Soul Rebel-segunda temporada

By soulrebelfanfictt

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Eles tem uma alma rebelde! More

Capítulo 1 - My Final, Not So Happy
Capítulo 2 - I Just Wanted It All Back
Capítulo 3 - Nem Sempre Se Compare a Mim!
Capítulo 4 - Dont Make Me Sad, Dont Make Me Cry
Capítulo 5 - Set It On Fire
Capítulo 6 - Guerra Declarada
Capítulo 7 - We Run The Night
Capítulo 9 - Dama do Tráfico
Capítulo 10 - Hide My Head I Want To Drown My Sorrow
Capítulo 11 - Wanting To Die
Capítulo 12 - No Lies, No Wrong
Capítulo 13 - Pedido De Mãe
Capítulo 14 - A Missão É Ser Patroa
Capítulo 15 - Não Quero Parecer Tão Fraca
Capítulo 16 - Perdendo a Cabeça
Capítulo 17 - You Never Really Can Fix My Heart
Capítulo 18 - Torna-te Aquilo Que És.
Capítulo 19 - You Belong With Me
Capítulo 20 - The Moment I Could See It
Capítulo 21- Turn To U (parte 1)
Capítulo 22 - Turn To U (parte 2)
Capítulo 23 - One Step At A Time
Capítulo 24 - I Like The Way It Hurts
Capítulo 25 - Change
Capítulo 26 - You Are The Only One
Capítulo 27 - People Help The People
Capítulo 28 - Hot Mess
Capítulo 29 - Tonight I'm Gonna Dance For You
Capítulo 30 - Tonight I'm Gonna Dance For You (Parte 2)
Capítulo 31 - Reason
Capítulo 32 - But I Will Take My Chances
Capítulo 33 - Soul Rebel
Capítulo 34 - New Life
Capítulo 35 - Well Run Away If We Must
Capítulo 36 - Well Run Away If We Must (Parte 2)
Capítulo 37 - Forgiveness
Capítulo 39 - Danger
Capítulo 40 - Never Looking Down
Capítulo 41 - Angel
Capítulo 42 - I Wont Give Up
Capítulo 43 - Never Let U Go
Capítulo 44 - Mine
Capítulo 45 - Always By Your Side
Capítulo 46 - Poker
Capítulo 47 - Vows Of Love

Capítulo 38 - That God Blessed The Broken Road

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By soulrebelfanfictt

O número de seguranças havia triplicado se antes tinhas muitos homens naquele jardim e naquela casa, agora o número tinha crescido. Era bom estar em casa outra vez, tirando o fato que eram muitos homens no jardim, tudo estava como antes. Justin estacionou o carro e eu peguei meus sapatos em minhas mãos tendo dificuldade para descer.

– Quer ajuda? - ele perguntou me vendo descer do carro.

– Não. Leva a Ju. - ela estava jogada no banco de trás no décimo sono.

Estava com os pensamentos fixos em Ethan, eu realmente estava preocupada com a saúde dele. Guadalupe já tinha chego em casa, o avião dos empregados decolou depois do nosso, escutei os barulhos vindo da cozinha, mas não a vi. Justin subiu com Julie em seus braços e fui em silencio logo atrás. Talvez um banho me fizesse relaxar.

O quarto estava com cheiro de Jazmyn, a cama estava impecável e meu roupão estava estendido ao lado do Justin sobre a cama.

Joguei meus sapatos em algum canto e soltei o casaco no chão, abri a gaveta pegando uma presilha e prendendo o cabelo em um rabo de cavalo, terminei de despir minhas roupas. Fiquei com preguiça de colocar a banheira pra encher e tomei banho no chuveiro mesmo. Não demorei muito, Justin também não entrou para me acompanhar. Terminei meu banho e sequei meu corpo, depois me enrolei no roupão saindo do banheiro e encontrando Justin já trocado e com os cabelos molhados estirado na cama.

– Já tomou banho? - perguntei confusa, é pra ele estar de cueca com os cabelos molhados, com certeza já tinha tomado banho.

– Tomei banho lá no quarto de hospedes.

– Hm. - disse indo ao closet para pegar uma roupa para dormir.

Estava passando um jogo de basquete na TV, não parei pra prestar a atenção em qual era o time. Coloquei uma camiseta larga do Justin e uma calcinha voltando pra quarto, enquanto soltava meus cabelos e os penteava com os dedos. Justin parecia prestar a atenção no jogo, ou pelo menos estava tentando. Estava me sentindo carente, me deitei do meu lado da cama e depois de um tempo não resisti e repousei minha cabeça no peito dele. Senti sua risada abafada e o braço dele me envolveu me acariciando.

– Julie dormiu?

– Sim.

– Você trocou a roupa dela?

– Ela estava bem cansada, decidi não mexer nela. - ficamos em silencio. - Está querendo me falar alguma coisa? - ele desligou a TV.

– Não, por quê? - me sentei na cama de frente pra ele.

– Está agindo como se quisesse me dizer algo. - abaixei o olhar.

– Eu estou preocupada com o Ethan. - ele bufou olhando para o lado. - Eu sei que ele errou, mas eu quero ajudar ele Justin, eu quero pelo menos dizer que eu tentei que fiz algo por ele. - ele riu.

