AZAHRA - A cidade do céu (EM...

By MyNameIsZoeX

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Ganhadora do #Projeto12meses (primeiro lugar), do #ProjetoUmaDoseAMais (primeiro lugar), do projeto #Escritor... More

Querido leitor...
Dedicatória
GAROTA PROBLEMA
DISCIPLINA
TIRO AO ALVO
MINHA NAMORADA
A SELEÇÃO
A SELEÇÃO - PARTE 2
IMPORTANTE! - NOTAS DA AUTORA
ESCOLHAS
APENAS AMIGOS
READY - PARTE 1
SOBRE O PRIMEIRO LUGAR NO PROJETO 12 MESES
READY - PARTE 2
READY - PARTE 3
READY - PARTE 4
POV JOHN
JOGO DURO
SALVA
CAINDO
A39
POV MYA - PARTE 1
POV MYA - PARTE 2
POV MYA - PARTE 3
POV MYA - PARTE 4

SURPRESA

726 70 50
By MyNameIsZoeX

TAMO DE VOLTA CARAAAAAAAAAALHO! HAHAHAHAHAHA Vocês não tem IDEIA da saudade que eu tava de vocês, dessa história, dessa vida louca de wattpad!
Pros que me esperaram com paciência, todo amor que houver nessa vida <3
Pros que não me esperaram, paciência! 
Enfim gente, antes de vocês correrem pra ler o capítulo, quero pedir desculpas por todo esse tempo longe, avisar que eu voltei e que não to de brincadeira quando digo que a gente vai fazer muito barulho nesse wattpad E QUE TEM PRESENTINHO PRA VOCÊS <3 Eu escrevi um conto e ele já está disponível aqui no wattpad tem uns dias. Ele é inteirinho pra vocês <3 Então eu espero que vocês corram pra lá pra conferir e que gostem do meu presentinho, nunca escrevi algo tão meu. Também to escrevendo um romance da máfia que vão ter cenas +18, a história está em um outro perfil que eu criei só pra postar coisas do tipo (olhem minhas listas de leitura e o meu perfil, tem coisa atualizada lá) ENFIM, acho que é só isso mesmo. Compartilhem no facebook/aqui no wattpad/no tumblr/no twitter, onde puderem, e bora fazer essa história voltar ao que era <3 AH, por favor, se puderem compartilhar o post da página que criei, vai ser o MÁXIMO! Tamo junto <3
ps: coloquem o livro nas listas de leitura de novo, como eu cheguei a retirar a publicação, ele acabou saindo :/

Mirros - Pvris (to viciada no som deles)




Minha mente começou a trabalhar rápido. Eu precisava tirar Mya dali, segura e inteira. O problema era que a merda dos elevadores travavam quando esse tipo de código tocava.

O único andar que tinha alguma segurança decente, tirando a cúpula, era o andar da igreja. Puxei Mya que parecia abalada, não só pela nossa conversa, mas pela situação ali, e a enfiei no meio das pessoas que corriam em direção as escadas de incêndio.

Os soldados que passavam pela porta verde, desciam as escadas em direção ao subsolo. Mya parecia querer seguir esse lado e eu a puxei com um pouco mais de força que devia.

- Nós temos que ir lá para baixo, ajudar! - ela tentou discutir e me olhou sem entender.

- Eu vou, você vai ser espancada se descer. Pense! Eles estão assim por causa do racionamento, imagine como vão ficar na hora que verem alguém da Cúpula lá embaixo? - ela ainda parecia querer discutir, então não vi outra solução que não fosse pegar a garota e carregar no meu ombro.

- EI! - ela reclamou e bufou.

- Garota problema, eu não posso ficar salvando sua pele todo minuto - eu falei enquanto subia com ela pelos andares. Mya não me respondeu, mas finalmente entendeu o que eu quis dizer, o silêncio dela denunciava isso.

Quando chegamos no vigésimo andar eu a soltei.

- Suba até a igreja, fique lá, não saia até que eu apareça ou que alguém lá de cima te busque, entendido? - eu falei segurando seu rosto entre minhas mãos, ela parecia angustiada, mas concordou e me puxou para ela pelos cabelos.

- Volte inteiro, soldado - ela disse depois de selar os lábios nos meus e eu sorri.

- Fique longe de problemas, garota. Agora, vai! - eu a soltei e observei enquanto ela subia os degraus olhando por cima do ombro, infelizmente eu não sabia o que se passava pela cabeça dela.

Quando desci, a surpresa veio com gosto amargo.

- O que está acontecendo? - tentei me esgueirar entre a multidão parada em frente a porta que dava acesso ao subsolo.

- Parece que a porta está bloqueada - alguém ao meu lado falou.

