O Céu de Celine

leticiariele द्वारा

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Celine era uma jovem solitária, filha do rei e da rainha de Amagiqué, e fantasiava com seu baile de apresenta... अधिक

Capítulo I - Parte 1
Capítulo I - Parte 2
Capítulo II - Parte 1
Capítulo II - Parte 2
Capítulo III - Parte 1
Capítulo III - Parte 2
Capítulo IV - Parte 1
Capítulo IV - Parte 2
Capítulo V
Capítulo VI - Parte 1
Capítulo VI - Parte 2
Capítulo VII - Parte 1
Capítulo VII - Parte 2
Capítulo VIII - Parte 1
Capítulo VIII - Parte 2
Capítulo IX - Parte 1
Capítulo IX - Parte 2
Capítulo X
Capítulo XI - Parte 1
Capítulo XI - Parte 2
Capítulo XII - Parte 2
Capítulo XIII - Parte 1
Capítulo XIII - Parte 2
Capítulo XIV - Parte 1
Capítulo XIV - Parte 2
Capítulo XV
Epílogo
Agradecimentos + Recados Importantes

Capítulo XII - Parte 1

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leticiariele द्वारा

Com um último olhar exasperado e aflito para France, passo pela porta principal sabendo que todos os convidados, centenas deles, me fitarão. Torço para que não tropece em meus próprios pés. Olho o salão, de parede a parede, e é inevitável que trema. Eu sorrio forçadamente e aceno, todos fazem primeiramente uma reverência e batem palmas. Tudo se sucede tão rápido e logo, e como diz a tradição, os primeiros a me cumprimentar, são Mary, Henrique e Edgar. Ed. Seus olhos, além de muito perdidos, estão atormentados. Ele não me olha diretamente. Sussurra em meu ouvido, com aparente dificuldade, um "eu te amo". Não há tempo de repetir as mesmas palavras para ele. A segunda família a me cumprimentar é a família Solares, de Fernando.

- Estamos imensamente honrados por poder estar nessa noite magnífica do seu baile de apresentação! Adoramos o reino Amagiqué e lhe desejamos um futuro feliz, cheio de amor - é o cumprimento de Joan.

Os pais de Fernando se afastam, e ele se achega. Beija meu rosto, lentamente, e seus lábios são macios, não tanto quanto os de Edgar. Sem se afastar muito, fala:

- O homem que ter o seu coração será mais sortudo e feliz de toda Amoieux, minha querida.

Afinal, ele não teve tempo de me perguntar sobre minha reação no baile de Parasent. Ele sai, e Isabel e Carine, com seus pais chegam. Eles também me parabenizam e saem, e Isabel pergunta:

- Está um tanto séria... Não está feliz com esse imenso baile de apresentação?

Lembrar que Ed pode ir ao baile de apresentação dela, me faz fazer uma careta e tenho vontade de ignorá-la e avançar com os cumprimentos. Mas, sua fala me faz observar o salão. Grandes cortinas douradas estão penduradas no teto, contrastando com outras cortinas brancas e leves ou vermelhas escuras. A orquestra está localizada no fim do salão, em linha reta, organizadamente. A capa das cadeiras é dourada. Em cada mesa de madeira redonda, de quatro ou cinco lugares, há uma toalha vermelha, e também tulipas vermelhas em cima dela, além de velas em torno das flores. Alguns aperitivos e bebida estão sendo servidos. Despejadas no chão, em alguns pontos, estão rosas brancas. O ambiente exala romance, riqueza e delicadeza e todo está mais lindo do que em todos os bailes que já fui. Mary sabe como planejar algo.

- Estou muito feliz, Isabel - afirmo com uma falsa convicção, pois sinto sua inveja. Eu não estou feliz.

Obviamente, não cumprimento todas as pessoas. Apenas as mais relevantes, com títulos mais altos. Muitas conversas curtas, formais e tolas, ouço tantas congratulações, indagações e formalidades comuns. A orquestra, nessa noite, não descansa. Toca as melodias continuamente, o que faz com que meus sentimentos estejam mais caóticos. Quando a janta é anunciada, rodo os olhos pelo lugar, buscando Ed. Acho-o tranquilo, assentado numa mesa. Supunha que estaria mortalmente aborrecido, por ter de enfrentar a noite em que elegerei meu marido, todavia um belo sorriso brota em seu rosto. Primeiramente, penso que estaria conversando com algum convidado, sendo cortês. Mas, logo vejo que quem está a sua frente, não é ninguém mais que Blair. Meus olhos se arregalam e dou um pequeno pulo. Eu os olho conversando e rindo, e a raiva e o ciúme dominam meu coração e minha mente. Reprimo um grito em minha garganta. Quem convidou essa bastarda para o meu baile? Porque raios ela está presente na minha noite especial com o meu amado?! Apostaria todas as minhas joias que ele a convidou para me perturbar. Como se não soubesse que não é minha escolha estar aqui. Homem maldito! "Eu apenas tenho que esperar até o final da noite", é a minha conclusão, que se reitera vezes e vezes em minha mente e segura o choro em minha garganta. Ele me verá com meu noivo.