– Isso me irrita. Esse seu coração de manteiga que acha que tem que ajudar a todos, porque você deveria fazer algo por ele sendo que ele nunca fez nada por você?

– Não sei Justin, eu estava morrendo de raiva dele... Mas essa doença mexeu comigo, eu vou me arrepender muito se ele morrer e eu não tiver o ajudado.

– E você quer que eu faça o que? - era difícil falar aquilo, principalmente quando ele já tinha criado uma opinião sobre o Ethan e não a mudava por nada.

– Quero que pague um tratamento pra ele... Quero pelo menos tentar. - ele ficou me olhando quieto por um tempo.

– Eu não sei, não sei Cassidy. Eu disse pra você que não queria aproximação com esse cara.

– Justin... - segurei seu rosto entre minhas mãos. - Eu só estou tentando fazer o que meu coração está pedindo.

– Ele está forçando a barra. - sorri.

– Por mim. - pedi dando um selinho lento nos lábios dele.

– Você sabe que quando eu encuco com uma coisa ninguém consegue tirar isso da minha cabeça. - sorri.

– Sim eu sei.

– E você sabe que não fui com a cara do velho.

– Sim eu sei.

– Então se algo der errado, se você se foder, você já sabe...

– Sim amor eu sei, que você vai dizer "Eu te avisei, eu te avisei Cassidy" - disse imitando a voz dele. - Mas não custa nada tentar.

– Se você quer. - ele deu de ombro.

– Obrigada. - disse dando vários beijos no rosto dele.

– Obrigada é o cacete, você tem que me pagar com outras coisa. - ele me empurrou no coxão subindo por cima de mim com cuidado

selando nossos lábios.

​​

Uma semana depois

Naquela semana eu tinha frequentado o médico várias vezes, faltava pouco, faltava muito pouco pra eu ter meu pequeno em meus braços, eu podia adiar tudo e fazer uma cesariana, mas a ideia do parto normal não saia da minha cabeça. Justin queria que eu fizesse a cesariana, aliás, todos queriam, somente a Claire me apoiava, mas os argumentos dela não eram muito válidos, ela só não queria ver nenhuma marca no meu corpo.

Depois de muito insistirem eu decidi marca a cesariana, tudo bem que o parto normal é melhor e mais seguro, só que eu fui bastante influenciada. Não vou negar estava com medo, com muito medo. Só de pensar que amanhã meu nenenzinho ia estar comigo eu ficava contente, mas quando lembrava que faria uma cirurgia me sentia um pouco aflita.

Antes de ir para o hospital decidi dar um jantar em casa, ter os amigos perto em uma hora dessas era tudo o que eu precisava, e o melhor eu iria fazer tudo, não tudo, mas eu me encarreguei de ajudar Guadalupe.

Quando Julie nasceu Claire e Melissa que cuidaram da decoração do quarto, elas arrumaram tudo do jeito delas e como queriam não me deixaram dar opinião em nada, dessa vez não foi muito diferente, só que dessa vez quem se encarregou da decoração do quarto foi Justin e Julie. Os dois passavam o dia todo trancados dentro do quarto e não me deixavam de jeito nenhum ver o que estavam fazendo, eu achava um absurdo não poder ver o quarto do meu filho, Jason ia nascer e eu não iria ver o quarto dele.

Estava na cozinha ajudando Guadalupe a preparar o jantar, pra falar a verdade estava, fazendo um bolo com calda de chocolate que aprendi no Brasil, eu não estava tão inútil pelo menos isso eu conseguia fazer na cozinha.

– Se dona Pattie ver a belezura desse bolo ela não vai acreditar que foi você quem fez. - Guadalupe disse rindo.

– E porque não? - disse fingindo estar brava e ela riu.

– Menina Cassidy desde que te conheço, sei que não sabe passar nem manteiga no pão. - gargalhei.

– Lupe eu estou me esforçando tá? Não esculacha. - ela riu.

– Caissy vem cá. - Justin gritou do andar de cima.

– Eu estou ocupada. - gritei em resposta.

– Mãe vem. - Julie aquela traíra gritou também.

Pela primeira vez estava interessada em cozinhar e eles ficavam me atazanando.

– Pode ir lá dona Cassidy eu seguro as pontas aqui. - Guadalupe disse abaixando o fogo da cauda de chocolate.

– Mais que saco, juro que se for besteira eu vou quebrar a cara dele. - Joguei o avental em cima do balcão.

Eu já não aguentava mais o peso do meu corpo, era como se meus quadris estivessem dormentes a cada passo que eu desse, andar era completamente desconfortável. Subi as escadas era hilário eu demorava um ano a cada degrau que subia.

– Jason você realmente está me torturando, hein garotão. - disse apoiando a mão nas costas.

Podia ouvir as gargalhadas de Julie e os cochichos de Justin vindo do quarto no qual eu estava proibida de entrar. Cheguei ao ultimo degrau com uma tremenda falta de ar. Apoiei a mão na parede caminhando lentamente. Se Julie não tivesse saído do quarto eu pegaria os dois no flagra e acabaria com a palhaçada de surpresa.

– Pai ela veio. - Justin saiu do quarto sorrindo.

– Se for algum tipo de bobeira de vocês eu vou matar os dois. - disse brava.

