Meu Estranho Mafioso

By AiNagaba

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Natsu Dragneel. Para você esse parece um simples nome, porém para Lucy Heartifilia foi a razão de todos os pr... More

Um
Dois
Três
Quatro
Cinco
Seis
Sete
Oito
Nove
Dez
Onze
Doze
Treze
Catorze
Extra: Minha Luz
Quinze
Dezesseis
Dezessete
Dezoito
Dezenove
Vinte
Contos de Ultear
Vinte e um
Vinte e dois
Contos de Ultear
Vinte e três
Vinte e quatro
Contos de Ultear: Especial Igneel
Vinte e cinco
Vinte e seis
Vinte e sete
Vinte e oito
Contos de Ultear: Especial Igneel
Vinte e nove
Trinta
Contos de Ultear
Trinta e dois
Trinta e três
Trinta e quatro
Trinta e cinco
Contos de Ultear
Trinta e seis
Trinta e sete
Contos de Ultear
Trinta e oito
Trinta e nove
Contos de Ultear: Especial Igneel
Quarenta
Quarenta e um
Extra: Gentileza
Quarenta e dois
Quarenta e três
Extra: Problema
Quarenta e quatro
Quarenta e cinco
Quarenta e seis
Quarenta e sete
Quarenta e oito
Quarenta e nove
Cinquenta
Cinquenta e um
Extra: Antecipação
Cinquenta e dois
Cinquenta e três
Cinquenta e quatro
Cinquenta e cinco
Cinquenta e seis
Cinquenta e sete
Cinquenta e oito
Epílogo
Curiosidades de Meu Estranho Mafioso

Trinta e um

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By AiNagaba

O CABELO NEGRO, os olhos vermelhos e magneticamente adoráveis, a boca atrativa, a pele clara... Tudo. O corte de cabelo exótico, o corpo bem definido — resultado do trabalho pesado na área rural —, o sorriso que parecia afetar as pessoas em volta, deixando-as atordoadas e felizes; e sua incrível e inesquecível presença. Todo.
        Ele estava ali. Rogue.
        Senti meus cílios inferiores pinicarem e soube instantaneamente que estava a ponto de chorar.
        — Rogue. — Murmurei, sentindo um gosto estranhamente doce em minha boca ao proferir aquele nome. - Rogue – repeti. - Rogue. Rogue. Rogue.
        Ele desfez a curta distância entre nós e afagou minha cabeça, bagunçando meu cabelo. Abaixou-se um pouco, para que sua cabeça ficasse na altura da minha e brandiu:
        — E aí, loirinha? Senti saudades.
        Em um ímpeto que pegou todos de surpresa pulei em cima dele, enlaçando seus ombros em um caloroso abraço.
        — Eu também!
        Como sentia saudades de sua voz! Apertei-o ainda mais contra meu corpo, desejando sentir aquele calor tão familiar em meu corpo.
        — Ei. — Chamou-me. — Tente não me sufocar, certo?
        — Ah! — Percebi que o apertava mais forte que o necessário. — Me desculpe! — Soltei-o.
        — Ora essa... Se for a Lucy, está tudo bem. — Puxou-me pela cintura.
        — Hum? — Balbuciei ao ver se rosto se aproximar.
        Meu coração saltou e senti meu rosto enrubescer fortemente. Antes que percebesse, ele estava de olhos arregalados — assim como Levy e Gajeel —, e eu estava com minhas duas palmas da mão espalmadas em sua boca, impedindo-o de prosseguir com sua ação.
        — Eh? — Murmurei ao perceber o que fiz. — Ah! Desculpe!
        O moreno abafou um sorriso triste, mas como o conheço muito bem, pude percebê-lo.
        — Tudo bem. Eu que estava errado ao tentar beijá-la. Afinal, você agora tem um — uma expressão de dor perpassou rapidamente por seu rosto — namorado aqui, certo?
        Observei seu rosto atentamente antes de afirmar:
        — E-está enganado! Ele não é meu namorado ou algo assim. — Gesticulei com as mãos mostrando que era apenas um engano.
        — Não? — Indagou.
        — De maneira alguma. — Só então minha ficha caiu.
        — Adoro quando as coisas começam a ficar interessantes. — Balbuciou Gajeel e reparei Levy dar-lhe uma cotovelada e dizer para ficar quieto.

