rascunho

By DarisAlvarenga

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só rascunho mesmo More

Capítulo 29
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Capítulo sem título 36
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Capítulo sem título 38
Capítulo sem título 39
Capítulo sem título 40
ulo sem título 41
Capítulo sem título 42
Capítulo sem título 43
Capítulo sem título 44
Capítulo sem título 45
Capítulo sem título 46
Capítulo sem título 53
Capítulo sem título 54
Capítulo 55 - GEL
Capítulo sem título
Capítulo sem título 56
Untitled Part 59
Capítulo sem título 62
Capítulo sem título 63
Capítulo sem título 64
Capítulo sem título 65
Capítulo sem título 66
capítulo 59 - cabines de intimidade
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By DarisAlvarenga

Beltlo se levantou com muita dificuldade do meio das pedras. Seu pé direito estava fraturado, porém ele sabia que em algumas horas seus ossos estariam regenerados, esse era um dos motivos do sucesso dos soldados Hava. Se os ferimentos não fossem extensos o suficiente para matar o guerreiro na hora, ele acabava por se recuperar mais cedo ou mais tarde. Seus kits médicos continham apenas torniquetes e bandagens para parar sangramentos muito intensos. Eles tinham órgãos redundantes, como por exemplo dois corações, podiam ficar com um só funcionando enquanto o outro se recuperava, agora se dois fossem atingidos ao mesmo tempo, aí era morte certa. O cérebro também se reparava bem, a não ser que fosse totalmente esmagado, agora se só parte dele fosse danificado o guerreiro podia ficar inconsciente por dias e quando acordava havia perdido algumas memórias e habilidades, sendo que as últimas podiam ser recuperadas mais tarde. Essa característica não foi encontrada nas outras raças que os Hava haviam encontrado, elas eram sempre muito frágeis.

Ele caminhava em direção a alguns corpos de guerreiros que havia avistado a algumas centenas de metros. Tinha que encontrar um comunicador que funcionasse. Ele temia um dia como aquele, era urgente reorganizar as tropas, mais algumas ondas de tele transportes e os crows e as peças dos tele transportadores chegariam. Se eles não conseguissem mandar uma cápsula de volta a sua base ia entender que a missão estava comprometida e eles ficariam isolados naquele planeta.

O líder Hava andou mancando por mais alguns metros e sua mente passou por pensamentos confusos. Ele refletiu que ainda estava sob o efeito do trauma físico, sua mente aos poucos iria voltar ao normal. Aos poucos ele passava a entender a gravidade da situação em que estavam. Uma nova onda ataques aéreos poderia cair sobre eles a qualquer momento. Eles já haviam enfrentado raças que possuíam aeronaves com capacidade de bombardear a posição deles, porém nada comparado com o poder de destruição que enfrentaram agora. Passou a considerar se seria mais prudente ordenar que seus guerreiros matassem os crows assim que eles chegassem, e que destruíssem as peças dos tele transportadores. Por redundância eram enviados três kits de peças e quatro crows em cada invasão, eram necessários apenas um Crow e um kit para mandar uma cápsula de volta. Nunca antes outra espécie havia conseguido se apossar da tecnologia que eles roubaram dos crows, e Beltlo começou a pensar se não era melhor ter morrido naquela explosão.

Ele chegou ao local onde haviam três guerreiros caídos, dois deles mortos, um com cabeça totalmente esmagada contra uma rocha o outro com uma rocha perfurando o tórax de forma que todos os órgãos internos haviam sido dilacerados. O terceiro guerreiro estava inconsciente e com muitos ferimentos, mas provavelmente conseguiria se recuperar.

Infelizmente nenhum comunicador estava funcionando, Beltlo pensou em como aqueles aparelhos eram frágeis e mal feitos, quando ele era apenas um guerreiro básico vários deles haviam quebrado e o deixado em situações difíceis. E pensou, afinal, aquela era mais uma situação ruim, talvez a pior de todas, e sem comunicação. Para piorar tudo ele viu uma nuvem de poeira se formando a um pouco mais de um quilômetro de onde estava. Eles não os via, mas tinha certeza de que eram veículos de terra. Agora ele ouvia tiros, deviam ser guerreiros sobreviventes, e explosões próximas e estranhos ruídos que ele imaginava ser de armas inimigas.

