No sábado pela manhã percebi que faltavam algumas coisas na casa: ovos, pão, leite... Na verdade acabei com tudo só para ter uma razão para sair de casa. Eram sete da manhã e Sebastian dormia como uma pedra, havia cismado comigo, olhei para o relógio varias vezes durante a noite, às 2 horas ele não havia deitado ainda, desci as escadas e não o achei no escritório. Ele havia saído. E estava até aquela hora só Deus sabe onde.
Antes de fazer as compras passei na casa dos meus pais e tive uma surpresa incrível.
Bati na porta algumas vezes até que minha mãe finalmente abrisse a porta, ela arregala os olhos surpresa em me ver ali.
— Já voltou para casa? —ela brinca.
Quem me dera.
Sorrio e entro devagar, já escutava vozes animadas vindo da varanda, mas fiquei ali parada.
— O papai está com visita?
— Ah, sim! —ela sorri. — Mas pode ir lá...
— Oh, não... Eu posso voltar outra hora para falar com vocês, não quero atrapalhar.
— Alexis! —ela arregala os olhos. — Vá! —ela sorri de um modo misterioso e eu já estranho.
Vou andando devagar até chegar na varanda, lá o papai está sentado com mais duas pessoas na mesa. Os dois tem cabelo branco e...
— Filha! — no mesmo momento as duas pessoas viram para me olhar.
Eu fico surpresa.
Meus olhos começam a lacrimejar.
— Olha só Fredie, nosso anjinho... —vovó fala levantando da cadeira e antes que me olhe estranho, me abraça com amor.
— Pensei que não a veria mais... — vovô diz me abraçando logo após a vovó.
— Como você está grande e... —ela me olha dos pés à cabeça... — E grávida! —ela fica de boca aberta antes de olhar de olhos arregalados para o papai, junta as mãos uma na outra e as aperta firmes. — Oh céus!
Eu já estava querendo sumir quando ela me abraçou com um sorriso enorme no rosto.
Podia jurar que aquele seria o momento do "Mas você é tão nova.", mas...
— Já estava na hora! —ela me olha séria.
Eu olho ao redor, me certificando que não é nenhuma pegadinha.
— Vovó! Eu não sou tão velha assim! —sorrio e todos riem.
— Ah, ah, é verdade! —o vovô caminha ficando do meu lado e passa a mão por meus ombros e me aperta. — Com quantos anos está Alexis? Vinte e nove? —eu rio. — Ajude seu avô, estou velho...
— Vinte e quatro vovô... Uma criança ainda! —rio
Havia ficado tão à vontade com aquele assunto.
— E onde está o seu namorado? —vovó quis saber.
— Eu casei vó! —ela arregala os olhos.
— Nessa idade? —ela parece impressionada.
As vezes eu acho a minha avó muito moderna, moderna até demais.
— Bem se já estou grávida, acho que posso casar, não acha? —falo com humor.
— É... Bem... —ela balança a cabeça. — Então, onde está ele?
— Ficou em casa dormindo. —eu sorrio para eles e mal consigo me segurar no lugar. —Eu estava com tanta saudade! —abraço os dois de uma vez só. — V-vocês estão bem? —não aguento tanta emoção e começo a chorar.
ESTÀS LLEGINT
A Conveniência do Casamento
Literatura romànticaPLÁGIO É CRIME COM A FORÇA DA LEI N° . 9.610/98 Alexssandra como todo mundo, sempre teve suas expectativas e suas metas, nada poderia pará-la, era esforçada e havia dedicado cinco anos de sua vida para fazer o curso que amava, para assim, conseguir...