Duas Vidas

By gahteese

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Joseph Kutcher formado em música, tem 28 anos, nasceu e foi criado nos Estados Unidos por sua mãe e por seu p... More

Saudade De Cada Detalhe
De Volta À Escola
A Causadora Do Primeiro Atraso De Victória
Cineminha
Ressaca
Ciúmes Súbito e Provocações Desnecessárias
Conversa/Discussão
A Coisa Mais Difícil Que Eu Já Disse
"Infidelidade"
Delírio
Não Me Arrependo De Ter Me Entregado
Turbilhão De Pensamentos
Tempo Ao Tempo
Inevitável
Reconciliação
Queimaduras Do Terceiro Grau (Reconciliação parte II)
Positivo
Assumir As Consequências
Responsabilidades
"Marlboro & Black"
Duas Vidas
Agora Todos Sabem!
Continue Me Amando
Via Skype
Seria Incrível Se Fosse Com Você
Butique, Benicío e Manu.
Sensível e Demasiado Protetor
Hello - FLASHBACK
Vou Sempre Fazer Isso
Desisto! Não Fazemos Mais Sentido Juntos
NOTA*
Tornar Vazio Da Presença
Reabilitação
"O Que Esperar Quando Você Está Esperando?"
Por Que Seria Um Problema Viajarmos Juntos?
É Perigoso Assim...
Faça O Que Quiser
Me Apaixonar Por Outra Pessoa
Mais Novas Meninas
Sei Reconhecer Quando Sinto Ciúme
Carrinho para gêmeas
Senti Muitas Coisas, Menos Arrependimento (Viagem parte I)
Desconfio Que Essa Não Seja A Minha Vida (Viagem parte II)
Melhor Momento De Sua Existência (Viagem parte III)
Reencontro Forçado Pelo Medo
Não Tenho Sentimentos
NOTA*
Minhas Frustrações, Certezas E Meus Sentimentos Incertos
Me Sinto Insegura Com Essas Mudanças Todas
Paixão Se Tornar Amor E Amor Companheirismo
Tive Sua Atenção
Encantamento, Atração, Paixão...
X-Bacon
Proposta
Namoram Como Casados
Casamento
Um Pouco Espantoso
Namorada (?)
Susto
Jantar
Tudo Certo. Eu Te Amo
Se Adaptar A Respiração (Hayley)
Felicidade Genuína, No Entanto, Incompleta
Quero Sua Ajuda, Quero Seu Carinho E Quero Muito Seu Amor
Lingerie Super Sexy
Um Ano
A Festa de Halloween
Nota*
A Festa de Halloween - Continuação (ÚLTIMO CAPÍTULO)
IMPORTANTE
A NOSSA VIDA ♡

As Merdas Que Fiz

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By gahteese

- Eu queria ficar o dia todo aqui. - Maria disse.

Estavámos os dois deitados, eu de costas para baixo e Maria de lado, olhando fixamente em meu rosto. Havia poucos minutos que tínhamos acordado. Era nítido como nos sentíamos realizados por causa da noite que passamos, mesmo com a preguiça que era muita.

- Também queria poder passar o dia inteiro com você hoje. - falei virando meu rosto em sua direção.

Ela sorriu cheia de ternura e eu não pude evitar de lembrar do que fizemos. Foi especial, totalmente diferente da nossa primeira vez e muito mais gostoso.

- Sabe. - Maria voltou a falar me tirando dos pensamentos. - Estou muito decepcionada com as mudanças que estão acontecendo no meu corpo, e estava muito insegura, mas ontem as coisas aconteceram tão naturalmente... me entreguei completamente e esqueci de tudo.

- Bom saber que conseguiu isso. - sorri levemente e toquei seu rosto. - No entanto, eu acho que você está muito gostosa. - ela gargalhou. - Sério, Antônia. Você é linda.

- Adoro quando você me chama de Antônia. - me deu um selinho demorado. - Ahh eu não quero trabalhar! - disse dengosa.

Mesmo assim se levantou e pegou uma toalha.