O desespero de Beltlo se acentuou quando ele percebeu que a nuvem de poeira não parou e seguiu pelo campo, se dirigindo para um dos locais de pouso de cápsulas. Tudo indicava que o inimigo tinha intenção de se apossar da tecnologia deles. Ele pensou se as cápsulas em si possuíam alguma tecnologia crítica? Ele não sabia, não se importavam com aquilo normalmente. As cápsulas eram colocadas entre os quatro postes que formavam o tele transportador, ativavam o equipamento e ela sumia, aparecendo instantaneamente na atmosfera de outro planeta.

Ele se lembrou que na verdade cada cápsula tinha, além dos paraqueda, uns painéis internos lacrados, que obviamente era tecnologia dos crows, deveriam ser fundamentais para a viagem interestelar uma vez que toda cápsula que tinha visto na vida tinha esses painéis. Mas, se aqueles painéis isolados podiam fornecer algo para o inimigo, ele realmente não sabia, e isso o torturava psicologicamente.

---x---

Fardo estava no interior de um dos carros de combate, o motorista dirigia em alta velocidade desviando dos obstáculos naturais e de algumas crateras produzidas pelos disparos dos canhões magnéticos. Precisavam correr porque alguns soldados inimigos haviam sobrevivido e atiravam contra o pequeno comboio. Os disparos de suas armas de fogo não conseguiam penetrar a blindagem dos carros de combate, apesar dela não ser grande coisa. O maior problema era que o inimigo também usava granadas arremessadas por soldados, aliás de uma forma bizarra, eles ficavam rodando sobre o próprio eixo lançavam as granadas com a energia cinética produzida pelo giro. Se os veículos Stall não estivessem em movimento teriam sido atingidos.

Fardo e diversos outros soldados tinham seus rifles de plasma com as pontas saindo do veículo pelas portinholas especialmente instaladas para esse fim. Ele viu ao longe um inimigo se levantar e começar a girar segurando uma granada, ele mirou a arma e apertou o botão de disparo. O rifle tremeu em suas mãos e emitiu um zunido agudo enquanto o plasma em temperaturas altíssimas saia do cano da arma em velocidade supersônica.

O guerreiro foi atingido no peito, seus órgãos internos foram liquefeitos, e a morte foi quase instantânea. A granada caiu direção próxima ao soldado inimigo e explodiu. Fardo ficou orgulhoso com sua habilidade com a arma. E não demorou em encontrar outros alvos, no caso um pequeno grupo de soldados inimigos com aquele tipo de rifles com quatro canos. Ele matou um e outro atirador Stall matou mais um, e os demais se abaixaram por trás de uma pedra.

Ele ouviu um som alto vindo da parte de trás do veículo, como se alguém tivesse batido com uma marreta grande na lateral do carro de combate. Ele viu que havia um furo na blindagem, um projétil havia passado por ali, e tinha atingido o lado interno da blindagem do outro lado, quase saindo novamente, porém antes disso ele tinha atingido dois soldados Stall. O primeiro soldado havia tido a cabeça separada do corpo, uma vez que o tiro acertou seu pescoço, o segundo soldado foi atingido pouco acima da cintura e suas tripas haviam sido lançadas contra a lateral interna do veículo fazendo uma grande bagunça e sujeira.

Os soldados Stall se abaixaram no interior dos veículos e os motoristas aumentaram ainda mais a velocidade enquanto realizavam um ziguezague para dificultar a mira do atirador inimigo. Fardo lembrou-se que os humanos também usavam aquele tipo de atirador de longa distância, muitas vezes eles usavam projéteis especiais, os quais inicialmente penetravam a blindagem e somente depois que estavam no interior do veículo é que eles iriam detonar sua carga explosiva, matando todos os ocupantes, se fosse um desses eles estariam todos mortos. Ele tinha que admitir que os humanos são bem criativos na construção de armazenamentos.

