Soul Rebel-segunda temporada

By soulrebelfanfictt

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Eles tem uma alma rebelde! More

Capítulo 1 - My Final, Not So Happy
Capítulo 2 - I Just Wanted It All Back
Capítulo 3 - Nem Sempre Se Compare a Mim!
Capítulo 4 - Dont Make Me Sad, Dont Make Me Cry
Capítulo 5 - Set It On Fire
Capítulo 6 - Guerra Declarada
Capítulo 7 - We Run The Night
Capítulo 9 - Dama do Tráfico
Capítulo 10 - Hide My Head I Want To Drown My Sorrow
Capítulo 11 - Wanting To Die
Capítulo 12 - No Lies, No Wrong
Capítulo 13 - Pedido De Mãe
Capítulo 14 - A Missão É Ser Patroa
Capítulo 15 - Não Quero Parecer Tão Fraca
Capítulo 16 - Perdendo a Cabeça
Capítulo 17 - You Never Really Can Fix My Heart
Capítulo 18 - Torna-te Aquilo Que És.
Capítulo 19 - You Belong With Me
Capítulo 20 - The Moment I Could See It
Capítulo 21- Turn To U (parte 1)
Capítulo 22 - Turn To U (parte 2)
Capítulo 23 - One Step At A Time
Capítulo 24 - I Like The Way It Hurts
Capítulo 25 - Change
Capítulo 26 - You Are The Only One
Capítulo 27 - People Help The People
Capítulo 28 - Hot Mess
Capítulo 29 - Tonight I'm Gonna Dance For You
Capítulo 30 - Tonight I'm Gonna Dance For You (Parte 2)
Capítulo 31 - Reason
Capítulo 32 - But I Will Take My Chances
Capítulo 33 - Soul Rebel
Capítulo 34 - New Life
Capítulo 35 - Well Run Away If We Must
Capítulo 36 - Well Run Away If We Must (Parte 2)
Capítulo 37 - Forgiveness
Capítulo 38 - That God Blessed The Broken Road
Capítulo 39 - Danger
Capítulo 40 - Never Looking Down
Capítulo 41 - Angel
Capítulo 42 - I Wont Give Up
Capítulo 43 - Never Let U Go
Capítulo 44 - Mine
Capítulo 46 - Poker
Capítulo 47 - Vows Of Love

Capítulo 45 - Always By Your Side

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By soulrebelfanfictt

Meu coração estava disparado sentia as lágrimas quentes descerem e aquilo parecia

um sonho se não fosse por Julie abraçando minhas pernas com tanta força juro

que pensaria estar em um sonho.

– Minha princesa. – a peguei em meu colo e enchendo de beijo. – Me abraça me

abraça forte pra eu saber que não estou sonhando? – ela apertou os braços em

volta do meu pescoço com força.

Sentir Julie em meus braços outra vez era como estar vivendo um sonho, nunca

mais na minha vida queria ficar longe dela. Olhei para o lado e Justin ainda

estava estático sentado na cama com o telefone no ouvido. Jason murmurou

acordando desconfortável nos braço de Ryan.

– Ele veio dormindo o caminho inteiro. – Ryan disse entrando no quarto e

fechando a porta atrás de si.

Era como se Jason reconhece minha voz e assim que a escutou começou a procurar

por mim, ele virou seu pequeno rostinho em minha direção, na direção de onde

vinha o som de minha voz.

– Me deixa pegar ele. – coloquei Julie no chão, estendendo os braços para pegar

meu príncipe chorão. Ryan o me entregou com cuidado e ele estava tão lindo,

todo vestido de azul, enrolado em uma manta branca como um presente, não sabia

explicar a emoção de ter meus filhos juntos a mim.

Justin estava completamente estático como se estivesse tomado um choque. Aquilo

me fez rir, me aproximei dele com Jason em meus braços sentando ao seu lado e

ele não se mexeu um milímetro.