- Vou tomar um banho. - disse e me deu outro selinho, só que agora desnecessariamente rápido.

Pensei que fosse receber o convite de ir junto, mas não. Ela saiu do quarto, eu me sentei na cama e peguei minha camiseta que estava ao lado. Vesti e depois procurei meus tênis. Já estava com a calça jeans. Era cerca de seis e meia e eu estava bocejando a todo instante.

Maria retornou ao quarto minutos depois, enrolada a uma toalha mas já vestida com uma lingerie simples e preta. Ela ficou acanhada para tirar a toalha na minha frente.

- Não fica me encarando! - disse se livrando da toalha.

Um risinho tomou meus lábios e logo em seguida um suspiro. Ela vestiu um vestido preto, sem nenhum adereço e depois calçou sapatilhas.

- Nossa, hoje eu ainda tenho que levar o Kaique até a casa da Tória. - Maria disse penteando seus cabelos cumpridos.

- Ele pode ficar comigo até o horário das aulas. - propus me levantando da cama. 

- Sério? - ela sorriu surpresa se olhando no espelho.

- Sim. Se ele quiser. - parei atrás de seu corpo nos analisando no reflexo.

A diferença de altura é grande.

- Acho que ele vai adorar! - ela disse e colocou a escova sob a penteadeira.

Maria virou em minha direção e abraçou o meu pescoço. Ela estava tão cheirosa que me entorpecia. Aproveitei essa pouca distância e beijei seus lábios enquanto fazia carinho em sua barriga.

- Tenho que acordar ele. - Maria disse relutante em se distanciar.

Nós fomos para o quarto de seu irmão. Maria abriu com cuidado a porta, e acendeu o abajur em silêncio. Primeiro o despertou e depois perguntou se ele aceitava ficar comigo até o horário de ir para a escola.

- CLARO! - Kaique respondeu imediatamente animado. - Eu gosto de ficar com o tio Joseph! - sorriu e olhou para mim. - Espera... você dormiu aqui? - perguntou curioso.

Maria e eu nos entreolhamos.

- Dormiu... - ela respondeu receosa.

- Tá. - Kaique deu de ombros. - Vou escovar meus dentes.

Ele saiu do quarto rapidamente.

- Ele está mesmo empolgado, nunca escova sem que eu mande. - Maria disse pegando uma mochila do personagem Batman. - Vou arrumar o material dele.

Assenti e caminhei pelo quarto olhando os múltiplos desenhos infantis e dezenas de fotografias dele com Maria.

- Seu irmão é um artista. - falei pegando um desenho em mãos.

Maria de mãos dadas com duas menininhas. Fiquei feliz com um simples desenho infantil.

Ela terminou de ajeitar tudo e depois fomos para a cozinha. É uma rotina matinal muito agitada, isso me preocupou, entretanto, não discuti por isso. O clima estava bom demais para estragar.

Maria comeu uma mistura esquisita de maçã e queijo enquanto o irmão bebia leite com biscoitos. Eu apenas tomei o café puro. Ela orientou Kaique e à mim. Tão responsável pelo irmão que cada vez me surpreende mais com essa relação.

- Vamos? - Antônia perguntou se levantando da mesa.

- Vamos. - Kaique e eu falamos juntos.

Nos retiramos da mesa. Esperei eles pegarem suas bolsas e mochilas para podermos ir. Quando Maria e eu demos as mãos para ir até o carro, Kaique não escondeu estar feliz com aquilo.

No caminho para a loja conversamos sobre coisas aleatórias, incluindo Kaique no assunto, mas decerto, no fundo, Maria e eu queríamos poder falar um pouco mais sobre nossa noite.

(...)

- Bom trabalho. - falei e beijei afetuosamente os lábios de Maria.

- Obrigada. Cuidado vocês dois, hein. - advertiu.

Como já tinha se despedido de Kaique saltou do carro. Esperamos Maria entrar para depois dar a partida.

- Agora vamos pra sua casa? - Kaique perguntou.

- Antes eu preciso fazer uma coisa. - respondi. - Mas logo depois iremos.

