Quero Sua Ajuda, Quero Seu Carinho E Quero Muito Seu Amor

241 18 6
                                    

Vou dedicar esse capítulo à @JessicaMonteiro7 pois ela é super Maseph e até defensora do casal! Hehehe, obrigada ^^ espero que goste... ESPERO QUE TODAS CURTAM O CAPÍTULO ♥



Voltamos para o apartamento com apenas uma de nossas filhas, fazia mais de um mês que eu não morava sozinho e diferentemente de quando eu namorava com Analu, não existia uma rotina monótona.

Abri a porta para Maria que carregava Helen, ela adentrou a sala seguida por sua mãe e eu, surpreendeu-se com a pequena festa de recepção. Havia balões coloridos e flores por todas as partes e uma faixa pintada por Kaique, "Sejam bem-vindas, Maria & Helen", e ao lado seu hobby favorito, desenhos.

Outra surpresa maior foi encontrar meus pais, nem mesmo eu esperava por isso. Depois que cumprimentamos a todos, Maria entregou nossa filha para meu pai e foi se sentar. Ele mal podia acreditar estar segurando uma neta, era mais do que explícita sua realização.

Maria Antônia foi receber o carinho da melhor amiga, ela estava feliz mas havia deixado um pedaço seu no hospital, então não podia se sentir completa. No trajeto ela não sorriu nenhuma vez sequer.

Com todo o barulho que fizemos nossa filha estreou o choro em casa. Tinha muitas mãos dispostas a embalar ela, mas somente Maria poderia dar o que queria. Nós deixamos todos na sala conversando e tecendo elogios a nossa pequena e fomos para o quarto com os berços em busca de silêncio.

Antônia se sentou na poltrona e começou a amamentar, peguei um "quadrado estofado" que estava em um canto e coloquei em sua frente para esticar as pernas. Maria agradeceu enquanto eu me abaixava em sua frente para ficar próximo de Helen. Me ofereci para fazer ela arrotar mas Maria recusou minha ajuda e se levantou para fazer. Depois que nossa filha já dormia, a colocou em um dos berços e mirou o outro vazio.

- Sei que essa situação é dolorosa, para mim também é, Maria, mas você deve concordar comigo que se não conseguirmos entender que nossa filha está no hospital para seu próprio bem e que ela não corre risco, apenas necessita de cuidados especiais e que independente de tudo ela é nossa, não vamos conseguir usufruir do tempo que temos com nossa outra filha, não saberemos lhe dar o devido cuidado e valor. - expressei minha opinião mexendo na minúscula mão de Helen.

(...)

Ficamos até o início da noite conversando em família na sala. Meus pais estavam felizes mas nitidamente o contentamento de meu pai se sobressaia. Victória e Maria ficaram um pouco no quarto a sós, Cassia tentava aproveitar do filho.

A noite meus pais foram para um hotel, apesar de anos sem ver a cidade e todas as mudanças que aconteceram com ela, meu pai tinha intimidade com seu caos, não era nenhum estrangeiro perdido, em suas veias correm o sangue brasileiro. Havíamos combinado de almoçarmos juntos e depois eu os levaria até o hospital para conhecer Hayley.

Essa foi uma noite especial, mas apresentando as dificuldades de ter uma recém-nascida em casa. Maria e eu ficamos um pouco apreensivos na hora de dar banho em Helen, é tão pequena e de fragilidade inimaginável. Mas Antônia conseguiu driblar a insegurança e se saiu muito bem, aliás, nem precisou de minha ajuda, eu apenas observei as duas.

Depois que vestiu Helen, a deixou deitada no centro de nossa cama sob meus cuidados e foi sua vez de se levar. Não tive que fazer nada senão vigiar Helen, ela ficou praticamente imóvel, mas eu adorei ver sua calma, sentir o cheiro doce que exalava e ser consumido pela sensação de amor.

A madrugada foi uma primeira vez não muito prazerosa, acordamos com o choro reproduzido pela babá-eletrônica.

- Pode continuar deitado, eu vou lá. - Maria disse se levantando.

Duas VidasWhere stories live. Discover now