''Quero você mais do que eu sempre quis
Do que eu sempre precisei
Qualquer pessoa que eu já conheci
Te amo mais do que nunca
Pensei que nunca fosse me sentir do jeito que eu me sinto''
-Blue On Blue
[Alguns dias depois]
A vida de Normani e Dinah estava ainda mais preenchida de amor e felicidade, tinham registrado a filha no nome das duas, Alec não desgrudava do berço, queria ficar próximo de sua irmã sempre apontando o dedinho para a pequena e chamando de nenê, ele não sentiu ciúmes o que foi bom, havia dias que Ally ia ajudar com algumas coisas, agora eram dois filhos pra cuidar e as coisas pra fazer aumentaram.
– ela é tão linda Mani, e esses olhinhos claros, são perfeitos! certamente se tivéssemos feito o mesmo procedimento que a Mila e Lauren seus olhos seriam de outra cor, deve ter herdado esses do doador
– não fala besteira amor, ela teria olhos lindos de qualquer jeito, não se sinta menos mãe dela por não ter nascido de seu ventre
– nunca, eu amo essa criança da mesma forma que eu tanto amo o nosso garotão, só estava comentando mesmo, ela se parece muito com você
– que tal a gente sair um pouco pra passear? leva o Alec pra praça e tomar um arzinho com nossa pequena?
– ela ainda é muito novinha pra isso amor
– isso o que? a gente só vai sair, não aguento mais ficar nessa cama, eu estou bem, só basta a gente vestir uma roupa quentinha nela porque está fazendo frio, quero poder andar com minha esposa um pouco, a gente leva o carrinho, dois na verdade, você leva o Alec e eu levo ela – o pequeno como se já estivesse entendendo que ia sair começou a se remexer nos braços de Dinah
– acho que ele gostou da ideia, né amor? fala pra sua mamãe chatinha que não tem problema nenhum a gente sair – Normani falou sorrindo de lado, esse certamente era o sorriso preferido de Dinah
– tudo bem, vamos!
Normani levantou pra trocar as roupinhas de Daya e colocar algo mais quentinho, pegaram os carrinhos de bebê colocando as duas crianças dentro e saíram de casa cada uma empurrando um até chegar em uma praça tranquila onde tinha apenas algumas crianças brincando e algumas mães amamentando sentada no banco de concreto, o pequeno Alec começou a chorar pra sair do carrinho.
– ei calma amor, mamãe vai te tirar dai pra você brincar – Dinah ergueu ele e colocou o pequeno no chão, mais especificadamente na grama geladinha e sentou junto a ele
-– mama – apontava o dedinho para algumas crianças que estavam mais a frente, o clima estava gostoso, estava fazendo um pouco de frio em Miami
– você quer ir brincar com eles? a mama te leva pra brincar
– Dinah
– Oi amor
– e se ele se machucar? se cair?
– relaxa Manibear, crianças são sapecas mesmo e vai ter uma hora que ele vai ralar o joelho ou algo assim, acontece, mas eu ficarei de olho, são crianças aparentemente da idade dele, é bom pra ele brincar com outras crianças, sempre fica só em casa, estão perto da gente sob a nossa supervisão e os pais das outras crianças também estão ali olhando
– tudo bem então – a loira deu um beijo na testa dela e levou Alec até as crianças que estavam brincando, deixou ele lá e sentou ao lado de sua esposa, passou o dedo indicador no queixinho da pequena Daya que estava dormindo mas mesmo assim esboçou um pequeno sorriso
– acho que ela te reconheceu amor
– sim, isso é muito bom! as vezes fico repetindo pra mim ''eu sou mãe agora'' e tem vezes que demoro a cair na real e acreditar
– já aconteceu isso comigo, eu nunca planejei ter filhos, achei que se talvez tivesse um dia seria na base dos meus 30 anos e estaria casada com um homem
– mas eu fui mais rápida e te conquistei, você é minha
– 100% amor, ainda bem que encontrei você, nossa família é linda e é a coisa mais importante da minha vida
– da minha também
Beijaram-se delicadamente por alguns instantes atraindo os olhares reprovativo dos pais das duas crianças que brincavam com Alec, tiraram seus filhos de lá, quando Dinah viu se aproximou.
