Soul Rebel-segunda temporada

By soulrebelfanfictt

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Eles tem uma alma rebelde! More

Capítulo 1 - My Final, Not So Happy
Capítulo 2 - I Just Wanted It All Back
Capítulo 3 - Nem Sempre Se Compare a Mim!
Capítulo 4 - Dont Make Me Sad, Dont Make Me Cry
Capítulo 5 - Set It On Fire
Capítulo 6 - Guerra Declarada
Capítulo 7 - We Run The Night
Capítulo 9 - Dama do Tráfico
Capítulo 10 - Hide My Head I Want To Drown My Sorrow
Capítulo 11 - Wanting To Die
Capítulo 12 - No Lies, No Wrong
Capítulo 13 - Pedido De Mãe
Capítulo 14 - A Missão É Ser Patroa
Capítulo 15 - Não Quero Parecer Tão Fraca
Capítulo 16 - Perdendo a Cabeça
Capítulo 17 - You Never Really Can Fix My Heart
Capítulo 18 - Torna-te Aquilo Que És.
Capítulo 20 - The Moment I Could See It
Capítulo 21- Turn To U (parte 1)
Capítulo 22 - Turn To U (parte 2)
Capítulo 23 - One Step At A Time
Capítulo 24 - I Like The Way It Hurts
Capítulo 25 - Change
Capítulo 26 - You Are The Only One
Capítulo 27 - People Help The People
Capítulo 28 - Hot Mess
Capítulo 29 - Tonight I'm Gonna Dance For You
Capítulo 30 - Tonight I'm Gonna Dance For You (Parte 2)
Capítulo 31 - Reason
Capítulo 32 - But I Will Take My Chances
Capítulo 33 - Soul Rebel
Capítulo 34 - New Life
Capítulo 35 - Well Run Away If We Must
Capítulo 36 - Well Run Away If We Must (Parte 2)
Capítulo 37 - Forgiveness
Capítulo 38 - That God Blessed The Broken Road
Capítulo 39 - Danger
Capítulo 40 - Never Looking Down
Capítulo 41 - Angel
Capítulo 42 - I Wont Give Up
Capítulo 43 - Never Let U Go
Capítulo 44 - Mine
Capítulo 45 - Always By Your Side
Capítulo 46 - Poker
Capítulo 47 - Vows Of Love

Capítulo 19 - You Belong With Me

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By soulrebelfanfictt

– Como você entrou aqui? – disse tremendo com aquele negocio engatilhado na minha cabeça.

– Eu disse que preferia te ver morta ao assinar aquele divorcio e você duvidou de mim e progrediu com o divorcio automático. – ri nervosa.

– Vai atirar em mim? Então atira logo e para de enrola. – disse firme sem pestanejar.

Pelo canto do olho eu vi que ele estava com o dedo no gatilho. Ele me empurrou com força em cima de uma poltrona que tinha em nossa frente e eu rodopiei e cai sentada e ele estava com aquele negocio ainda apontado pra mim. Vi o dedo dele se movimentar e fechei os olhos o pressionando com força me encolhendo e sentindo meu coração disparar.

Ele disparou três tiros e eu ainda continuei de olho fechado e só os abri quando escutei a risada maldosa dele. Ele deixou três furos na parede ao meu lado.

– Você é um idiota Bieber. Um idiota. – voei em cima dele distribuindo tapas e soco por onde eu conseguia.

Ele segurou em meus pulsos com força com apenas uma mão e me chacoalhou me fazendo parar.

– Eu ainda estou armado então baixa sua bola! – ele disse me fuzilando.

Balancei a cabeça tirando os cabelos grudados em minha boca enquanto respirava fundo olhando pra ele que parecia fulminar.

Estava sendo refém dentro da minha própria casa. Justin me arrastou para o meu quarto a força e trancou a porta, o imbecil estava totalmente descontrolado, gritava e dizia coisas absurdas. Estava sentada rente a cabeceira da cama quieta abraçada a minhas pernas ouvindo tudo o que ele tinha pra dizer, mas quando ele começou me ofender não consegui me segurar.

– Eu cansei, simplesmente cansei de aceitar tudo de ver seus caprichos, pra mim não dá é gota dá água, ou você vai ser minha ou não vai ser mais de ninguém. – ele disse nervoso.

– Você é completamente louco, me escorraçou, me humilhou e agora está aqui dando à louca? O que quer da vida? – disse cínica.

– Demorei tempo de mais... Mas agora acabou a palhaçada!

– Se você tivesse assinado a divorcio seria tudo mais fácil.

– Você acha que vai ser assim? Que vou te dar o divorcio e vai ficar por isso mesmo?

– Você não precisa mais assinar agora a papelada vai sair automática.

– Acha que vai ficar por ai pagando de mulhersinha do Brian? Eu mato você, mas isso não acontece!

– Se vai me matar porque não matou ainda? Porque não acaba logo com isso? – gritei nervosa perdendo a linha.

– Eu tenho vontade de te quebrar inteira. Descontar a raiva que estou de você.

– Está com raiva de mim? Ótimo Bieber, então estamos quites. Porque eu também estou com raiva de você.

– Se você não vai ser minha, não vai ser de mais ninguém. Eu cansei dessa de te ver com outro.

– Não você não cansou de me ver com outro. Está assim só porque está vendo que perdeu de vez. – ele socou o espelho do quarto o quebrando em pedaços. Assustei-me e fiquei estática. – Chega de palhaçada. – me levantei da cama. – Você está descontrolado, vai embora.

– Ainda não terminei de falar com você!

– Não quero saber, você está na minha casa fora. – gritei nervosa.

– Você vai ter que me ouvir. – ele disse trincando os dentes.

– Eu não vou ouvir merda nenhuma, já ouvi coisa de mais de você e garanto que nunca vai ter reparo pra tudo o que você me disse... Vai embora Justin, agora!

– Eu ainda tenho muita coisa pra falar com você porra. – gritávamos feito loucos.

– Foda-se, só te escuto no tribunal perante a um juiz ou alguém que me dê à segurança de que você não irá fazer nada comigo.