- Então nós vamos desbloquear essa merda - falei, decidido a fazer alguma coisa.

- Eles reduziram nossas coisas e nós ainda vamos ajudar esses desgraçados? A Cúpula que se vire - alguém soltou o pensamento no ar e eu pude ver os rostos a minha volta começando a concordar com aquilo.

- Não sejam idiotas, não é a cúpula se fodendo aqui embaixo - reconheci a voz de Liz e senti um grande alívio - Deixem o garoto aí trabalhar na porta e se vocês prezam o traseiro de vocês, ou fiquem para ajudar, ou saiam daqui e parem de atrapalhar.

Ela se aproximou enquanto boa parte dos soldados ali subiam as escadas, mais do que eu esperava ver. A situação não estava das melhores...

- Espero que você tenha um bom plano para arrebentar essa porta, bonitão. Elas não são reforçadas assim a toa - Liz falou baixo ao meu lado, tentando evitar que outros ouvissem

- Eles não queriam manter as pessoas aqui dentro e sim fora - foi o que respondi enquanto arrancava a camiseta e enrolava na mão.

Em todo andar tinha um machado e um extintor, não era comum a entrada nas escadas serem liberadas pelo sistema, por isso as pessoas confiavam que ninguém iria roubar algo do tipo sem ser pego antes do pensamento passar pela cabeça.

Soquei o vidro que protegia o machado e então afastei Liz enquanto trabalhava forte para arrebentar as ligas da porta.

O suor pingava no meu rosto. Eu perdi as contas de quantas machadadas havia dado, mas no final das contas, consegui arrebentar o bastante da porta para poder desencaixar ela com ajuda de alguns homens ali.

Cada homem e mulher atrás de mim correu em direção ao seu armário quando a passagem foi liberada. Depois que cada um havia se protegido, eu fiz o que achei que devia e organizei sete esquadrões com vinte homens em cada. Não tinha o que fazer, ou íamos resolver a baderna, ou a coisa seria muito pior.

A única rebelião que eu me lembrava foi resolvida com mão de ferro e a quantidade de gente morta sem necessidade foi tanta que a equipe médica ficou durante um dia inteiro limpando o lugar para que nenhum corpo ficasse para trás ou fosse comido. Sim. A cidade em pé já teve um grave caso de canibalismo e eu não queria ver aquilo de volta.
Depois de contar com Liz para distribuir bombas de gás e armas de choque caso precisássemos, subi com os esquadrões por uma das portas que davam as costas ao prédio e ao abrir aquilo, percebi que a coisa seria muito pior do que eu imaginava.

Civis armados eram um problema, civis rebeldes, enfurecidos e armados eram piores. As ruas estavam cheias de gente, uns tentando se esconder, outros quebrando e saqueando barracas que eram feitas de pano. Nem sei quantos eu imobilizei e desacordei, mas com muito custo, conseguimos atravessar um bom caminho até entrar no prédio.

O problema estava ali, a concentração de rebeldes gritava e causava caos enquanto os soldados tentavam conter aquele povo de entrar nos elevadores ou ter acesso as portas que levavam as escadas..

- Por que eles não estão usando bombas de gás? As nossas acabaram na metade do caminho - Liz disse ofegante ao meu lado.

- Olhe os rostos, estão de máscara - eu não acreditava que alguém havia roubado lá de baixo, não havia como aquilo ter vindo de outro lugar que não fosse do EDCP.

- Precisamos ajudar, mas como? - Liz fez o melhor questionamento e logo em seguida, ele foi respondido ao som de armas disparando.

Eu confesso que se não estivesse preparado para ver um corpo cair sem vida, provavelmente vomitaria. O que eu não estava preparado para ver era o exército da igreja atirando e tirando vidas como se elas não fossem nada.

Eles não se vestiam como nós, eles nem mesmo se misturavam com o EDCP depois que se rendiam a fé. Diziam que faziam voto de silêncio depois de confessar todos os pecados e então viravam seguidores cegos da fé, lutando em nome de deus e de quem a igreja apoiasse. De todas as coisas que eu era obrigado a fazer, os domingos de manhã ouvindo sermão de um velho corrupto e safado estava entre as que eu mais odiava.
O exército da salvação, como eles mesmo se chamavam, vestiam capas vermelhas e roupas pretas, inclusive as máscaras. Eles não tinham identidade, haviam perdido isso. O discurso que os padres faziam quando tentavam converter alguém no refeitório era esse, um só homem, um só deus, uma só causa.

Pau no cu dessa causa que matava gente faminta e miserável.

Depois que o exército de apenas 30 homens bem armados praticamente limpou o refeitório, fazendo com quem não tivesse sido atingido corresse para fora dali em desespero, o cardeal saiu ao lado de Abraham, que não parecia nada abalado.