– porque tirou as crianças? eles estavam brincando
– vocês não tem vergonha? – um homem perguntou com um menininho nos braços
– vergonha de que?
– de ficar se esfregando em praça pública?
– primeiramente eu não estava me esfregando eu estava demonstrando amor e carinho que tenho pela minha mulher
– sua mulher?!
– sim, somos casadas – pegou Alec que estava segurando em uma de suas pernas
– não queremos nossos filhos perto do seu, certamente nem é de fato filho de vocês
– eu não quero ser mal educada, desde quando família é feita apenas através de laços sanguíneos? no lugar onde adotamos ele tinha várias crianças que foram abandonadas pelos seus pais, a gente deu amor pra essa criança, deu um lar, e quer saber mais? a mãe dele de sangue morreu durante o parto, ele não tinha ninguém! e hoje tem a gente, o amamos, nunca e jamais vou aceitar que fale de meu filho dessa forma, eu não admito! em momento algum eu te ofendi por ter uma mente tão fechada e por ser tão preconceituoso então o mínimo que eu espero é que respeite! agora se me dá licença eu vou voltar pro lado da minha esposa e nossa filha
Dinah caminhou até o banco que Normani estava, ela observou a conversa de longe.
– o que aconteceu?
– um idiota que veio falar merda, gente preconceituosa! apenas porque nos beijamos
– é triste saber que ainda tem pessoas que se incomodam com algo assim, uma simples troca de carinho enquanto eles que se dizem ''os normais'' podem fazer o que quiser que ninguém fala nada
– tudo bem amor, nós não precisamos rebater isso, deixa pra lá, da mesma forma que existe pessoas como aquele cara também existe pessoas que sabem respeitar, eu não me importo com o que ele disse, eu te amo.. e beijo você quantas vezes eu quiser e aonde a gente quiser
Uniu os lábios aos de Normani mais uma vez e deu um pequeno beijo no rosto da filha.
– toma cuidado pro nosso garotão não colocar as mãos na boca, estão cheia de areia
– eu vou ter cuidado
Ficaram ali por mais alguns instantes e surpreenderam com a presença do mesmo homem que tentou ofender Dinah.
– eu vim me desculpar pela estupidez que falei, minha esposa abriu meus olhos e..me fez vê que agi muito errado, tentei imaginar caso fosse ao contrário, eu me sentiria muito mal então.. me desculpe – ele pareceu sincero e estendeu a mão como cumprimento, Dinah segurou e apertou
– tudo bem, estamos bem.. já temos que estar preparadas para ouvir algo do tipo, mas nada nos afeta, estamos felizes e isso é o que importa, não temos do que se envergonha porque a gente se ama!
O homem assentiu com a cabeça e se afastou das duas.
– pelo menos isso né? um pedido de desculpa era o mínimo
– sim, mas deixa isso pra lá, vamos pra casa? está começando a ficar frio demais e não quero que nossos filhos peguem uma gripe
– vamos! também estou achando o clima frio
As duas voltaram pra casa, Dinah deu um banho em Alec que estava com as mãos pura areia e deu papinha pra ele que dormiu em seguida, a pequena Daya continuava em um sono profundo e Normani colocou ela no bercinho cobrindo-a com uma manta de algodão e foi pra sua cama esticar um pouco as pernas.
– está com fome? eu posso preparar uma macarronada pra gente rapidinho
– estou e eu adoro as macarronadas que você faz então.. acho que aceito – Dinah sorriu e ia levantando da cama pra preparar
– não precisa de pressa, me dá um beijo primeiro – segurou por trás da nuca dela e a puxou para um beijo unindo seus lábios e roçando eles nos de Dinah, sua língua logo serpenteava na boca dela – humm você está tão cheirosa, mudou de perfume?
– mudei faz um tempinho já, quando você começou a ficar enjoada quando estava grávida, gostou dele?
– sim eu gostei bastante – puxou novamente sua esposa para sentir seus lábios em contato, escorregou sua mão para de baixo da blusa dela
– ei calma.. será que já podemos fazer isso? não faz nem 30 dias, acho que a gente deve esperar um pouco
– mas isso não quer dizer que eu não possa satisfazer você
– vai ser difícil não te tocar também, sabe o quanto me deixa louca não sabe? – a morena riu
– acho que pode controlar isso um pouquinho, estou com tanta vontade
– mas e a macarronada?