Enquanto dirigiria para a floricultura, Kaique e eu conversamos muito sobre as gêmeas, não tem assunto que me realize mais ultimamente.

- Ka, trocando de assunto, você conhece o Benício? - perguntei olhando no retrovisor.

- Não. Mas a Maria fala bastante dele. - Kaique respondeu com sinceridade.

- Sei... e, eles saíram alguma vez nesses últimos dias?

- Não, a Maria estava triste esses últimos dias, ela não queria sair com ninguém.

- Anh... Vamos cuidar dela agora, não é?

- Vamos! E das bebês.

Assenti e sorri.

(...)

Quando encontrei uma floricultura, saltamos do carro e entramos no estabelecimento, pequeno e lotado de flores de todas as espécies e cores.

- Vai comprar flores pra minha irmã? - Kaique indagou.

- Hoje não. - respondi olhando para alguns arranjos.

- Pra quem?

- Pra uma amiga que está fazendo aniversário. - sorri.

Por Analu*

Escutei minha porta sendo aberta e rapidamente afundei meu rosto entre os travesseiros. Era o dia do meu aniversário, dia 9 de Setembro.

- Bom dia! - ouvi meus pais falarem em uníssono, demasiadamente animados.

Sei que fingi que estava dormindo não ia funcionar, então me sentei no colchão. Eles não me deixariam em paz enquanto não fizessem bajulações e me tratassem como um bebê.

- Bom dia. - sorri tentando me acostumar com a luz que invadiu meu quarto depois que minha mãe abriu a porta para a varanda.

- Feliz aniversário, filha. - meu pai disse beijando minha testa.

- Obrigada.

- Estamos muito felizes de poder passar o seu aniversário com você, Ana. - minha mãe disse emocionada segurando em minha mão.

- Ah, mãe. - a puxei para um abraço.

Foi muito paparico e carícias para um começo de dia. Não tenho nada do que reclamar dos meus pais, sempre me deram muito amor, foram contra o meu sonho de me tornar modelo, mas me apoiaram e sofreram quando comecei a viajar sozinha tão precocemente.

Assim que eles deixaram meu quarto, fui para o banheiro. Minha cara estava horrível, pálida. Tomei um banho demorado. Ontem foi um dia muito trabalhoso, e eu adorei, só que agora estava exausta.

Sai do banho, vesti um cropped listrado e um short azul escuro. Fiz uma maquiagem para melhorar. Coloquei o colar de ouro que meu pai me presenteou e passei o perfume que foi presente da minha mãe.

Desci as escadas para ir tomar café. Quando cheguei na sala, vi a empregada entrar com um buquê gigantesco de lírios brancos. Era muito grande e lindíssimo.

- Analu, é pra você. - ela avisou.

Sorri e corri para pegar. Abracei as flores e procurei o cartão.

"Feliz aniversário!

Joseph."

Quando li o nome de Joseph senti falta dos anos em que passei meus aniversários com ele. Tinha café da manhã na cama, flores e muito amor.

- Coloca em um vaso pra mim. - falei a serviçal entregando-lhe as flores.

Eram belíssimas mas me deixaram um tanto nostálgica. Só fez eu sentir falta de Joseph e ao mesmo tempo ver que ele não é o mesmo. Realmente, porém, esse desvelo é bem o jeito dele.

Depois que tomei o café com os meus pais, voltei para o quarto. Me joguei na cama e encarei as flores que a serviçal tinha colocado na minha penteadeira.

Me arrastei até a borda da cama e olhei de baixo dela para ver se meu maço de cigarro estava lá. Encontrei o bendito e o peguei rapidamente. Abri a caixinha amassada e quando estava prestes a tirar um cigarro ouvi alguém bater na porta. Ligeiramente enfiei a caixa em baixo do travesseiro. Me deitei de bruços e fingi dormir.

- Magrela! - Samuel exclamou pulando em cima de mim.

- AI SAMUEL! SAI! - gritei tentando me livrar de seu peso.

- Parabéns! - beijou minha bochecha.

