Soul Rebel-segunda temporada

Von soulrebelfanfictt

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Eles tem uma alma rebelde! Mehr

Capítulo 1 - My Final, Not So Happy
Capítulo 2 - I Just Wanted It All Back
Capítulo 3 - Nem Sempre Se Compare a Mim!
Capítulo 4 - Dont Make Me Sad, Dont Make Me Cry
Capítulo 5 - Set It On Fire
Capítulo 6 - Guerra Declarada
Capítulo 7 - We Run The Night
Capítulo 9 - Dama do Tráfico
Capítulo 10 - Hide My Head I Want To Drown My Sorrow
Capítulo 11 - Wanting To Die
Capítulo 12 - No Lies, No Wrong
Capítulo 13 - Pedido De Mãe
Capítulo 14 - A Missão É Ser Patroa
Capítulo 15 - Não Quero Parecer Tão Fraca
Capítulo 16 - Perdendo a Cabeça
Capítulo 17 - You Never Really Can Fix My Heart
Capítulo 18 - Torna-te Aquilo Que És.
Capítulo 19 - You Belong With Me
Capítulo 20 - The Moment I Could See It
Capítulo 21- Turn To U (parte 1)
Capítulo 22 - Turn To U (parte 2)
Capítulo 23 - One Step At A Time
Capítulo 24 - I Like The Way It Hurts
Capítulo 25 - Change
Capítulo 26 - You Are The Only One
Capítulo 27 - People Help The People
Capítulo 29 - Tonight I'm Gonna Dance For You
Capítulo 30 - Tonight I'm Gonna Dance For You (Parte 2)
Capítulo 31 - Reason
Capítulo 32 - But I Will Take My Chances
Capítulo 33 - Soul Rebel
Capítulo 34 - New Life
Capítulo 35 - Well Run Away If We Must
Capítulo 36 - Well Run Away If We Must (Parte 2)
Capítulo 37 - Forgiveness
Capítulo 38 - That God Blessed The Broken Road
Capítulo 39 - Danger
Capítulo 40 - Never Looking Down
Capítulo 41 - Angel
Capítulo 42 - I Wont Give Up
Capítulo 43 - Never Let U Go
Capítulo 44 - Mine
Capítulo 45 - Always By Your Side
Capítulo 46 - Poker
Capítulo 47 - Vows Of Love

Capítulo 28 - Hot Mess

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Von soulrebelfanfictt

Entrei no galpão pelos fundos. Ryan foi o primeiro a e me ver e ficou espantado ao me ver ali.

– Oi meninos. - chamei a atenção de Chaz que estava no computador como sempre.

– Oi Caissy?! - Ryan disse ainda perdido.

– Caissy. - Chaz sorriu mostrando os dentes.

– Cadê o Justin? - notei que ele não estava por lá.

– Simulação.

– Simulação? Mas ele me disse que não estava saindo do galpão. - Ryan deu de ombro.

– Ah Caissy ele decidiu ir, Justin está bem estressado hoje.

– Não está me enganando não é? - semisserrei os olhos desconfiada.

– Claro que não Caissy, olha. - Ryan disse apontando a tela do computador e eu pude ver um ponto vermelho se mexer na tela do computador e aquilo indicava Justin se movimentando.

– Ele está testando os carros? - Ryan assentiu. - Será que vai demorar?

– Acho que não, ele já está no último. Daqui a pouco ele cola ai. - passei a mão no cabelo um pouco apreensiva.

– Aconteceu alguma coisa? - Chaz perguntou preocupado. - É que pra você aparecer aqui só pode ter acontecido algo.

– Nada muito grave, espero. - me sentei em um dos bancos de madeira.

– E a Julie está bem?

– Ah sim. - sorri. - Sai de casa e ela estava se preparando pra ir pra piscina com a Claire.

– É eu sei. - Chaz disse rindo.

– Ã?

– Vem ver. - ele me entregou o celular dele e eu ri ao ver uma foto da Julie e da Claire na beira da piscina com os rostos melados com protetor solar.

