- ligaram pra mãe de vocês ? - Hygor perguntou e Leah riu.
- claro, vamos dormir contigo hoje. - respondeu e eu dei um gritinho.
- então durmam aqui hoje, todo mundo vai dormir mesmo. Mas vocês vão dormir no quarto do Leo. Leo e Vini vão dormir no meu quarto assim como todos ou preferem a sala ? Se bem que a Meredith vai dormir aqui né ? A gente da um jeito - falei animada. Gabriel riu.
- a minha avó vai dormir no meu quarto - ele disse e Mery riu ironica.
- meu filho se eu dormir ali é capaz de eu pegar AID's. - ela falou e rimos.
- VÓ - gritou e rimos mais.
- desculpa Gabriel, mas naquela cama eu não vou nem encostar. - ela disse e ele revirou os olhos.
- acho que essa promessa pode até ser boa pra apagar minha fama - Gabriel disse deitando a cabeça minha perna. - cheirinho gostoso amor - falou e eu bati no seu peito.
- você é anormal - falei e ele sorriu.
- all the best people are crazy, all the best people are. Essa musica me descreve - cantou e rimos.
- que filme você vai colocar mesmo ? - Dani perguntou e Lisa sorriu.
- como George dormiu, uma noite de crime 1 e 2 - respondeu e Eric fez uma dancinha depois de dar um pulinha.
- ai Eric - Lena gritou saindo do seu colo. Ele a puxou de novo e beijou sua testa.
- desculpa, eu amo esse filme - ele disse e Leah sorriu.
- amo o carinha que aparece no primeiro. Muito gato - ela disse e rimos.
- eu já disse que é puta ? - Lenny perguntou e rimos. Ela bateu nele.
- não me enche Lenny que eu já virada no cão - ela gritou e rimos mais.
- quem vai fazer a pipoca ? - Gustavo perguntou e todos encararam eu e o Gabriel. Bufamos.
- vocês vão lavar os potes - falei e eles riram assentindo.
- linda, louca e mimada, eu escolho você pra representar nóis depois na limpeza - Gabriel disse encarando a Fernanda que revirou os olhos.
- chato - falou e ele deu lingua pra ela. - eu tambem tenho - falou e mostrou a lingua pra ele.
- pra meio-irmão que já transaram, isso é estranho. - falei e Gabriel revirou os olhos. Ele me colocou nos ombros e seguiu pra cozinha. - e falei demais. - falei rindo e ele deu um tapa na minha bunda. Ele me pos no chão e entramos na cozinha. Peguei quatro potes gigantes e coloquei no balcão.
- de panela ou microondas ? - Gab perguntou e eu bufei. Fui até a porta a cozinha.
- panela ou microondas ? - perguntei gritando pra eles na sala.
- panela - Lisa gritou de volta.
- com leite condensado, chocolate, mateiga ou sal ? - gritei de novo. Eric, Leah, Lena e Lenny chegaram correndo na cozinha e se apoiaram no balcão.
- chocolate - falaram e eu ri.
- tem quatro potes, você dividem. Tem chocolate na geladeira. Derretam na panela - pedi e Eric revirou os olhos.
- fez pra gente te ajuda não foi ? - perguntou e eu ri ironica.
- nem sei porque estão aqui - falei pegando o milho em baixo da pia. Gabriel pegou a panela de pipoca e passou manteiga. Ele jogou metade do milho dentro e deixou estourar enquanto ia mexendo. Peguei uma jarra de vidro temperado pequena e enchi de manteiga colocando no microondas por um minuto e meio.
- e o que a gente faz ? - Leah perguntou se debruçando no balcão. Eric fez o mesmo bufando.
- puta que pariu - Lena falou e a encaramos ela confusos.
- o que foi ? - Lenny perguntou e ela bufou se ajoelhando no chão
- minha tarrachinha caiu - ela disse e começou a procurar. Lenny riu.
- que... merda - falou e olhou pro chão. - meu alargador - falou começando a procurar junto a Lena. Eric e Leah riram sentando no balcão.
- vocês são muito nóia cara - Leah disse e Eric a encarou.
- o que é isso ? - ele perguntou e ela deu de ombros rindo.