– Está com medo de mim? – ele riu sem vida.

– Não tenho medo de nada. – rangi.

– Pois deveria...

– Está me ameaçando? Isso é crime e da cadeia como bater em mulher, invadir a casa dos outros e como muitos outros que você vive praticando.

– Ah é? – ele riu e aquilo estava me irritando. – E quem é que vai me mandar pra cadeia? Você? – ele arque-o a sobrancelha. – Não há prisão pior do que minha própria vida.

– Se sua vida é uma prisão porque não se liberta? Estou te dando essa chance, estou me separando de vez de você para te deixar livre, você vai poder fazer o que quiser será um homem desimpedido.

– E você?

– Vou tentar a felicidade em outro lugar.

– Com outro homem? – ele riu. – Só por cima do meu cadáver!

– Você não tem mais nada a ver com a minha vida desde o dia em que sai da sua casa, desde o dia em que me disse aquele monte de coisa que não saem da minha cabeça me motivando a seguir em frente. E alias foi você mesmo que me mandou ir ter uma vida perfeita com o Brian.

– Eu tenho tudo a ver com a sua vida desde que te fiz minha, desde que você entrou na minha vida.

– Eu não sou mais sua eu nunca fui sua. Você perdeu Bieber. Tem outro na parada que está disposto a me fazer feliz de qualquer jeito e eu não vou ficar me lamentando por ter te perdido, porque alias, eu nunca te tive.

– Você é minha sempre foi minha e não vai ser de mais ninguém! – ele gritou. – Tem outro é caralho eu já tentei uma vez, mas nesta quem sabe eu não consiga matar o Brian?

– Matar por quê? Diferente de você, ele realmente me ama, ele realmente gosta de mim. – ele gargalhou.

– Você se ilude fácil, né?

– Eu me iludo fácil? Seu filho da puta, ele me ama bem mais do que você, ele sim me ama Justin! Porque ao contrário das verdades que você me disse, você não gosta nem um pouco de mim, muito menos ficou comigo porque me amava, tudo que tinha era pena de mim, e agora eu recordo todo o ódio que eu tinha, lembra que eu te rejeitava, lembra que eu tinha nojo de você, antes de te conhecer? Então era por você ser assim, no estado que você está hoje, era por você ser desse jeito nojento, ridículo, bem que você disse, eu nunca fiz parte da sua realidade, porque sua realidade é comer essas putas imundas, enquanto você fica feliz nisso que você chama de vida o Brian fica aqui tentando me ajudar tentando me fazer feliz, diferente de você que só me usou. – ele encarou o chão de forma vergonhosa.

– Acha que foi fácil pra mim descobrir pela boca do Brian que você e ele já tinham tido algo?

– Eu nunca tinha tido nada como Brian, um beijo. Um beijo que aconteceu há muito tempo no passado e você me tratou como se eu fosse a pior mulher desse mundo. Você conseguiu me quebrar, conseguiu me destruir com aquelas palavras. E a única pessoa que esteve do meu lado para não me deixar afundar mais, foi ele e mesmo sentindo tudo o que ele sente por mim ele nunca deixou se enganar porque ele sempre soube que o que eu sentia por você era intenso de mais. E se eu pudesse, eu juro que se eu conseguisse eu trocaria tudo o que sinto por você pra sentir algo pelo Brian.

– Eu estava nervoso de cabeça quente. Falei uma par de merda, mas e dai? Depois de um tempo você só confirmou o que eu tinha falado quantas vezes você transou com o Brian? – dei risada.

– Me diz com quantas você foi pra cama e ai eu te falo quantas vezes Brian e eu...

– Chega! – ele gritou. – Eu não quero mais ouvir essa porra. Você é minha e ponto final! – gargalhei.

– Eu não sou nenhum tipo de objeto para você tomar posse sobre mim e jogar fora a hora que quiser. – estava enfurecida. Ele conseguiu me tirar do sério.

– Pode dizer o que quiser, ainda não deixa de ser minha. – ele disse em um tom debochado.

– Eu te odeio. – peguei um vaso de rosas que estava perto de mim e arremessei nele, mas não o acertei. Ele desviou e ainda riu da minha cara. – Vai embora da minha casa, sai daqui.

– Você fica tão linda quando está brava. – tá, se ele queria me irritar conseguiu e muito bem.

– Abre a porra dessa porta, chega de infantilidade. Não somos mais crianças.

– Tudo bem. – ele sorriu. Vi quando ele tirou a chave do bolso e estendeu a mão para que pegasse.

Aproximei-me com cuidado. Medo do que ele podia fazer, peguei a chave de sua mão e estava indo em direção à porta quando escutei seus passos rápidos e fortes me alcançarem me fazendo virar sentindo o choque dele me presando a parede.

– Eu não posso deixar você ir Caissy. – ele sussurrou com um tom quase que desesperado. – Eu não posso te perder outra vez. Eu errei, mas eu não posso mais deixar que você fique um minuto longe de mim.

– Justin... Vai embora. – disse com dificuldade fechando os olhos enquanto ele passava os lábios em meu pescoço sentindo o cheiro de meu perfume.

– Eu não sei viver sem você Caissy. – suas palavras me fizeram arrepiar, me mantinha de olhos fechados ele roçou o nariz no meu.

– Me deixa em paz Justin. Acabou, você quem quis assim. – fiz o maior esforço para afasta-lo, mas aquilo foi em vão não fui forte o bastante.

– Não posso... Eu não posso Caissy. – os lábios dele esbarraram ofegantes nos meus.

– Não aja como criança... Não somos mais crianças. – abri os olhos lentamente o encarando com a mesma intensidade que seus olhos encaravam meu rosto. Como se soltássemos faísca ao nos olharmos.

– Eu preciso de você pra me acalmar, preciso de você pra viver. Você é minha Caissy, sempre foi. – ele levou os lábios até meus ouvidos sussurrando essas palavras fazendo com que eu perdesse a razão.

– Justin... – minha voz estava falha quase que não saia.