– Põem a venda pai, põem. - Julie pediu e Justin tirou o lenço do bolso.

– Ah não, pode para com isso. - disse tentando o impedir.

– Caissy para de ser chata. - ele me virou de costas passando o lenço em meus olhos os vendando.

Julie ria baixinho e Justin segurava em minha mão me guiando, sabe deus aonde.

– Julie sua traíra, você tinha que ser minha amiga. - disse tateando o ar com medo de esbarrar em algo.

– Mas você vai gosta.

– Tomara, porque se eu não gostar vou jogar os dois pela janela. - Julie gargalhou.

– Fica parada aqui. - Justin me posicionou e eu dei um passo pra frente coçando o nariz. - É pra ficar parada porra. - ele disse rindo me colocando de volta no lugar.

– Ain vai logo. - disse impaciente.

Senti as mãozinhas quentes dela na minha bochecha, Julie segurou meu rosto e depois deu um beijo em minha bochecha me fazendo rir. Afrouxaram a venda e depois de um tempo ela caiu. Julie estava no colo do Justin e os dois sorriam bobos me encarando.

O quarto estava lindo, eles se empenharam e me agradaram, a cor azul bebe estampadas na parede deixava tudo com um tom mágico, eu me emocionei, comecei a chorar feito boba e não conseguia falar.

– Que foi ela no gostou papai? - Julie disse confusa não entendendo o porquê de eu estar chorando.

– Claro que gostou. - Justin disse rindo.

– Ficou lindo. - disse limpando os olhos. - Eu amei, seus bobos. - Jason se remexeu dentro de mim causando pequenas ondas em minha barriga como se fosse a rasgar. - Meu deus. - disse rindo com aquela sensação.

Aquilo incomodava um pouco as costelas, mas nada do que não fosse suportável.

– Eu vou pegar a máquina. - Julie desceu do colo do Justin saindo correndo pela casa.

– Ficou lindo. - caminhei até o berço olhando tudo muito encantada.

– Se você quiser pode mudar as coisas. Se não gostou de algo é só falar.

– Não... Ficou perfeito eu amei. - funguei o nariz.

– Que bom que gostou. - ele me abraçou por trás dando um beijo em minha bochecha.

– Aqui mãe, eu tuce a máquina. - Julie entrou no quarto gritando.

– Eu trouxe. - Justin a corrigiu.

– Nem vem, eu que tuce.

– Não Julie se diz eu trouxe.

– Eu tuce, ué. - comecei a rir, não tinha jeito quando ele encucava com algo era aquilo e pronto. Justin posicionou a câmera em cima da cômoda e pegou Julie no colo me abraçando, tiramos primeira foto no quarto do Jason, era impossível explicar o que eu estava sentindo, era orgulho, alegria, era tudo de bom, eu estava radiante. Fiquei admirando mais cada detalhe do quarto e depois de um tempo voltei pra cozinha pra termina o que estava fazendo Julie me acompanhou e Justin foi para o escritório.

– Chega Julie, você vai passar mal. - ela já tinha raspado umas duas panelas de chocolate e comido metade do chantilly que usei para colocar no cup cake.

– Não vou. - ela se afastou pra eu não tirar a colher da mão dela.

Eu liguei várias vezes pro Ethan para que ele fosse no jantar, mas ele não me deu certeza, desde o dia da casa da Pattie eu só tinha o visto uma vez e não foi uma situação muito boa. Ele estava no hospital e aquilo me assustou um pouco.

– Mãe o tio Ryan vem? - Julie disse com a boca toda suja de chocolate.

– Claro e o Ryan perder boca livre? - disse rindo.

–Está tudo pronto, só falta colocar o peixe pra assar. - Guadalupe disse jogando a louça na pia pra lava-la.

– Eu também já terminei. Só limpa esta bagunça que a mocinha fez. - disse tirando por fim os talheres da mão de Julie.

– Pode deixar. - Guadalupe pegou as coisas da minha mão. - Vocês já invadiram de mais minha cozinha. - Pode ir da um banho na porquinha porque ela está merecendo.

– Eu já tomei banho hoje. - ela disse tirando o cabelo do olho e o sujando todo com o chocolate que tinha nas mãos.

– Ain Julie que caca. - disse rindo.

Ela estava mesmo uma imundice. Levei Julie pro quarto dela e separei a roupa e os sapatos enquanto ela fazia uma molhaceira no banheiro, me ensopei por completo a esfregando e lavando o cabelo dela que foi um custo para tirar o doce. Era mais fácil deixar Julie pronta e depois ir me arrumar, dei folga pra Paola antes do Jason nascer, porque depois iria precisar muito dela. Vesti Julie com um vestido florido e sapatilhas brancas da cor da neve, também coloquei uma presilha no cabelo dela, mas depois de algum tempo ela arrancaria aquilo do cabelo.

– Pronto está uma princesa, cheirosa e bonita. - disse borrifando um pouco de perfume no pescoço dela.

– Eu posso ir assisti bob esponja e comer pudim de chocolate? - ela pediu enrolando o dedo na ponta do cabelo.

– Sem pudim bebe. - dei um beijo na testa dela. - Mas pode ir assistir bob lá na sala de televisão.

– Tá bom, tá bom. - ela saiu batendo o pé.