O tempo foi passando e nada do Justin chegar, comecei até a ajudar os meninos e nada dele chegar, o fim de tarde estava chegando e eu já estava agoniada. Ryan e Chaz pareciam exaustos, mas não paravam um segundo. Quando escutei o barulho do carro parando, me aliviei; ele tinha chego.

– Ryan de quem é aquele car... Caissy? Tá fazendo o que aqui?

– Precisava falar urgente com você.

– E porque não me ligou? Porque veio até aqui? Eu podia ir pra casa.

– Não queria te preocupar, dizer pelo telefone... - ele franziu o cenho ainda confuso.

– Pô cara vou aproveita que tu voltou, pra vou ir tomar um café, to podre. - Ryan disse se espreguiçando. - Vamo aê Chaz?

– Demorou. - Chaz pegou o casaco e se levantou seguindo Ryan, nos deixando as sós.

– Porra Caissy não gosto que você venha aqui... E ainda saiu de casa sem segurança. - ele disse desaprovando minha atitude.

– Justin se não fosse importante, juro não estaria aqui. - ele soltou o ar e bufou.

– Vai fala. O que você quer? - ele cruzou os braços estufando o peito. Respirei fundo e comecei.

– Justin você tá ficando louco? Tem merda na cabeça? Porque não pagou a merda da propina pro governador? - disse séria e ele me olhou confuso.

– Como sabe disso?

– O arrombado esteve em casa pra dar um recadinho.

– Como é que é?

– Isso mesmo! Ele foi lá avisar que você não tem dado o dinheiro dele e que nossa família é linda. - ele entendeu o recado, não precisei dizer mais nada.

– Porque você não me ligou dizendo que esse cuzão tava lá? Eu ia estourar os olhos dele. - ele disse nervoso.

– Ah perfeito! Isso mesmo, mata o governador da cidade. Vai lá fodão. Quero ver onde você vai parar.

– O cara ta me enrolando Caissy. - ele disse na defensiva. - Do dinheiro a ele, policias e mais um tanto de otário que tentam me extorquir assim não dá, vou virar miserável.

– Que se foda, você quis entrar nessa ninguém te obrigou, agora o que não tá certo é esse cara ir lá em casa nos ameaçar. - disse brava.

– Relaxa...

– Relaxa nada Justin! Ele quer o dinheiro hoje!

– Eu não vou pagar merda nenhuma.

– Ah você vai. - disse nervosa. - Você vai pagar o que esse merda quer. - ele me olhou assustado e depois mudou a expressão começando a rir. - Que foi idiota? Virei palhaça agora?

– Essa pose de bravinha não combina com você. - ele estalou a língua no céu da boca. - Não mesmo.

– Argh. Você não me tira do sério, eu realmente estou brava. - tentei transparecer seriedade, mas ele não desmanchava aquele sorriso bobo.

– Relaxa aquele governador é um prego. - ele se aproximou me tocando. - Se ele fosse perigoso acha que eu ficaria sem pagar a grana dele?

– Incrível como você gosta de criar inimizades. - ele me beijou sorrindo incrivelmente convencido.

Suas mãos me levantaram pela cintura me colocando sentada em cima da bancada enquanto minhas pernas rodeavam o corpo dele o trazendo mais pra mim.

– O desculpa interromper aê, é que esqueci meu celular. - Chaz nos interferiu e vi Justin quase o quebrar no meio.

– Caralho Chaz não poderia entrar sem se anunciar? - Justin disse bravo enquanto eu me afastava.

– Foi mal JB não sabia que vocês...

– Tudo bem Chaz você não interrompeu nada. - disse ajeitando a roupa. - Eu tenho que voltar mesmo pra casa, deixei Julie sozinha com Claire e ela pode a qualquer momento dar falta de mim. - disse pegando as chaves do carro.

– Desculpa ai mano. - ele disse com um pouco de receio.

– Vai voltar comigo amor? - ele me fuzilou.

– Não, vou ainda fazer mais umas paradas aqui, só apareço lá de noite.