✩✩✩

        Por quê?
        Por que disse a Rogue que Natsu não era meu namorado?
        Não seria errado dizer isso, na verdade. No entanto, confirmei para Erza que éramos namorados oficialmente.
        Ma-mas não é como se o rosado tivesse me pedido em namoro ou algo desse gênero...
        ... Então por quê? Seria meu medo interferindo em minhas ações?
        Não é possível... Sinto que realmente gosto de Natsu e, apesar de estar meio temerosa em relação a ele, quero conhecê-lo melhor. Saber por que ele age daquela maneira quando pega em uma arma. Saber como era seu irmão e porque mudou tanto desde que era pequeno. Saber daquele colar que ele não me deixou tocar direito...
        Poderia ser que eu... ainda ame o Rogue? É possível, uma vez que nos separamos apenas por causa da distância...
        Argh! Agora estou completamente confusa!
        O que sinto por Rogue? E por Natsu?
        — Se demorar mais para tomá-lo, seu sorvete vai derreter - avisou-me Rogue, atraindo minha atenção para a conversa novamente.
        Oh! Certo!
        — Está bem distraída - observou. - Algum problema?
        — Distraída? De forma alguma. Só estava pensando em uma coisa. Não é nada demais.
        — Não? — abocanhou outra colherada de sua taça de sorvete de morango. — Se tiver algo a ver com a mentira de agora, eu realmente não ligo.
        Arregalei os olhos surpresa, antes de soltar um suspiro conformado.
        — Como esperado, conseguiu distinguir se o que disse era verdade ou não.
        Limpou o canto da boca, aonde havia um pouco de sorvete e afirmou:
        — Cresci com você, namorei com você e quero passar o resto da minha vida com você, Lucy. Conhecer-lhe é o mínimo que devo fazer.
        Senti meu rosto explodir por causa daquela confissão.
        — Rogue...
        Fomos interrompidos por Levy, que veio perguntar se queríamos mais alguma coisa. Depois de levarmos Rogue até o hotel onde ficaria hospedado, ela perguntou se queríamos ir matar a saudade em algum lugar. Acabamos escolhendo o Fairy Latte, porém quando chegamos Evergreen-san a forçou a voltar ao trabalho.
        Ela recolheu rapidamente a taça vazia de Rogue antes de resolver conversar conosco:
        — E então? Como estão as coisas lá?
        — Uma loucura. — Apoiou o queixo sobre as mãos cruzadas, observando o ambiente lá fora. Já estava começando a escurecer. — Alguns investidores estão interessados na fazenda de seu pai, Lucy. É exatamente por isso que estou aqui.
        — Na fazenda? Como assim?
        — Aparentemente a fazenda está tendo muitos lucros. Como eu já iria vir para cá em busca de um emprego, ele aproveitou-se da oportunidade e me colocou como gerente e representante principal dele.
        — Espera! Ele vai abrir uma filial aqui?!
        — Exatamente. E... — Ele soou meio receoso com o que diria a seguir.
        — E?
        Engoliu em seco.
        — E está planejando se casar novamente, Lucy.
        Tanto Levy quanto eu arregalamos os olhos. Meu pai iria... se casar de novo?
        Deixei-me vagar por algumas memórias antigas de meu pai e minha mãe juntos antes de engolir o nó que havia em minha garganta e proferir:
        — É mesmo? Não é uma boa notícia?
        Rogue apenas lançou-me um olhar penoso. Ele havia percebido. Claro que havia. Uma das únicas coisas que não havia superado em minha vida fora a morte de minha mãe, embora pudesse conversar a respeito dela sem demonstrar meus sentimentos.
        — Lucy...
        — A viagem foi muito cansativa? — Interrompeu-o Levy e a agradeci mentalmente por isso.
        — Um pouco. — Admitiu. — Porém como poderia descansar agora, quando Lucy está em aqui, em minha frente, depois de meses.
        — Descanse. — ordenei sorrindo.
        — Sim senhora! — Sorriu de volta. — Somente depois de tomar outro sundae.
        — Ei!
        — Oh, é verdade. — Exclamou lembrando-se de algo. Puxou uma pequena mala que não largara desde que chegou e escorregou-a sobre a mesa até mim.
        — O que é isso? — Indaguei.
        — Suas roupas. — Encarei-o fixamente. Seria possível ele... — Levy me pediu para trazê-las.
        Voltei meu olhar para a azulada que ainda permanecia ao nosso lado.
        — O quê? Só disse que você havia perdido elas na lavanderia da cidade.
        ... A cidade tem uma lavanderia? Acho que a Lisanna não levou-me lá quando me mostrou a cidade... Ou então apenas não lembro.
        — Bem, obrigada. — Agradeci-o. Avaliei seu rosto mais calmamente, a franja estava um pouco maior do que quando parti, cobria até um olho, mas felizmente o outro estava à vista com aquele tom vermelho adorável. E... ele parecia cansado.
        — É melhor terminarmos nosso reencontro por aqui. — Falei.
        — O quê? Por quê? — Indagou o mesmo, indignado.
        — Porque parece que você vai dormir antes que Levy traga o próximo pedido. Você está exausto. — Afirmei, e como resposta recebi apenas um bufo do moreno, o que confirmou que estava certíssima. — Levy pode trazer a conta?
        — Claro. Foi um prazer revê-lo, Rogue.
        — Você não vem conosco?
        — Infelizmente, ainda tenho que trabalhar - apontou para uma mesa onde encontrava-se Gajeel. — Nos vemos qualquer outra hora. — Acenou se despedindo depois que Rogue gentilmente pagou a conta.
        Saímos do FL e caminhamos lentamente, conversando sobre tudo o que vivemos e fizemos durante o tempo em que não nos vimos — mas é claro que "ocultei" alguns fatos, como por exemplo, o Natsu ser um mafioso. Aliás, desviei de qualquer pergunta voltada ao rosado.
        Quando chegamos no ponto de despedida, Rogue abaixou o rosto rapidamente e tentou me beijar, mas lembrou-se do meu (estúpido) namorado e apenas beijou minha bochecha. Depois de nos separarmos, bufei antes de voltar à mansão.
        Natsu idiota!