Na hora da janta, sento juntamente com meus pais e Edgar. Ignoro esse completamente. Será que ele irá ao baile de apresentação de Blair, e não do de Isabel? Não posso me sentar em qualquer outra mesa, pois nessa poderia estar um pretendente, que teria um privilégio desmerecido. Tento ocultar a ansiedade que me cerca, além de uma inquietação ciumenta. Henrique levanta-se e todos calam-se.

- Primeiramente, devo agradecer extremamente a presença de cada um de vossas mercês. É uma honra tê-los numa noite tão especial quanto essa. Que nossa amada Princesa Celine encontre o amor verdadeiro, como eu encontrei com a Rainha Mary. Que nosso reino prospere, com amor e glória!

Todos batem palmas, e recordo, que depois da refeição, é minha vez de discursar. Primeiramente tocarei o piano e então o discurso. O primeiro prato é servido, peixe com molhos e ervas, uma das minhas refeições favoritas. "Está delicioso", digo a Mary, que fica satisfeita por as coisas estarem como ela planejou. Fito as mãos de Edgar, outra vez evitando seus olhos. Sua mão é grande, pálida com dedos longos.

Meu medo de perdê-lo, minha raiva por seus atos e por não poder estar com ele livremente, me dão coragem. Consigo fitar seus olhos que me penetram e sua mandíbula trancada. Meu coração dá outro pulo nessa noite corrida. A beleza dele sempre me encanta e seu rosto austero é lindo.

Não, não posso odiá-lo. É quem eu amo. Contudo, nossos olhares transpiram raiva. Pego os talheres e continuo a comer. Mesmo na refeição, eu sou o centro das atenções. Todos me encaram e comentam sobre o que faço ou como estou. O próximo prato é macarrão, com algumas opções de molhos e de carnes. Há várias sobremesas, e eu prefiro uma torta de chocolate com morango. Eu como o última colher, e observo que os outros convidados ainda não concluíram o jantar. A curiosidade sobre o que ocorrerá no futuro me corrói e meus olhos lacrimejam. Estou tão caótica. Eles irão afastar meu amado de mim... E se ele ficar com Blair? Céus, céus, pelo amor de tudo o que é sagrado, eu sinto tanto ódio por essa situação. Eu não aceito casar com outro homem, e não aceito que o meu homem case com outra mulher.

Quando levanto minha cabeça, os pratos foram recolhidos. Mary exclama:

- Levante-se, agora. Vá ao piano, então levante-se e faça o discurso! Boa sorte! Seja uma dama, com elegância, graciosidade e poder!

Minhas mãos tremiam, então as entrelacei minhas mãos na frente do meu corpo e me ergui. Deram-me passagem para que caminhasse ao piano de um dos cantos do salão. Todos se aproximavam, para poder ouvir o que eu tocaria e discursaria.

- Bom, primeiramente, tocarei uma composição original no piano. Agradeço a Duquesa de Buckestein pelas preciosas aulas durante todos esses anos.

Eu não tiro meus olhos das teclas quando toco, tentando me concentrar. Não é uma composição tão longa, é calma no começo e finaliza energética. Eu amo piano, muito e me pacifica por uns instantes. Ouço mais uma salva de palmas ao finalizar, e fico satisfeita por não ter errado nenhuma nota. Respiro fundo e levanto-me. Mary me relembra de fazer com que minha voz saia num bom tom, com um olhar, e eu inicio:

- Boa noite a todos presentes nessa noite, de fato, muito importante na minha vida. Toda dama aguarda ansiosamente seu baile de apresentação desde a infância, fantasiando com ele e seus pretendentes. Evidentemente, a situação não foi distinta comigo - eu estou muito insegura, e busco olhar para Edgar, esperando que me dê apoio com um olhar, apesar de estarmos zangados. Ele sempre me apoia. Contudo, é claro, está em pé ao lado de Blair, sequer está me olhando. De qualquer forma, acho a motivação que necessitava. - Eu desejo de todo o coração que o amor verdadeiro surja entre mim e o pretendente que escolherei, que nosso casamento seja repleto de carinho. Amarei-o com todo o meu coração e me entregarei a ele - dessa vez, ao espiar Edgar, seus olhos me fitam e eu seguro um olhar irônico. - Que o nosso reino cresça e se fortaleça, prosperando em amor e em ouro! E todos os nossos habitantes achem o amor verdadeiro!