- não faço a menor ideia - falou e eles riram mais.
- vocês estão chapados ? - perguntei e eles assentiram rindo mais.
- achei - Lena gritou e bufou de seguida. - é um feijão - ela disse e ri.
- puta que pariu, eu não vou achar essa droga nunca. - Lenny disse e eles pararam encarando de baixo da pia.
- aleluia - falaram e pegaram a tarrachinha e o alargador.
- que bunda hein Le - Leah disse rindo com o Eric. Ele parou depois de olhar pra frente e desviou o olhar. O microondas fez barulho e eu abri a porta do mesmo. Peguei com um pano e coloquei perto do balcão.
- preciso falar com você - falei pro Eric que mordeu o labio sabendo o que eu diria. Ele desceu do balcão e me seguiu até o corredor do andar de cima.
- desculpa, eu só não consigo controlar - falou e eu ri assentindo.
- ela é sua irmão gemea Eric - falei e ele abaixou o olhar.
- por isso eu não queria aquele beijo. Só despertou mais atrações e isso me deixa tão... - ele se interrompeu mordendo o labio e eu assenti.
- eu sei, deu pra perceber - falei apontando pra baixo. Ele olhou e desviou o olhar, arregalando de seguida.
- merda - falou e eu suspirei.
- desde quando se sente assim ? E não mente. Sei que não imaginou ninguem com ela naquele dia que fomos na sua casa ou que aquele dia era só algo da minha imaginação quando te vi encarando a bunda dela - gritei em um sussurro e ele fechou os olhos.
- eu não sei... desde que nascemos... eu acho. - falou mordendo o labio e eu prendi a respiração.
- vocês estão muito fodidos - falei e ele assentiu.
- é, estamos. - ele ergueu o olhar confuso. - como assim estamos ? - perguntou e eu o puxei pro andar de cima.
- ela tava pensando no beijo quando estavamos aqui. Lembra hoje de manhã ? - perguntei e ele assentiu.
- quando a camisola dela ficou transparente por causa da agua ? - perguntou e eu dei um tapa nele.
- acorda. Você não pode deixar isso acontecer. Atrações são perigosas Olhos Azuis. Elas trazem coisas ruins. Sentimentos, traições. - falei e ele respirou fundo. - me diz que você sente nada alem de um amor de irmão e uma atração voraz e ridicula. - pedi vendo sua expressão. Ele ergueu o olhar mordendo o labio e eu fechei os olhos com força. - droga Eric. - falei e ele negou.
- eu não sei. Desculpa - falou e eu dei outro tapa nele.
- vai dormir aqui em casa durante essa semana. Abstinencia total sem contato nem com a sua mãe - falei descendo. Ele riu ironico.
- não dá - falou me seguindo e eu o encarei confusa.
- por que ? - perguntei e ele respirou fundo.
- é uma coisa de gemeo como nós. Não podemos ficar longe um do outro por muito tempo, sem se falar ou brigados. Acredite, eu já tentei. Fiquei doente por uma semana até ele voltar a falar comigo porque ele tambem estava doente. - Leah disse aparecendo na escada.
- desde quando está aí ? - Eric perguntou e ela deu de ombros mordendo a maçã.
- desde o 'desculpa, não consigo me controlar' ou algo assim - ela respondeu e ele riu ironico.
- desde o começo - Eric disse irritado.
- relaxa, eu não vou contar pra ninguem. - ela falou e ele riu mordendo o labio. Abri a boca, desacreditada.
- sabia que você era muito secreta pro meu gosto - falei e ela revirou os olhos.
- é impossivel controlar isso. Mas dá pra amenisar - ela disse e ele assentiu.
- como ? - perguntou e ela riu.
- fodendo com ele é que não. Se apaixona por outra pessoa e tenta se dedicar a ela - ela disse e eu ri.
- isso já aconteceu, mas digamos que ser fiel muito a cara dele - falei e Eric me encarou revirando os olhos.
- eu tambem não sou - ela disse e se virou. Ele a puxou pelo braço fazendo ela o encarar.
- não conta pra ninguem - pediu em um sussurro.
- por que eu contaria ? - ela sussurrou de volta e eu respirei fundo, revirando os olhos.
