A Conveniência do Casamento

By ElleStefany

1.3M 79.6K 5.1K

PLÁGIO É CRIME COM A FORÇA DA LEI N° . 9.610/98 Alexssandra como todo mundo, sempre teve suas expectativas e... More

A Conveniência do Casamento
Zero
Zero Um
Zero Dois
Zero Três
Zero Quatro
Um
Dois
Três
Três (Segunda Parte)
Quatro
Cinco
Seis
Seis (Segunda Parte)
Sete
Sete (Segunda Parte)
Sete (Terceira Parte)
Oito
Nove
Dez (Segunda Parte)
Onze
Doze
Treze
Quatorze
Perguntinha
Quinze
Dezesseis
Dezesseis (Segunda Parte)
Sem Capítulo
Dezessete
Dezessete (Segunda Parte)
Dezessete (Terceira Parte)
Grupo das Leitoras
Dezoito
Dezenove
Dezenove (Segunda Parte)
Intervalo ❤️
Vinte
Vinte (Segunda Parte)
Vinte e Um
Vinte e Um (Segunda Parte)
Vinte e Dois
Vinte e Dois (Segunda Parte)
Vinte e Dois (Terceira Parte)
Vinte e Três
Vinte e Quatro
Vinte e Cinto
Vinte e Cinco (Segunda Parte)
Vinte e Seis
Vinte e Seis (Segunda Parte)
Vinte e Sete
Vinte e Oito
Vinte e Nove
Trinta
Trinta (Segunda Parte)
Trinta (Terceira Parte)
Epílogo

Dez

23.1K 1.5K 29
By ElleStefany

Recadinho rápido, no começo lembro de avisar à vocês que já tinha até o capítulo dez pronto e quando acabasse de postar todos capítulos até o dez avisaria dizendo que iria parar de postar para poder escrever. Mas com o tempinho tive alguns dias consegui escrever mais um pouco, então não vou parar agora.

***

À noite fiquei agradecida em estar cansada, assim não estaria acordada quando Sebastian chegasse. Ele havia saído da minha sala com aquele sorriso que adorava usar, aquele que me deixava brava e ele sabia disso. Era como dizer "eu sei que você não se sente assim". E claro, eu não queria que ele voltasse para onde ele estava, mas por outro lado... Ele havia feito o de sempre, chegar atrasado no trabalho e perder a reunião e eu não sabia como lhe dar com o pensamento de que ele estava com uma mulher, como sempre esteve.

Estava difícil creditar em suas palavras.

Ainda sonolenta ouvi a porta abrir e depois de algum tempo senti suas mãos deslizando pela minha cintura. Estaria mentindo se dissesse que queria suas mãos fora dali.

Sua mão descansa sobre a minha barriga e sem medo algum ele cheira meu pescoço antes de aproximar meu corpo do seu.

E então daquele modo ficou claro que aquela aproximação não era de hoje, era natural e ele não tinha medo algum de que eu acordasse. Ele sempre fazia aquilo e eu nunca estive acordada para perceber.

No dia seguinte eu não o vi sair, o sono estava tão bom que dormi até às nove. Era o dia do papai, então eu podia ficar livre para fazer o que eu quisesse. E eu tinha uma ideia maravilhosa na cabeça.

Por volta das onze comecei à me arrumar devagar, escolhendo cuidadosamente as roupas. Uma blusa branca, um jeans, um óculos de sol, um chapéu um pouco grande e uma echarpe verde. Eu acredito que estava bastante disfarçada. Ah, e por fim um casaco.

Estava comendo por dois e se brincar, até por três. Eu ia ficar enorme, mas a ideia de ficar gorda não me incomodava mais. Havia dito para a mamãe que passaria lá à noite para entregar as fotos da ultrassom, a minha já estava guardada com muito amor na minha bolsa e todo vez que à abria não conseguia conter a emoção.

Mas ainda era de manhã e eu tinha que colocar o meu plano em ação.

Senner estava na porta quando sai.

Eu estava me sentindo uma espiã.