✩✩✩

        Após chegar na mansão Dragneel e ser abraçada por Igneel e Aries que morriam de preocupação, Virgo encaminhou-me para meu quarto e preparou um banho quente, ao qual me rendi imediatamente e deixei-me relaxar durante um bom tempo, sentindo a água quente massagear meu corpo.
        Saí da água, agora morna — quase fria —, e caminhei lentamente pelo quarto, indo até a mala que Rogue e a abrindo, dando de cara diretamente com um conjunto de roupas íntimas. Corei ao pensar que poderia ter sido Rogue a arrumar a mala, mas logo lembrei que meu pai jamais permitiria que ele o fizesse.
        Vesti o primeiro conjunto que minhas mãos tocaram e vasculhei o conteúdo atrás de algo quente para aquela noite fria. Achei uma blusa marrom de mangas largas que chegavam até meus dedos e que possuía uma gola alta e touca e logo a coloquei. Demorei alguns minutos procurando por algo que pudesse combinar e soltei uma exclamação animada quando achei meu short preto favorito. Ele só ia até a metade da coxa, mas como o tempo não era dos melhores optei por colocar uma meia-calça marrom para proteger o resto das pernas.
        Calcei as pantufas chinelos que comumente usava na mansão e saí pelo corredor, dirigindo-me até a biblioteca. Fazia muito tempo que não lia um livro. Infelizmente, antes que chegasse no final do corredor, senti meu braço ser puxado e logo minhas costas bruscamente foram de encontro à parede, meu grito sendo repelido por um pressionar de lábios fortemente contra os meus.
        Tentei afastar a pessoa usando os meus braços, porém minha força não era nada comparada a sua e logo meus braços foram domados. Só soube quem era quando afastamo-nos.
        E infelizmente, era a pessoa que menos queria ver naquele momento.
        — Luce... — Murmurou ele, aproximando-se novamente. Dei um passo para trás.
        — Natsu... — Balbuciei, sentindo um gosto estranhamente amargo em minha boca ao proferir aquele nome. Pensei que esqueceria de tudo assim que o visse — droga! Aquele desconforto no estômago está voltando novamente —, entretanto assim que fixei seu rosto em minha mente, lembranças de seu rosto matando Erigor e depois apontando aquela arma em minha direção voltaram ao meu pensamento com uma força impactante. — O que pensa que está fazendo?
        — Como assim? — Indagou confuso. — Como pode perguntar isso depois de desaparecer e me matar de preocupação?
Engoli o nó que formava-se em minha garganta e virei meu corpo um pouco para o lado, dando a entender que sairia dali à qualquer segundo.
        — Estava preocupado comigo? Quer mesmo que acredite nisso? Depois do que você fez?
        — Depois do que fiz? — Seu rosto fora tomado pela perplexidade.
        — Está me zoando? — Falei, sentindo-me estranhamente irritada. — Está me dizendo que não se lembra do que fez?
        — O que fiz? — O rosado parecia curioso à medida que ia contando mais. — Do que está falando? Luce... — Aproximou a mão de meu rosto e em um gesto inconsciente afastei-me dela, fazendo assim um semblante de surpresa e conclusão chegar ao seu rosto. — Você... Eu... — Sua voz engrossou um pouco, mostrando a raiva que sentia. — Faça o que quiser! — Exclamou, antes de sumir pelo corredor e trancar-se em seu quarto.
        —... Natsu? — Estranhei a reação dele, sendo logo em seguida possuída pela mágoa.
        Ora essa, fora ele que quase me matara!; pensava. Deveria ao menos pedir-me desculpa! Tsc! Natsu, seu grande ESTÚPIDO!
        Corri até o hall de entrada e pedi a Virgo para chamar Sargittarius-san, pedido ao qual ela prontamente atendi. Saí daquela mansão sem deixar uma hora fixa para minha volta. Não voltaria até que tivesse dado tempo suficiente para Natsu ter pensado em sua atitude.
        Somente rumaria por aí, sem destino algum.