– Eu quero você, eu preciso de você, eu quero você inteiramente pra mim. – ele mordeu os lábios, minhas costas estavam sendo prensada a parede com força ele mordeu meu queixo subindo mais o beijo depois pressionando os lábios bem ao canto de mim boca me fazendo arfa. Minha respiração estava totalmente descompensada quando ele roçou os lábios nos meus.

Justin ficou me encarando milímetros longe de minha boca esperando por qualquer rejeição minha, mas eu não podia, não conseguia era mais forte que eu, minhas mãos subiram em sua nuca o puxando para mim e eu o beijei, beijei como se fosse à primeira vez, o beijei com desejo, intensidade. Como se ele me tocasse pela primeira vez, como se eu tivesse que me entregar pela primeira vez. Seria insano, era irresponsável a forma como eu era dependente dele como ele era droga para o meu corpo. Como eu não conseguia me controlar. É amor, é desejo, fogo, paixão, alma, corpo, sentido, sentimento é apenas eu é apenas ele.

– Jus-Justin para. – sentia calafrios enquanto ele brincava sugando meu pescoço causando sensações. As mãos dele levantaram a blusa em que eu estava e eu facilitei erguendo os braços para que ele se livrasse dela. – Justin acho melhor você parar! – o afastei um pouco com as mãos espalmadas no peito dele, eu estava completamente vidrada, pronta pra ser tomada por ele, pronta pra tê-lo pra mim outra vez, não sabia o que estava falando. Minha cabeça dizia uma coisa, mas meu coração e meu corpo pediam outra completamente diferente.

– Não negue algo que você quer tanto quanto eu Caissy. – ele disse próximo a minha orelha deixando seu hálito quente me deixar mais louca e quando eu já estava a revirar os olhos por ele estar tão próximo, ele mordicou minha orelha, descendo e passando aqueles lábios quentes por toda região do meu pescoço.

O fogo que estava subindo por meu corpo tomou conta. Tomou conta de meus sentidos, de minha razão, do meu eu. Seus lábios encontraram os meus em um momento de desespero, querendo o beijo dele pra me acalmar, querendo a boca dele na minha para sanar as batidas descompensadas que meu coração dava ao sentir o toque dele em minha pele, sentia sua língua quente em contato com a minha e o pouco ar que tinha fazíamos proveito dele. Ele desceu a mão por minhas costas as parando em minha bunda e a apertando com força me fazendo arfa. Suas mãos desceram mais um pouco e pararam em minha coxa me dando impulso para que subisse em seu colo. Ele caminhou comigo até alguma superfície sólida que pudesse me colocar em cima, quando seus joelhos chocaram com a mesa de canto que tinha em meu quarto ele me soltou em cima dela.

Quebrei o beijo procurando ar para respirar, ainda muito descompensada. As mãos dele tocaram o feche do meu sutiã e em segundos ele se livrou dele, revelando meus seios enrijecidos que estavam escondidos. Ele me devorou com os olhos e quando a mão dele me tocou senti meu corpo todo se arrepiar, ele passou a mão nos meus seios e depois o massageou descendo a mão fazendo um pequeno caminho por meu ventre. Meus lábios procuraram pelos dele, querendo mais e mais. Quando ele abriu o zíper do meu shorts pude senti minha calcinha sendo molhada, com uma mão espalmada no meu seio e a outra procurando uma brecha da minha calcinha ele me olhava com um olhar perdidamente apaixonante, poderia parar o mundo, mas nada me fazia desviar a atenção daquele olhar.

Senti seu dedo em minha boca e chupei sem tirar os olhos do dos dele que me prendiam, ele sorriu com seu dedo ainda em minha boca depois o tirou melando o em meus seios e descendo até minha intimidade que estava encharcada. Estava gotejando enquanto ele me estimulava, ele penetrou dois em mim e eu mordi os lábios prendendo um gemido que quase me escapou. Ele sorriu maroto e ficou a me estimular, me contorcia ao sentir ele me dando prazer daquela forma. Sentia espasmos pelo meu corpo e não demorou muito e encharquei os dedos dele com meu liquido. Ele tirou os dedos da minha intimidade e levou até a boca, tombei a cabeça para o lado rindo envergonhada, quando ele me segurou pelo cabelo levando minha boca até a dele.

Subi minhas mãos arranhando o tórax dele, fazendo a camiseta subir junto com o movimento de minha mão, me livrei daquele pedaço de pano fácil. Puxei-o pelos cabelos e novamente tomei os lábios dele pra mim. Justin parou as duas mãos em minha cintura e eu levantei um pouco o meu corpo para que ele deslizasse meu shorts por minhas pernas e depois voltar ao mesmo lugar e se livrar de minha calcinha a jogando em algum lugar do quarto.

Suas calcas caíram fácil ao chão. Pude ver seu membro controlado e petrificado dentro da boxer branca. Passei minha mão sobre seu membro ainda por cima da cueca e um pouco maliciosa brinquei com os elásticos da cueca antes da minha mão invadir aquele espaço por completo. Justin gemeu ao sentir minha mão em seu membro e aquilo me fez gotejar mais. Livrei-me da cueca e comecei a estimula-lo com movimentos de vai e vem, pude ver quando ele fechou os olhos dando uma leve tombada na cabeça pra trás, minhas mãos brincava intensamente com o membro dele.

– Eu to controlado, mas não tanto quanto parece. – ele me afastou um pouco pra trás e depois abriu minhas pernas se posicionando no meio delas. Ele segurou na base de seu membro e sem pestanejar me invadiu quase que por completo. Ele me olhou de súbito e depois começou a me entocar, fechei os olhos sentindo ele por completo dentro de mim e estava queimando em prazer, sentia meu corpo todo pegar fogo. Ele entrava e saia, entrava e saia me fazendo revirar os olhos e não contive os gemidos baixos, não sei o que, mas ele derrubou algo no chão fazendo um barulho estrondoso. Não me importei eu só precisava de mais, mais e mais. Ele segurava em meu quadril investindo nas entocadas e eu levantei levemente o meu corpo e ele batia e rangia dentro de mim. Estava chegando, eu estava chegando quase lá.