– deixa ela pra depois, agora para de falar e me beija
Puxou Dinah pela gola da blusa e logo tirou ela deixando-a apenas com um sutiã vermelho, seus seios eram medianos, eram durinhos e belos, a polinésia era de fato extremamente atraente! sua esposa a olhou com um jeito predador e voltou a beijá-la.
(...)
Camila e Lauren estava relaxadas após tomar um banho quente, deitaram na cama e se cobriram com um cobertor grosso, estava fazendo muito frio, Lauren levantou apenas pra olhar pela janela quando começou a ouvir um barulho de chuva. ficou ali olhando por alguns minutos enquanto sua esposa acariciava a própria barriga, não demorou muito tempo e a chuva logo parou sendo substituída por pequenos flocos de neve que começou a cair.
– amor você não vai acreditar!
– o que foi?
– está nevando!
– o que? está falando sério lolo?
-– sim, vem aqui ver
Camila levantou da cama indo até a janela de vidro e viu que era verdade, alguns flocos caiam, Lauren abraçou ela por trás apoiando as mãos em sua barriga e encaixando o seu queixo no ombro dela.
''você brilha mesmo em um dia chuvoso e
Eu posso encontrar a sua aura
Que me guia para onde quer que você caia
Se você precisar de uma mão para segurar
Eu virei correndo, porque
Você e eu não iremos nos separar até morrermos
Você devia saber
Que nós concordamos um com o outro
De coração para coração''
– nossa pequena está mexendo muito hoje?
– não, acho que está com preguiça, está quieta, as vezes pela madrugada ela ta mais esperta
– eita, já sei que vamos ter que acordar muitas vezes durante a noite ouvindo o chorinho dela, mas não se preocupe que eu farei isso com maior prazer, deixo você dormir e levanto para ninar nossa baby até ela voltar a dormir
– porque você tem que ser assim tão fofa hein?
– para que não abuse de mim nem me deixe algum dia
– abusar de você só se for durante o sexo e falo no bom sentido
– EITA! safada!
– eu nunca ia enjoar de você amor, isso é uma coisa totalmente fora de cogitação
– ouvir isso me tranquiliza, e eu digo o mesmo a você
Virou a latina de frente para si e abaixou-se um pouco para depositar um beijo em sua barriga.
– alguns dias atrás.. você me deu um orgasmo delicioso e eu.. bom não te satisfiz em nada, se quiser a gente pode..
– Shii.. Camz, não se preocupe com isso baby, eu não faço amor contigo sempre esperando que me dê prazer de volta, ah e tem uma coisa, acha mesmo que não sinto prazer quando ouço você gemendo meu nome dizendo que vai gozar? – mordeu o lábio – eu fico bem molhada com isso!
– mas é que.. eu vi você indo ao banheiro ontem e demorou até demais, ouvi sem querer alguns gemidos, estava se masturbando?
Lauren corou no mesmo instante, era sua esposa que estava falando isso mas mesmo assim se sentiu um pouco envergonhada.
– amor.. eu.. ai que vergonha!
– estou te fazendo falta na cama né?
– não! isso não é problema bebê, eu só tive vontade e fiz
– poderia ter me dito
– eu não queria que se cansasse Camz, quero que descanse bastante para não ocorrer problema nenhum durante a gestação
– isso não seria um problema, sexo durante a gravidez é até saudável não sabia? me deixa te fazer um oral?
– Camz sério.. isso não é necessário, até parece que sou uma ninfomaníaca que não posso esperar para ter sexo
– eu sei que não é, bom.. e se fosse não seria problema mas.. me senti um pouco mal por não ter te dado prazer esses dias, me deixa fazer isso por favor.. não vai ser esforço algum, só precisa sentar bem aqui – apontou para os lábios
– como que eu ia ter forças pra negar hein? – a latina esboçou um sorriso e as duas foram pra cama
Camila se deitou apoiando sua cabeça no travesseiro e Lauren se posicionou sobre seu rosto segurando na cabeceira da cama depois de ter tirado todo tecido que cobria a parte de baixo de seu corpo, logo sentiu as mãos de Camila em suas nádegas puxando-a e deslizando sua língua quente naquela região, seu hálito morno deixava a morena ainda mais excitada.