– Olha quem veio ver o papai. – o jeito que ele olhava Jason em meus braços

parecia até que o moleque era uma aberração. – Quer pegar? – perguntei rindo e

depois de um tempo ele balançou a cabeça positivamente.

– É impressão minha ou o Justin ta tremendo? – Ryan zombou rindo alto.

– Cala boca animal. –ele murmurou prestando a atenção no jeito que eu me

aproximava dele entregando Jason.

Aquela cena me remeteu a primeira vez que Justin pegou Julie nos braços, não

sei o que tinha acontecido com ele, mas da outra vez ele foi mais corajoso.

Coloquei Jason em seus braços e ele estava tão travado que tive que posicionar

o braço dele de forma correta.

– Ele é muito pequeno.– ele quebrou o silêncio me fazendo rir. – Parece que ele

vai escorregar das minhas mãos. Como minha mãe deixou o mané do Ryan pegar meu

filho no colo? –ele relaxou o corpo se encostando a cabeceira da cama e Jason

havia gostado do colo dele estava sem reclamar e seus olhinhos vagavam parando

nas cores mais chamativas.

Justin brincava com ele todo bobo e Jason se mantinha quietinho

confortavelmente em seus braços.

– Porque você quer ir embora? – a voz de Ryan me fez virar encarando Julie.

– Quem quer ir embora?– perguntei confusa.

– Essa boneca aqui quer ir embora.

– Não acredito que você vai me abandonar. – ela me olhou de canto de olho

depois abaixou o olhar.

– E eu não acredito que ela vai ficar ai parada sem vir me dar um abraço de

urso. – Justin disse e eu entendi tudo.

Julie estava completamente enciumada pelo modo como ele estava tratando Jason.

Ela e Justin tinham uma ligação muito grande e para ela, ele ficar tão próximo

à outra criança era como uma afronte.

– Não vai me dar um abraço? – ela deu aquele sorriso safado típico de um Bieber

depois pulou na cama correndo para os braços de Justin.

Não precisava de mais nada, a minha felicidade já estava completa. Por mim

ficaria ali por muito tempo, ver minha família reunida daquela forma me fazia

transbordar em alegria. Aproximei-me deitando do lado direito de Justin e ele

passou Jason para meu colo enquanto Julie invadiu completamente os braços dele,

deitei minha cabeça no ombro dele e ela riu nos fazendo rir.

POV Justin

Sentia um êxtase total ao segurar meu moleque pela primeira vez. Quando eu vi

Ryan entrar no quarto não acreditei. Sentia a adrenalina correndo em meu sangue

e meu Bieber mirim iria ser que nem a mim. Jason iria ser a minha cópia

melhorada, eu faria questão de ensinar tudo pra ele.

– Pensei que você iria nos ligar. –disse a Ryan que estava isolado sentando na

poltrona nos olhando.

– Não achei problema em trazer a Julie pra ver vocês. – ele disse um pouco

perdido.

– E como estão as coisas?

– A policia está atrás de você. – ele deu de ombro fugindo um pouco do assunto.

– Isso eu já imaginava, mas eu estou falando do Paul. Alguma pista?

– Não... Pra falar a verdade tem. – ele respirou fundo. – Ele esteve em um

hospital, mas fugiu assim que acordou.

– Ele não vai muito longe. – murmurei sentindo o sangue ferver por saber que

aquele arrombado ainda estava vivo.

– Claire arrumou isso aqui pra vocês quando voltarem pra casa. – Ryan disse

colocando a sacola com roupas em cima da cama e ele estava estranho pra cacete.

– E quando vamos poder voltar? – perguntei um pouco pertinente mesmo sabendo

que poderia demorar um longo tempo para voltarmos pra casa.

– Tem um mandado de busca pendurado pra você. – ele disse cauteloso por Cassidy

e as crianças estarem presentes.

– Já entraram duas vezes na casa da sua mãe só está noite.