– Ta bom. - dei um beijo rápido nele mesmo ele não retribuindo. - Te vejo a noite. - ele não disse nada.

– Hey será que dá pra vocês acompanharem o carro da Caissy até em casa? - ele disse turrão.

– Tudo bem Drew deixe comigo. - Chaz disse saindo do galpão e eu o acompanhei.

POV Justin.

Aquela falta de humor estava me afetando eu sabia qual era o grande motivo daquilo. SEXO eu precisava de SEXO, aquele estava sendo meu recorde, nada estava acontecendo pra eu ficar tanto tempo sem sexo, não havia motivos. Eu andava na rua e conseguia ver bundas e peitos na minha frente, eu estava ficando louco, eu já estava bolando vários planos pra sequestrar a Caissy e ficar o dia todo fodendo e talvez nem assim eu iria conseguir me satisfazer.

Peguei meu celular e disquei o número do imprestável do Jaden, eu estava possesso precisava acalmar a pilha que eu estava.

– Fala chefe.– ele atendeu um pouco cansado.

– O que você estava fazendo que demorou pra atender?

– Eu estava... Estava.

– Tu tava fodendo em horário de serviço? - disse ouvindo uma vagabunda gemendo até ele estava tirando uma com a minha cara só podia.

– Eu estava só...

– Tá bom arrobado não quero saber o que você estava fazendo até porque você vai sair de cima dessa vadia agora e vai fazer o que eu mandar.

– Pode falar patrão... Eu já estou em forma outra vez.

– Desgraçado. - disse mau humorado.

– O que quer que eu faça?

– Sabe aquele governador filho da puta?

– Governador? Ah sei, aquele que tá falindo.– ele disse rindo.

– Então quero que você dê um apavoro nesse cara.

– Tem certeza?

– Sim, o viado foi em minha casa e ameaçou minha mulher. Deixe-o com o cu na mão, e faça ele comer dinheiro, pra nunca mais encher meu saco por causa dessa porra.

– O que ele disse pra patroa?

– Não é da sua conta, só quero que ele nunca mais me encha o saco. Entendeu?

– Sim senhor.

– Ótimo, me liga assim que o serviço estiver completo.

– Pode deixar chefe. - desliguei na cara dele.

Sentei-me ao computador para ver quanto tempo demorei nas simulações, mas não conseguia me concentrar de jeito nenhum estava atordoado de mais.

POV Caissy.

Não sei por que, mas me bateu uma dor no peito uma saudade do Brian, um sentimento no qual eu não conseguia me livrar. Consegui ficar por todo esse tempo longe dele, mas agora que eu ficava pensando nele doía, doía de mais e falta era cada vez maior.

Comecei a aprontar as malas e guardar as coisas estava decidida a voltar pra casa amanhã mesmo.

– Caissy o que cê tem? Porque você tá cholando? - Julie disse segurando seus brinquedos para guarda se bem que a metade ficaria na casa de Pattie.

– Não foi nada meu bem, não estou chorando por nada.

– Você está sentindo dor? - ela disse preocupada. - O imãozinho tá doente?

– Não meu amor, está tudo bem com o bebê. - a peguei em meu colo secando as lágrimas escorridas em meu rosto deitando com ela ao meu lado na cama.

Eu sempre o tive, mesmo tendo todos ali comigo e estando feliz eu sentia falta dele, era com se estivesse faltando um pedaço de mim, como se faltasse uma pequena parte para eu ficar completa. Não posso negar que ele foi importante em minha vida que foi importante para mim e sim ele fazia falta, muita falta. Brian deixou um vazio dentro de mim, e em horas como essas sangrava e doía sentindo a falta dele.

Tinha que me levantar pra terminar de arrumar as coisas, Julie parecia assustada ao me ver chorar e triste. Se Justin chegasse e me pegasse chorando, ai sim as coisas piorariam. As malas estavam prontas. Resolvi deixar algumas peças de roupa por lá caso precisássemos. Deixei a maioria das roupas da Julie. Limpei as lágrimas despejadas em meu rosto, tentando sanar o choro.