Com a última exclamação todos bradam e batem palmas novamente, e então é a hora da valsa.

Os convidados se deslocam e formam um grande círculo perto da orquestra, deixando o espaço necessário para que eu dance com os pretendentes. Dançarei com os três pretendentes que reconhecerei somente quando vierem a mim. Por fim, devo dançar com meu irmão, é uma das tradições. Caso não houvesse um irmão, seria meu pai. Todos já estão acomodados e me fitam, ao lado do rei e da rainha.

O primeiro pretendente a andar até mim, e sair do lado de sua família, é Amé. Não estou perplexa, ele me corteja insistentemente a tempos e vem de uma descendência de reputação. Sinto-me lisonjeada que possa querer estar ao meu lado, quando todas as damas o querem. É claro, que numa lista de cavaleiros desejados, em primeiro lugar estaria Edgar, com sua beleza e poder, um rapaz enigmático e misterioso. O cabelo ruivo de Amé está num alto topete e está com uma camisa branca, um lenço branco com listras marrons, e um terno todo marrom-escuro. Oferece sua mão, com um sorriso galanteador no rosto, e a primeira nota dos violinos ecoa pela sala, após a pausa para que eu tocasse o piano. Ele faz seus movimentos com rapidez, e sua mão está firme em minha cintura, é confiante. Seu corpo está próximo do meu, até demais. Amé deixa-me, com um beijo em minha bochecha.

- Como digo desde que éramos mais jovens, Celine, é a moça mais bela de todo esse reino.

O segundo pretendente é Calvin! Esse, de fato, me surpreende, é filho do comandante do exército. É mulato, com olhos cor de mel, forte, de cabelos cacheados. Muito belo. Está com um terno todo marrom claro, e uma camisa verde escura. Ele não está seguro como o primeiro pretendente. Aproxima-se incerto, me dá um sorriso tímido e leva a dança com sutilidade e leveza, seus toques são gentis e cuidadosos, com receio de me desrespeitar. Lamentavelmente, não há chances para eles. Mal o conheço! Mas parece ser um amor.

- É um prazer dançar com uma dama tão linda - Calvin afirma antes de ir. Talvez ele reconheça que dificilmente o escolherei como marido.

É a penúltima dança, e eu sei quem vai me acompanhar nela. Eu observo Fernando caminhando até mim, não está completamente confiante, contudo não está inseguro. Seu cabelo está bem penteado, sua pele naturalmente bronzeada combina com o loiro escuro. Seus olhos azuis são gentis, e expiram lealdade. Ele modificou suas vestes para o baile, mais adaptado a Amagiqué. Seu terno é preto, com pequenas listras cinzas, sua camisa é da mesma cor de azul de seus olhos, com botões também azuis e um lenço branco. O acho gracioso nessa noite.

Fernando beija a ponta dos meus dedos, antes de colocar sua mão em minha cintura. "Finalmente", sussurra. É estranho saber que todos me encaram ansiosos, para apostarem entre si quem será meu marido. O terceiro pretendente começa me guiando com delicadeza e quando a música se acentua e os giros começam, sua mão se firma e me aproxima de seu corpo. Seus olhos me fitam durante todo o tempo, posso jurar ver traços de paixão neles, e eu me envergonho por isso. Essa deve ser uma parte complicada para Edgar e o procuro entre a plateia, contudo não o acho. Será que está com Blair? No final da dança, Fernando beija minha bochecha vagarosamente.

- Seria uma honra indescritível ser seu esposo, Celine - ele sopra.

Não posso refletir sobre as palavras de Fernando. Ou sobre qualquer outra coisa. Essa é a hora da dança de Edgar. Olho-o, que surge caminhando até mim. Solto um sorriso, pela maldita ironia da situação, que só ele entenderá. Diferente de todos, anda superior, sem expressar emoção. Está majestoso. Seu terno é completamente preto, de um tecido aveludado. Sua camisa de seda também é preta, e os botões são da mesma cor. Um broche real está no bolso que tem um lenço preto, com pontinhos brancos. A joia é dourada e muito bonita, de ouro. Sua bota é a de sempre, de couro negro. Como disse, meu amado está sempre majestoso. Contudo, nessa noite específica, está mais que lindo, está divino. Seu cabelo está em um topete, mais uma mecha insiste em cair em seu rosto. A roupa escura se choca com sua pele alva, e molda perfeitamente em seu corpo forte.