– E meu advogado? Ryan você ainda não contratou meu advogado? – disse nervoso

com a incompetência dele.

– Eu contratei porra, contratei, mas não é assim. – ele estava nervoso de mais.

– O cara acha melhor você se entregar. – aquilo me fez gelar, olhei pra Cassidy

que me olhou boquiaberta com aquele olhar de desespero que me deixava louco.

– Ta louco? Entregar-me pros tiras pra eles me condenarem por um crime que não

fiz?

– A gente precisa de um álibi. Preciso tentar provar que você estava em outro

lugar na noite do crime.

– A minha arma estava lá. Isso já é uma prova eficaz.

– Chaz veio comigo. –ele começou a se explicar. – Ele teve uma ideia.

– Chaz está aqui?

– Lá embaixo.

– Fazendo o que. Porque ele não subiu?

– Ele tinha que da um mole pra recepcionista e tentar mexer nos computadores.

– Chaz tentando cantar a recepcionista? – aquilo foi engraçado e me fez

gargalhar. – Isso vai dar merda.

– Melhor do que fingirmos ser um casal de gays acompanhado por nossos filhos. –

ele apontou Jason e Julie.

– Ta e como você achou meu quarto?

– Bati de porta em porta. – ele brincou, mas depois se recompôs com o jeito que

eu o olhei. –A recepcionista te reconheceu assim que viu sua foto. – sorri

safado lembrando o jeito que me encontrei com a safada no corredor e o olhar

que ela me deu pronta pra ser fodida. Cassidy me deu um tapa forte acabando com

minhas fantasias.

– A culpa foi sua quem mandou sair pelada daquele jeito pelo corredor? Ela

encontrou comigo sem camisa e quase morreu de tanto babar.

– Patético. – ela revirou os olhos.

Jason começou a chorar e choro de criança era uma coisa que eu não sabia lidar.

– Ele ta com fome. – disse observando o estado do moleque gritando por uma

teta.

– Eu sei o que ele quer. – ela respondeu marrenta.

– Se sabe por que não dá?

– Tudo bem se não se incomoda vou tirar o peito aqui na frente do Ryan. – a

fuzilei e ela sorriu sínica me provocando depois se levantando com Jason.

– Julie vem me ajudar? – ela balançou a cabeça e saiu seguindo a Cassidy.

Assim que Cassidy saiu com as crianças encurralei Ryan.

– Desenrola, eu te conheço e quando você está com esse olhar arregalado é que a

porra ta séria.

– Você não era o único na casa. As câmeras pegam bem a hora que você chega e

entrega a arma. Você não é o único suspeito.

– Como é que é?

– Pra falar a verdade você é o primeiro suspeito porque a balística provou que

as balas saíram da sua arma, mas eles querem achar as testemunhas os dois

seguranças que aparecem nas filmagens junto com você.

– Ryan ou você não sabe trabalhar ou vou ter que te ensinar tudo de novo!

Porque você ainda não foi atrás desses caras e deu uma prensa pra eles deporem

a meu favor?

– Eu fui... Eu fui. –ele disse nervoso. – Só que alguém chegou antes de mim. Os

caras já meteram o pé, ninguém tem noção nenhuma do paradeiro de nenhum dos

dois eles pegaram as famílias e desapareceram do mapa.

– E o resto das filmagens? Porque se tem a filmagem que eu chego a casa,

deveria ter a que mostra o Marconny matando o governador.

– Tem alguém querendo te incriminar.

– Quem queria me incriminar já morreu.

– Ou não.

– Ryan você só está confundindo a porra da minha cabeça.

– Eu também estou confuso Drew!

– Tá então me fala qual foi à ideia do Chaz?

– Já que você está hospedado aqui, ele vai trocar algumas coisas no sistema.

Vamos trocar as datas da sua hospedagem para o dia do crime e colocar o seu

checck in no horário exato em que a policia recebeu a denuncia no seu nome.