Não havia restrição para sair, mas eu sabia muito bem que Sebastian seria avisado de cada passo meu. Então pedi para o Senner me levar até meu trabalho, claro que eu não ia trabalhar, deixei claro que seria para ver o papai e ele balançou a cabeça concordando.

Entramos no estacionamento e eu avisei que não ia demorar muito e como sempre ele ficou lá para me esperar.

Dessa vez, agradeci pelo elevador estar cheio, depois do G vem logo o T, lá entraram varias pessoas e foi ali que eu desci.

Com os óculos escuros, o cabelo preso e o chapéu, acredito que ninguém me reconheceu.

A primeira cede não era tão perto mas era possível ir andando.

Havia me esquecido o quanto era diferente da segunda cede, como as pessoas são metidas e diferentes de nós. Sempre soube que não me encaixava desse lado, mas nunca havia percebido como ali não era meu lugar, nunca foi. As coisas são caras desse lado, enquanto a segunda cede é simples, até porque nunca recebeu atenção do Sebastian como a primeira recebe.

O espaço era enorme, pessoas passavam toda hora e eu teria que ficar em pé para conseguir ver melhor, mas o sofá era muito confortável para negar. Haviam seguranças por todo lado e as pessoas só tinham acesso ao elevador depois de passarem seus cartões de identificação, diferente da segunda cede, que com a aparição de Diego, provou muito bem que qualquer um pode subir para onde quiser.

Eu estava atenta, o mais atenta possível.

E eu sabia muito bem que eu estava parecendo uma louca com todas aquelas coisas, mas eu não podia ser reconhecida, podia?

O óculos fazia o favor de cobrir parte do meu rosto, o chapéu escondia meu cabelo e a echarpe... Bem, me deixava diferente, assim como minhas roupas.

Segunda Amanda, Miranda não trabalhava ali, talvez ela estivesse enganada, talvez apenas tenha sido promovida... Pelo Sebastian... Para talvez ficar mais perto dele? Já que se ela lembra da moça, devia trabalhar no nosso antigo andar... E se não trabalha mais lá...

Toda mulher que passava eu colava os olhos.

Ela era loira, tinha o rosto fino e os olhos verdes.

Mas nenhuma batia.

Há não ser que...

Uma mulher para no balcão e começa à conversar com o segurança. Eu podia estar ficando louca, mas aquilo para mim parecia ser um sinal, todos passavam tão rápido e não paravam por nada e então, uma moça havia parado bem ali.

Mas ela não era loira.

Mas se eu arriscasse, e perguntasse sobre a tal Miranda, talvez ela soubesse.

Me aproximei devagar e no momento que ela virou eu me apressei esbarrando nela.

Meu óculos foi parar no chão.

— Oh, me desculpe! —eu sussurro me abaixando para pegar os óculos até que percebo que estava ficando um pouco impossível de abaixar com aquela barriga.

Ela ri.

Pego o óculos totalmente sem jeito e antes de voltar sorrindo, os coloco o mais rápido possível.

Finalmente consigo olhar o seu rosto.

Eu estava louca, ou era ela?

— Não precisa se desculpar, eu que preciso. Estou com a cabeça nas alturas hoje. —nas alturas...?

Tinha os olhos verdes assim como na foto, o sorriso era o mesmo e o rosto fino. Era ela. Mas o cabelo, estava castanho, talvez um pouco puxado para o vermelho.

Eu encaro muito e ela começa à me olhar estranho.

— Então... Somos duas. —tento sorrir, mas é impossível.

Ela é simplesmente linda.

Ela sorri mais uma vez. — Preciso ir... Desculpe.

— É... —ela começa à andar em direção ao elevador e eu à perderia se a deixasse seguir. — Sabe onde eu posso encontrar o Sebas... —droga! — O Sr. Harris?

— Harris? —ela ri, parece ser mais uma piada interna, mas para de andar. —Eu acho que no vinte e quatro...

— Ah... Eu precisava vê-lo... —eu digo olhando para a catraca por onde todos passam para ir até o elevador.

Ela me olha de cima à baixo, eu caprichei para não deixar minha barriga à vista, a echarpe estava ajudando.