– Goza comigo. – Justin disse próximo ao meu ouvido, cravei minhas unhas nas costas dele. E eu rebolei em seu membro e depois pude sentir vagina se contrair e meu liquido que se misturou com o dele de uma forma prazerosa escorrer. Abracei o corpo dele sendo uma forma de poder me equilibrar, pois nem conseguia ficar em pé direito.

Meu corpo estava completamente suado, minha respiração fora do eixo eu estava fora do eixo, nada estava no lugar, eu não estava no lugar. Meu coração parecia que iria sair pela boca e meu corpo parecia estar em chamas.

– Eu senti falta disso... Senti saudade de visitar o paraíso por alguns instantes. – ele disse ainda ofegante.

Soltei um risinho orgulhoso do meu trabalho, mas ele não viu.

– Estou com as pernas bambas. – disse me ajeitando para olha-lo.

– Essa com certeza vai entrar no meu top dez. – ele disse sorrindo.

– Então quer dizer que você tem um ranque de suas transas?

– Desde a mais foda a mais louca. – ele sorriu.

– Bem romântico da sua parte.

– O que? As românticas também entram nessa lista.

– Depois de fazer amor em uma noite louca com meu ex-marido. Descubro que ele tem um ranque de suas melhores transas. Ah isso é com certeza a coisa mais romântica que você já disse. – ironizei.

– Ok. Posso tentar melhorar. – ele sorriu me deixando sem chão. – Caissy você fez amor gostoso. – gargalhei.

– Esquece. Você não sabe ser romântico.

– Posso ser melhor do que você imagina.

– Já me provou que não é tão bom... Não quando eu estou ansiosa pra ouvir outra coisa. – ele revirou os olhos entendendo o recado e pressionou os lábios nos meus me dando um selinho demorado ignorando o que eu gostaria de ouvir.

– Só me diz uma coisa eu sou a número um desta lita não sou? – ele mordeu os lábios e veio em minha direção outra vez.

– Isso é você que vai me dizer.

– Você é a minha perdição Bieber – disse sorrindo. Ele me olho com intensidade no fundo dos olhos e eu me perdi completamente, não conseguia nem raciocinar direito.

– Você é minha Caissy... Sempre vai ser. Só minha. – Meus dedos estavam embolados no cabelo dele, ele apertou minha cintura e me beijou outra vez. Depois me pegou em seu colo e andou comigo até a cama, sua mão subiu contornando minha cintura, sentir o toque dele era como estar voando, como estar em um lugar que somente ele poderia me levar. Ele mordicou meu peito, fazendo meu corpo reagir de imediato, enquanto seus lábios saboreavam um de meus seios uma de suas mãos brincavam com o outro. Tentava me conter gemendo baixo. Ele tinha um sorriso de prazer estampado no rosto. O empurrei com força o fazendo cair deitado na cama e me olhar com cara de safado enquanto subia em cima dele.

– Só não deixa eu me arrepender disso amanhã. – sussurrei com os olhos ainda fixos nos dele, as mãos dele passearam por minha coxa e eu me abaixei brincando com os lábios dele, puxei o inferior e mordiquei o fazendo rir. Depositei um beijo molhado em seus lábios e fui descendo até seu membro depositando vários beijos em seu corpo. Aquilo era meu, sempre foi meu e eu só estava fazendo uso do que era meu por direito. Justin mordia os lábios tão forte que os deixaram inchados. Sorri com malicia mordendo o lábio inferior e voltei pra cima lentamente. Prendi seus braços em cima de sua cabeça e com cuidado me sentei em seu pau causando um encaixe perfeito, deitei meu tórax sobre o dele e brinquei dando leves chupadas na língua dele enquanto rebolava lentamente em cima com ele por completo dentro de mim.

Aquele perfume perdidamente enlouquecedor aqueles olhos fixados em cima de mim. Não tinha dúvida eu não tinha nem um pingo de dúvida e sabia que era ele, que eu queria pra sonhar a noite, era ele que me faria ir ao céu sem nem pensar duas vezes era só com ele que eu podia ser eu mesma sem medo de ser feliz. Eu apenas me entreguei.

Prendi a respiração quando as mãos dele me tomaram voltando a ter o controle da situação e do meu corpo. Aquele sentimento tão intenso não tinha definição, eu nunca tive definição exata para tudo isso, eu apenas sinto, eu apenas me entrego quando já não tenho mais controle sobre meu corpo.

Justin estava deitado por cima de mim, controlando o peso do seu corpo para não me machucar, minha respiração estava ofegante, mais uma vez extasiada com ele me levando aos céus.

– Eu te amo Caissy. – ele disse com a respiração ofegante próximo ao meu ouvido. – Era isso que queria ouvir? Eu te amo. – arregalei os olhos sentindo as batidas rápidas que meu coração dava parecendo que iria rasgar meu peito e pular pra fora. – Eu te amo, te amo, te amo. – ele começou a me beijar e falar e eu ainda estava estática.

Depois de toda essa tempestade a calmaria por fim chegou. Está tudo bem agora. Sinto que, por fim, o universo está conspirando a nosso favor. Posso procurar o mundo inteiro, mas não vou achar um perfume tão doce quanto o dele, um sorriso tão contagiante quanto o dele. Se isso for errado, então eu estou gostando de infringir a regras eu estou sendo feliz em infringindo as regras. Ele não é príncipe, ele não é perfeito, mas é o melhor pra mim.

Justin estava deitado de um lado da cama fitando o teto e eu estava em seu lado com os pensamentos longe pensando no jeito em que a vida dá voltas e voltas não chegando sempre no mesmo lugar.

– Caissy. – ele chamou minha atenção e eu o olhei. Ele molhou os lábios involuntariamente e parecia nervoso. – Ninguém aparece vida de ninguém por acaso, os caminhos não se cruzam por acaso e acho que com a gente foi assim. Você sabe que mesmo que eu deseje que você suma da minha vida, mesmo que eu faça um monte de merda nós sempre vamos voltar nisso. Nós sempre vamos estar assim. E se você nasceu pra ser minha eu não vejo porque a gente ficar separado. Eu sei que eu errei, que disse coisas que te ofenderam, mas errar é humano e ainda mais eu que já sou errado desde que nasci. – ele sorriu nervoso. – Volta pra mim? – respirei fundo.