– Tá isso ainda não serve como um álibi.

– Mas da pra despistar. Os tiras estão loucos atrás de você só que o impasse

deles é esses dois homens que são vistos nas filmagens pegando sua arma assim

que você chega, porque se esses caras te inocentarem fodem com os esquemas

deles.

– Pensava que a arma apenas com minhas digitais era provas o suficiente. – Ryan

olhou para o lado checando se Cassidy estava prestando a atenção, mas não, ela

estava entretida com Julie e Jason.

– Sim Drew, mas se apresentarmos esse álibi falso isso vai tira um pouco você

do foco das investigações.

– Ótimo. – disse um pouco exaltado. – Deixei de ser suspeito principal pra ser

o que agora?

– Eu estou tentando dizer que o problema nesse momento não é a policia. – Ryan

disse em um tom baixo puxando meu braço notando que Cassidy estava prestando a

atenção. – Se esses caras não aparecerem pra testemunhar a seu favor, com

certeza você vai ser condenado.

– Eu? – disse incrédulo. – Não matei ninguém e eu não vou tirar cadeia por um

crime que eu não fiz. – eu aceitava qualquer coisa menos ir pra atrás das grades

e ainda mais por um crime que eu não cometi.

– Justin segura o Jason só um pouquinho pra eu trocar de roupa? – Caissy se

aproximou e Ryan se calou.– Ele acabou de mamar e vai arrotar o deixa assim. –

ela o posicionou em meu colo.

– Ele só vai arrotar né?

– E provavelmente vai gorfa ele mamou de mais.

– Que nojo Cassidy!

– Pai é pra essas coisas. – ela disse pondo a toalhinha do moleque no meu colo.

– Se ele vomita em mim eu vou jogar ele daqui de cima.

– Você não é louco. –Julie disse defendendo Jason me fazendo rir.

– Presta atenção no menino Justin são só dois minutos. – ela entrou no banheiro

e Ryan prosseguiu com o assunto.

POV Cassidy

Fiquei observando Justin e Ryan conversaram e eles estavam muito estranhos. Eu

via pelos gestos o quanto Justin estava nervoso e se exaltando, mas eles

estavam tomando cuidado para que eu não ouvisse sobre o que estavam falando.

Fechei a porta do banheiro e coloquei a roupa que Claire separou para mim. O

cheiro de Jason estava impregnado em meu corpo, terminei de me trocar e prendi

meus cabelos em um coque frouxo, para depois solta-los. Claire como sempre

exagerou na roupa , mas era aquela ou nada.

Sai do banheiro e Justin estava trocado e brincando com Jason. Enquanto Julie

pulava na cama bagunçando tudo.

De repente o celular que Ryan estava começou a tocar freneticamente e ele se

afastou um pouco o atendendo.

– Não disse que ele era lindo.

– Minha cara né. – Justin disse convencido.

– Justin ele não parece nem um pouco com você!

– Cassidy o moleque é minha cara.

– Sonha, sonha. – disse pegando Jason dos braços dele.

– Ta bom Chaz... Ta bom. – Ryan dizia nervoso e aquilo chamou nossas atenções.

– O que, que manda? –Justin perguntou relaxando na cama.

– Eles me seguiram. – Ryan disse um pouco nervoso.

Um silencio total se espalhou.

– Puta que pariu Ryan você tem merda na cabeça? – Justin disse nervoso deixando

todo seu bom humor ir embora.

– Não, mas eu achei que...

– Achou porra nenhuma! Eu vou fugir. – Justin disse nervoso indo até a janela e

a abrindo.

– Calma Drew eles ainda estão no saguão...

– Calma é o caralho, quer que fuja pela porta? Quer que eu faça o que fique

aqui sentando esperando por eles? – ele estava decidido a fugir.

– Eu vou com você!

– Se liga Cassidy vai cuidar dos seus filhos. – ele me afastou.

