rascunho

By DarisAlvarenga

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só rascunho mesmo More

Capítulo 29
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Capítulo sem título 36
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Capítulo sem título 38
Capítulo sem título 39
Capítulo sem título 40
ulo sem título 41
Capítulo sem título 42
Capítulo sem título 43
Capítulo sem título 44
Capítulo sem título 45
Capítulo sem título 46
Capítulo sem título 53
Capítulo sem título 54
Capítulo 55 - GEL
Capítulo sem título
Capítulo sem título 56
Untitled Part 59
Capítulo sem título 62
Capítulo sem título 63
Capítulo sem título 64
Capítulo sem título 65
Capítulo sem título 66
capítulo 59 - cabines de intimidade
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By DarisAlvarenga

Priste estava em sua central de comando, a qual estava instalada em uma barraca montada em uma reentrância de uma montanha. O alarme tocou indicando que havia uma mensagem chegando. O terminal portátil indicava que vinha de uma nave Stall em órbita. A expectativa foi grande durante os 40 segundos que o computador demorou para desencriptar a mensagem. Então o texto apareceu na tela.

A mensagem dizia que a invasão havia começado. Que as batalhas em órbita deveriam começar em breve. Que as primeiras naves a chegar seriam as "sombras", elas iriam proteger as demais. Infelizmente ainda não havia se conseguido sincronizar os saltos de várias naves, os geradores de hiperespaço delas eram acionados ao mesmo tempo, mas as condições de salto ficavam favoráveis em momentos diferentes para cada uma. A localização exata de onde elas apareceriam também era ignorada, se sabia apenas a localização aproximada, saltos de precisão ainda eram uma sonho distante. Eram escolhidas coordenadas um pouco afastadas dos planetas, para não se correr o risco de acabar caindo na atmosfera, isso às vezes faziam com que se saísse do salto muito longe do planeta.

Uma frota saía do salto aos poucos, e toda espalhada, levava-se um bom tempo para se organizar. Essa era a fase mais perigosa, as primeiras naves ficavam sozinhas e tentavam evitar o combate com as naves que defendiam o planeta até o resto da frota chegar.

Priste sabia que a esperança da frota Stall conseguir destruir as gigantescas naves de transporte dos humanos eram bem pequenas, seria muita sorte se uma nave saísse do salto próxima a elas e tivesse oportunidade de atirar. Os humanos conseguiram uma vantagem nas batalhas espaciais, suas grandes naves de transportes, em caso de emergência, em apenas alguns minutos, podiam dar "o salto no escuro". Era um salto no hiperespaço para um localização desconhecida. Ao invés de aguardar as condições para um local definido, o sistema deles achava o primeiro salto possível, não importando para onde fosse. Claro que havia o risco de sair muito perto de uma estrela ou planeta ou na rota de colisão com um asteróide, porém se estava sob ataque valia o risco. Os Stall estavam pesquisando essa tecnologia, algum dia também a teriam.

A mensagem também dizia que eles deviam sair daquela baìa imediatamente e se espalhar. O inimigo conhecia a posição deles e provavelmente os bombardearia com uma ogiva nuclear, na verdade, a inteligência artificial Toro, não sabia porque ainda o ataque não havia ocorrido, mas que ele era inevitável.

Priste deu a ordem para a evacuação, já havia um plano para isso. As embarcações saíram para o mar, em direções diferentes. Os veículos de combate saíram pela abertura entre as montanhas e se espalharam.

Priste embarcou em uma das naves de desembarque tático, ele não deixava de pensar na parte da mensagem que falava da inteligência artificial. Ele achava muito perigoso usar aquelas coisas, ele não via necessidade daquilo. Mas enfim, ele entendia que a decisão não cabia a ele.

---x---

No grande desfiladeiro a movimentação era frenética. Todos os veículos humanos e Rivas estavam sendo camuflados com lona e terra. Os havas foram levados para algumas cavernas e barracas camufladas. Um nave de desembarque iria pousar em minutos, assim que ela chegasse seria também escondida.

Outra nave de desembarque havia saído da Boreal Nove dois minutos antes do alerta tocar, ela havia voltado para a nave mãe. As duas naves de transporte deveriam dar o "salto no escuro" em minutos. As NCOs iriam ficar.

Estela e Augusto estavam acompanhando tudo pelas grandes telas da central de comando. Estela disse, sabendo que Dora podia ouvir, uma vez que ela estava operando conjuntamente com os humanos os computadores táticos:

# Dora, está na hora de contar a verdade para os Rivas, se os pedaços de carne se virarem contra nós, o pessoal das NCOs acabam com os POCs e nós acabamos com os batalhoídes.