- sei lá, promete logo - ele sussurrou de novo e ela revirou os olhos, fazendo o simbolo do juramento proximo ao ombro.
- prometo, dou minha palavra - falou e ele suspirou.
- obrigado - falou e ela riu.
- não há de que - ela disse dando um beijo na bochecha dele.
- esquece. Vocês são muito fodidos pra mim - falei e fui até a escada. Virei pra tras e puxei o Eric que estava prestes a sentar no chão e fumar. - você perto de menina ou drogas parece cachorra no cio e longe parece um nóia da crackolandia - falei descendo.
Entramos na cozinha Lena estava debruçada no balcão do lado do Lenny que fazia o mesmo.
- por que será que somos os gemeos mais cagados ? - Leah perguntou e ele deu de ombros.
- que bunda gostosa - ele disse encarando a Lena e ela assentiu olhando o Lenny.
- isso ta virando putaria - falei e eles assentiram. Revirei os olhos. - Lena, derretei o chocolate - perguntei e ela virou lambendo os dedos sujo chocolate.
- onde vocês estavam ? Fugindo da tarefa ? - Lenny passando a lingua na boca.
- ai mamasita, no sejás cruel. - Eric disse com um sutaque espanhol e subiu de novo.
- eu acho que eu vou pegar uma bebida com o Hygor - Leah disse seguindo o corredor até a garagem onde Lisa guardava as bebidas no frizer de lá.
- o que deu neles ? - Lenny perguntou confuso e eu suspirei.
- nada - falei e peguei o ultimo pote colocando leite condensado junto a pipoca. - levem esse potes pra sala e fala pra se organizarem pra pegar cada a pipoca que quer. A nossa é a de sal. - falei dando os tres potes retantes pra eles que assentiram saindo da cozinha.
- vai me contar o que aconteceu ? - Gabriel perguntou me abraçando por tras me fazendo uma massagem.
- anh... tava precisando disso - falei e ele riu. - fez pipocas reservas porque só isso não vai dar ? - perguntei e ele riu assentindo, monstrando mais uma panela cheia e mais um pacote cheio de milho. Suspirei aliviada. - espera, pensei que não soubesse fazer pipoca - falei e ele riu.
- aprendi com você fazendo - ele disse e eu ri.
- que bom - falei e ele riu mais. Relaxei de novo e suspirei.
- você ta muito sobrecarregada. Relaxa e para de se preocupar. Agora você trabalha. Para de ser tão preocupada e do lar, e seja mais... liberta. - falou e eu ri sentindo calma com a sua massagem. - eu tô falando sério, Ju. Parece não conseguir ser simples. Tem que se esforçar sempre. Relaxa ou vai morrer de tanto se preocupar - falou e eu ri.
- eu sei, mas se não sou eu quem vai cuidar da casa e de tudo. A Lisa trabalha demais, Leo nem morando aqui está, meu pai trabalha demais e mal para em casa, minha mãe ta preocupada com a reforma da minha casa e está doente, minha irmã não se preocupa com nada alem dela e eu não culpo ela. Gab, se não sou eu quem cuida dessa casa e de todos nela ? - perguntei virando pra ele. Ele riu.
- eu Ju. Tambem tô aqui. Temos mais seis amigos pra ajudar a gente, e mais uma familia enorme. Chega de estress e tentar colocar a culpa em alguma coisa que nem sequer existe. Para de se esforçar pelo menos um pouco. - pediu e eu revirei os olhos. - já sei. Segunda a noite vamos sair pra um jantar e esse jantar vai ser aqui. Netflix, pipoca, lasanha, bolo de brigadeiro. O que me diz ? - falou e eu suspirei.
- ok - falei e ele sorriu me beijando.
- vamos assistir o filme - falou e eu assenti. Peguei o ultimo pote de pipoca e fomos pra sala sentando no sofá que estava livre.
- finalmente. Por que demoraram ? - Lygia perguntou com a boca cheia de pipoca.
- eu só toco nessa pipoca se me disserem que não fizeram nada improprio na cozinha. - Hugo disse e Maria riu batendo no peito dele, que riu beijando o topo da sua cabeça.