– Não vou deixar você sozinho eu vou com você e pronto!

– Não porra! – ele gritou nervoso passando as mãos no cabelo de forma neurótica

revirando tudo procurando pelas chaves do carro. – Você vai tirar o Jason e a

Julie daqui.

– Não perguntei o que eu devo fazer! Eu disse que vou com você. – falei firme.

– Você não é nenhuma foragida pra ficar fugindo e se escondendo.

– E você não é o culpado. – disse persistente.

Ele desistiu de ficar discutindo comigo e aceitou minha decisão.

Coloquei Jason no colo do Ryan que prometeu pra mim que cuidaria deles, Julie

chorou um pouco, mas depois entendeu quando eu disse que logo estaria com ela

outra vez. Justin pulou no parapeito da janela e eu o segui fazendo o mesmo.

Minhas mãos suavam e eu evitava olha para o chão estava a 13 metros longe dele.

– Não olha pra baixo. –Justin disse segurando em minha mão.

Seus olhos miraram à segunda janela aberta a nossa esquerda estava me

concentrando a não olhar de jeito nenhum pra baixo. Ele dava passos cuidadosos

e se mantinha preocupado comigo. Independente se você tem ou não medo de altura

13 metros longe do solo causa pânico interno e qualquer deslize pode te levar a

morte. A janela estava completamente aberta, Justin entrou checando o local e

depois me ajudou.

Parecia tudo silencioso às pessoas que estavam ocupando aquele quarto não

estavam presente. Fomos em direção à porta, enquanto eu apertava sua mão com

toda força, estava morrendo de medo. Medo do que podia acontecer, medo de

Justin ir pra cadeia e acabar ficando sem ele.

Saímos pelo corredor lentamente, enquanto Justin achou mais seguro descer pelas

escadas do que de elevador. Minhas mãos suavam frias enquanto descíamos as

escadas. Quando chegamos ao Hall, não deu nem tempo de pensar quando comecei a

ouvir uma gritaria junto a uma correria de pessoas por todo lado, já era tarde

de mais.

– Cassidy se abaixa. –Justin gritou e no segundo seguinte comecei a escutar os

tiros.

Abaixei-me passando por entre as pessoas com Justin a minha frente me puxando

pela mão, os tiros não cessavam eles estavam realmente dispostos a pegarem o

Justin nem que se fosse morto, as pessoas inocentes eram atingidas e havia

inúmeros corpos no chão, alguns estavam agonizando e ao ver aquilo me deva

desespero em pensar que poderia ser alguém que eu amasse ali. Saímos pelas

portas dos fundos com Justin me puxando, ele tava nervoso isso era visível, mas

já estava começando a ficar com raiva, eu não queria estar ali isso não era

nada legal, não gostava nada disso. Achava que depois que Marconny e Alexia

morressem eu teria apenas paz e poderia viver feliz com Justin e meus filhos,

ter minha família finalmente como uma mais "normal" ou pelo menos o mais normal

que eu poderia ter. Ainda escutava os tiros ao longe, minha respiração estava

completamente cansada e meus pés surrados por causa dos saltos.

O estacionamento estava lotado de carro e com certeza era difícil encontrar o

carro que chegamos, não tínhamos tempo pra aquilo.

– Escolhe um carro. – Justin disse mandão e eu não entendi o que ele queria

dizer. – Anda escolhe um carro.

Apontei o primeiro em minha frente me sentindo mais nervosa e pressionada por

estar fazendo aquilo.

– Poderia ter escolhido a Ferrari. – ele reclamou tirando a blusa e a enrolando

no braço dando um soco no vidro do carro, pulei de susto vendo o que ele iria

fazer.

– Você vai roubar um carro? – disse o vendo cortar os fios com a boca para fazer

uma ligação direta.

– Entra logo. Ou vai querer procurar carro por carro até achar o que viemos? –

neguei compulsivamente com a cabeça e depois entrei no carro assim que ele

abriu a porta para mim.