— É claro que precisa... —ela dá um sorriso tão frouxo que some em segundos. — Não é a primeira...

Do que ela está falando?

Pela minha cara, ela sabe que eu não entendi nada e que estou desesperada para chegar até o elevador e chegando até lá eu teria tempo de ter certeza que ela era a garota mistério.

— É... —ela bufa. — Tudo bem...

— Vo-você me leva até lá? É que não tenho nenhuma hora marcada.

— Claro... —ela ainda parece com um pé atrás. —Pode vir.

Ela anda na frente e eu vou logo atrás.

Passamos pelas catracas e ele avisa ao segurança que eu estou com ela, então ele abre a portinha do canto e eu rapidamente passo. Enquanto esperamos o elevador eu decido me apresentar.

— Ah, eu sou Ale... —acho que deveria ter pensado em um nome antes... — Alex.

— Legal... Um prazer conhecê-la. —a maldita sorri, mas não se apresenta.

Eu ia perguntar seu nome mas no mesmo momento o elevador chega e ela é rápida em entrar e clicar em seu andar... Olhando ao redor eu entro já com medo.

— Você é amiga dele? —ela pergunta enquanto clica no vigésimo quarto andar e logo depois no vigésimo quinto.

— É... Sim.

— Sei... —ela diz como se duvidasse, como se na realidade tivesse dito "Eu sei que não, mas vou fingir que acredito."

— É... Você não me disse seu nome... —estávamos já chegando no maldito andar e ela não havia falado.

— Desculpe... —meus olhos estavam colados no painel, 20, 21 22... — Sou Miranda Hastings...

23... 24...

— Você trabalha aqui? —pergunto rápido.

A porta do elevador logo abre e algumas pessoas saem...

— Não... —como "não"?

Saio bem logo atrás das ultimas pessoas que estão descendo no andar.

— Oh, obrigada! —sorrio enquanto a porta já vai fechando.

Ela sorri.

Fiquei encarando a porta do elevador por um bom tempo.

Eu havia à encontrado, finalmente.

Poderia ter perguntado mais sobre ela... Mas ficaria muito na cara.

Além do mais, agora tenho o nome completo.

Algo que eu havia esquecido era que eu estava no andar do Sebastian. E logo quando me virei quem mais estava na recepção?

A garota da recepção sorria para ele, como a maioria das mulheres faziam. Eu nunca havia estado ali, por mais que naquele andar existissem umas 5 salas de reunião e de conferencia, não eram usadas. As salas da segunda cede que eram. Não havia o que fazer ali, não para mim e para meus amigos.

Era algo enorme, haviam muitas pessoas sentadas nas cadeiras esperando no mínimo poder falar com ele, que fazia questão de estar flertando com a recepcionista.

Me viro apertando o botão do elevador, me negando à ver aquela cena.

Mas acho que estava desesperada demais, apertei varias vezes e o botão fazia um barulho quando era apertado. Todos viraram para mim.

O elevador chegou e eu fui rápida em entrar.

Mas a maldita porta não fechou tão rápido assim.

E a ultima coisa que vi foi o Sebastian me olhando do mesmo lugar que estava, com a boca aberta como se quisesse dizer algo.

Eu só esperava que aquele disfarce tivesse funcionado.

Continue Reading

You'll Also Like

249K 18.3K 32
*Romance hot* (Contém cenas de sexo e linguagem inapropriada para menores de 18 anos) * História classificada como adulta, me sigam caso não consigam...
22.7K 3.5K 40
A vida de casados não tem como ser mais feliz para o Ian Brasani e a Heloísa Valério. Eles se completam como se tivessem nascidos para serem um do ou...
16K 961 51
ENVOLVENTE, SENSUAL, E CHEIO DE SEGREDOS! Depois que um acontecimento a impede de seguir carreira como chef de cozinha e seu sonho vai por água abaix...
37.9K 2.9K 29
E se o seu grande amor se mudasse de repente para um país distante? E se, aparentemente sem motivos, sua namorada te bloqueasse em todas as redes soc...