demonstrar fraqueza não me fará forte.

Julia tem no rosto o sorriso vitorioso. E nem isso foi capaz de despertar novamente o furor. Pessoas feridas com alma aguentam apanhar, as machucadas sem alma apenas açoitam. Esperar compaixão de tal ser, é querer ganhar na mega-sena sem se quer ter apostado.

– Você não vai a lugar a nenhum. E podem me explicar que merda está realmente acontecendo aqui? – Enfim quebra a agonia de aguardar uma resposta, por trás do vestido verde o meu peito aflito sobe e desce apressado.

– Eu atrapalhei o romance dos dois, eles ficaram revoltadinhos. Simples assim.

– O que? – As sobrancelhas de Telles se unem, e a dúvida cruel entre acreditar ou não assombram seu rosto.

– Como você é dissimulada em... me senti até o mocinho da história agora, parabéns? – O anjo solta uma lufada alta de ar, aposto que continuaria a insultar Julia Telles se não fosse interrompido.

– Tudo bem Rafael, deixa... você pode nos deixar na casa de Ana? – Digo as palavras para o loiro, sem desviar o olhar de Thor.

– Não! De forma alguma, vocês vêm para minha casa. Temos a cabana.

– Titia nós já não somos bem-vindas. Então não vamos ficar nem um minuto mais aqui tá bom? – Peço compreensão, ela entende.

– Vou fazer as malas, – preocupada dá Austin o seu recado: – Não a deixe sozinha menino.

– Não deixarei.

A mulher lança um olhar de decepção para Telles e sai rumo aos quartos para juntar nossas malas.

– Layla, me fala o que está acontecendo aqui? – Thor questiona, nesse instante se aproximaria de mim, nos abraçaríamos, todo mal-entendido iria embora ali. O lance com Telles sempre foi bem forte puxado para o lado do toque, nos incendiávamos com um roçar de pele, mas Julia o segurou pelo braço e reteve o meu amor em suas mãos.

– Tito essa mulher não te merece, ela estava se esfregando com Rafael no sofá da nossa casa. Aos beijos, as roupas. Aí, foi tão, tão feio, vulgar, escroto...

A ânsia de vômito falou mais auto que a própria raiva recém-formada, talvez o excesso de bolo de cenoura tenha alguma culpa, meu filho estava crescendo e suas reações em mim já não se esconderiam por tanto tempo.

Corro para o banheiro, sem tempo para justificações, não tenho prazo se quer para trancar a porta, uma. Duas. Três. Quatro vezes. Abraço meu ventre em forma protetora sentindo minhas pernas pesadas demais para serem sustentadas.

Alguém tem meu corpo enlaçado, qualquer toque é frio quando não é o dele. Com ajuda bem-vinda estou sobre os pés e lavo o rosto, a água corrente da torneira bem lustrada se mistura com as lágrimas, o tremor traz à tona o instável habitual.

– Doce, vai ficar tudo bem tá bom? Vou chamar Thor aqui, explicar que não tivemos nada, e que aquela mulher é louca, demente...

– Ele a ama... – A voz saía fraca e chorosa, seu rosto se contorce em dor e comoção. "Você vem primeiro doce" naquele dia descobri que você não mentiu Austin, vinha primeiro em suas ações, vinha até mesmo antes do seu próprio eu. Seu amor nunca fora tão claro.

– Mas também ama você, pode ter certeza que se você não falar vai ser pior. A omissão destrói tudo. É melhor vocês conversarem. – Tentou forçar um sorriso.

– Não posso mais ficar aqui nenhum minuto, você viu a forma doentia como ela me olhou? – O medo vinha em dobro agora.

– Eu vi. E isso não é normal.

– Invadi a casa dela, tomei muito do tempo deles, até Roberto me dá atenção, talvez seja isso, além do perigo, que estou trazendo a todos vocês.

Na frente de Rafael não precisei segurar o mar salgado. Deixei-o sair livre em cascatas, choro, soluço, Austin me abraça e acaricia minhas costas. Sussurrando um vai ficar tudo bem. Após alguns minutos a calma começa a se instalar, respiro fundo afasto de sua camiseta molhada o rosto, encaro-o esperando algum conselho ou empurrão milagroso.

– Vamos para a cabana, faço tudo para que fiquem seguras lá, Luana vai amar o lugar.

– Não posso voltar pra minha casa ok? Qualquer lugar menos lá. – Contorno minha barriga novamente com meus braços, agora titia também precisará disso. Proteção. Abrigo.

– Calma tudo bem, foi sua mãe? O que ela fez? Sempre achei que tivesse algo de errado na relação conturbada de vocês, mas sempre que perguntei...