Entrei no quarto escutando o barulho do chuveiro, Justin estava no banho. Deixe minha roupa no quarto e entrei pra tomar banho com ele.

– Eu quero tomar banho. - disse abrindo o box e entrando.

– To vendo. - ele riu tirando os shampoo do cabelo.

Nas horas em que tomava banho era uma forma de relaxar ultimamente meu corpo só andava pesado e exausto em baixo do chuveiro eu conseguia relaxar. Me virei de costas e Justin começou a fazer uma massagem em meus ombros, seguindo pela extensão das costas, até me esfregar ele me ajudou. Estiquei o braço para pegar a toalha e ele deu um tapa ardido em minha bunda.

– Ai Justin. - reclamei manhosa.

– Desculpa foi força do hábito. - ele disse rindo.

– Idiota. - murmurei saindo do chuveiro e logo em seguida ele veio atrás enrolado na toalha.

Eu já sabia qual roupa iria vestir, demorei mais para secar e pranchar meu cabelo, que já estava precisando ser cortado. Justin ficou no quarto experimentando milhares de roupas e depois tirando, parecia um dilema aquilo. Terminei de me arrumar e caprichei na maquiagem.

– Como estou? - perguntei saindo do closet completamente vestida e com os cabelos penteados. Ele ficou me olhando sem dizer nada. - Fala Justin se ficou feio eu troco, mas é que ultimamente só vestidos estão me servindo. - disse cabisbaixa.

– Claro que não. - ele sorriu. - Você está linda, acho que é a grávida mais linda de todos os tempos.

– Nossa que exagero...

– É peguei pesado.

– Não concorda seu imbecil! - dei um tapa no braço dele.

– Nem vou pergunta se estou bonito porque sei que estou. - ele disse mexendo no cabelo.

– Quem tá te iludindo desse jeito meu amor? - gargalhei.

– Cassidy você pode tomar banho de ouro, mas eu ainda vou ser o mais lindo dessa casa.

– Acredite Justin, acredite que um dia você chega lá.

– Nunca diga nunca. - ele piscou o olho de um jeito sexy me fazendo rir

– ok Justin, ok. - sai do quarto indo à procura de Julie, mas ela não estava lá na sala de TV; já tinha descido.

Apaguei as luzes do quarto dela e da sala de TV quando Justin me surpreendeu me abraçando pelas costa, fungando e beijando meu pescoço de forma carinhosa.

– Ai. - reclamei quando ele mordeu o lóbulo da minha orelha.

– Nem foi forte. - ele disse dando um beijo estalado em minha bochecha.

– O mãe, mãe vem cá. - Julie gritou escandalosamente da sala. - Mãe.- ela gritou arranhando a garganta.

– Vou entupi sua boca com a meia, piveta. - Justin disse segurando em minha mão me ajudando a descer as escadas.

– Olha o que o tio Brian e a namorada dele deram pra mim. - não tinha notado Brian até chegar ao primeiro degrau da escada.

Eu não acreditava no que estava vendo. Se eu não forçasse um pouco a mente nunca a reconheceria mas o meu detector de vadias não falha e eu a reconheci. A tal namorada do Brian era a Bruna, senti meu corpo queimar em ódio.

Eu não queria aquela vagabunda na minha casa, eu não queria ela com o meu Brian.

– Disfarça. - Justin sussurrou maldoso no meu ouvido. - Sinto cheiro de ciúmes.

– Não é lindo mãe? - Julie disse mostrando o novo vídeo game que tinha ganhado.

– É sim meu anjo claro que é. - fuzilei Bruna com o olhar, mas desta vez não foi como antes ela não me enfrentou, apenas fugiu.

– Acho que chegamos cedo. - Brian me abraçou. - Minha mulher. - ele apontou pra Bruna. - Minha irmã. - ele apontou pra mim piscando o olho esquerdo.

– Já nos conhecemos...

– Não você conhece a Bruna, não a minha Bruna. - ele beijou minha bochecha.

Se eu pudesse fazia, igualzinho aquele dia na boate surrava ela e depois a colocava pra fora, mas eu não podia e meu estado não permitia.

– Oi. - ela sorriu sem graça, mas eu não respondi.

– Salve Bruneti. - Justin fez aquilo de propósito além de abraçar aquela vadia ele a pegou no colo. - Seja bem vinda a minha casa. - até parece que ele tinha toda aquela educação.

– Querem tomar alguma coisa? Um drink, água, suco? - interrompi o Justin.

– Quero uma cerveja. - Brian disse e Justin entortou o nariz.

– Não quero nada. Muito obrigada. - ela sorriu e eu quis desmanchar aquele sorriso no tapa.

– Justin me ajuda aqui? - pedi simpática.

– Pra fazer o que? - ele disse desdenhando. - É só uma cerveja Caissy, você não está tão gorda e debilitada que não pode pegar uma cerveja, ou melhor pega duas...

– Justin. - disse entre dentes e ele entendeu me seguindo até a cozinha. - Você sabia né? - disse dando um tapa no braço dele quando já estávamos afastados da sala.

– Sabia de que Caissy? - ele disse desviando de outro tapa.

– Sabia que era ela a namorada dele!

– Não sabia. - ele disse se defendendo. - Se pra você foi um choque pra mim também.

