A Conveniência do Casamento

By ElleStefany

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PLÁGIO É CRIME COM A FORÇA DA LEI N° . 9.610/98 Alexssandra como todo mundo, sempre teve suas expectativas e... More

A Conveniência do Casamento
Zero
Zero Um
Zero Dois
Zero Três
Zero Quatro
Um
Dois
Três
Três (Segunda Parte)
Cinco
Seis
Seis (Segunda Parte)
Sete
Sete (Segunda Parte)
Sete (Terceira Parte)
Oito
Nove
Dez
Dez (Segunda Parte)
Onze
Doze
Treze
Quatorze
Perguntinha
Quinze
Dezesseis
Dezesseis (Segunda Parte)
Sem Capítulo
Dezessete
Dezessete (Segunda Parte)
Dezessete (Terceira Parte)
Grupo das Leitoras
Dezoito
Dezenove
Dezenove (Segunda Parte)
Intervalo ❤️
Vinte
Vinte (Segunda Parte)
Vinte e Um
Vinte e Um (Segunda Parte)
Vinte e Dois
Vinte e Dois (Segunda Parte)
Vinte e Dois (Terceira Parte)
Vinte e Três
Vinte e Quatro
Vinte e Cinto
Vinte e Cinco (Segunda Parte)
Vinte e Seis
Vinte e Seis (Segunda Parte)
Vinte e Sete
Vinte e Oito
Vinte e Nove
Trinta
Trinta (Segunda Parte)
Trinta (Terceira Parte)
Epílogo

Quatro

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By ElleStefany


A semana estava começando e eu havia concordado com meu pai sobre dividir os meus dias com ele, nos dias de terça e sexta eu iria trabalhar em casa.

Na segunda eu fui recebida com sorrisos, algumas caras feias e alguns amigos estavam ali. Amanda correu para me abraçar e em seguida Julia e Paulina me abraçaram. A sala estava cheia e eu sorri para todos e agradeci.

Amanda fez o favor de mandar todos para seus lugares e irem trabalhar.

Das oito às dez eu precisei participar de uma reunião importante para a empresa. Alguns investidores do Brasil estavam interessados no modo como a empresa crescia, e viam um grande lucro em começarmos à investir em outros países. Eu teria prestado mais atenção em tudo se não precisasse estar indo de cinco em cinco minutos no banheiro. Sebastian me lançava olhares sérios toda vez que eu voltava. Talvez quisesse saber se eu estava bem, mas eu o ignorava.

— Talvez começar à expandir seja uma boa ideia. —Marcus falou.

— Não acho que seja uma boa ideia. —todos viraram para me olhar. — A empresa não está em seu melhor momento e não vai sair dessa tão cedo.

— Me desculpe ,mas a empresa me parece em seus melhores tempos.

— Está afundando. Para ser sincera. —lanço um olhar acusador à Sebastian. — Algo que até o fim do ano, podemos conseguir resolver.

— Ou a melhora para a empresa seja expandir, não acha?

— Não vejo lógica em expandir quando não temos dinheiro suficiente para isso.

— Por isso estamos aqui...

Todos concordam. Mas eu não. E antes que eu possa falar algo, preciso ir ao banheiro novamente. Peço licença e saio da sala.

Se a empresa está um caos por aqui, imagine em outro país, se afundarmos totalmente desse lado, teríamos dívidas do outro, e não conseguiríamos sair dessa.

Quando estou voltando para a sala Amanda aparece.

— Alexis! —ela diz aliviada. — Tem alguém querendo falar com você.

— Quem?

— Não faço ideia, e não quer se identificar até falar com você.

— Não posso atender Amanda,estou em reunião. Pede pra ligar depois.

Ela se vai e eu volto para a sala.

Mas já era tarde demais, todos já estavam saindo com sorrisos no rosto.

— O que você fez? —pergunto ao Sebastian assim quando o vejo ajeitar os papeis e os enfiar na pasta.

— Fechamos com eles.

Eu arregalo os olhos.

— Como? Você é louco?! Nós não... —passo a mão na testa — Você vai explodir essa merda qualquer dia!

— Ei! —ele ri.

— Idiota.

— Não fechamos nada. —o olho de lado. — Marquei uma reunião para o mês que vem, disse que se daqui para lá estivermos em condições melhores, poderíamos fechar o negocio.

Eu aperto os olhos para ele. — Você quer me matar do coração? —respiro fundo. — É impossível sairmos dessa até o mês que vem.

— Não é não.

— Você esqueceu que eu sei bem mais sobre as finanças da empresa do que você?

Ele sorri antes de se aproximar.

Eu dou para trás.

— Sei que conhece a empresa tão bem quanto seu próprio corpo.

— Então deve saber que ninguém deve tocar na empresa.

— Mas se a empresa me pertencer... —ele tenta se aproximar mais uma vez.

— Vai tentando Harris. —dou as costas e saio da sala o deixando sozinho com seu sorriso malicioso e sua boca atrativa.

Na minha sala arrumo alguns pápeis, mando alguns e-mails e quando tenho algum tempo de descanso me vem a fotografia que encontrei no quarto do Sebastian à cabeça. Ela estava meio que escondido atrás do abajur, mas não era um bom esconderijo já que encontrei tão fácil. A coloquei em cima da cômoda para dar uma olhada depois mas quando fui procurar já havia sumido.

Mas o rosto daquela moça não me era estranho.

Mesmo assim, era difícil lembrar qual de tantas namoradas era aquela.

Um nome surgiu na minha cabeça: Miranda

Mas era só isso. Eu não iria saber se era ela mesma só com isso.