Ainda ouvia os tiros ao longe quando, os policiais tentaram fazer uma barricada

para impedir nossa saída do estacionamento, mas foi falha a tentativa Justin

arrancou com tudo de lá passando por cima de tudo dirigindo feito um louco.

– Aperta o cinto. – ele gritou derrapando com o carro virando em uma rua enquanto

éramos seguidos por umas quatro viaturas.

Justin dirigia feito louco pelas ruas enquanto as sirenes só aumentavam em

nossa cola, mas eu sabia o que ele iria fazer. Ele ia fazer o que sempre fazia

fugir pela rodovia, quando o carro entrou na estrada sentia como se estivesse

voando o velocímetro parecia que ia explodir, o carro da policia não aguentava

aquilo não foram feitos para aquilo e um a um foi parando até que estávamos

livres. Ele deu fuga por uma estrada de terra que sabe lá deus para onde iria

nos levar.

– Eu não queria estar aqui. – falei baixo deixando um pensamento sair em voz

alta, naquela altura ele já tinha reduzido a velocidade, mas quando ouviu o que

eu disse seu pé afundou no acelerador.

– Não queria estar aqui? Eu disse pra você ficar com a Julie e com Jason, você

não ficou porque não quis. – ele disse curto e grosso sendo rápido na resposta.

– Eu só quero ter certeza de que você iria ficar bem. – insisti no mesmo tom

que ele gritou comigo.

– Vou ficar porra! Não preciso que você esteja na minha cola pra que tudo fique

bem. – ele gritou com raiva.

– Pensei que depois que Alexia e o Marconny morressem nós íamos ficar em paz,

felizes. – respondi com a voz um pouco tremula os meus sentimentos todos eram

de medo e revolta.

– Se não está feliz comigo aqui vai ficar com as crianças, não precisa ficar

aqui e sabe muito bem disso.

– Claro, vou fazer isso e ficar morrendo de preocupação querendo saber se você

esta bem ou não. Se já te mataram ou se estão te torturando. – gritei, ele não

conseguia entender isso, enquanto ele estivesse correndo perigo eu ia estar ao

seu lado.

– EU VOU FICAR BEM.

– NÃO VOCÊ NÃO VAI.

– Você não precisa ficar fugindo comigo caralho. – ele rebateu.

– E você não precisa ser tão marrento ao ponto de não reconhecer que eu não vou

te deixar. Larga mão de ser assim tão estupido e se toca que não é só você que

depende da sua vida, e que se você se der mal, varias pessoas ligadas a você se

darão mal. – por um minuto ele tirou os olhos da estrada e me encarou. – Já

ouviu falar em "se você sofrer, eu sofro também"? Isso serve pra esta ocasião.

Se você se der mal nessa, eu vou me dar mal também, será que você não entende?

– ele respirou fundo parecendo querer manter a calma.

– Se quer que isso de certo precisa colaborar.

– Eu vou colaborar, mas não é fácil pra eu ver você correndo risco de vida a

todo o momento. – ele se calou completamente voltando os olhos para estrada. Eu

tinha sido dura com as palavras, mas eu só estava expondo o que eu estava

sentindo.

Depois de certo longo tempo em silencio eu decidi acabar com aquilo.

– Pare o carro. – falei mais ele acelerou mais ainda. – Justin para a porra do

carro. – gritei nervosa.

Ele enfiou o carro no meio do mato depois o parou, eu sabia muito bem quando eu

conseguia tirar ele totalmente do sério e aquela foi uma das vezes. Justin

enterrou o rosto no volante mantendo a respiração pesada, resolvi ficar calada,

mas quando ele ousou sair do carro eu não deixei.

– Cassidy solta meu braço. – ele disse paciente de mais pelo estado em que

estava.

– Vamos conversar. Vamos conversar direito e quando você se acalmar eu deixo

você sai. – disse fechando a porta para que ele não saísse.