– Está me pedindo desculpas? – me ajeitei na cama envolvendo o lençol no meu corpo.

– Não, não é desculpa é...

– É o que então? Não acha que mereço desculpas? – perguntei séria.

– Pô Caissy não complica. – eu queria poder falar tudo o que estava sentindo tudo que estava pensando, mas não consegui. Foi mais forte que eu a única coisa que consegui fazer foi erguer o lençol e correr para o banheiro antes de jogar tudo pra fora.

Foi só o tempo de chegar até a privada e pronto. Senti tudo escurecer e me segurei na pia do banheiro levantando meu corpo. Justin já estava na minha frente.

– Ai sai fora. – disse me virando de costas pra ele tateando a pia em busca da torneira.

– Se tá mal pra porra olha como você tá pálida. – ele disse com um tom preocupado.

Abaixei meu corpo lavando o rosto e a boca, peguei minha pasta e escovei os dentes enquanto Justin não saia de trás de mim com aquela cara de bocó.

– Caissy eu vou te levar pro hospital. – ele voltou pro quarto em busca das roupas.

– Nem ferrando. – voltei recuperada. – Eu já sei o que me fez mal. Tomei vinho de mais.

– Desde quando você dá pt de vinho? – ele esbravejou.

– Justin se liga eu não preciso de um hospital... – fui interrompida pela campainha.

Justin me olhou com o cenho franzido enquanto eu estava parada no meio do quarto e o segundo toque da campainha suou.

– Acho que é a Claire. – murmurei. Ele revirou os olhos e voltou a deitar na cama.

– Então fica quieta e deixa ela ir embora.

Só podia ser ela eu tinha marcado de encontrar com ela e nem dei as caras. Corri até a janela pra ver de quem era o carro que estava parado na frente de casa e me assustei.

– Justin... Justin é a policia. – disse um pouco alterada.

– Que? – ele deu um pulo da cama vindo até onde eu estava.

– O que você fez pra policia estar aqui na minha casa? – ele riu.

– Eu que pergunto... O que você fez?

– Nada. – disse histérica.

– Deixa comigo. – ele abotoou as calças. – Vou ver o que eles querem.

Justin desceu e eu fiquei lá no quarto andando de um lado pro outro. Coloquei a calcinha e peguei a blusinha que estava usando e fui atrás dele não conseguia ficar parada esperando ele voltar.

Desci as escadas com cuidado tentando escutar o que eles estavam dizendo e não ser notada, mas não foi muito eficaz minha tentativa, um dos guardas me notou e como estava só de calcinha ele não tirou os olhos de mim.

– O que ta acontecendo? – me aproximei da porta e Justin me olhou feio, mas eu ignorei.

– Recebemos uma ligação dizendo que foram escutados tiros vindo desta residência, gritos e barulho de coisas quebrando. – senti vontade de gargalhar mais me segurei.

– Os vizinhos nunca me viram por aqui e acharam estranho e chamaram a policia. – Justin disse com um sorriso debochado.

– Percebemos que a janela de um dos quartos está quebrada. Tem certeza que está tudo bem? – o guarda perguntou ainda de olho nas minhas pernas.

– Está sim. – sorri com malicia. – É que estávamos dando uma festinha. Não é amor? – puxei Justin para um beijo rápido.

– É peço desculpa por ter incomodado aos vizinhos e aos senhores. – Justin disse agarrado a minha cintura.

– Tudo bem, nós que pedimos desculpa por interromper.

– Não foi nada. – sorri simpática.

Justin me puxou para dentro e fechou a porta e no segundo seguinte não pude me conter e cai na gargalhada e ele me acompanhou.

– olha o que você fez. – o repreendi. – Assustou meus vizinhos. Não estamos na sua casa, onde você mora fazer esse escarcéu não da nada, mas aqui é bairro de família.

– Foda-se você já vai voltar pra casa mesmo. – continuei rindo.

– Mas não vou mesmo. – ele me olhou incrédulo.

– Você não vai volta?

– Pra aquela casa? Não. Se quiser que eu volte a morar com você no mínimo compre outra casa, porque naquele puteiro eu não piso meus pés.

– Outra casa? Cassidy você me fez comprar aquela casa faz menos de um ano. – dei de ombros.

– Tudo bem. Se não quer que eu volte eu entendo.

– Claro que não, mas é que a casa tá nova mobiliada, nem aproveitamos ela direito e você já quer outra?

– Pensasse nisso antes de transforma aquilo num bordel! – ele respirou fundo mantendo a calma.

– Tá, se o problema é a casa eu compro outra. – ele disse sendo vencido.

– E outra coisa quero a Bruna no olho da rua. – ele riu.

– Tudo bem, mas eu também tenho uma exigência. Não quero mais você falando com o Brian.

– Ata. Surtou de vez foi demente? Eu nunca vou parar de falar com o Brian.

– Ok. Não tem porque eu mandar a Bruna embora.

– Tem certeza que quer se entender mesmo comigo? Porque não está parecendo.

– Você que está complicando as coisas.

– Na-na-ni-nã-não. Eu estou apenas reivindicando meus direitos Bieber.

– E eu os meus.

– Se você não tivesse feito merda talvez nada teria rolado entre mim e o Brian, agora é só você aguentar pelas suas merda.

– Minhas merdas?

– Justin olha aqui, você não está totalmente limpo e eu não estou me sentindo orgulhosa pelo o que fizemos, eu ainda não esqueci tudo o que você disse e quer saber é muito difícil contrariar minha consciência, então não complica as coisas pra não ficar pior.

– Você está arrependida do que fez? – ele me olhou cauteloso.

– Não... Não é arrependimento. Mas eu não posso me orgulhar disso.

– Eu já pedi desculpa, já reconheci meu erro. Então o que está complicado? – revirei os olhos e subi as escadas indo pro quarto. – Cassidy eu to falando com você? – ele veio atrás de mim.

– Você tentou pedir desculpa né Justin? Porque nem passar por cima do seu orgulho pra pronuncia essa palavra você não conseguiu. – ele bufou.