- Obrigada. - falei sem dar muito valor. - Cadê o presente? - perguntei.

- Vou entregar à noite. - ele disse se sentando.

- Por que não agora? - indaguei.

- Porque o presente é meu, dou a hora que eu quiser. - disse e espalmou minha bunda.

Sai da posição de brusços e olhei-o.

- Vamos sair?

- Claro, né! - ele disse como se fosse a única coisa que eu fizéssemos a anos.

- Já falou com o Joseph hoje?

- Não, e por favor, ele está seguindo a vida dele, Analu, você é sinônimo de vida espontânea, não estrague isso.

- Seguindo a vida como assim?

Samuel bufou e se levantou, indo para a varanda. Rapidamente me levantei também e fui em seu encalço.

- Tá, hoje é meu aniversário, nada de tristeza, não é? - falei abraçando meu amigo por trás.

- Isso, Analu! Poxa, não quero ver você para baixo, ainda mais nesse dia!

Entramos de volta para o quarto e nos deitamos. Me lembrei que fazia dias que o Samu disse que tinha se interessado por alguém, perguntei sobre isso, insisti e o perturbei até me contar quem era.

- Victória. - ele disse o nome não muito claramente. - A Tória. - concertou sua hesitação.

Fiquei boquiaberta.

- Ela é bem diferente das mulheres com quem você costuma sair. - falei depois de alguns segundos de surpresa.

- Eu sei... ela não tem peito nem bunda. - brincou. - Mas tem muito conteúdo.

- Sabia que um dia você ia sentir falta de intelectualidade. - zombei.

- Claro, mais de seis anos sendo melhor amigo de uma loira, sem dúvida eu ia sentir falta. - disse entre risos.

Acertei seu braço com o tapa mais forte que consegui.

- Idiota!

- Au! - disse esfregando a parte atingido. - O conjunto da Tória é interessante. O estilo, o corpo, o modo de conversar...

- O Joseph não vai gostar nadinha de você, o cafajeste, querendo ficar com a Tória. Ela sempre foi o xodó dele. E sabe por que ele não vai gostar? Porque te conhece, sabe que é um safado, e já a Tória, é um doce.

- Eu posso mudar... não posso?

Arqueei minha sobrancelha não acreditando muito.

Passamos a tarde um insultando e agredindo o outro fisicamente, rindo por qualquer motivo. Coisa de amigos de longa data. Isso nos ajuda muito. Eu fujo da ausência do Joseph, e o Samuel, da vida amorosa que não tem, e está quase entrando em uma.

Que merda ele está fazendo!

Como sempre, antes de ele ir embora, combinamos a onde iríamos à noite, para beber todas.

(...)

Vesti um vestido cor bege, que me deixava com as costas toda nua. Tinha umas correntes pequenas como detalhes. Era uma peça curta e justa apenas nos quadris.

Fiz uma maquiagem ornando com a roupa, e depois coloquei algumas jóias. Nos meus pés resolvi não colocar algo muito alto, pois minha intenção era dançar a noite toda.

Peguei minha bolsa de mão e sai do meu quarto. Meus pais estavam na sala, lendo e conversando. Eles já sabiam que eu ia sair, então, me despedi e depois fui para a rua onde o táxi me aguardava.

(...)

Saltei em frente a boate que Samuel tinha escolhido para a noite. O lugar estava muito movimentado do lado de fora. Fiquei animada com a movimentação e entrei no recinto.

Assim que sai do corredor escuro e entrei no salão principal, as luzes coloridas e o som demasiadamente alto, me atingiram de uma vez. Já estava contagiada com o lugar.

- Finalmente! - Samuel disse segurando em meu braço.

- Você sabe que eu demoro pra me arrumar. - falei alto por causa do barulho que parecia aumentar. - A gente não veio aqui para conversar!

Fomos para o bar. De preliminar pedimos doses de whisky. Competimos para ver quem virava os três copinhos mais rápido.