- estavamos conversando - respondi e Gabriel me abraçou rindo. Eric e Leah entram na sala sorrindo e sentaram do meu lado.
- pipo...
- não toca. Lavou a mão ? - perguntei pro Eric que riu.
- claro que lavei. - falou e eu semicerrei os olhos.
- lava a mão e depois conversamos. Alem disso vocês querem a de chocalate que ta com a Leh e o Lenny - falei e Lena ergueu o olhar com a boca cheia de chocolate.
- i'm sorry - falou e rimos. Ele sentou lado dela com a Leah e Lisa deu o play no filme.
《☆》
- confortavel ? - perguntei e Mery sorriu.
- claro Ju - respondeu e eu ri assentindo.
- sinto muito pelos sofás camas estarem ocupados pela Maria, o Hugo, o Leo e o Vini. - falei e ela riu.
- eu não me importo Julia. - falou e eu ri assentindo.
- boa noite vó - Gabriel disse e ela sorriu pra mim e ele. Subimos e eu fui no quarto do Leo. Entrei vendo, Eric e Lena abraçados em um colchão, Leah e Lenny em outro, Eriko e Tina em outro, Claudio e Duda em outro e Lygia e Hygor na cama junto com o George no meio deles. Ri.
- vim dizer boa noite - sussurrei vendo alguns ali roncando, lê-se Eric, Eriko, Claudio e Leah. Lygia riu.
- ela faz isso todos os dias ? - ela perguntou pro Gabriel que assentiu fazendo careta.
- para de reclamar, pelo menos eu tenho consideração de vir - falei e ela riu. Beijei a testa do George que se mexeu um pouco e beijei a barriga da Lygia de seguida. - boa noite - sussurrei e eles riram. Fui até a porta do quarto. - BOA NOITE CARALHO - berrei e todos bufaram resmungando um "boa noite Julia". Sorri. - assim é melhor - falei e encostei a porta. Fui até o meu quarto e estava cheio. Ri.
- o George ta bem ? - Juliana perguntou e Tyto bufou.
- você ta com ele ou comigo ? - ele perguntou e deu um selinho nele.
- nunca saberá - respondeu e eu ri.
- ele ta dormindo Ju. Só vim dar boa noite - falei e eles acenaram.
- me digam, os pais de vocês não reclamam de não terem voltado pra casa em quase tres dias ? - Gab perguntou e eles fizeram um ruido estranho. - engraçado, eu reclamo - falou e rimos.
- deixa eles. Seu quarto ta intacto - falei e ele assentiu. - boa noite - falei e todos remungaram algo virando pro lado. Apaguei a luz e fechei a porta.
- boa noite filha, Gab - meu pai disse junto a Lisa passando pela gente.
- boa noite pai, Lisa, bebê - falei e eles riram entrando no quarto.
- eles vão foder a moleira do nosso irmão - falou e eu assenti.
- pode apostar - falei e rimos. Fomos pro seu quarto e eu fui escovar os dentes. Arrumei o cabelo e um coque e sai de novo. Fui até a janela.
- boa noite e me deixa dormir Julia - Fernanda gritou e eu ri.
- boa noite Tenner e Fernanda - falei e ele acenou. Ri e fechei a janela. Fechei a cortina e suspirei. Sentei do lado do Gabriel e virei pro lado fechando os olhos. Me mexi desconfortavel e ele riu.
- quer uma massagem né ? - perguntou e eu assenti.
- não seria má ideia - disse e ele riu levantando.
- tira a camisola - falou e eu revirei os olhos tirando. Virei de costas, relaxando de barriga pra baixo na cama. - por que ta sem calcinha ? - perguntou e eu dei de ombros.
- dizem a calcinha prejudica o PH da região intima. Eu só vou - respondi e ele riu. Senti algo gelado nas minhas costas e estremeci. - isso ta gelado - falei e ele riu espalhando o creme.
- normalmente creme é gelado. - respondeu passando uma perna no meu corpo deixando parte do seu corpo apoiado em mim, enquanto fazia a massagem.
- normalmente o massagista não tem um pau enorme ereto perto das costas de um cliente - falei relaxando mais, aquilo era muito bom. Ele riu.