– Caissy eu não quero brigar...

– Quem está brigando? – franzi o cenho.

Um barulho de alerta de mensagem começou a tocar, não era o meu, porque o meu celular estava próximo. Era o dele que estava bem ao lado do meu pé, me abaixei e peguei o celular e sem rodeios li a mensagem que era do Ryan.

"Eae Drew onde você tá parceiro? Hoje é a despedida do Chris e só tá faltando você porra."

Ele ficou parado esperando eu terminar de ler a mensagem.

– Seus amigos estão a sua espera. – entreguei o celular pra ele que leu a mensagem.

– Não vou. – gargalhei.

– Você fugindo de festas? Conta outra Justin. Pode ir e acho que você já tá atrasado.

– Eu não vou te deixar aqui sozinha. Você tá passado mal. – revirei os olhos.

– Ai mais que saco eu não tenho nada será que é difícil entender? E eu não tenho problema nenhum em ficar sozinha, já dormi tantas noites aqui sozinha.

– Você nunca esteve sozinha Caissy.

– Que?

– Sempre teve um de meus homens vigiando a casa.

– Você mandava seus capangas me espiar?

– Fazer a sua segurança. Tinha medo de alguém querer me atingir usando você.

– Então está com medo de que? Deixe um deles aqui e vai se diverti. – dei de ombros e voltei a deitar estirada na cama.

– Você está com ciúmes. – ele riu.

– Não estou, não.

– Está sim, e não sabe nem esconder.

– Vai pra merda Justin.

– Eu só vou até lá é a despedida do Chris eu tenho que dar o troco eles me causaram na minha despedida. Mas eu juro, essa noite a única mulher que eu tenho, que eu tive, e que vou ter sempre é você. – ele repuxou os lábios abrindo aquele sorriso maravilhoso e eu não pude me controlar.

– Pode ir eu juro que não estou bolada, nem com ciúmes nem nada.

– Mesmo?

– Mesmo, mesmo. – ele veio na minha direção.

– Vou te acordar de uma em uma hora. – ele sorriu pressionando os lábios nos meus.

– Nem ferrando amanhã eu tenho tanta coisa pra fazer.

– Termina com o Brian é uma delas não é?

– Ai, vai pra sua festinha vai. – o empurrei de cima de mim.

– Ei. – ele estava parado na porta. – Eu amo você. – mordi os lábios segurando o riso. Quando ele fechou a porta deitei de lado suspirando, eu sou uma idiota, mas pelo menos estou feliz.

[...]

Acordei com a claridade invadindo o quarto de uma forma desrespeitosa. A noite passada parecia um sonho em minha mente, parecia que eu tinha sonhado com tudo o que aconteceu, rolei na cama por algumas vezes e o cheiro dele estava impregnado por lá. Então não foi sonho, não tinha sido sonho.

Dormir com o celular do meu lado e tinha várias chamadas perdidas, todas eram do Justin no meio da madrugada, bem que ele disse que ligaria. No mínimo ele deveria estar muito bêbado porque tinhas umas mensagens que eu não entendia nada do que ele queria dizer.

Tinha que me arrumar, pra ir busca o vestido e depois ir ao cabelereiro, fazer as unhas, maquiagem e arrumar o cabelo. Não sei pra que tanta frescura, na hora mais importante da nossa vida nascemos pelados, pra que se arrumar tanto?

Tanto o celular da Claire como o da Melissa estava na caixa postal. Terminei de mearrumar e ia pra casa da Pattie já que nenhuma delas atendia. A casa parecia que tinha passado um pandemônio, tudo de cabeça pro alto. vontade de arrasta o Justin pela orelha e fazer ele arrumar tudo aquilo. A sala não estava tão destruída, mas o andar de cima, estava horrível. Estava descendo as escadas com cuidado observando tudo quando levei um suto.

– Bom dia. – Brian disse surgindo da cozinha dei um berro e levei a mão no peito.

– Ai que susto Brian. – esbravejei.

– Foi mal não era minha intenção.

– Tudo bem. – sorri tentando voltar ao normal. – Como entrou aqui? – perguntei confusa.

– Fui tocar a campainha e descobri que você dormiu com a porta aberta. – Justin tinha saído e não fechou a porta, viado.

– Dormiu bem? – ele rodeo minha cintura me puxando para ele.

– Dormi. – disse sem graça, mas não fugi quando ele me beijou.

– Trouxe seu café.

– Ah Brian não precisava. – eu já estava me sentindo culpada por dá um fim na nossa relação ai ele chega com esse excesso de fofura, já podia afogar minha cabeça.

– Pelo jeito hoje você vai passar o dia todo sem comer. – caminhei para a cozinha e ele veio atrás.

– Só um pouquinho. – sorri de canto. Me servindo com os brownies que ele trouxe. – Hoje eu tenho tanta coisa pra fazer que tenho até preguiça de pensar.

– Cassidy você tem preguiça até de viver. – ele riu.

– HAHA engraçadinho!

– Tenho que ir comprar meu terno ainda.

– Irresponsável. Você ainda não comprou?

– Pra falar a verdade não quero ir nesse casamento.

– Como não? – disse em um tom alto, mas depois diminui. – Porque você não quer ir?

– Sei lá. – ele deu de ombro. – Não quero ninguém me julgando por estarmos...

– É por isso? Nada vê Brian se você não for no casamento a Melissa vai te capa. – ele sorriu.

– Tá fala. O motivo não é esse e eu to vendo em seus olhos que você está mentindo. – ele fechou os olhos.

– Você não está vendo nada. – comecei a rir.

– Vai Brian, para de graça. Porque você não vai ao casamento?

– Nada deixa quieto...

– Ok. Já que vai me esconder às coisas nem ligo. – dei de ombros fazendo drama.

– E você vai me esconder o que aconteceu aqui? – engasguei, senti toda a circulação do meu corpo ir pra minha bochecha.

– Na-Nada. – gaguejei.

– Tá tudo destruído lá em cima o que aconteceu? – achei que ele não tinha subido no andar de cima.

– Você foi lá em cima?