Eu fiquei interessada naquilo, era a verdade, quando eu encucava com algo, eu ia até o final e eu queria descobrir quem era aquela mulher e porque a foto havia sumido.

No almoço eu fui andando com a Amanda até o restaurante, já estava começando à me acostumar com aquele homem todo de preto atrás de mim.

Enquanto comíamos eu decidi perguntar à Amanda. — Você lembra se alguma namorada do Sebastian se chamava Miranda?

Ela me olha estranho. —Porque?

— Achei uma fotografia um dia desses, do Sebastian com uma mulher loira e ela não me é estranha, talvez você lembre...?

— Não sei... —me olha antes de voltar à comer. — Acho que está com ciúmes?

Quase me entalo com a comida. —Não! Eu não!

— Tá bom... Então o que?

— A foto sumiu, talvez ele não quisesse que eu visse...

— Talvez ele não goste dela.

— Ela estava escondida. Se não gostasse, não estaria lá.

— Porque você se importa com isso?

— Não me importo.

— Então...

— Ah, você quer ajudar ou não?

— Eu não lembro! Foram tantas que fica difícil pensar... Mas o nome não me é estranho. Talvez... Eu lembro de uma Mirando da primeira cede, mas ela não é loira. Nem acho que ela trabalhe lá.

— É um tiro no escuro.

— Você devia esquecer isso.

— Deveria saber que não esqueço fácil. —falo rindo e voltando à comer.

Cheguei em casa cedo comparado ao Sebastian.

Chequei as mensagens no meu celular e aproveitei para dar uma checada pela casa. Mas não achei nada.

É... Talvez eu devesse esquecer?

Do jeito que eu estava cansada fui deixando as roupas pelo chão e entrei direto no banheiro.

Eu estava exausta.

Pensei que seria normal, iria voltar para o trabalho com todo gás. Mas foi totalmente o contrario. A gravidez é cansativa. A vida é cansativa. O Sebastian é cansativo.

Se alguém me perguntasse como tudo aconteceu, eu não saberia explicar. Nos odiávamos. Vivíamos em um mundo onde não podíamos ficar perto um do outro e quando precisávamos trabalhar juntos era um caos. Não entendi o porquê dele vir até mim naquela noite, nunca tive interesse algum nele. Nunca pensei que ele tomasse qualquer iniciativa em relação à mim, ele sempre me olhava de um modo superior, como se eu não fosse nada. Mesmo assim, eu cedi aos beijos, às caricias e às intimidades. Não,não havia como resistir àquele homem. Era para ser uma noite e acabou sendo o começo de uma vida.

Balanço a cabeça tentando me livrar da lembrança do seu corpo colado no meu, suas mãos deslizando por meu corpo e seus beijos.

Não vai rolar.

Não vai acontecer.

Eu me recuso à cair nessa tentação novamente.

Desligo o chuveiro e antes de pegar a toalha me olho no espelho. É engraçado o modo como meu corpo está mudando, minhas coxas estão engrossando, meus seios ficando maiores e minha barriga caminhando em direção à uma explosão. Sei que tudo vai crescer ainda mais, e claramente sentirei falta do meu corpo antigo.

Uhm! Uhm!

Meu corpo gela na mesma hora.

— AI MEU DEUS! —grito tentando esconder o que não consigo.

Consigo ouvir sua risada enquanto corro até minha toalha e me cubro com ela o mais rápido possível.

— S-seu pervertido! —tenho meus olhos arregalados e a respiração acelerada.

Ele continua rindo.

Só então percebo que ele está sem camisa e com o cinto da calça na mão.

— Você não ia... —falo incrédula

— Ah, é claro que eu ia... Pena que você não me deu tempo. —sorriu malicioso.

— Eu devia bater na sua cara pra você aprender que não se deve espiar ninguém tomar banho! —eu ainda estou imóvel no meu lugar sem saber o que fazer.

Estou vermelha de vergonha.

— Você fala como se eu nunca tivesse a visto nua.

— Nunca deveria ter visto! Aliás, é diferente!

Ele encosta na porta.

— Está nervosa.

— É claro que estou! Você não tem o direito!

— Não deveria ter vergonha do seu corpo.

— Eu não tenho!

— Além do mais, está bastante gostosa. —ele larga o cinto no chão.

— Não bastava ter colocado as suas... Mãos no meio das minhas pernas enquanto tomávamos o café da manhã com nossos pais, agora você quer me assistir tomar banho? Me poupe Sebastian, guarde seus comentários e seus desejos pra você. —passo por ele rápido procurando não encostar.

Mas foi em vão.

Ele me puxa pela cintura e me encosta nele.

Estou de costas para ele e posso dizer com 100% de certeza que ele está excitado.

Ele acaricia minha barriga sob o pano da toalha, devagar... Me fazendo adorar o modo como sua mão circula minha barriga.

Depois de cheirar o meu pescoço ele tenta se livrar da minha toalha, mas eu a seguro como se fosse o meu escudo, o que realmente é.

Me larga! —tento me livrar das suas mãos. — Sebastian... Para... —ele passa a mão por baixo da toalha indo em direção à minha coxa e em seguida ao meu sexo, mas eu agarro sua mão. — VOCÊ É SURDO? —o olho de lado e peço pelo amor de Deus que ele me solte, porque ao contrario disso eu não teria forças para sair dali, eu me entregaria.

E então ele me solta, mas não antes de cravar as unhas na minha coxa e sussurrar.

— Não é bem isso que você quer...

Espremo os lábios antes de sair batendo o pé em direção ao closet.

Não, não era aquilo que eu queria.

Queria mais do seu toque.

Da sua mão.

Dos seus lábios.

Mas precisava ser forte.

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