A bebida desceu queimando minha garganta, o que me fez dar um gritinho, e também comemorar por ter ganhado a primeira competição da noite. A partir disso, foram doses e mais doses. Bebidas alcoólicas e energéticos. Fomos dançar para extravasar o efeito do álcool que corria em nossas veias.

A noite estava incrível!

Ao som de uma música que não me lembro o nome, dancei de costas para Samuel, com uma mão em seu pescoço. Meus olhos estavam fechados e não me importava se alguém nos olhava. Samuel segurava em minha cintura com uma mão e na outra estava uma garrafa pequena de bebida. Confesso, na verdade nem precisa disso, eu estava muito bêbada!

Me virei para ele quando a música acabou. Estavámos descontrolados, bêbados, suados e carentes.

Por impulsão, mais da parte de Samuel, nos beijamos para testar qualquer coisa. Quando sentimos a língua um do outro foi horrível, rapidamente nos distanciamos e fizemos cara de nojo.

- Credo! - falei passando o dorso da mão nos lábios. - Parece que beijei um irmão.

- Parece que beijei minha mãe. - zoou.

Caímos na risada.

(...)

Me segurei em Samuel para conseguir me levantar do banco do bar. Fomos os dois cambaleando até a saída, esbarrando em tudo e às vezes quase indo ao chão.

- Samu... - coloquei a mão na boca. - Eu vou vomitar.

Sai correndo e fiz isso na sarjeta. Enquanto tentava me recuperar, Samuel segurou meu cabelo e minha bolsa.

- Você é muito fracote. - Samuel disse quando recompus minha postura.

- Você que é um fracote! Não tem coragem de assumir que está gostando da Tória! - falei com a voz variando.

- Então vamos ver.

Samuel enfiou a mão no bolso e pegou o celular. Ele procurou algo lá e depois aproximou o aparelho da orelha. Estava no "viva-voz" e mesmo assim fez isso.

Me encostei em um poste e fiquei ouvindo o celular chamar e chamar. A pessoa só atendeu ele na terceira vez.

- Samuel? - a voz de sono de Victória veio do outro lado da linha. - O que você quer a essa hora?

- Conversar com você. - Samuel disse.

- São quatro e meia, Samuel, eu estou morrendo de sono.

- Então vamos sair, Tória.

- Você está bem? Parece muito alterado.

- Eu tô, só quero sair com você. Diz que sim, vai.

Eu estava achando aquilo muito engraçado, e tentava me equilibrar encostada no poste.

- Ahn... Quando?

- Amanhã.

- Olha, mais tarde conversamos.

- Tória... eu... - ouvimos o barulho que indica o final da ligação. - Ela desligou? - Samuel indagou olhando para o visor.

- Desligou. Agora, eu vou ligar para o Joseph e dizer que... eu tô bem. - disse com a voz embargada pela embriagues.

Samuel colocou minha bolsa atrás de seu corpo impedindo que eu a pegasse.

- Você não vai fazer isso. - ele disse ainda me impedindo.

- Vou! - exclamei.

- Ah, mas não vai mesmo! - saiu correndo.

(...)

Acordei com uma gigantesca, dantesca e demasiada, dor de cabeça. Meus olhos lutavam para não serem completamente abertos. Meu corpo inteiro doía. Principalmente um de meus joelhos. O ronco de Samuel fez eu entender a onde estávamos. No apartamento dele. Ele estava deitado de barriga para baixo, no carpete da sala.

Fiquei alguns minutos tentando recordar a noite de ontem. Não me lembrei de muita coisa. Me sentei no sofá e toquei um de meus joelhos que tinha sangue seco grudado.

(...)

- E agora, eu desfaço o que fiz ontem? - Samuel perguntou tirando sua calça para ir pro banho.

- Não, você quer mesmo sair com ela, então deixa. - falei vestindo sua camiseta por cima da minha lingerie. - Você tem certeza que eu não liguei para o Joseph?

- Acho que não. - ele disse e pegou uma toalha.

Assenti e me deitei em sua cama. Meu corpo parecia que ia se desfazer, minha barriga roncava, mas eu não queria comer. O banho me fez muito bem, então pude relembrar as merdas que fiz.

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