– Ju vamos comer meu amor? - quando elas saíram da piscina, Claire tinha dado banho nela eu só tinha que por o pijama nela depois que comesse para ela pegar no sono.

Claire e Pattie tinham ido ao shopping, então, só estava Julie e eu em casa. Levei Julie pra cozinha, ela estava tão quietinha, só me observava preparar a sopinha dela. Ela comeu tudo e sem reclamar e nem negar a comida, deixei ela na sala de TV assistindo desenho enquanto lavei a pequena louça que sujei.

Embananei-me com algumas louças, pois não sabia o devido lugar para guarda-las. Meus olhos ardiam com algumas lagrimas que insistiam em cair. Não senti a presença dele chegar, só me assustei quando os braços dele enlaçaram minha cintura e o perfume dele invadiu o ambiente. Justin me apertou e deu um beijo em meu ombro; seus lábios estavam gélidos, senti meu corpo se arrepiar por completo com apenas o leve toque dele.

– O que aconteceu? Está sentindo algo? - ele disse perto de meu ouvido. - Julie me disse que você estava chorando.

– Não foi nada amor. - ele me virou para ele.

– Não vai me dizer por que está com a ponta do nariz vermelha? - abaixei o olhar se eu dissesse que estava chorando por causa do Brian era perigoso começar a terceira guerra mundial então optei por uma desculpa.

– Acho que hoje é um daqueles dias que choro por tudo. - ele riu.

– Isso é sexy.

– O que, me ver chorar é sexy? - ele sorriu.

– Te ver com essa cara de bolacha inchada é muito sexy.

– Bobo. - beijei os lábios dele com calma.

– A casa ta vazia não é?

– Só eu, você e Julie...

– Então eu vou subir tomar um banho extremamente rápido e depois você sobe pra eu cuida de você. Porque ao invés de deixar a pontinha do seu nariz vermelha eu vou deixa corpo todo roxo. - dei uma risadinha baixa selando outra vez nossos lábios. - Te espero lá em cima. - ele mordeu minha bochecha e depois saiu.

Fui ver o que Julie estava fazendo e ela estava com a chupeta na boca abraçada ao Beaver totalmente concentrada na TV. Me escorei rente a porta e fiquei observando a cena, daqui alguns meses eu teria ela e mais um para fazer minha alegria, eu teria mais um neném pra me acalmar e eu dar todo o meu amor e carinho, acariciei minha barriga, seguindo o ritmo que ela estava crescendo, com certeza seria uma barriga grande. Me lembro que não tive quase nada de barriga na gestação da Julie. A sensação de ser mãe era inexplicável, saber que aqueles pequenininhos eram parte mim fruto do meu amor e do Justin.

Decidi ir ver se Justin já tinha tomado banho, sai com cuidado pra Julie não me notar. A porta do quarto estava encostada, mas Justin não estava no quarto, achei estranho porque ele também não estava no banheiro porque a porta estava aberta.

Dei um pulo quando as mãos dele me agarraram prensando meu corpo ao dele.

– Demorou uma eternidade eu disse que meu banho seria rápido. - ele disse com o hálito chicoteando em meu pescoço.

– Fecha a porta. - disse com medo de Julie entrar no quarto, mais que depressa ele trancou a porta voltando pra cima de mim sem nem me dar tempo para pensar.

– Jus-Justin. - disse tentando o acalmar, mas ele estava afobado completamente desesperado.

Parecia um cão no ciu. Ele me empurrou na cama com força caindo por cima de mim. Ele estava literalmente em chamas, completamente louco.

– Justin vai com calma desse jeito você vai acabar me quebrando.

– Esse é o espírito da coisa. - ele disse sorrindo descendo alça da minha blusinha deixando meus seios à mostra e os devorando.

Dei um pulo quando escutei baterem na porta, depois de segundos a vozinha da Julie do outro lado começou a gritar.