– Me engana que eu gosto Justin Drew Bieber, me engana que eu gosto. Essa sua aproximação com o Brian é muito suspeita!

– Eu ainda continuo odiando ele, mas também não posso deixa de reconhecer que ele me salvou.

– Ele me salvou. - imitei a voz dele e ele me olhou confuso, estava parecendo uma louca.

– Tudo bem ai? - Brian apareceu sorrateiramente na porta e eu fiquei sem graça.

– Tudo ótimo. - sai e esbarrei com força no ombro do Justin. - Cadê a Julie?

– Foi mostrar o quarto dela pra Bruna. - coloquei a cerveja em cima do balcão e ele pegou.

– Então tudo isso é sério? -disse não conseguindo me segurar.

– Isso o que?

– Você ela... Ela você. - ele sorriu.

– Ela é especial pra mim. - não era possível logo o Brian sendo enganado por uma vagabunda? Se fosse o Justin eu até entenderia, ele fica cego quando se trata de mulher, mas o Brian? Isso eu não admitia.

– A qual é Brian? Você sabe quem ela é? Sabe de onde ela veio? Ela é a maior vagabunda que eu conheço depois da sua irmã. - ele sorriu pacifico.

– O passado dela condena, mas Caissy ela mudou, ela é especial pra mim.

– Corta essa. - disse brava. - Essa lambisgóia está querendo te dar o golpe. Eu conheço muito bem a laia dela e sei que ela só está se aproveitando da sua bondade. - ele gargalhou dando um gole na cerveja.

– Tem certeza que quer brigar por causa disso?

– Não... Não hoje, mas olha aqui eu estou de olho nela, qualquer deslize eu pego. - ele sorriu revirando os olhos.

– Você fica linda com ciúmes. - ele passou a mão no meu ombro beijando minha testa.

– É cuidado, não quero te ver sendo enganado.

– Eu estou feliz Caissy. - ele sussurrou me dando outro beijo.

Tudo bem aquilo poderia ser um pouco de ciúmes da minha parte, mas eu não gostava da Bruna e não a achava boa o suficiente pro

Brian. Ele merecia coisa bem melhor.

Todos foram chegando e eu ficava cada vez mais apreensiva. Ethan não dava as caras, Justin e Ryan já tinham bebido além da conta, pedi para que esperassem mais um pouco para servirem o jantar eu ainda tinha esperanças de que ele fosse aparecer.

Estava sentado no meio de Melissa e Caams, enquanto todos riam das piadas idiotas do Justin.

– Cala boca Ryan, você é cuzão. - ele disse zombando Ryan.

– Não fui eu que sai com um traveco uma vez. - Brian caiu na gargalhada.

– Conta isso direito- Claire disse rindo.

– Eu lembro desse dia. - Chaz disse.

– Foi tipo assim. - Ryan começou a contar. - A gente tinha saído de balada numa sexta à noite, tava tarde pra porra e a gente tinha ido

numa boate e nesse dia o Justin tava bem louco, dando trabalho. Eu e os moleques estávamos de boa quando apareceu a maior gata, todo mundo paro na da mina, ela era tipo kardashians, todo mundo fico aceso, mas ninguém chegou.

– Ninguém tirando o Justin. - Chaz caiu na gargalhada.

– Ai o bonzão ai quis da uma de malandro e chego na mina, se despediu e tudo da gente. Ai nós estávamos nos arrumando para voltar para casa quando esse mané voltou com a boca branca e cara pálida... Ele crente que tava levando coca e saiu com uma fanta. - todos começaram a rir e Justin não conseguia se explicar.

– Vai se fuder vocês. - Justin disse rindo.

– Ah só porque você quase traçou um traveco... Qual é você não é um grande fodedor?

– Claro que sou até sua mulher eu já comi. - ele disse provocando.

– Não é por nada não, mas nessa a gente tá empatado. - Brian disse rebatendo e ao invés de Justin o xingar ele me olhou feio, sabia que aquelas brincadeiras não iam da certo.

– Porra Caissy esse jantar sai ou não? - Ryan disse mudando de assunto.

– Sai. - disse sem graça. - Guadalupe pode servi o jantar. - disse um pouco triste ainda tinha esperanças que Ethan fosse.

Jaxon, Julie e Jazzy já tinham comido. Um pouco antes pedi para que Guadalupe desse comida para eles, Julie estava com fome.

Era impossível não se divertir com aqueles palhaços, Justin e Ryan tiraram o dia pra fazer graça, era uma atrás da outra até com a pobre da Pattie aqueles capetas mexeram. Eu estava contente, por estar rodeada de todos eles, aquilo tinha me acalmado um pouco e eu me sentia mais importante e com mais coragem para fazer a cesariana.

– Quando o Jason completar 12 anos eu vou levar ele no puteiro. - Justin disse.

– Mas você não é nem louco. - esbravejei.

– Tudo bem, pode ser mais jovem pra ele já ir pegando a pratica com os melões. - ele fez o gesto de um seio em suas mãos.

– Tomara que apareça algum cara que queira praticar com a Julie. - disse maldosa o provocando.

– Seu cu. - ele me mostrou o dedo.

– Eu acho que o Jason vai parecer com a Caissy. - Claire disse.

– Ele tem que ser a cara do Justin, um mini Justin. - Bruna disse.