– Cheguei à porta estava aberta fiquei preocupado fui ver se você estava bem. – abaixei o olhar encontrando um jeito de contar tudo. Eu não queria contar, por medo de perder um amigo, mas eu deveria contar pra ele não ficar sendo idiota, mesmo sabendo que eu iria magoa-lo. – O que aconteceu aqui ontem Caissy? – mais uma vez ele perguntou e parecia que as palavras dele ecoavam em minha mente cada vez mais alta.

– É o é o Justin esteve aqui. – não me atrevi nem a olhar nos olhos dele de tanta vergonha que estava de mim.

– Ele fez alguma coisa pra você?

– Não. – balancei a cabeça. – Não fez nada.

– O que ele queria? – mordi o canto da boca, e fiquei em silêncio por um minuto. Eu iria acabar com ele, eu iria acabar com o meu melhor amigo, mas eu tinha que contar.

Levantei-me da mesa e fiquei de costas pra ele encarando a parede em frente a pia. Respirei fundo e contei.

– A gente... A gente voltou. – o silêncio que estava ficou pior ainda, porque nem a respiração alta dele eu escutava, deixei uma lagrima de desgosto descer e eu não tinha coragem de encara-lo. Não depois de ter dito aquilo.

– Tudo bem. – depois de muito tempo a voz serena dele quebrou o silêncio. – Uma hora isso ia acontecer era só questão de tempo.

– Brian eu...

– Caissy se você está feliz por mim tudo bem. – aquilo que me deixava pior ainda, ele mostrava que independente de estar infeliz se eu estava feliz isso era o que importava e mais nada.

– Eu não queria te magoar.

– Não estou magoado. – ele forçou o melhor sorriso que foi um dos piores que já vi sair de seu rosto.

– Me perdoa. De verdade me perdoa. –choquei o corpo dele com o meu o abraçando forte.

– Tudo bem. – ele afagou meus cabelos. – Foi bom enquanto durou. – senti meu coração quebrar em milhões de pedaços e eu estava me sentindo a pior pessoa do mundo.

– Não se afasta de mim, não me esqueça. Eu não quero ficar longe de você. Você é muito importante pra mim pra sumir da minha vida. – disse entre os soluços.

– Caissy. – ele ergueu meu rosto me fazendo encarar aqueles olhos azuis cheio de ternura. – Eu nunca vou te esquecer. Você é a anã mais chata desse mundo. – ele conseguiu tirar um sorriso meu. – Mesmo que a missão de te fazer feliz não seja minha, eu vou sempre estar por perto. E se precisar já sabe com quem falar. – o apertei outra vez.

– Eu te amo. Eu te amo muito.

– Eu também te amo. – ele beijou minha testa e ficamos uns bons tempos abraçados. – Minha mãe tá em casa e eu tenho que tá lá antes dela acorda. – dei risada só de lembrar o jeito que ele paparicava aquela velha. – Se cuida viu.

– Ok. Te vejo a noite. – ele me olhou de um jeito que parecia que não nos veríamos a noite. – Brian. – ele já estava na porta, mas me olhou. – Promete que vai estar lá?

– Não posso. – ele sorriu e depois saiu fechando a porta.

Sentei no sofá chorando mais um pouco e meu celular vibrou em meu bolso. Era uma mensagem da Claire dizendo para eu ir para o ateliê. Eu não estava com vontade de sair de casa. Eu só queria fica o dia todo chorando sozinha.

POV Justin.

Não sei como fui parar na minha cama. Acordei de cueca sem noção nenhuma do tempo, não lembrava nada da despedida, só lembro que tinha bebido pra porra. Minha cabeça estava doendo, parecia que tinha um martelo dentro da minha mente me marretando. Mas da parte em que fiquei com a minha Caissy eu lembrava ah isso eu não poderia esquecer, isso eu nunca iria esquecer. Agora já foi, já era eu estou amarrado a ela pelo resto da vida e não adianta eu nunca vou encontrar outra pra substituir o lugar dela. Ela é única, é minha só minha.

Tomei banho pra ver se a ressaca passava, mas a dor de cabeça não me deixava de jeito nenhum. Sai do meu quarto e encontrei com Ryan saindo do quarto de hospedes.

– Eai seu puto. – bati na mão dele.

– Eae vacilão.

– Dormiu aqui foi?

– Tive que te trazer pra casa filho da puta. Você bebeu tanto que não conseguia ficar em pé sozinho. – dei risada.

– Me deixou pelado carai.

– Ata vai nessa. Você que começou a tirar a roupa dizendo pra eu ir embora que você e a Caissy iam fuder. Tu tava bem louco mano. Ficava falando toda hora que você e a Caissy tinham voltado tu tava afogando as magoas na cachaça.

– Não é mentiria não ou.

– O que? Que você estava afogando as magoas?

– Não troxa eu e a Caissy. – sorri. – A gente tá junto de novo.

– Ah Drew para de lorota cara. – me sentei à mesa pra tomar café.

– To falando sério. – o folgado também sentou. – A gente se acertou ontem, aquela hora que você me mandou mensagem eu tava na casa dela.

– E porque ela não está aqui?

– Ela quer outra casa pra voltar a morar comigo. – ele riu. – Ela disse que não pisa os pés aqui onde as vagabundas entraram.

– Essa é minha garota. Faz o troxa do Drew de gato e sapato, já falei que eu a adoro? – Ryan disse sorrindo. – Mas e o lance dela e do Brian? – fiquei sério.

– Acabou. Se ela vai voltar comigo o Brian roda né otário.

– Posso falar uma coisa? – dei de ombro. – Cara você é meu parceiro meu ami e meu irmão. Mas se mais uma vez você magoa a Caissy eu não vou me importar em quebrar sua cara. Eu não sei o que ela viu em você e também não quero entender, mas cara se você fizer mais alguma coisa com ela eu te mato. Porque ela tá deixando um cara maneiro legal, que tratava ela bem do jeito que ela merecia pra voltar pra você então mano dê valor.

– Tá me tirando Ryan?