– Caissy? - ela disse com a voz chorosa, no mínimo tinha me procurado por todo canto da casa. - Ô Caissy cadê você? - ela disse soluçando.

– Não Caissy, não, por favor. - ele disse pidão quando me movi em baixo dele. - Deixa ela batendo que uma hora vai cansar. - ele disse me fazendo rir.

– Justin? Tá ficando louco? - o reprovei.

– Caralho. - ele bateu a mão na cama impaciente saindo de cima de mim.

Levantei-me erguendo a alça da minha blusa e me ajeitando ele estava com uma carinha de dar pena em qualquer um.

– Tá ouvindo? - ele disse enquanto vestia meus chinelos.

– O que? - perguntei confusa.

– Meu pau chamando por você. - gargalhei e ele revirou os olhos emburrado.

Abri a porta e Julie estava com os olhos vermelhos chorando, com certeza ela deve ter rodado a casa e achado que estava sozinha.

– Oi meu anjo. - disse a pegando no colo e a levando pra cama onde Justin estava. - Já acabou o desenho?

– Não, mas você não estava na cozinha.

– É que seu pai chegou. - ela saiu do meu colo e montou em cima dele que se mantinha de olhos fechados para manter a calma.

– Papai. - ela deu dois tapas na cara dele me fazendo rir. - Papai. - Justin abriu os olhos com cuidado um pouco raivoso. - Tá com soninho é? - o jeito que ele a olhava como se fosse conseguir fazer ela desaparecer era engraçadíssimo.

– Eu to bolado Julie.

– Quer joga vídeo game? Eu jogo pa você não fica bavo.

– Eu quero fude você vai embora pra mim fude?

– Não. - ela disse cruzando o braço. - Eu também quero brinca de fude, vo fica a ti.

– Justin... Julie chega ok? - disse brava me levantando da cama enquanto os dois me olhavam e poderia até acreditar que os olhares extremamente parecidos. - Ah... Já arrumei todas as malas pode pedir pra um dos seus machos levarem pra casa porque eu quero ir embora o quanto antes.

– Arrumou as malas? - ele franziu a testa.

– Ué eu disse que queria voltar pra casa. Você tá ou não a fim de perde o atraso? - ele sorriu malicioso.

– Vamos voltar pra casa e ficar trancados no quarto cinco dias só pra você nunca mais me deixar desse jeito. - gargalhei debochada.

– Só porque você quer Bieber. - entrei no closet pegando mais algumas coisas que achei interessante.

As malas estavam lotadas e eu insistia em colocar mais coisas dentro delas, Justin estava com Julie na cama, alguns segundos escutei as gargalhadas dela, mas depois ficou tudo quieto, pensei que eles tinham saído do quarto, mas me assustei quando Justin apareceu no closet me surpreendendo.

– Você tem que ver isso. - ele disse me deixando confusa.

– Isso o que?

– Vem cá. - ele puxou meu braço me arrastando pro quarto.

Julie estava sentada na cama brincando com o celular dele, até então não achei aquilo estranho, mas quando ela colocou o celular no ouvido como se estivesse falando com alguém me surpreendi com o que ela dizia.

– Aio... Oi. Porque você sumiu? - eu pensei que ela estava falando com alguém, mas o celular do Justin tinha uma senha pra desbloquear o protetor de tela então ela estava falando sozinha. - Você não gosta mais da Julie? Porque foi embora? Anhéxia eu gosto muito do meu papai e da Caissy, mas eu to tu saudade, to tu muita saudade. Você não gosta mais da Julie? Não vai voltar mais? A Caissy cuida da Julie, mas ela sente falta muita falta. - ela estava empolgada falando no telefone enquanto eu e Justin olhávamos sem saber o que fazer. - Volta tá bam? E no esquece mais da Julie... Tá tchau mamãe.

Justin me puxou de volta pra dentro do closet me olhando espantado, coloquei a mão na boca um pouco perdida e aquela cena tinha cortado meu coração.

– Ela pegou meu celular e fingiu ligar pra alguém e pediu pra falar com a Alexia. - Justin disse um pouco baixo.