- normalmente ele não namora a cliente e muito menos tem o pau enorme. - falou e eu ri. - anda vendo filme porno ? - perguntou e eu ri mais.
- tempo livre, muito excitação, e um namorado que não pode transar. Diria que não é uma má ideia. - falei e ele riu. Sorri fraco. - por que me escolheu ? - peguntei e ele hesitou um pouco antes de continuar a massagem.
- como assim ? - perguntou e eu dei de ombros.
- por que não ficou com a Tabitha ou a Patricia ou qualquer outra ? Por que a garota idiota que te odiava ? - perguntei e ele parou a massagem. Com certa dificuldade, me virei pra o encarar.
- eu não te escolhi Ju. Ninguem escolhe quem se apaixona, seria doentio. Eu sou apaixonado por você desde a primeira vez em que te vi - ele disse e eu sorri.
- eu tambem - falei e ele sorriu me beijando.
- e a massagem ? - perguntou e eu o girei na cama.
- esquece isso. - falei. Tirei sua blusa sem quebrar o beijo e tirei sua samba canção junto. Ele nos virou na cama e beijou meu pescoço enquanto juntava minhas pernas ao redor de sua cintura. Ele roçou nossos sexos e gememos. Ele afastou o rosto do meu e eu arranhei suas costas. Ele encarou meus olhos e mordi o labio sorrindo, encarando seus olhos. Suas mãos foram ao meu rosto e ele sorriu.
- eu te amo de verdade sabe ? - falou e eu assenti rindo. Ele negou se jogando ao meu lado - mas a gente não pode - falou e eu assenti.
- eu sei. - falei em um suspiro e ele suspirou junto.
- sinto muito - falou e eu ri.
- tô mais preocupada com você. Não vive sem sexo - falei e ele riu.
- sabe ? Tinha medo de que quando te pedisse em namoro fosse só isso, nada mais mudaria - falou e eu ri.
- mudou ? - perguntei e ele riu assentindo.
- eu me sinto seguro o suficiente pra de contar coisa. - falou e eu assenti.
- ah, e o que o senhor quer me contar - perguntei pondo parte do meu peso nele, me virando na cama, me colocando ao seu lado.
- que estava esmagando meu pinto - falou e eu ri. Ele sorriu. - gosto da cor dos seus olhos. É um azul claro perfeito, combina com você - falou e eu sorri.
- gosto do azul nos seus olhos. Gosto quando eles batem a luz e parecem um verde quase igual a agua do mar. Sei que se olhar dentro deles, vou encontrar um verde dentro quase imperceptivel. Eles me deixam tanto calma como estressada. - falei virando pra ele e ele sorriu.
- perfeita é aquela mais bela imperfeição - ele disse olhando o colar no meu pescoço.
- sabe ler francês ? - perguntei e ele negou.
- ouvi você e o Eric - falou e eu ri.
- claro que ouviu - falei me virando de bruços.
- sabe o por que dele ter dado isso a você ? - perguntou e eu neguei.
- você sabe ? - perguntei e ele assentiu mordendo labio, tirando uma mecha do meu cabelo do rosto.
- esse colar foi feito pelo meu avó, pai do meu pai e ex marido da Mery. Ele morreu há anos, mas quando jovem ele tinha uma joelheria. Minha avó sempre contava as historias dele com maior orgulho. - els fez uma pausa e eu sorri.
- e ele fez isso para o amor da vida dele ? - perguntei e ele sorriu, me encarando.
- quase isso - disse com um sorriso de lado. Ri.
- então conte essa historia, digamos que estou curiosa. - falei e ele riu.
- quando meu avó era jovem, ele era perfeito. Um garoto culto, estudioso, bondoso, belo, e era cobiçado por todas. - falou fazendo quase como um desenho em minhas costas. Ele movimentava os dedos com certa facilidade e aquilo me acalmava. Era bom.
- ele era como você antes do sexo ? - perguntei rindo e ele sorriu assentindo.
- entendeu direitinho. - falou e eu ri. - ele trabalhava na joelheria do pai que havia construido aquele lugar com ajuda do proprio pai orgulhoso do filho. Um dia, uma moça linda com os olhos em um tom de azul quase verdes, entrou na loja sorrindo de lado pra ele com aquela postura sorrindente meio maluca. Ele disse que se apaixonou a primeira vista por aquela mulher perfeita, mas ele foi burro em deixar ela ir embora. - ele fez uma pausa e eu o encarei sorrindo fraco.