– Ele tem que ter saúde. - Melissa opinou.

– Meu filho, ele vai ser forte como um touro. - Justin se gabou.

– Eu acho que vocês já beberam de mais e a Caissy precisa descansar. - Pattie disse protetora.

– Está nos expulsando? - Claire disse ofendida.

– Claro que não, mas amanhã ela tem que estar preparada pra vinda do baby.

– Eu já estava e saída. - Brian se levantou, vindo em minha direção se despedindo.

Bruna hesitou um pouco, mas depois veio até mim.

– Boa sorte amanhã. - ela disse sem jeito.

– Obrigada.

– E... Me desculpa pelo passado. - não esperava por aquela, mas tive que assenti.

Aos poucos todo mundo foi saindo e só ficou Caams e Ryan, até Pattie já tinha ido embora.

– Ryan me da a chave eu vou dirigir. - Caams disse muito brava pela décima vez.

– Meu carro ninguém dirige. - Ryan disse com a voz embolada e bêbado de mais da conta. - Eu dirijo.

– Deixa Caams eu levo ele. - Justin sugeriu.

– Não Justin não precisa, pode deixar que eu levo.

– Ele não vai sai daqui com você. - Justin me olhou. - Amor eu vou com eles e já eu volto.

– Tudo bem. - disse sem alternativa. - Mas não demora e cuidado. - afinal ele também não estava muito sóbrio.

– Tá. - ele me deu um beijo e depois foi ajudar Ryan a se levantar pra ir até o carro.

Fui até o jardim com eles e depois que o carro partiu nos portões, voltei pra dentro. Subi e fui direto tomar um banho e aproveitei e

levei Julie comigo, ela não parava de falar um minuto do tempo em que passou brincando com o Jaxon até parecia que jazzy nem

esteve ali.

– Mãe amanhã a gente pode i na vó não é?

– Sim pode. - disse secando o cabelo dela.

– E eu posso ver o Jaxon né.

– Pode ué. - ela sorriu.

– Você vai dormir agora?

– Vou e você também. - vesti o pijama nela.

– Mas porque a gente não espera o papai?

– Porque ele vai demora... - puxei as cobertas a deitando na cama e recolhi os ursos que ela gostava de dormir perto.

Ela piscava os olhos repetidas vezes e por mais que ela tentasse o sono estava tomando conta.

– Mamãe você vai ficar aqui? - ela perguntou quando eu me sentei na cama.

– Sim, até você dormir...

– Fica depois também...

– Ok meu anjo, mas agora dorme, tá?- ela assentiu balançado a cabeça e se ajeitando na cama enquanto minhas mãos acariciavam o alto da cabecinha dela.

Enquanto Julie pegava no sono fiquei pensando em Ethan, eu queria muito que ele estivesse no jantar, mas ele não foi . Eu não sei o que aconteceu, acho que acabei pegando no sono, acordei assustada com um barulho de vidro quebrando ao tocar o chão.

"Não acredito que Justin bebeu mais." - pensei me levantando da cama de Julie indo em direção a escadas.

Tinha gente na sala, as vozes eram altas e eu não reconhecia nenhuma delas, achei estranho, pois os empregados não costumavam falar naquele tom.

– A mulher e a menina isso é a prioridade. - escutei uma voz ofegante.

– Cara, conseguimos entrar na casa do Bieber tem noção quanto de dinheiro ele guarda aqui? - tapei a boca me encostando a parede e pude ver um punho qualquer e sombras.

– Isso não importa... Viemos aqui pra pegar a mulher e a menina. - não fiquei lá parada para escutar o resto, voltei correndo para o quarto de Julie a acordando.

– Julie vem acorda. - disse deixando as lagrimas de desespero caírem.

– Eu to tu sono...

– Shii quietinha meu bem, quietinha. - peguei meu celular disquei o numero do Justin saindo apressadamente para o ultimo quarto de hospedes. Depois de alguns toques ele atendeu.

– Amor eu já to chegando, Ryan deu trabalho, mas está tudo bem ...

– Justin tem gente aqui em casa. - disse tremendo e chorando com Julie em meus braços.

– Que? - ele disse apavorado.

– Três caras eu só consegui ver três... Eles querem Julie e a mim. - eu estava em pânico.

– Calma. - ele gritou do outro lado da linha. - Onde você está?

– No quarto. - respirei fundo. - no último quarto de hospedes.

– Ótimo... E Julie?

– Está aqui comigo.

– O que você viu exatamente?

– Eu não sei, não sei. - disse chorando com desespero. - Eu os escutei, eu vi sombras e também vi um punho com uma tatuagem de

uma caveira em chamas.

– Vá até a janela e olhe o jardim. - ele disse sério.

– Mas eles... eles estão subindo. - disse nervosa escutando os passos nas escadas.

– Hei calma! Faça o que estou mandando Cassidy.

Coloquei Julie no chão e fui até a janela. Parecia uma chacina todos os seguranças estavam ali mortos com o corpo estirado no chão. Como aquilo aconteceu em tão pouco tempo?

– Estão... Estão todos morto. - sussurrei sentindo o coração disparar.

– Como eu imaginava. - Justin estava tão nervoso quanto eu, mas ele mantinha a calma para que eu ficasse calma. - Coloque Julie dentro de algum armário no closet. Converse com ela para que ela não saia daí por nada nesse mundo.

