Duas Vidas

By gahteese

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Joseph Kutcher formado em música, tem 28 anos, nasceu e foi criado nos Estados Unidos por sua mãe e por seu p... More

Saudade De Cada Detalhe
De Volta À Escola
A Causadora Do Primeiro Atraso De Victória
Cineminha
Ressaca
Ciúmes Súbito e Provocações Desnecessárias
Conversa/Discussão
A Coisa Mais Difícil Que Eu Já Disse
"Infidelidade"
Delírio
Não Me Arrependo De Ter Me Entregado
Turbilhão De Pensamentos
Tempo Ao Tempo
Inevitável
Reconciliação
Queimaduras Do Terceiro Grau (Reconciliação parte II)
Positivo
Assumir As Consequências
Responsabilidades
"Marlboro & Black"
Duas Vidas
Agora Todos Sabem!
Continue Me Amando
Via Skype
Seria Incrível Se Fosse Com Você
Butique, Benicío e Manu.
Sensível e Demasiado Protetor
Hello - FLASHBACK
Vou Sempre Fazer Isso
Desisto! Não Fazemos Mais Sentido Juntos
NOTA*
Tornar Vazio Da Presença
Reabilitação
"O Que Esperar Quando Você Está Esperando?"
Por Que Seria Um Problema Viajarmos Juntos?
É Perigoso Assim...
Faça O Que Quiser
Me Apaixonar Por Outra Pessoa
Mais Novas Meninas
Sei Reconhecer Quando Sinto Ciúme
Carrinho para gêmeas
Senti Muitas Coisas, Menos Arrependimento (Viagem parte I)
Desconfio Que Essa Não Seja A Minha Vida (Viagem parte II)
Melhor Momento De Sua Existência (Viagem parte III)
Reencontro Forçado Pelo Medo
Não Tenho Sentimentos
NOTA*
Minhas Frustrações, Certezas E Meus Sentimentos Incertos
Paixão Se Tornar Amor E Amor Companheirismo
Tive Sua Atenção
Encantamento, Atração, Paixão...
As Merdas Que Fiz
X-Bacon
Proposta
Namoram Como Casados
Casamento
Um Pouco Espantoso
Namorada (?)
Susto
Jantar
Tudo Certo. Eu Te Amo
Se Adaptar A Respiração (Hayley)
Felicidade Genuína, No Entanto, Incompleta
Quero Sua Ajuda, Quero Seu Carinho E Quero Muito Seu Amor
Lingerie Super Sexy
Um Ano
A Festa de Halloween
Nota*
A Festa de Halloween - Continuação (ÚLTIMO CAPÍTULO)
IMPORTANTE
A NOSSA VIDA ♡

Me Sinto Insegura Com Essas Mudanças Todas

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By gahteese

Por Maria Antônia*

- O Cadu disse que quer falar comigo. - disse voltando para a sala onde Kaique e Victória estavam.

- Quando você estava em Seattle, ele falava que estava com saudade. - Victória disse me olhando sentar ao seu lado.

- Ele me ama. - brinquei. - Também estava com saudade dele. - peguei o meu balde de pipocas amanteigada e coloquei sob minha barriga. - Eu fico preocupada pelo Joseph ficar sozinho no apartamento e deve ser muito solitário.

- Ele já deve estar acostumado. - Victória disse metendo a mão no balde.

- Se acostumar com a solidão? Nunca que eu faria isso. - ri um pouco. - Ontem foi muito gostosa a nossa noite. - falei mais baixo por causa de Kaique.

- Vocês já não estavam dormindo juntos na casa dos pais dele?

- Estávamos, Tória... mas lá, não dormíamos colados, sabe... tinha uma distância entre a gente... ou eu estava no peito dele, mas nossas pernas não estavam juntas... Ontem foi muito mais legal... - sorri recordando.

- Dormiram de conchinha?

- Sim. Uma corrente elétrica passa por minha coluna só de lembrar. - me aproximei de seu ouvido para que o meu maninho não ouvisse. - Imagina... o corpo dele tocando a minha bunda.

- PARA, MARIA! - Victória se afastou e começou a rir.

Eu ri também.

(...)

Era quase meia-noite, eu já estava cansada de ficar no sofá e nada do Cadu chegar. Kaique já estava dormindo e Victória estava assistindo uma série de televisão.

Me levantei e fui ao banheiro. As vezes parece que a minha bexiga vai explodir. Depois fui até o meu quarto pegar o meu celular que estava carregando. Antes de voltar para a sala, me olhei no espelho.

Meu corpo está tão diferente. Tudo está maior. Seios, bunda e obviamente a barriga. Ela está linda. Estou até com medo de me pesar, mas vou ter que fazer isso na próxima consulta do pré-natal.

Coloquei a mão na minha barriga e voltei pra ficar com a Tória. Estava sem sono e ela muito menos. Me sentei no sofá e fui mexer no celular. Enquanto olhava as fotos que tirei na viagem, meu coração se preencheu de alegria. Lugar perfeito! Com a companhia perfeita...