- e o que ele fez para te-la de volta ? - perguntei e ele sorriu continuando a desenhar no meu corpo apenas com o dedo.
- ele fez o que todos os homens apaixonados deviam fazer para que fossem honrados daquelas perfeitas que eram digninas de sua divina paixão. Ele passou a noite forjando um pinjente prata pura pintando ele de vermelho e escrevendo uma frase que ele achava que a descrevia. Ele colocou em um suporte de joias e saiu. Ele comprou um vestido vermelho perfeito que combinsria com ela e então fez os preparamentos para o grande baile em sua casa. Ele escreveu cada convite personalizado para cada pessoa que conhecia ele e sua familia. Naquela noite, ele foi a sua casa e lhe deixou um vestido, os sapatos e a joia, juntamente ao convite de um baile. Ela simplesmente ficou boquiaberta. Depois de tudo que se passou com os dois, ele estava a chamado para um baile. Ela pensou simplesmente que ele daria um baile para comemorar seu noivado por contrato que seu pai havia feito ele assinar. Ela foi contra seus instintos e aceitou ir para que ela pudesse provar que ainda estava em perfeitas condições. Ela pegou a roupa e quand deu a hora, ela pegou um carro de aluguel e seguiu até lá. Quando ela chegou, a mansão enorme estava como era antes, mas estava em clima de festa. Ela segurou o pinjente e subiu as pequenas escadas que havia em frente a casa com ajuda de alguns empregados. Abrindo a porta ela encontrou o salão de festas imenso. Era lindo cada detalhe e pessoas a encaravam e comprimentando do modo perfeito que se vestia. Aqueles que a humilhavam pelas suas roupas sujas e sua familia pobre sentiam inveja. Foi quando um soar de taças se fez chamando atenção a escada. Ela se ergueu e o viu sorrindo e encarando a mesma. Ela desviava o olhar e ele era apenas sorrisos. Ele renunciou sua herança dos Nogueira naquele dia e a pediu em casamento mesmo que seu nome não existisse. Ela aceitou e o pai dele se sentiu orgulhoso do filho que fizera tudo por amor. Ele deixou a mansão, a joelheria e todo o dinheiro para seu primogenito e morreu poucos anos depois. Meu avó e Meredith se mudaram para a mansão e juntos criaram quase um exercito com joalherias por todo lugar. Minha familia é rica até hoje e Meredith após perder meu avó, esqueceu por completo o dinheiro e passou a se dedicar aos filhos os netos fechando a maior parte das lojas, cuidando apenas de uma.
O encarei incredula após ele terminar e sorri.
- vou dar esse pinjente de volta para aquela que é a dona - falei e ele riu me puxando pra ele, me impedindo de sair da cama.
- Meredith deu seu pinjete ao que ela pensava ser seu ultimo para que ele desse isso aquela que ele acharia digna de algo tão brando e de uma frase que lhe descrevia. Eric estava certo em lhe dar, porque você tem muitas imperfeições Julia, mas cada uma delas, alem de fazerem parte de você é, são perfeitas e belas como nada que vimos antes. - ele disse e eu o encarei completamente estatica. Meus olhos se encheram de lagrimas e ele sorriu me beijando.
- eu acho que tô de TPM - falei e ele riu me puxando.
- eu te amo - falou e eu ri o beijando. Deitei a cabeça no seu peito.
- tambem te amo e tô com sono - falei e ele riu beijando o topo na minha cabeça. Ele cobriu a gente e eu neguei. Levantei correndo pro banheiro pegando uma caixinha de absorvente e uma calcinha e minha camisola. Coloquei tudo e suspirei voltando pro quarto. - graças a Deus - falei e ele riu. Apaguei o abajur e deitei do seu lado.
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Voltei. E a maratona só ta começando. Vou publicar mais quatro capitulos hoje e mais cinco semana que vem. Toda segunda. Daqui a pouco eu volto com mais um prontinho. Desculpe a demora.
Bjs de Lerry