– Ok. - disse nervosa quando escutei um barulho do brinquedo de Julie vindo do quarto dela.

Peguei Julie com pressa e a coloquei dentro do armário ela estava assustada e seus olhinhos marejados, o medo era visível em sua feição.

– Vamos brincar de esconde-esconde, tá? - ela assentiu. - Você não pode sair daqui de jeito nenhum só pode sair quando a mamãe ou o papai vier buscar, certo? - ela balançou a cabeça positivamente. - Tape os ouvidos quando escutar gritos. A mamãe te ama. - sussurrei dando um beijo na bochecha dela por onde escorreu uma lágrima. - Pronto Justin. - peguei o telefone outra vez.

– Consegue saber onde eles estão?

– No nosso quarto disse secando o rosto.

– Você vai ter que ser corajosa. - ele respirou fundo. - Saia daí e depois desça pelas escadas do fundo fazendo o maior barulho possível, quando senti que eles estão atrás de você se esconda.

– Tá. - meu o coração dava fortes solavancos e o frio dominava minha espinha.

Eles procuravam por mim e Julie nos outros quartos quebrando tudo. Sai correndo do quarto de hospedes e derrubei a mesinha perto da escada no chão.

– Socorro alguém me ajude. - gritei descendo as escadas correndo eu já sabia pra onde iria. Entrei no armário de limpeza em baixo da escada, os passos fortes deles fortes batendo contra o assoalho da escada me assustavam.

– Justin...- sussurrei com medo.

– O que você tá escutando?

– Nada. - disse chorando. - Está tudo em silêncio como se eles já estivessem ido embora.

– Merda! - Justin gritou nervoso. - Cassidy você vai ter que ser muito corajosa meu amor.

– Justin onde você está?

– Eu sinto muito te fazer passar por isso. Confia em mim e mantenha a calma que tudo vai dar certo.

– Ok. - disse me controlando.

– Você está de costas para o armário certo?

– Sim.

– Atrás de você tem um compartimento com uma pistola ponto quarenta. A arma está carregada. Destrave-a.

Abri o compartimento e como ele havia dito a pistola estava mesmo lá. Tomei aquele negócio em minhas mãos tremulas e estava disposta a atirar se fosse preciso. Destravei o revolver e o segurei com firmeza.

– Não se desespere. - Justin disse com a voz apassivadora. - Eles já sabem que você está ai. - mordi os lábios deixando as lágrimas caírem. - Eu estou chegando tente manter o controle, você tem o poder de fogo em suas mãos... Sei que você é capaz.- só podia escutar o "tu-tu-tu" repentino do telefone. Deixei o celular cai no chão, limpei as lágrimas e respirei fundo. Eu era capaz, eu era capaz. Repeti várias vezes mentalmente para mim. E quando a porta foi arrombada a coragem me tomou.

– Ai está a vadia do Bieber. - pela primeira vez eu pude vê-los, todos encapuzados vestidos de preto, eu não reconhecia a voz de nenhum.

– Pra trás se não eu atiro!

– Acho que você não deveria fazer isso. - um quarto surgiu entrando na cozinha. Eu só havia visto três deles, mas eles estavam em quatro. - Ótima tentativa em esconder a garotinha dentro do armário. - ele mantinha um tom risonho.

– Não toque na Julie. - disse com ódio.

– Tudo bem Mrs. Bieber, podemos resolver as coisas de outro modo.

– Vai para o inferno! - gritei nervosa.

– Resposta errada.

– Vocês não tem noção de com quem estão mexendo o Justin vai acaba com a vida de vocês!

– A com certeza ele vai poder fazer muita coisa quando a filhinha e a mulherzinha dele estão sob meu poder.

– Quem é você? O que querem com nós.

– Você pode não saber quem sou eu... Mas eu sei muito bem quem é você. Cassidy. - aquilo me gelou eu não conseguia nem enxergar o rosto dele e ele sabia qual era meu nome e talvez mais coisas sobre mim.

– 5 minutos. - um dos outros três encapuzados, disse. - Faz a vadia abrir o cofre.

– Não viemos aqui pelo dinheiro, já temos ela e, a menina.

– Estamos na casa do Bieber e não vamos roubar nem um centavo? Ele deve ter diamantes que vale milhões deve ter milhões naquele cofre.

– Eu não vim aqui por esmola meu negócio é levar elas. Agora sobe pega a menina e vamos meter o pé daqui.

– Não. - gritei avançando em cima do homem que ameaçou ir atrás de Julie. - Ela não. - ás lágrimas caiam sem piedade. - Deixe ela em paz, por favor. Vocês tem a mim. - disse com desespero.

Meu celular começou a tocar desesperadamente no chão eu tentei pega-lo, mas me impediram.

– Seu herói? - ele debochou se referindo ao Justin. - Atende e coloca no viva voz. - ele me entregou o celular.

– Caissy. - a voz dele estava ofegante. - Eu to chegando onde você está?

– Eles estão comigo Justin. - disse segurando as lagrimas.

– Não tente se aproximar da casa Bieber tenho sua mulher e sua filha sob poder de fogo... Aposto que você não quer que nada aconteça a suas princesas, certo?