Mais um tiro atingiu a veículo, entrando pela parte de trás do carro de combate, passando a alguns centímetros da cabeça de Fardo, e parando em uma das paredes laterais, porém desta vez ninguém morreu.

Não houve mais nenhum disparo de longo alcance e os soldados Stall voltaram para seus postos. Fardo pensou em rezar para a divindade de sua família, mas a espiritualidade não era seu forte.

Os inimigos pararam de aparecer com tanta frequência, e o motorista avisou que o ponto escolhido para a operação estava perto. Algumas cápsulas começaram a aparecer na paisagem, abandonadas a algumas dezenas de metros uma da outra. A esta distância elas pareciam bem maiores do que vistas através de binóculos e câmeras de vigilância. Fardo pensou que devia dar para colocar uns quatro soldados dentro dentro de cada uma, ou muito equipamento.

Os carros de combate rodaram por mais algum tempo para chegar ao local escolhido, o qual foi especialmente selecionado por ser mais plano, o que facilitaria a aterrissagem das naves de desembarque.

Mais alguns minutos e chegaram ao local. Os carros pararam um ao lado do outro, e imediatamente os soldados desembarcaram e formaram um perímetro de segurança. Não havia nenhum inimigo à vista, aparentemente eles não achavam que alguém conseguisse chegar até ali.

Dentro do perímetro formado pelos soldados estavam três cápsulas, as quais foram logo vasculhadas. Em seu interior foram encontrados rifles, munições, rações e diversos equipamentos, Fardo achou tudo tão primitivo, eram quase como flechas e lanças de civilizações primitivas, não era aquilo que procuram, mas mesmo assim as separou algumas amostras para embarcá-las nas naves de desembarque.

Ao vistoriar a cápsula novamente depois de esvaziá-la, Fardo viu na parte de cima duas tampas lacradas. Ele pediu que um dos soldados trouxesse um kit de ferramentas de um dos carros de combate. Ao arrombar uma das tampas ele teve acesso a um compartimento, no seu interior havia dezenas de placas retangulares de um material translúcido, cada placa continha cristais coloridos incrustados, cada uma em uma padrão diferente. Todas as placas possuíam uma de suas extremidades inseridas em fendas de uma placa maior, e está estava fixada a estrutura da cápsula por quatro fechos de metal. As placas eram de uma beleza quase artística, em contraste com a cápsula em si, a qual era de construção tosca.

Toda a delicadeza de Fardo foi utilizada para cortar os fechos de metal e soltar as placas sem causar dano a elas. A cápsula em si não caberia no compartimento de carga da nave de desembarque, mas um pedaço dela foi cortado com um maçarico laser e ela foi totalmente medida e filmada em vídeo de alta resolução, se tivessem o equipamento necessário eles podiam ter feito um escaneamento tridimensional, mas eram soldados e não cientistas, eles haviam levados armas e não equipamento de pesquisa.

Fardo estava muito feliz, até ali a missão havia sido um sucesso, agora era só esperar as naves de desembarque. A emoção do combate ainda corria em suas veias. Ele pensou que seus pais se orgulhariam dele. O pai dele era um administrador de unidades de produção e a mãe era sacerdotisa de um templo dedicado ao deus Tulo. Eles não eram muito do tipo de Stall fanático por conquistas militares, que só sabem falar de tecnologias e táticas militares, mas sabiam valorizar a coragem e eficiência em combate.

Ele se lembrou de um dia em que sua mãe o levou até o templo e disse de forma muito amorosa:

- O grande Tulo sempre te ajudará se você for corajoso, nós somos seus filhos queridos. Mas nunca seja covarde diante dos inimigos. Nunca magoe nosso mais querido deus desse jeito. Os que são surpreendidos por ele em um ato tão indigno, depois da morte serão cozidos em óleo fervente por toda a eternidade.

Fardo se ajoelhou e orou dedicando a vitória de hoje para Tulo, ele pensou consigo mesmo, que estava na hora de se voltar para a espiritualidade, afinal não sabia quando a deusa da morte, a grande divindade Virtex, o viria buscar.

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