Pego a minha dor e guardo no peito, zelosa, orgulhosa dela.
E me faço forte.
Integro, em mim, essa parte de minha vida que dói.
E me faço inteira.
E agora posso tudo.
Meu coração sangrando em minhas mãos é o troféu que coroa minha caminhada, onde dei o melhor de mim.
Até a última gota de mim, naquele momento.
Não importa tanto o resultado agora.
Importa a intenção, o investimento, a dedicação, o esforço visceral.
Guardo no peito a minha dor, com zelo.
E me faço forte.