– Não tenho nada pra conversa. Preciso me livrar dessa e o melhor que eu faço é

pensar... Da licença.

– Justin...

– Sai Cassidy. – ele empurrou meu braço se livrando dele saindo do carro.

Pulei pro banco do motorista e fui atrás dele.

– Justin volta pro carro vamos conversa.

– Conversa o que? – ele gritou. – Sem neurose, me deixa quieto depois eu volto

para o carro, mas agora me deixa quieto. – ele estava com uma expressão rígida

e me arrependia aos poucos por tudo o que havia.

Meus dedos soltaram os braços dele e ele se afastou entrando pra dentro do

mato, voltei pra dentro do carro e fiquei me martirizando por ter feito aquilo.

Sabia que se estava com ele era porque eu queria, mas ele não entendia que ser

marrento do jeito que era só piorava a situação entre tudo. Comprimi os lábios

abafando o choro, estar também sozinha dentro do carro naquele matagal me

deixava mais assustada.

Justin não sabia nem nunca soube expressar seus sentimentos, tudo o que ele

sentia ele demonstrava com raiva eu tinha o magoada pela forma como falei, mas

ele não era capaz de dizer para mim que estava triste com o que eu havia dito.

Ele simplesmente agia com raiva, agia feito um animal, passaria por cima de

qualquer um de tanta raiva que estava. Assustei-me quando ele voltou para o

carro, sua expressão fechada denunciava que ele ainda não estava bem, mas não

estava a ponto de me dar um soco para descontar sua raiva fiquei quieta na

minha sem dizer nada pensei que sairíamos dali, mas não ele relaxou no banco

como se estivesse se preparando para chamar o sono.

– Eu vou dormi um pouco e depois eu te deixo em algum lugar pra você voltar pra

casa.

– Eu não vou voltar pra casa Justin. – disse baixo.

– Cassidy olha. Fugir já é difícil duas pessoas é pior ainda... Eu ainda preciso pensar no que vou fazer e como vou provar minha inocência e nossos filhos precisam de você. – ele disse se controlando.

Baixei a guarda não discutindo apenas assentindo ao que ele disse.

– O que foi? – ele disse com a voz abafada.

– Me desculpa. Não era minha intenção dizer aquilo.

Ele ignorou completamente o que eu disse e relaxou no banco olhando para fora

da janela.

– Vai dormir Cassidy. – ele disse ríspido e um pouco amargo.

– Não tô afim. – disse manhosa colocando minha mão na sua coxa e subindo meus dedos lentamente.

– Não é hora pra isso, dorme ai Cassidy. – ele empurrou um pouco minha mão e me inclinei um pouco por cima dele, voltando minha mão ao ponto critico direto ao seu pau, aonde eu apertei com força. Ele deixou um gemido baixo e rouco escapar perante o meu simples ato e vi seu corpo enrijecer. Abri minha calça a puxando pra baixo. Dei impulso com meu corpo e sentei em seu colo, dando uma leve rebolada sob a leve ereção que já havia ali.

– Sai de cima de mim porra. – Justin falou com certa raiva me fazendo rir.

Puxei sua camisa pra cima a tirando e jogando para o banco de trás, levei minha mão ao seu peito acariciando levemente, logo acalcando minhas unhas e descendo até a extremidade o arranhando o fazendo morder os lábios.

– Não Cassidy, sossega. – ele falou.

– Vai me negar sexo? Uau. – sussurrei no seu ouvido, abrindo o cinto da sua calça, e depois erguendo um pouco meu corpo para abaixar a calça dele junto a sua cueca. Segurei seu pau já bem ereto e comecei a fazer movimentos lentos de vai e vem, o apertando com força moderada algumas vezes.

– Porra Caissy, porque você não sossega e... – antes que ele terminasse de dizer o calei com um beijo e senti quando ele se entregou relaxando o corpo.