– amor pega uma coisinha ali pra mim?
Já com a respiração alterada Lauren olhou pra Camila.
– vai ali no guarda roupas e pegue um vidrinho vermelho que tem em baixo da Nala, seu ursinho, coloquei lá
Ela assim fez, se levantou indo até lá e pegando esse tal vidrinho entregando a sua esposa.
– o que é isso Camz?
– volta pra mesma posição que estava
– mas..
– só volta! confie em mim, irá gostar muito, comprei faz um tempinho e deixei guardado, a garota do SexShop disse que era uma delícia na hora do oral, vamos fazer o teste então
Já posicionada onde estava antes viu Camila melar seus dedos com o conteúdo do frasco e levar até sua intimidade, no mesmo instante sentiu algo gélido como se fosse menta e tentou fechar as pernas com a sensação mas foi impedida por Camila que passou seu dedo indicador no clitóris rígido de sua garota, latejava de tanto tesão, a latina então começou a chupá-la deslizando sua língua ali, passando rapidamente e ao mesmo tempo a penetrou com dois dedos também melados pelo liquido, isso esquentou a região intima de Lauren de uma maneira que a fez soltar um gemido alto e rouco.
– Ohh!!! CAMILAA!! porra.. uuuhh...
– eu disse que ia gostar.. amo quando você xinga assim!
Continuou a chupar toda região sensível de Lauren estocando seus dedos de forma mais rápida fazendo com que ela rebolasse em seus dedos, como era comestível a latina colocou um pouco do líquido com gosto de menta em sua língua e o jogou em qualquer lugar do quarto e voltou a deslizar pelo nervo rígido de Lauren, subindo e descendo, fazendo movimentos circulares e sugando seu clitóris soltando devagar e fazendo soar o delicioso som de sucção, ela era boa nisso, sabia exatamente onde era o ponto G de sua esposa, sabia exatamente como satisfazê-la totalmente na cama, além de um casamento cheio de amor e momentos inesquecíveis, elas tinham uma ótima vida sexual, não havia defeito algum nessa relação, tudo parecia o mais perfeito possível. tremeu sua língua naquela região, Lauren gemia descontroladamente jogando seus cabelos pra trás e apertando os próprios seios com força.
– OOHHH, isso!!! ooohh... oohh – mordia o lábio forte quase fazendo com que sangrasse
– gostosa.. você é muito gostosa amor.. uuhh!
Camila também gemia enquanto se deliciava do que sua esposa tinha a lhe oferecer, sua intimidade quente, pigmentada com uma coloração rosada e totalmente desprovida de pelos deixava a latina ainda mais sedenta, ela ofegava de prazer e continuava fodendo Lauren de forma carinhosa e ao mesmo tempo com firmeza, com movimentos frenéticos sem parar de mordiscar e chupar sua região intima.
– uuhhh... ooohh!! eu.. não.. aguento!! mais, preciso de mais um pouco de..
Antes de completar Camila chupou seu clitóris de uma forma tão gostosa que fez ela fechar os olhos com a deliciosa sensação.
– isso.. ohhh.. que gostoso Camz.. ohh Deus!!
Desmanchou-se em um orgasmo, seu líquido escorrendo pelos lábios de Camila que colheu todo seu néctar sexual, foi tirando seus dedos de dentro dela devagar, ela também tinha gozado junto, a aura sexual que as envolvia foi forte, Lauren estava com o corpo mole e mal teve forças para sair da posição que estava, ainda estava em êxtase como se tivesse usado algum tipo de alucinógeno mas era apenas o efeito de um delicioso orgasmo proporcionado pela garota que ela ama.
– nossa.. Camz.. isso foi.. tão.. uau!
– eu sei – disse convencida, sabia que era boa no que fazia
Lauren respirou fundo e se deitou ao lado de Camila, aproximou sua face da dela para beijá-la e conseguiu sentir seu próprio gosto ali, aprofundou ainda mais o beijo sentindo a língua de sua latina serpentear e sentindo as mãos dela em seus seios massageando.
– você parece insaciável – disse olhando para a imensidão castanha a sua frente
– eu não tenho culpa de você me deixar tão excitada Lauren
Puxou ela de novo para um beijo, queria uma outra rodada, não estava satisfeita apenas com a primeira.