# Eu esperaria mais um pouco. - disse Dora.

# Como assim? o que você quer dizer? - Perguntou Estela.

# Qual a vantagem de enfrentar os Stall nessa batalha? - disse Dora.

Augusto deu um passo à frente e disse:

# Seja direta Dora, se tem um plano melhor, conte logo.

# Os Stall não viriam se não tivessem uma frota grande o bastante para acabar com a gente, provavelmente não temos chance. A Aurora Seis e a Boreal Nove vão saltar, as NCOs conseguiram se esconder se tiverem cuidado e se afastarem do planeta. No espaço só restam os POCs, podemos mandar eles também se afastarem do planeta. Depois mandamos uma das naves de transporte tentar reabastecê-las. Nós em terra nos esconderemos e podemos usar o teletransportador para fugir. Não se iludam, não fará tanta diferença uma resistência com o os POCs. Os Stall tiveram tempo para se preparar, talvez até saibam que os POCs são vulneráveis a pulsos eletromagnéticos. Essas naves tem outros pontos fracos, vocês sabiam que lasers de alto potência também seriam muito eficientes contra eles? Se a gente manda-los para longe nem precisamos contar que temos outros inimigo, e que ele é mais poderoso que a gente, e que na verdade eles entraram para o lado errado.

Augusto foi até um canto onde havia algumas caixas com materiais diversos. Ele chutou uma das caixas e não escondeu sua raiva. Ele não queria admitir para si mesmo que a linha de raciocínio de Dora estava certa. Ele tentou pensar puramente de forma racional e tomou sua decisão. Então disse:

# Está bem Dora, vamos seguir seu plano, mande os POCs se afastarem.

A ordem foi transmitida para os POCs, a Aurora Seis havia saltado, e as pequenas naves começaram a se mover, porém Atria enviou uma mensagem exigindo explicações. Dezenas de naves Stall estavam saíndo do hiperespaço. Augusto, Estela e os demais olhavam as telas com desânimo.

As NCOs também começaram a se afastar, porém a nave comandada por Flávio disparou um míssil antes, ele era direcionado a baía onde as forças Stall em terra estavam.

Outra NCO, cuja comandante se chamava Júlia, estava iniciando o curso para sair de perto do planeta, quando uma nave Stall saiu do hiperespaço alguns quilômetros à frente deles. Ela não podia deixar a oportunidade passar. O inimigo não os havia visto. A nave de Júlia era uma das mais recentes. Além dos quatro canhões em torretas, ela possui mais quatro canhões fixos. Na frente da nave existiam quatro pequenas portas, pareciam os tubos de torpedos dos antigos submarinos da terra, porém deles saíam os disparos de plasma. Com as torretas a nave fica sem camuflagem um ou dois segundos antes de atirar, e um ou dois segundo depois dos tiros. Com as novas armas a nave, ao todo, ficavam sem camuflagem apenas por uma pequena fração de segundo.

Júlia deu a ordem e o seu piloto apontou o bico da nave a última posição conhecida da nave Stall. Aquela distância era só esperar que uma microfalha da camuflagem inimiga iria aparecer. Assim que uma ondulação apareceu na tela Júlia disse:

# Fogo, atire duas vezes para garantir.

A nave Stall foi atingida na parte da frente, diretamente na ponte de comando. A segunda salva de disparos foi desnecessária, mas a imagens da nave ser feita em pedaços foi muito apreciada por Júlia. Agora ela precisava sair dali, as naves Stall pipocavam naquela região.

A Boreal Nove também conseguiu saltar para a segurança.

Depois de vários minutos os POCs haviam conseguido acelerar bastante e já haviam se afastado consideravelmente do planeta, porém um feixe de luz cortou o espaço e atingiu um POC, o qual explodiu. Felizmente as pequenas naves seguiram a orientação de Dora e voavam mantendo distância umas das outras. Atria transmitiu em um canal aberto:

# Traidores, estão atirando na gente!

Dora foi rápida em avaliar a situação e imediatamente transmitiu de volta:

# Mantenha a calma Atria, a nave que atirou em vocês é de uma facção nossa que se rebelou. Por isso mandamos vocês se afastarem. Nós vamos liquidar os revoltosos assim que possível.

Outro POC explodiu e Dora determinou a origem do feixe laser que estava alvejando as pequenas naves. Então disse:

# A nave deles está distante, devem estar usando a emissão de luz dos seus motores para mirar em vocês. Desliguem os motores principais e façam manobras evasivas, agora.

Atria ordenou aos POCs que seguissem as orientações de Dora, minutos se passaram e mais nenhuma pequena nave foi alvejada pelo feixe laser. Dora na verdade não sabia se aquilo iria funcionar, foi só uma tentativa, se o sistema de mira dos Stall fosse melhor o truque não daria certo.

Dora imaginou que o sistema de mira do canhão laser provavelmente era ótico, e não estava conseguindo ver os POC sem a emissão de luz dos motores principais, elas eram muito pequenas. Se o sistema de mira fosse orientado por radar as pequenas naves seriam destruídas uma a uma.

# E agora? - perguntou Atria.

# Nós os guiaremos até um local seguro. Uma de nossas naves vai encontrar com vocês e reabastecê-los. Não se preocupe, vocês escolheram o lado certo. - respondeu Dora.

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