– Cara você já é um homem morto, não tem noção do perigo, vacilão arrombado.

– Se eu não tivesse noção eu não estaria aqui...

– Quanto você quer pra deixar as duas em paz.

– Quero porra nenhuma já está decidido eu vou levar as duas e você não vai me impedir...

– Ele cercou a casa. - um dos outros homens disse e eu me assuustei.

– Querendo dá uma de espertinho Bieber? Vamos ver quem se da melhor nessa. - ele arremessou meu celular longe.

– Não. - tentei manter meus pés firmes no chão enquanto ele me arrastava. - Nos deixe em paz, por favor...

– Cala boca. - ele deferiu um tapa em meu rosto, fazendo com que o mesmo virasse com força pro lado, senti minhas bochechas queimarem e vergões com o formato dos dedos dele se formaram em minhas bochechas.

– Temos que pegar a menina.

– Nâo... Não deixe ela em paz, por favor. Se vocês deixarem a julie eu com vocês numa boa... Só deixem ela. - pedi entre soluços.

– Sem a menina? Tudo bem... Ei vocês três, me desculpem por isso. - não tive tempo nem de piscar os olhos foram três tiros certeiros na cabeça de cada um.

Soltei um grito histérico vendo aqueles corpos caírem duros no chão.

– Agora somos eu e você desculpe pelo ocorrido Mrs. Bieber. - eu não conseguia ver o rosto dele por completo, mas eu podia enxergar uns olhos azuis cor de gelo e uma boca rosada bem desenhada. - Vou deixar a piveta, mas não tente nenhuma gracinha porque eu tenho capacidade o suficiente pra esquentar seu filhinho que ainda nem conheceu o mundo. - senti meu corpo inteiro tremer pelo jeito com que ele se referiu ao Jason. - está me entendendo? - ele sacudiu meu corpo com força.

– Sim. - disse deixando as lágrimas rolarem descontroladamente.

– Tem medo de perder sua filha?

Ele iria me fazer de escudo. Tremi quando ele me deu uma chave no pescoço e depois encostou a ponta do revolver na minha barriga.

– Caminha de vagar. -ele disse mandão.

Estavam todos ali Chaz, Ryan, Jaden, mais seguranças e o Justin. Quando ele nos viu eu pude ver seu corpo enrijecer. Eles mantinham os olhos fixos e as armas apontadas para nós.

– Eu vou sai com ela e vocês não tentem nenhuma gracinha ou eu descarrego o revolver na barriga dela. - ele apertou o braço em meu pescoço e aquilo doeu um pouco.

– É melhor você largar ela agora e se acertar com a gente aqui. De um jeito ou de outro você vai morrer, então parceirinho não dificulte as coisas.

– Posso até morrer, mas não vou me importar em levar a princesinha comigo.

– Solta ela cara, solta ela filho da puta. Você não me conhece não sabe do que sou capaz.

– Isso é o que você acha Bieber... Não adianta você colocar seus atiradores pra mirarem em mim porque se um deles me acertar sua mulher e seu filho morrem.

– Seu problema não é comigo? - Justin largou a arma no chão- então resolve comigo cuzão, vamos para o mano a mano, eu e você quem fica vivo leva a melhor...

– Não sou tão idiota. Já gastei tempo de mais aqui. Eu vou sair com ela não quero nenhum de seus homens me seguindo e nenhuma tentativa... Já disse que não vou me importar em mata-los.

– Para... Me deixe em paz. - tentei me soltar dos braços dele, mas foi em vão.

Ryan segurava Justin que tentou avançar sobre nós. Eu não sei como, mas aquele animal me arrastou a força pra dentro do carro.

Eu tinha que pelo menos tentar, mas eu tinha medo de arriscar a vida do meu pequeno.

– Quietos ou eu atiro nela. - ele gritou entrando no carro preto. O barulho dos tiros na lataria do carro me assustaram, eram muitos tiros.

Tapei meus ouvidos deitando meu corpo no banco, tentando me proteger. Eu só queria proteger meu bebe, só queria salvar meu

filho.

– Idiota ele acha mesmo que eu viria aqui desprotegido sem um blindado? Se ferrou Bieber, eu vim prevenido babaca!

Me deixa sair daqui! - consegui agarra o pescoço dele. - Eu mandei você me soltar. - enfiei o dedo com força dentro dos olhos dele o fazendo gritar.

– Me solta sua vadia louca. - ele bateu o revolver com força em minha testa me fazendo fraquejar.

Perdi o jogo do corpo e fiquei meio mole, foi o bastante para ele voltar a ter controle da situação. Eu vi quando ele pegou aquela seringa com liquido estranho, pela primeira vez eu tentei correr, mas como o esperado as portas do carro estavam travadas. Meus gritos de desespero invadiram o local principalmente quando ele me arrastou pelo cabelo e aplicou aquele negócio diretamente no meu pescoço, no inicio eu me debati, aquilo queimou ao entrar em contato com minha corrente sanguínea. Fui perdendo os movimentos do meu corpo ficando meio lesada, parecia que eu iria dormir por anos, meus olhos se fecharam lentamente, enquanto o resto do meu corpo dormia. A ultima coisa que escutei foram duas rajadas de tiro e depois... Só senti o carro arrancando e apaguei...

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