– Eu disse que estava tudo bem, nunca foi verdade Rafa, minha mãe é... – Lágrimas assolam a porta dos olhos novamente, percebendo puxa meu corpo junto ao seu num abraço terno e demorado.

– Luiza te machucou?

– Ela tentou, ela tentou... – Não consigo concluir a frase. Dói demais. E o soluço choroso está de volta.

– Tudo bem, pode me contar depois, se acalme doce.

– Rafael tenho algum dinheiro guardado no banco, posso alugar algo temporário para mim e Luana. Mas preciso planejar isso direito.

– Layla por favor não discuta isso agora, vou levar você e titia para cabana. Não terá todo conforto que tem aqui, mas eu sei que o lugar é especial pra gente, prometo cuidar de vocês. – Segura firme minhas bochechas entre suas mãos forçando meus olhos a fitarem os seus – vamos ficar bem!

– Obrigada.

– Não por isso. – Presa novamente em seu abraço, cola seus lábios em minha testa.

Com o rosto em seu peito, analiso minha escova de dentes, junto a de Telles no recipiente de vidro temperado. Foi tão fácil me adaptar ao seu cuidado e proteção.

Vou abrir mão novamente de um pedaço do meu coração por outra pessoa. Vou dar a Julia de mãos beijadas meu namorado, o homem que amo.

No way.

Jamais deixaria Telles assim.

– Não posso perder Thor, nem sei se saberei lidar com a perda de novo Rafa.

– Doce tem que falar isso pra ele.

– E se não acreditar?

– Então o idiota vai te entregar pra mim, porque se eu tiver mais uma única chance com você juro que não vou desperdiçar. – Todo seu amor contido nos olhos afetou o meu guardado no peito, parte dele desejava me ver feliz mesmo que isso significasse perder para sempre o que em todo tempo fora seu, nos comunicávamos até mesmo sem palavras, nossa ligação jamais seria rompida.

– Obrigada – sei o quanto cada palavra machucava-o, ver quem você ama com outro, não é fácil, Austin estava provando da tortura. O pesar dele doía em mim também.

O amor tão engraçado quanto um circo sem palhaços. Tantas e tantas vezes imaginei sua reação a me ver com outro, pensei em fazer por vingança. E cá estamos nós, eternos apaixonados, separados e refém para sempre de um romance fadado ao fracasso.

Seu apoio me empolgava, também aumentava a chama do seu refúgio dentro de mim. Não obstante imaginei que seria assim. Até mesmo quando achava que a guerra estava perdida, ele ganhava espaço. Ah Rafael Austin, você foi mesmo um anjo avassalador.

– Vai lá. Boa sorte, se bem que com essa bunda, você nem vai precisar... – recebe o sorriso, seguido do tapa amigável no braço. Nem se quer se dá ao trabalho de expor a falsa dor. Porque sei que aflição interna é maior.

– Pode ajudar Luana pra mim?

– Vai ir embora mesmo depois da reconciliação? Certo?

– Não vou conseguir ficar aqui, não com aquela mulher.

– Tudo bem... – Rafael me desvencilha do seu abraço e segue.

Costas largas e caminhada faceira, o playboy tão dono de si, está desolado. Já não me compete juntar os seus pedaços, a alguém esperando por mim. Então tudo que resta é andar apressada para a sala.

Espero encontrar toda uma plateia, no entanto tudo que tenho é Thor sentado desajeitado em sua poltrona, possui nas mãos um copo de um líquido âmbar.

Sente minha presença, se retrai a olhar. E quando o faz praguejo mentalmente seus olhos manchados de vermelho como alguém a qual derramou lágrimas recentes encontram os meus. A dor de ter causado angústia naquele homem é grande demais para que possa resistir.

Não falamos nada, apenas dividimos ópticas. Cílios estão pesados para que sustente por muito tempo. Eu sinto exatamente a mesma coisa. E naquela tensão toda de perca, entendo que não há muito a ser feito. Seria massacrar meu coração tentar uma vida sem Thor, por já ter passado diversas mutilações decido lutar ao invés de fugir.

Negando se a manter o olhar ele se fecha junto com a única lágrima caindo da íris azulada.

– Pode ir Layla, não vou te pedir pra ficar, nem vou falar qualquer coisa, você ama ele, ele te ama, sobrei, sempre soubemos que o fim seria assim, não vamos nos enganar mais. – Esconde o rosto entre as mãos. Num gesto nervoso e controlador.

– Eu amo Rafael nunca escondi isso de você, só que na real agora já parece fraternal o sentimento, eu te amo de um jeito diferente, preciso de você. – Estava pronta para dizer que o meu amor por Telles ultrapassou todas as barreiras do comum e fui interrompida.

– Nunca vai ser o suficiente.