Os olhos do homem revistaram o lugar todo, vendo o prejuízo, analisando a quantidade de corpos e então a equipe que eu havia montado, parada atrás de mim do outro lado do salão enorme. O sorriso irônico do homem surgiu nos lábios finos, era uma provocação e tanto.

- Queridos irmãos, Deus diz que a rebeldia é comparada a obras de bruxaria! - o cardeal começou seu discurso, aquilo sim me fazia querer vomitar - Vamos rezar pelas almas daqueles que irão arder no inferno por suas intenções sujas. Não devemos deixar isso passar por nós como se fosse algo normal, precisamos que cada homem, mulher ou criança pague sua dívida de uma vida de pecados. A cidade precisa saber que o governo e deus estão do mesmo lado e que isso inicia uma nova era. Nossos homens irão separar vocês em grupos e estão permitidos a falar apenas para ordens diretas.

- Isso é uma ordem direta, minha - Abraham reforçou. Não havia como falar não para o cara que mandava na merda da cidade e no EDCP - Aqueles que não vieram quando chamados vão sofrer as consequências, isso é tudo por hoje soldados. Coloquem a casa em ordem - ele se virou e saiu, fazendo o cardeal velho, flácido e gordo correr atrás dele.

- Você - a voz era dissimulada, como se ele falasse por meio de um aparelho - Venha junto de mim com nove homens de confiança - o soldado do exército me chamou e minha consciência gritou comigo. Que merda eu estava fazendo ao obedecer um homem que havia ajudado a tirar a vida de gente inocente? Era pra isso que eu estava naquela merda de exército?

- Vá, Ezra - Liz sussurrou ao meu lado - Não é hora de brigar.

Infelizmente, ela tinha razão.

Peguei Liz e os soldados mais próximos e fui junto do homem que nos fez ficar em fila e sair com ele pela cidade, vasculhando cada casa no caminho e pegando quem era pecador segundo a igreja. O que eu não esperava era que aquela merda de homem caminhava de forma pesada e certeira para o único lugar da cidade que eu costumava frequentar.

Eu esperava do fundo do coração que Vitta não estivesse no Joe's naquela tarde.

Quando a porta do Joe's foi arrebentada por um chute do soldado, encontramos Joe segurando uma espingarda velha apontada em direção a porta.

- Vocês não vão entrar aqui, ninguém entrou e não temos parte nessa confusão - Joe falou, ainda com a arma levantada.

- Abaixe isso - O homem ao qual eu seguia disse e Joe não obedeceu.

- Não tem motivos para, AH! - Sem exitar, o homem atirou no ombro de Joe e entrou.

Duas garçonetes estavam sentadas no chão, as duas se abraçando e chorando. Elas gritaram quando Joe foi baleado e correram para ajudar o homem.

Eu encarei uma delas que me reconheceu e balançou a cabeça, negando, quando leu meus lábios perguntando sobre Victória.

Meu coração se aliviou, algo de bom naquele momento absurdo.

O homem devia de ter sido um frequentador antigo do lugar porque ele sabia exatamente onde ir. Abriu a porta dos fundos e entrou pelo corredor mal iluminado e sujo. Nós ficamos todos do bar, apenas observando o soldado da salvação arrebentar cada uma das portas improvisadas com chutes. Uma, duas, três, quatro portas a baixo e nada que fizesse ele nos chamar. Até que na quinta, ouvimos um grito e o homem entrou no quarto com uma determinação esquisita, depois do som de luta e coisas quebrando, vimos o homem sair do quarto. Liz apertou meu braço como se para se impedir de correr em direção ao homem ao qual eu queria arrancar a cabeça no momento.

O soldado saia puxando pelos cabelos uma das garotas da casa chamada Rebecca, o problema é que para a igreja, ela não deveria existir. Rebecca era transsexual e trabalhava as escondidas no bar. Ela estava nua, o corpo ainda era masculino, apesar dos cabelos longos e negros, presos em uma das mãos do homem que puxava ela e seu corpo magro pra fora. Rebecca tentava se soltar enquanto o homem a arrastava pelo chão sujo, eu queria virar o rosto, mas não era certo. Encarei o soldado que devia estar sorrindo por baixo daquela máscara enquanto ele passava por mim. Ele parou, me encarando de volta e chegando bem perto com a máscara esquisita.

- Vá buscar o outro - era uma ordem. Engoli seco e entrei com Liz nos calcanhares naquele corredor, tudo isso para encontrar Claus Jojovich, um dos melhores homens que eu já havia conhecido, desacordado e nu sob o colchão.

-

ATÉ SEMANA QUE VEM MINHA GENTE <3 AH, OLÍVIA TB TÁ DE VOLTA DAQUI A POUCO.

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