Abracei meus braços, um pouco aflita enquanto ele me encarava tão confuso quanto eu.

– Vem papai olha o que tá passando. - Julie gritou. - É bob esponja. - Justin me olhou durante uns segundos e depois voltou para o quarto.

[...]

Pattie não parava de reclamar e dizia que estávamos a abandonando, mas não era daquela forma que ela dizia. Eu só queria ter privacidade nada de mais. Jaden chegou um pouco mais cedo e levou todas as malas como Justin mandou. Esperei Julie acordar e resolvi ir pra casa só depois do almoço, Justin tinha saído cedo mesmo, então, não estava com tanta pressa de ir pra casa.

– Vocês vão me deixar longe da minha neta. - Pattie disse resmungona enquanto caminhava até meu carro estacionado no jardim.

– Pattie nós estamos aqui do lado e, por favor, não me faça me sentir uma vilã. - ela sorriu.

– Eu ainda acho que vocês deveriam ficar aqui passar a gravidez aqui.

– Eu também acho... Mas se isso acontecer, não vou mais conseguir passar na porta de tão grande que meu chifre estará. - ela riu.

– Vem Ju, vamos. - estendi meus braços a pegando do colo de Pattie.

– É pra você ligar todos os dias pra dar bom dia pra vovó viu. - Pattie disse dando um beijo no rosto dela. - E sempre exija pra sua mamãe te trazer aqui, tá bom minha flor?

– Tá. - ela deu outro beijo em Julie.

– Daqui uns dias não consigo mais levantar ela.

– Tá mais pesada que um bujão de gás. - a voz do Justin nos surpreendeu e Julie deu um sorriso tão lindo ao vê-lo que eu me apaixonei.

– O que você tá fazendo aqui essa hora? - ele deu de ombro.

– Jaden me avisou que você estava indo pra casa já e eu estava por perto então decidi passar aqui pra levar vocês. - ele deu um beijo estalado no rosto da Julie.

– Ah. Entendi. - me abaixei colocando ela na cadeirinha e a prendendo.

– Vai com o seu carro? - ele franziu o cenho.

– Sim. Porque quer dirigir?

– Nem ferrando. - ele riu. - Vou te seguindo, suave?

– Ok. - fechei a porta do carro e abracei Pattie. - Obrigada por tudo.

– Eu que agradeço meu bem. - ela estava chorando e se debruçou na porta do carro brincando com Julie.

Tomei meu lugar no banco do passageiro esperando Pattie terminar de falar com Julie. O carro de Jaden passou na frente do meu com mais alguns seguranças. Liguei o carro para acompanha-lo.

– Tchau vovó. - Julie disse mandando um beijo pra Pattie e pegou o beijo no ar e mandou outro.

Olhei pelo retrovisor e Justin estava logo atrás. Eu estava me sentindo mais livre só de pensar que estaria de novo indo pra minha casa que voltaria a viver de novo minha vida como antes e poxa penso que o desesperado é Justin, mas eu também já não aguentava mais ficar sem sexo, pra quem fazia isso com frequência fazer raramente estava sendo uma barra.

Notei que o carro do Justin havia desaparecido de trás do meu assim que entramos na rua de casa. Peguei meu celular e mandei uma mensagem. Do começo da rua já podia ver a enorme casa amarela de três andares com um jardim extenso, eu adorava respirar aquele ar.

– Julie vai ganhar um quarto novo e lindo. - disse parando o carro atrás dos carros dos seguranças. - está empolgada pra ver seu quarto meu anjo? - ela sacudiu a cabeça. - Aposto que você vai adorar. - abri a porta descendo do carro e indo tirar ela de dentro do carro, meu celular vibrou e Justin respondeu a mensagem dizendo que já estava chegando.

Não tive nem tempo de entrar em casa Guadalupe já estava gritando em várias línguas que estava feliz em me ver.

– Menina Caissy que saudade. - ela disse empolgada vindo em minha direção.

– Lupe também estava com saudade. - a abracei com Julie em meu colo.