– Se você pudesse sentir meu coração agora, saberia.

O pedido foi atendido Thor se levanta de pressa, aproxima rápido demais do meu corpo. Não me toca, estamos a centésimos de distância um do outro, ambos os peitos sobem e desce mostrando quão difícil é o respirar de uma perca apaixonada. E ele não faz nada. Apenas fecha as pálpebras em rendição. Aproveito a deixa. Ergo-me na ponta dos pés para alcançar com a mão sua nuca. O simples toque da palma contra sua pele o faz arrepiar, arrasto os dedos devagar para encaixar nos fios castanhos dos seus cabelos. Puxando o rosto para o junto do meu, e nossas testas enfim se encontram, narizes tocam de um lado para o outro, o ar frio tão repente fica quente.

O único barulho presente é o do nosso amor embutido na forma de toque.

– Se você fizesse ideia do quanto eu te amo meu amor, você me ensinou a viver Thor, tudo que existe em mim é seu.

Ataco sua boca volumosa cheia de vontade, mordo os lábios carnudos, prendendo-os contra os meus, chupo, me desfaço no teu sabor, refaço novamente. Imóvel ele apenas sente as minhas ações, como se lutasse com alguma coisa dentro de si e afasta nossas bocas as selando num elo rápido.

– Eu sei que vamos nos machucar no fim de tudo isso. E se for para morrer de amor, o amor tem que ser você princesa.

O polegar áspero desliza lento da ponta do nariz para bochecha, pegando um atalho para lateral da boca passa o indicador por toda extensão do lábio inferior deixando a entre aberta para recebê-lo, pousa na nuca e os dedos ágeis emaranham meus cabelos erguendo o rosto febril para si deixando nossos olhos presos um na imensidão do outro. As mãos antes controladas, agora caminham pelos braços levantando consigo os pelinhos finos. Calmo e torturador.

Já não suportando mais a tensão deliciosa, agarro sua camisa em busca de libertação sem me preocupar com os botões que se desfazem para o meu toque possessivo. Faço um tour pelo pescoço grande com meus lábios, respirando pesadamente na barba por fazer, alcanço a pele fina abaixo de sua orelha e a mordo deliciosamente. Sorrio travessa ao notar que a pele ficará marcada. Da garganta do homem um som grutal escapa.

Sussurro: – Eu te amo porque você é cheiroso – passo a ponta da língua na ponta macia de sua orelha – te amo por que você é gostoso – meus dentes se divertem passando levemente pelo lóbulo – amo por que você faz amor comigo, conhece cada parte do meu corpo, conheço cada parte do seu. Eu te amo por que você cuida e protege, e agarra o que é seu, quer saber Thor Telles? Não vou deixar o seu caminho livre. Sou egoísta demais para viver uma vida sem você. Agora terá que lidar com meu pior lado. Não vou fugir do que sinto, você grandão, também não irá.

Seu braço enlaça minha cintura puxando fortemente para junto de si meu corpo pequeno se comparado ao seu tamanho, encontro o membro rígido por mim e tremo sob seu toque, a íris azulada se tornou escura pelo desejo.

Não havia mais motivos para brigas e se houvessem o nosso sentimento mútuo consertaria tudo.

Estava pronto para amar sem reservas. Com toda a força de uma mulher apaixonada. Dar tudo o que esse homem pedisse. Nada seria capaz de afastar esse amor de mim. Suas mãos caminhavam contra o tecido do vestido o puxando para cima, não sobraria muito tempo para chegarmos à cama. Que saísse do caminho quem se incomodasse.

– Não acredito nisso Thor.

Telles me afasta com cuidado, para olhar a dona da voz estridente.

– Só pode ser brincadeira, depois de tudo que eu te falei sobre ela Tito, eu sei o que é melhor para você... Sempre quis o seu bem.

A minha boca se abriria para falar boas verdades para essa mulher mimada. Mas outro foi mais rápido.

– Não se meta Julia – Roberto briga com a esposa.

– Essa mulher é uma interesseira sem tamanho e sem escrúpulos, uma vagabunda, tem que ir embora da nossa casa.

– Cala essa boca maldita para falar de Layla – Rafael Austin volta para sala, com minhas malas nas mãos, acompanhado de tia Luana.

Thor tem os olhos fixos nas malas, no loiro e em mim. Deve estar se perguntando o porquê? Eu queria poder falar, mas como? A voz desapareceu no nosso embaraço.

Perder o meu amor? Não! Essa opção estava amassada, triturada, e descartada no lixo.

Cartas na mesa, e vamos jogar.

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*** Após a conclusão das postagens, a história permaneceu completa até 18/11/2020 e então foi retirada, ficando apenas alguns capítulos de degustação...