✩✩✩

        — Quando quiser que a leve de volta é só ligar para o número que lhe dei. É só fazer isso sim, moshi-moshi. — Afirmou o motorista, saindo da frente do luxuoso edifício.
        E no fim, acabei pedindo para ele trazer-me até onde Rogue está...
        Adentrei o local meio hesitante, caminhei até a recepção do hotel e pedi para que me encaminhassem até o quarto do moreno, e depois do que se pareceram eras recebi a confirmação e pude entrar no elevador que levar-me-ia até ele.
        Esperei pacientemente ele atender a porta assim que cheguei ao andar onde estava hospedado e tocar a campainha correspondente à sua porta. (Que chique!)
        — Lucy? — Chamou-me surpreso assim que abriu a porta. Seu rosto estava surpreso e confuso, igual ao de Natsu algum tempo antes.
        — O-oi... — Murmurei, perdendo toda a coragem que havia conseguido juntar para chegar ali.
        — Aconteceu algo? — Indagou desconfiado.
        — Posso entrar? — Apontei para o local atrás dele.
        — Ah, claro. — Deu-me espaço para passar e dei de cara com uma sala espaçosa muito bem mobiliada. Um buraco circular na parede deixava à vista um trecho da cozinha e havia um corredor do outro lado, que levava, provavelmente, ao quarto e o banheiro. — Sente-se, vou pegar algo para beber. Hum... Chá?
        — Parece ótimo. — Forcei um sorriso, no entanto sabia que havia percebido meu nervosismo. Observei a estante cheias de livros, tentando lembrar-me se já havia lido algum deles, enquanto esperava pacientemente.
        — Então... — Começou, voltando da cozinha e depositando uma xícara em cima da mesinha de centro de vidro. — A que devo a honra?
        — Você tem um belo lugar aqui. — Desviei do assunto.
        — Obrigado. Agora, o que o tal "cara" fez para ter vindo me procurar a essa hora?
        — Por que acha que tem algo a ver com ele?
        — Lucy, vamos começar isso de novo?
        Bufei exasperada. Por que Rogue tinha que me conhecer tão bem?
        Suspirei antes de voltar a falar:
        — Eu... não sei. Pensei que me daria melhor com ele agora que sei um pouco mais sobre sua história, mas... — Senti as lágrimas tocarem meus olhos. Ótimo! Tudo o que precisava agora era chorar. — Estou tão confusa! Por que estou com medo dele, Rogue? Por quê? — Aproximou-se rapidamente, sentando-se ao meu lado e envolvendo meus ombros com seus braços, em um abraço aconchegante. Sentia tanta falta daquele calor! — Rogue...
        — Ele ousou lhe magoar? Ou tentou de alguma forma lhe machucar?
        — Be-bem... — Calei-me. Como poderia dizer não? Não conseguia mentir descaradamente para o Cheney. — Sim... De certa forma.
        Apertou ainda mais o abraço e em um gesto que pegou-me de surpresa, selou seus lábios aos meus, e antes que eu percebesse já havia desarmado todas as minhas defesas e agarrado sua blusa, correspondendo ao beijo.
        Quando nos separamos, apenas consegui brandir:
        — Rogue...?
        Ele puxou para mais perto, apoiando o queixo no topo de minha cabeça.
        — Se ele ousou lhe machucar ou magoar, não é merecedor de seu amor, Lucy. Não o perdoarei. Não deixarei que ele lhe machuque novamente.
        Soltei um suspiro chocado entrecortado.
        Por que a situação sempre complica tanto quando se trata de Natsu?

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