Com passos vagaroso continua a se achegar e quando, finalmente, me fita, eu seguro meu pranto. Seu atos são os mais firmes, os mais apaixonados, os mais carinhosos e os mais violentos. O seu olhar é incrivelmente passional, obsessivo, confuso, temeroso e amoroso. E seus olhos não se desviam do meu por um segundo. É diferente de Fernando, pois dessa vez eu retribuo. Não são rastros de paixão no seu olhos, é uma pura paixão viva e transbordante. Ele me diz tantas coisas apenas me olhando, eu consigo compreender e absorver sua tristeza infernal, sua insegurança que o deixa possesso, o medo do mundo, o medo de não estarmos juntos e o ódio dessa noite amaldiçoada.

Sua mão pousa na minha cintura, a apertando, e me puxando contra seu corpo, nos colando. Cegada pela paixão e pelo amor que me preenchem, esqueço minha raiva, esqueço Blair. Embriagada pelo seu cheiro masculino delicioso, meus olhos quase fecham. Ele gira-me com rapidez, meu vestido também gira, formando uma bela visão. Sua mão pressiona a minha, como se esperasse que eu fugisse a qualquer instante. Minhas pernas fraquejam. Eu não posso chorar. Eu não posso chorar. Eu não posso chorar. Eu não posso expressar emoções. Tudo é tão melancólico e a música está a findar. Nos encaramos desesperados, lutando para que as lágrimas não desçam. Eu não posso me separar do meu amado... Seu rosto se inclina, num mar puro de tristeza. A música finda-se. Com um gemido dolorido baixo ele vai e entendo sua dor. A paz que sentia em seus braços também se vai. Mary caminha a mim sorrindo e ouço mais uma salva de palmas. Todos podem dançar e a decisão será divulgada em pouco tempo.

- Filha! Venha comigo, decidirá quem será o escolhido!

Bom, pelo menos ninguém desconfiou de uma dança apaixonada de mais. Veria algo nos olhos de rainha. Caminhamos ao meu quarto e me sento numa poltrona.

- Pense, Celine! Há algum tempo ainda! E pense com cuidado, amor é a coisa mais importante de sua vida. É claro que se fosse vossa mercê, optaria por Fernando. É um rapaz tão amável...

Fecho meus olhos, ignorando a preferência clara de Mary, que se retira.

Penso em Amé. Ele persegue numa união comigo, somente poder. Não vejo carinho em seu olhar. Sem mencionar que, viveu vários romances aleatórios em Leonlce. E se ele me traísse?

Calvin. Não há nenhuma possibilidade, pois realmente não o conheço, apenas nos cumprimentamos durante esses anos, nas festividades reais. Mas ele parece um adorável rapaz... Queria tê-lo conhecido antes...!

Não posso ignorar uma circunstância importante: o único rapaz que conheço e gosto, é Fernando. Ele é gentil, carinhoso, atencioso e charmoso. Parece ser um bom rapaz, e ainda teríamos uma boa relação com o reino de seu pai, Joan. O que, claramente, é o ansiado por todos. Todavia, essa escolha deixaria Edgar irado. Muito, muito irado. Mas se, de fato irei casar, como poderia conviver com Calvin, um desconhecido? Ou Amé, que não me agrada? Minha melhor chance de tranquilidade é Fernando.

Mexo meus dedos freneticamente e algumas lágrimas rolam. Edgar conhece Fernando e seria um motivo a mais para vir nos visitar, teria de fingir uma amizade. Além de encontrá-lo em ocasiões oficiais, viria em minha casa. E se Amé ou Calvin não aceitassem sua presença ou não gostassem dele?! Sei que Fernando o aceitaria. Minha cabeça dói. Eu tenho vontade de me esconder em meu esconderijo e não tomar essa decisão. Ou berrar em plenos pulmões que eu amo, sou desvairadamente apaixonada, pelo Príncipe Edgar. Também tenho vontade de estar em seu colo, com seus carinhos me consolando. O tempo que mais tememos está em minha frente. Eu realmente que terei de fazer isso? Realmente meu amado terá de me ver casando e eu o vê-lo? Terei de ir ao baile de apresentação de Blair? Eu não tenho mais forças para continuar.

Mary adentra meu quarto e seco meu choro apressadamente. Como posso ter alguns minutos para escolher toda a minha vida? Meu tempo não foi o suficiente e jamais seria.

- E então... Quem será o sortudo futuro príncipe? - Ela questiona.

***

Oi! Desculpem por parar na melhor parte, hahahah. Uma semana só. Comentemmm quem acham quem é o pretendente e votem. Espero que estejam gostando ainda. Ah, e me falem o instagram de vocês ou me sigam lá (leariele). Até o próximo!! ♥

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