Blood

By JosyBlue

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A quem diga que o amor é uma arma poderosa. Mas a verdade é que as pessoas não sabem usa-lo. Nesse livro, voc... More

Para meus amigos
Prólogo
Clara Jones: O Começo
Benjamin Edwards: Primeiro Dia
Clara Jones: Inferno
Benjamin Edwards: Primeira impressão
Clara Jones: O lago
Clara Jones: Salvação
Benjamin Edwards: Incômodo
Clara Jones: Uma carona
Benjamin Edwards: Diversão
Clara Jones: Confusão
Benjamin Edwards: Uma noite no lago
Clara Jones: Inacreditável
Benjamin Edwards: Um sentimento novo
Clara Jones: Um lugar chamado escola
Benjamin e Clara: O jantar
Clara Jones: A sós com Lucy
Benjamin Edwards: Eu a amo
Clara Jones: O começo do fim
Benjamin Edwards: Uma noite e tanto
Clara Jones: Despedida
Benjamin Edwards: Nada
Benjamin Edwards: Uma dor inexplicável
A carta de uma suicída
Benjamin Edwards: Psicopata

Benjamin Edwards: O que está acontecendo?

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By JosyBlue

     Deitei na grama e fechei os olhos, senti o vento quente no meu rosto, qual era o problema comigo? Ela se deitou ao meu lado, eu podia ouvir sua respiração e sentir seu cheiro, nunca tinha me sentido assim, era uma sensação nova, não sei bem o que é mas, era bom.
- Sabe Ben, você é diferente dos outros meninos que eu conheço - eu abri os olhos e ela estava me encarando, sua pele branca reluzia ao sol, sua boca mais vermelha do que antes, o que é isso? Droga!
- O que você quer dizer com isso?
- Quero dizer...bom...que você...não sei só é diferente, não sei o que é. - ela voltou a encarar o céu. Fechei meus olhos novamente e acabei dormindo.

     Tinha sangue na minha mão, uma sensação de prazer me tomou, eu comecei a rir desesperadamente, aquilo era divertido, acabei caindo no chão e me vi chorando mas... Por que? Não estava entendendo. Escuridão. Silêncio. Uma silhueta caminhava em minha direção, parou e logo em seguida caiu no chão, me levantei e corri para ver quem era; Não! Clara! O que estava acontecendo, alguém riu por trás de mim, fui tomado por um ódio fulminante, quem teria feito isso com ela? Não! Comecei a gritar para o escuro, em vão, as vozes continuavam, eu teria feito aquilo? Eu? Mas jamais machucaria Clara, ela não, sem dor.
- Ben... - sussurrou
- Clara - meus olhos cheios - o que houve? Quem fez isso com você?
- E...el..eles...todos eles...- ela se foi. O que era aquilo? Eles quem?
      
    Acordei com Clara me chamando para sairmos dali, o que quer que tenha sido aquele sonho, queria me mostrar alguma coisa. Enquanto andavamos minha mente voava, não conheço ela a muito tempo, mas meu coração martela rápido quando esta por perto, não tenho a menor ideia do que seja isso, é algo que jamais senti.
- Vamos virar aqui, logo a esquerda - disse apontando o caminho. Paramos em frente a uma casa branca com duas janelas na frente e uma varanda, não gosto desse tipo de casa, são os tipicos lares de pessoas que saem a tarde pra conversa sobre a vida dos outros, repugnantes.
- Obrigado Ben e... - ela ficou parada esperando alguma coisa, não sei o que - até mais. Saiu e eu a olhei entrar em casa, sim algo estava acontecendo, esse sentimento me dominava, decidi me desligar disso, seja o que for não é bom.
    Cheguei em casa as 16:20, Lucy estava na cozinha cozinhando algo, subi para meu quarto e tranquei a porta, se ela batesse eu a ignoraria, precisava pensar, coloquei os fones e me joguei na cama, varias imagens começavam a se formar, e Clara, ela ainda estava ali, quero que ela saia, mas insiste em ficar na minha cabeça, o que eu tenho que fazer?
- Ben? - uma, duas, três...batidas - querido venha aqui - as batidas cotinuam - Ben? - mais batidas. Meus olhos se abriram de súbito, eu a mataria agora, maldita! Ela não entende que quero ficar só? Eu poderia a matar estrangulada, seria divertido.
- Benjamin abra essa porta!
Abri a droga da porta e lá estava ela, a mulher que eu mais odeio.
- O que você quer?
- Quero saber onde você estava? Me ligaram da escola dizendo que você saiu sem dizer nada, só participou das primeiras aulas antes do almoço. - intrometidos, qual a necessidade de falarem isso pra ela, já me artomenta o suficiente, não precisa de ajuda.
- Eu sai pra uma dá uma volta.
- E por que não voltou logo em seguida?
- Por que eu não quis voltar, eles não me querem lá. E dependendo de mim, não voltarei.
- Ben, você não pode largar a escola no último ano querido, aguente mais um pouco. - ela passou a mão no meu cabelo, eu a olhei no fundo dos olhos, queria sugar sua alma desesperadamente, eu odeio ser tocado, tirei sua mão de mim e entrei no quarto.
- Eu só quero o seu bem. Por favor filho.
- Para de me chamar assim! Sai daqui antes que eu mate você! - empurrei a para fora do quarto e tranqueira a porta. Ah! Por que ela insiste nisso! Amanha sairei para comprar uma arma, e vou acabar com essa desgraçada! Não! Não posso fazer isso! Não agora! Ela que me sustenta isso seria burrice! Esperarei mais um pouco. Dor. Muita dor.

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