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Estela e Augusto estavam na central de comando. Os Stall já estavam desembarcando no planeta. E havia chegado a hora de uma importante decisão.
O teletransportador estava pronto. Seis ogivas geradoras de pulso eletromagnético estavam ao lado dele, prontas para serem despachadas.
O Quatro Braços e Dora acreditavam que era essencial atacar o império hava, o qual já devia estar se reorganizando para contra atacar.
Aquelas seis bombas podiam neutralizar temporariamente a base do Planeta Fester e outras cinco bases importantes.
Augusto se sentia cada vez mais incomodado por Dora e o alienígena estarem, na prática, comandando aquela missão.
Ele tinha o comando, porém as sugestões deles eram sempre tão lógicas que não havia como ser contra.
Ele tentava se convencer que as decisões seriam as mesmas se Dora e o alienígena não estivessem lá, que ele só levaria mais um pouco de tempo para chegar às mesmas estratégias. Mas um lado dele temia estar sendo manipulado.
Mas pensando friamente, com todas as informações que tinham, o ataque era necessário, então ele deu a ordem.
A equipe do teletransportador assim que recebeu a ordem utilizou um guindaste desmontável para pôr a primeira bomba no teletransportador.
O Quatro Braços acionou os controles e ouviu os familiares estalos e sons agudos, e depois o flash de luz. Os humanos e os havas trabalhadores usavam óculos de proteção.
O Quatro Braços ficou feliz pela máquina funcionar, muitos componentes eletrônicos eram improvisados, e havia o risco da coisa toda pegar fogo.
Vivian estava na equipe, ela, e todos os humanos presentes, ficaram assombrados ao ver a coisa funcionar. Ela perguntou ao Quatro Braços:
- Vocês nunca perdem alguma coisa que é enviada?
- Muito raro, um caso em cerca de quinhentos mil envios em média, nada significativo. O item enviado pode parar em qualquer lugar do universo, ou ser desintegrado no hiperespaço. – respondeu o Quatro Braços.
- Só espero nunca estar em uma cápsula extraviada.- disse Vivian.
A primeira bomba era destinada ao Planeta Fester, ela tinha pequenos foguetes acoplados, que assim que ela saísse do hiperespaço iriam fazer ela subir até a estratosfera, onde  explodiria, o pulso iria atingir as instalações Riva e toda a base hava. A próxima iria para o Planeta Femir.
Os Rivas no planeta UH 9536 não tinham conhecimento daquela operação, era arriscado deixar eles saberem que, provavelmente a população deles no Planeta Fester seria dizimada. O trabalho de colocação de travas de armas e dispositivos explosivos nos veículos Riva ainda não havia sido concluído.
Os havas trabalhadores foram convencidos que as bombas não fariam mal ao seu povo.
---x---
Esther e Ismael haviam chegado ao planeta na última nave de desembarque.
Assim que a nave tocou o solo eles desembarcaram correndo e a cobriram com a lona de camuflagem, e  usaram pás para jogar terra é um pouco da escassa vegetação do planeta em cima dela.
Depois de três meses em micro gravidade, fazer tanto esforço físico logo ao chegar fez Ester passar mal e quase desmaiar. Ela foi levada para a improvisada enfermaria, que havia sido montada em uma caverna.
Depois de algumas horas ela já estava de pé novamente e foi procurar Ismael, ele havia continuado a ajudar nos trabalhos de camuflagem do acampamento. O seu amigo, apesar rabugento, era muito forte e resistente.
Ela o encontrou, ele estava com um grupo escavando uma encosta, para que alguns veículos alienígenas fossem escondidos alí.
E pela primeira vez ela viu as criaturas se pela cinza claro ao vivo. Ela não conseguia tirar os olhos deles, e sua mão instintivamente passou a segurar o seu rifle de plasma.
Os havas estavam sendo usados para fazer o trabalho braçal. Eles eram vigiados por meia dúzia de guardas.
Ismael veio falar com ela:
- você está melhor? Desculpe não ter ficado com você. O paramédico disse que você logo estaria bem, e eles precisam de muita ajuda para camuflar tudo.
- Sem problema, e agora é você que parece estar precisando de um descanso. Vamos procurar um refeitório, estou faminta – disse Esther.
Ismael concordou e seguiram a indicação de alguns soldados para chegar ao refeitório.
Esther, ainda na Aurora Seis, havia verificado, através dos relatórios operacionais, que sua amiga Sarah estava naquele acampamento. Ela iria procurá-la assim que aterrissagem, porém com tudo o que havia ocorrido ela acabou se esquecendo.
Depois de comerem um mingau reconstituído de milho, eles foram até a central do acampamento, e localizaram a barraca onde Sarah estava alojada.
Eles encontraram Sarah descansando com uma amiga dela, chamada Juliana.
Elas também haviam voltado há pouco dos trabalhos de camuflagem.
Sarah ficou muito feliz em ver a amiga e disse de forma extremamente carinhosa:
- Meu Deus, que porra você tá fazendo aqui? Fico feliz por te ver amiga, mas você deve ter percebido que você se fudeu. Veio parar no lugar mais bizarro da galáxia. E a Maia? E o bebê?
- Deve ter nascido, deve estar tudo bem lá  Atlas. – disse Esther com os olhos se enchendo de lágrimas.
As duas amigas se abraçaram por  bom tempo. Depois Sarah e Juliana contaram as histórias de suas aventuras naquele Planeta.
Esther e Ismael acharam a história de Juliana um pouco exagerada, ela iria ser uma das pessoas mais famosas da humanidade se aquilo tudo tivesse acontecido, ela seria a primeira pessoa a se comunicar com um alienígena.
Elas ouviram um voz mecânica chamar do lado de fora da barraca. E a voz dizia:
- Juliana? Juliana?
Todos saíram e Esther se assombrou novamente. Era o Quatro Braços que estava chamando, mais precisamente os alto falantes que ele tinha preso em seu cinturão. Então ele disse:
- Juliana, preciso conversar com você.


rascunhoWhere stories live. Discover now