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O Quatro Braços e os outros cinco crows operavam o teletransportador. Eles estavam enviando as primeiras cápsulas para o Planeta Atlas.
Augusto mandou Joana, uma de suas oficiais mais graduadas na primeira cápsula. Ela teria a missão de explicar ao comando da base, toda a loucura que estava acontecendo no Planeta UH 9536.
Augusto mandou gravou uma mensagem de áudio, a qual seria transmitida pelo rádio da cápsula assim que ela saísse do hiperespaço. Ele estava preocupado que atirassem na cápsula.
Ele queria mandar cápsulas para todas as maiores bases humanas. Mas o Quatro Braços disse que eles só conseguiam detectar a assinatura gravitacional dos corpos celestes dos sistemas solares mais próximos.
Primeiro teriam que ir para Atlas, de lá para outros sistemas próximos, e assim por diante, porém, depois de ter as assinaturas gravitacionais, aí poderiam ir para o corpo celeste partindo de qualquer lugar do universo.
Augusto, Estela e Vivian acompanhavam os teletransportes. Então Vivian disse:
- Já concluímos o plano para os POCs. A Boreal Nove saltou para perto de um grande asteroide desse sistema solar. Vamos mandar dois Crows em cápsulas especiais para o asteroide. A Boreal Nove vai buscá-los. Eles vão montar um teletransportador em uma das docas de atracagem. As peças já estão na nave. Então a Boreal vai saltar para a região que os POCs estão e vai despacha-los para Atlas.
- Parece complicado e perigoso, mas temos que tentar. – disse Augusto.
O Quatro Braços se aproximou e disse:
- Vocês nunca capturaram um Stall?
- Nunca conseguimos, sempre que eles se viam cercados eles tiravam a própria vida. Eles nunca se rendem. Nossas tropas até passaram a levar algumas armas de choque não letais, para tentar capturar um deles com vida, mas até agora sem sucesso. – disse Augusto.
- Certo, agora outro assunto, preciso de um hava guerreiro. – disse o Quatro Braços.
- Para o que? – perguntou Augusto.
- Para mata-lo e comer a carne dele. – respondeu o Quatro Braços.
Augusto ficou branco. E respondeu tentando inutilmente não transparecer seu choque com o pedido.
- Definitivamente não. É contra nossos princípios.
- Está bem, mande pelo menos caçar animais nativos, eu prefiro comer carne.
Augusto concordou apesar de estar visivelmente contrariado.
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Trivio estava aguardando pelo teletransporte. Ele já havia recolhido as asas e a cauda de sua aeronave. Ele conseguia ver pelas câmeras de seu cockpit os havas trabalhadores colocando os paraquedas em alguns batalhoídes.
Ele iriam mesmo para um dos planetas dos “aliados”. Era muita loucura isso. Quando disseram que iriam mandar seis aeronaves e vinte batalhoídes de cada tipo, e que ele era um dos que iria, ele perdeu o pouco da esperança que ainda tinha. Naquele planeta ele ainda era útil aos “aliados”, podia ser usado caso os Kleo mandassem mais tropas. Agora, em um planeta dos “aliados” ele podia ser descartado e sua aeronave totalmente desmontada para estudo.
Mas ele achava que havia ainda mais segredos e mentiras nisso tudo. Ele viu os soldados e veículos do inimigo. Eram do mesmo tipo do comboio que foi atacado pelas aeronaves e se escondeu no afloramento rochoso. Mas havia outros tipo de soldados. Aqueles que apareceram quando os batalhoídes desceram de paraquedas, e que fugiram para o litoral. Aquele outro tipo não estava lá, e Trivio não parava de se perguntar o porquê.
A hora do teletransporte chegou. Sua aeronave foi levantada pelo guindaste e colocada entre os quatro postes do teletransportador.
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Carlos e seus soldados se preparavam para  entrar nas cápsulas. Eles estavam indo para Atlas. Augusto achou que o relato pessoal deles era fundamental para que o comando entendesse todas as implicações da situação atual.
Sarah e Juliana também estavam no grupo que iria partir. Carlos ficou feliz ao ver as duas e disse:
- Que bom ter vocês nessa viagem, mesmo sendo ela tão curta, parece que viajar pelo espaço nunca mais vai ser a mesma coisa.
- O prazer é nosso chefe. Agora, você confia nesse negócio? Já imaginou sair no planeta errado, sair bem em cima de uma cidade cheia de havas raivosos.- disse Sarah.
- Saindo em algum lugar já é alguma coisa. – disse Raul.
Carlos, Raul, Nina e Lucas entraram em cápsula. Se prenderam nos nichos acolchoados e os havas trabalhadores fecharam as portas hermeticamente.
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Tax estava na enorme nave de transporte, a qual orbitava o Planeta UH 9536. Eles supervisionam a distância o desembarque de tropas no planeta. Lorta fala:
O pessoal de Priste esta chegando ao ponto principal de desembarque. Felizmente conseguiram sair a tempo daquela baía antes do míssil dos humanos cair.
De forma inesperada a inteligência artificial Toro interrompe a reunião dizendo que ele tem informações urgentes.
Tax então diz para ele continuar. Toro começa seu relatório:
- Eu estava analisando o relevo próximo a região onde os acontecimentos principais se deram. Eu achava que os humanos e as forças de solo do inimigo novo devem estar escondidos por lá. Eu encontrei vários locais possíveis. E analisando mais minuciosamente cada um deles, notei que esse desfiladeiro que aparece na tela, está com uma emissão de gases de carbono totalmente diferente de locais semelhantes nesse planeta. Deve haver uma base dos humanos lá.
- Vamos bombardear imediatamente. – disse Tax.
- Espere – disse Toro – nós precisamos capturar essa tecnologia de enviou deles. Um bombardeio iria destruir e soterrar tudo. Temos que tomar o desfiladeiro com tropas de assalto. Teremos muitas perdas de vidas, mas temos que conseguir a tecnologia, se só os humanos a tiverem perderemos a guerra.
- E sobre aquela criatura com a aparência de Tulo? – perguntou Lorta.
- Vamos controlar as transmissões de rádio das tropas de assalto, tudo vai ter que passar pela gente. A informação não vai vazar. Também é uma oportunidade de descobrir algo sobre isso. – disse Toro.
- Vamos preparar o ataque. – disse Tax.


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