– Mas que menina linda essa baixinha. - ela disse admirando Julie, Guadalupe já sabia de toda a história.

– Ju essa é a Lupe. - Julie sorriu envergonhada.

– Está casa estava tão parada, estava sentindo falta até do senhor Justin desfilando pelado pela casa me atazanando a ideias. - ela me fez rir.

– Estamos de volta Lupe e você vai ter que me ajudar a cuidar da Julie e do bebê.

– Mas é claro dona Caissy até trouxe uma afilhada minha do México para ser babá da Julie e te ajudar. Perdoe-me a ousadia, mas é que ela estava precisando de emprego e quando soube que você estava voltando com a menina achei que seria útil.

– Tudo bem Lupe. Agradeço a ajuda.

Terminei de fechar a boca e Justin cruzou o portão em alta velocidade e parou o carro com uma freada brusca fazendo os pneus cantarem, os olhinhos da Julie brilharam ao ver aquela cena, ela realmente ficou encantada ao ver Justin cometer algo imprudente.

Ele desceu do carro todo charmoso com aqueles óculos escuros de fazer qualquer uma ficar babando. Julie mantinha o mesmo sorriso de encantamento que eu enquanto ele vinha em nossa direção.

– Guadalupe. - ele disse gritando e pegando ela no colo a chacoalhando.

– Senhor Justin me bote no chão, por favor. - ela disse rindo.

– Estava com saudade mulher. - ele disse melando o rosto dela com uma linguada e colocando ela no chão. – E ai bebê do papai. - ele disse puxando Julie do meu colo e jogando ela pra cima.

– Ai está ela. - Guadalupe disse sorrindo. - Dona Cassidy essa é a babá da Julie, Paola. - encarei a garota assustada eu estava completamente em choque e Justin respondeu do mesmo jeito que eu ficando parado a garota parecia a reencarnação da Nanely era completamente idênticas.

– O-Oi Paola. - disse engasgada.

– Caralho. - Justin disse tirando os óculos e observando a menina de cima em baixo e ele não poupo os olhares e aquilo me fez queimar em ciúmes.

– Olá. - ela sorriu simpática. - É um prazer estar aqui trabalhando para vocês.

– Satisfação meu bem, porque o prazer vem só depois. - Justin disse safado e eu dei um tapa estalado na cabeça dele fazendo Julie rir.

– Eu não vou nem te falar nada. - esbravejei e ele abaixou o olhar.

– Meninas me ajudem a arrumar as coisas. - sai andando na frente deixando ele com Julie no colo.

De propósito fiquei o dia evitando Justin, passei o dia todo no encalce de Paola arrumando a casa e não a deixava chegar perto de onde Justin estava, não fiquei um tempo com Julie ele sofreu o dia todo pois deixei ele cuidando dela o dia todo e ele passou por cada perrengue, por que cuidar dela não era fácil.

Julie se cansou de ficar com o pai e começou a andar atrás de mim, Justin nem conseguiu voltar para o galpão.

– Paola dá banho na Julie e dê algo pra ela comer eu vou tirar essa roupa e tomar um banho que estou me sentindo exausta. - a casa estava completamente organizada, do jeito que eu queria.

– Tudo bem dona Cassidy. - ela sorriu pegando Julie no colo.

– Me espere na cozinha. Não quero você transitando pela casa. - ela assentiu.

Dei um beijo em Julie subindo as escadas correndo. Senti o cheiro e a essência da minha casa era ótimo. A porta do quarto estava semicerrada e ao me aproximar do quarto escutei uns barulhos que pareciam gemidos, juro se não tivesse a certeza que Paola estava lá embaixo eu diria que Justin estava aprontando. Abri a porta do quarto com brutalidade e ele estava deitado na cama com os olhos fixos na TV e mantinha uma das mãos dentro das calças e eu fiquei indignada com o que vi, ele estava vendo um filme pornô.

Mas que porra é essa? - disse acendendo a luz o fazendo se atrapalhar todo.

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