Ele segurou minha cintura com força, no colando com brutalidade. Meus seios rígidos se chocaram com o peito dele e ele entranhou as mãos em meus cabelos os puxando com força e mordendo meus lábios invadindo minha boca.

As mãos dele passearam por todo o meu corpo. Mantinha-me sentada em seu colo com uma perna de cada lado do seu corpo. Podia sentir sua ereção crescer todos os minutos mais embaixo de mim e, minha intimidade estava completamente encharcada. Movimentei o quadril lentamente, pra frente e pra trás, fazendo-o soltar um gemido rouco e apertar meus seios com mais força os deixando doloridos por estarem cheios, mas aquilo me fez arfar, entrelacei os braços envolta de seu pescoço, juntando mais nossos corpos e aprofundando o beijo, nossos lábios se sugavam com desejo.

Senti o impacto do meu corpo com algo estofado e abri os olhos vendo que Justin havia me jogado para o banco de trás. Sua mão foi para minha vagina começando a me estimular enquanto ele chupava meus seios com ânsia e eu agarrava seus cabelos. Seu corpo estava por cima do meu e seu pênis a ponto de bala encostava-se à em minha coxa, rebolei levemente o fazendo gemer.

Uma das suas mãos foi para minha bunda a apertando com força. Sua boca foi para o meu seio começando a chupa-lo com vontade, dando chupões por todo meu colo e brincando com o bico dos meus seios, me deixando louca e me fazendo rir com a caca que ele fez.

– Mas que porra ta saindo leite do seu peito? – ele disse confuso parando por um instante.

– O idiota eu já estou um tempo sem amamentar e não esvaziei nada. – ele franziu a testa completamente sem entender me fazendo rir.

Coloquei minhas mãos na sua nuca trazendo seus lábios para mim e acariciando levemente seus cabelos quando coloquei minha mão por entre eles que estavam molhados devido ao suor.

O espaço que tínhamos era pequeno, mas dava para se virar, ele ergueu meu corpo segurando seu pênis e logo me penetrou me fazendo gemer baixo.

Senti ele me penetrar com força me fazendo ir levemente pra trás, começando a ir com rapidez. Um sorriso divertido brincou em seus lábios quando ele parou de se mexer e de dar investidas com o quadril me tombando, e estava quase chegando aonde queria.

– Para com isso... – disse com a voz entrecortada e ele riu logo voltando a me penetrar com força. Arranhava suas costas e beijava seus lábios com volúpia. Em questão de minutos, meu corpo entrou em torpor. Minhas pernas bambearam e era

como se uma corrente elétrica estivesse passando por todo meu corpo, ele formigava, Justin gozou dentro e fora de mim. Nossos corpos estavam suados e nossas respirações estavam completamente descompassadas e respirávamos fundo tentando recuperar o ar.

– Você é uma filha da puta, mas fode bem pra caralho. – ele sussurrou no meu ouvido caindo por cima de mim.

Fique brincando com o cabelo dele fazendo cafuné e pensei que ele tinha pegado no sono, mas me enganei quando ele deu um pulo sentando-se no estofado.

– Já sei quem vai me ajudar sair dessa. – ele disse tão rápido que eu nem tinha entendido.

– Quem vai te ajudar a o que?

– Jaden ele pode me tirar dessa... Ele sabe. – Justin estava tão eufórico e eu não entendia nada.

– Então liga pro Jaden, o manda vir até aqui. – disse confusa.

– Não dá.

– Por quê?

– Jaden está no hospital.

– O que houve? – perguntei assustada.

– Dei dois tiros nele. Ele me tirou do sério. – fiquei indignada com a calma que ele disse aquilo.

– Justin e como...

– Veste a roupa. – ele jogou minhas roupas para o banco de trás e pulou pra frente vestindo as calças e depois a camiseta.

Não estava entendendo nada, mas ele voltou a dirigir feito louco em direção sei lá onde.

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