– Não Justin, mas faz tempo que eu to pra te falar isso. O Brian gosta daquela mina pra caralho e qualquer pessoa vê o jeito que ele trata ela bem. Ele a trata tipo princesa e você vive esculachando. Se eu pudesse eu não deixava ela voltar com você porque eu tenho certeza que você vai fazer ela sofrer de novo.

– Eu amo a Caissy e ela é minha. Tem que ficar comigo!

– Você não ama nem você mesmo cara. Não to falando isso pra te ofender. Na moral, to falando isso pra tu abrir o olho. Porque o que Brian poderia dar pra Caissy você não está nem perto de chegar.

– Vai se fuder Ryan vaza daqui vai. Eu e a Caissy estamos bem e não precisamos dos seus conselhos idiota. – ele bufou pegou a jaqueta dele e depois saiu.

Ele me deu um choque de realidade. Aquela porra que ele disse ficou na minha cabeça o dia todo eu não consegui para de pensar um minuto em tudo o que ele tinha me dito e como aquilo fazia sentido.

POV Caissy.

Eu ficava pensando no que fiz com Brian e não consegui me sentir melhor, as coisas só pioravam. Meu vestido já estava pronto, só estávamos esperando a Melissa fazer a ultima prova e pronto poderíamos ir embora.

– Pensei que você viria com o Brian Caissy.

– Ele tinha umas coisinhas pra fazer. – estava olhando uns vestidos que estavam prontos na gaia de roupas.

– Pensei que nem seu vestido você ia vir buscar. – Claire disse emburrada.

– Claire eu já pedi desculpas por ontem eu esqueci mesmo.

– Eu também vou começar a esquecer de você. – ela vez drama.

O vestido tinha ficado tão lindo na Melissa. Ela estava linda de mais, senti até vontade de chorar, me lembrando do meu casamento.

– Mel você está linda. – disse a admirando.

– Realmente Melissa como você está linda.

– obrigada gente. – ela disse enxugando a lagrimas.

– Me você tá linda para de chorar idiota. – abracei as pernas dela. Ela estava em cima de um Puff bem mais alta que eu.

– Que linda. – a voz da Pattie ecoou na sala e eu me virei para olha-la.

Justin estava parado na porta e Pattie estava admirada com o vestido.

– Pattie. – a abracei e ela me retribuiu, mesmo estando brava comigo por causa da "separação".

– Tudo bem Caissy? – ela beijou meu rosto.

– Sim. – sorri pra ela, mas na verdade eu estava contente por ver o Justin ali. Pensei que só veria ele a noite.

– Oi Justin. – Melissa acenou.

– Oi Mané. – Claire disse.

– Eai barrigudinha. – ele mandou um beijo pra Melissa e pra Claire ele deu língua e ela retribui com um belo dedo no meio.

Fiquei sem ação não sabia se ia falar com ele ou se esperava, ninguém naquela sala sabia o que tinha acontecido, ninguém sabia de nos.

– Meu carro quebrou tive que pedir pro Justin me trazer. Com muito custo, mas ele veio. – ele não parava de me olhar, mas de um jeito diferente parecia que tinha acontecido algo. Fiquei na minha.

Depois de um tempinho trocando olhares ele se manifestou.

– Mçae to indo nessa ainda vou encontrar o chaz.

– Ta bom filho. Obrigada pela carona.

– Nada. – ele murmurou.

– Justin manda um beijo pro meu gordinho. – Claire disse me fazendo rir.

– Vou dá um porrada na cara dele isso sim.

– Seu grosso!

Ele não me comprimento nem se despediu pudera devia estar se sentindo do mesmo jeito que eu sem saber o que fazer.

– Onde é o banheiro? – perguntei pra costureira.

– Só você seguir o corredor sentido ao contrario a saída e é a terceira porá à esquerda.

– Obrigada. – dei uma desculpa pra ir atrás dele.

Sai da sala apressadamente para alcança-lo. Ele já estava quase saindo quando eu o puxei o trazendo pra um canto.

– Não poderia deixa você ir embora sem antes ganhar um beijo pelo menos. – ele riu pelo nariz e eu pressionei meus lábios nos deles em busca de saciar a vontade que eu sentia por ele. Afastei o beijo em busca de ar. – Como foi a noite ontem?

– Legal.

– Legal? Quantas levou pra cama? – passei minhas mãos em volta do pescoço dele.

– Idiota. – aquele olhar ainda persistia em seus olhos.

– O que você tem?

– Dor de cabeça.

– Só isso? Está estranho.

– Só isso. – ele me beijou de forma rápida.

– Tomou remédio?

– Acha que eu ia sair com a dona Pattie e dizer que estou com dor de cabeça e ela não iria me obrigar a tomar nada?

– Adoro minha sogra. – ele me beijou outra vez. – Vai me buscar a noite?

– Não vai dá. – ele mordeu os lábios.

– Por quê?

– Vou ter que ajudar o Chris a se arrumar.

– Tá né. – senti o celular dele vibrar no bolso da calça.

– Ta vendo você tá me atrasando isso já é o Chaz dando à louca.

– Então vai lá. Meu deus às vezes sinto que esses meninos são mais importantes que eu.

– Jamais. – ele me beijou outra vez. – Tchau. – melecou minha bochecha com um beijo molhado e depois saiu.

Fiquei toda boba suspirando o vendo sair. E só de estar um pouquinho com ele já me sentia bem melhor. Voltei indo na direção do banheiro quando fui surpreendida pela Claire.

– Cassidy amiga o banheiro é pra lá não, pra cá.

– Ah errei a direção. – sorri sem graça.

– Que bom né. Quero errar a direção pra ganhar beijos estalados e apaixonados também.

– Vadia você estava me seguindo.

– Eu não sou idiota eu vi o jeito que vocês estavam se olhando. Sem faísca e sem ódio no olhar. – sorri abertamente.

– Nós voltamos.

– Jura? Nem percebi.

– Para de ser idiota... Ninguém sabe ainda.

– Se você não me contar tudo detalhe por detalhe pode saber que a dona Pattie vai ficar sabendo de tudo que vi aqui. – revirei os olhos.

Sai andando na frente, na verdadeira direção do banheiro e ela veio atrás.

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