Por volta de meia-noite e meia, Cadu chegou, eu estava na cozinha fazendo uma mistureba de pão com sardinha enlatada, então Victória foi recebe-lo.

Peguei meu sanduíche e fui até eles na porta de entrada.

- Oi, desaparecida! - Cadu disse me abraçando.

- Oi, Carlos! - sorri e me soltei. - Nossa, você só saiu agora do restaurante?

- É, não estou aguentando mais trabalhar lá. - ele disse e fez cara de cansado.

- Ô dó. - fiz bico. - Quer um sanduíche?

- Do que?

- Sardinha! - Victória disse fazendo careta de nojo.

- Não, obrigada. - Cadu disse e deu risada.

Fomos para o sofá. Contei a ele sobre a viagem e sempre que eu falava de Joseph ele parecia desdenhar. Mostrei também as fotos que tirei. Ele morreu de dar risada de uma que o próprio Joseph tirou. Eu estava com batas fritas nas narinas.

- Você queria me falar alguma coisa? - perguntei bloqueando a tela do meu celular depois que vimos todas as fotos.

- Quero... - ele disse.

- Então fala baixo porquê eu estou tentando assistir Salém! - Victória nos repreendeu.

- Desembucha! - falei.

- Achei que você e o Joseph estavam juntos...

- Estamos ficando...

- Então você sabe com quem ele foi jantar hoje?

Me sentei de forma correta e passei a olhá-lo nos olhos, assim como Victória.

- Não... eu não sei...

- Com a modelo... sabe, a loira.

- A ex-namorada dele? A Analu? - perguntei espantada.

- Isso, eu tinha esquecido o nome dela.

- Pra que você veio dizer isso, Cadu? - Victória perguntou brava.

- Ué, a Maria é minha amiga...

- É, Tória... foi bom ele me contar... - falei e coloquei meu sanduíche na mesa de centro. Voltei a olhar para Cadu. - E... Como eles estavam?

- Tomaram Champanhe... estavam sorrindo... e foram embora no carro dela.

- CADU! - Victória o repreendeu.

Meus olhos até arderam para anunciar a chegada de lágrimas. Não queria chorar por isso, mas eu não consigo controlar. E também foi decepcionante.

Eu olhei para Victória sem saber muito bem o que fazer. Ela se levantou e puxou o Cadu pelo braço.

- Já falou o que queria, né? - ela disse puxando-o. - Agora está na hora de você ir pra sua casa.

- Desculpa, Maria... eu... - Cadu disse constrangido.

- Você é meu amigo, tinha que me contar... - falei secando a lágrima de minha bochecha.

Ele se aproximou de mim e beijou meu rosto.

- Boa noite. - disse se afastando.

- Noite maravilhosa! - Victória disse ironicamente o acompanhando até a porta.

Mais uma lágrima rolou de meu olho.

- Não fica assim, Maria... o Joseph provavelmente só queria conversar com ela... matar a saudade... não sei.

- Matar a saudade a onde? Eles foram juntos embora!

- Você não sabe o que eles fizeram, então não se magoe com hipóteses. Eles não poderiam simplesmente querer conversar em um lugar mais reservado? E também ela pode ter simplesmente deixado ele na frente do prédio... não seja precipitada.

- Eu sei que não foi só isso. - disse com a voz chorosa. - Ai, Tória...

Victória me abraçou, porque eu não consegui dizer mais nada, só chorei.

- Calma, Maria... - ela disse passando a mão em meu cabelo.

- Já estou perdendo ele, antes mesmo de ter direito... - falei afundando meu rosto em seu pescoço.

(...)

Era de madrugada e eu ainda estava sem sono. Estava deitada na minha cama, abraçada a um travesseiro e outro entre as pernas. Agora estou com esse costume, é confortante para minha barriga.

Victória estava dormindo em um colchão no chão porque agora ela não tem mais espaço na minha cama. A Helen e a outra bebê ocupam muito espaço.

Estava muito desgostosa. Realmente triste. Por causa do Joseph ter escondido esse jantar de mim, já é um motivo para me deixar aflita. E ele bebeu e foi embora com a Analu.

Me lembrou a noite da nossa única vez, por isso estou muito preocupada. E se ele tiver feito com ela o mesmo que comigo naquela época? Aquele dia ele estava muito abatido, ficou comigo pra esquecer ela... ele não tem motivos pra querer me esquecer!

Meu travesseiro estava até úmido por causa do meu choro silencioso.

(...)

- Tória, eu já estou indo... lembra que hoje o Ka não tem aula. - falei baixinho mexendo no ombro dela.

- Okay. Bom trabalho. - disse com a cara enterrada no travesseiro.

Peguei minha bolsa na cama e meu celular.

Enquanto caminhava para o ponto de ônibus, lembrei do que Cadu tinha me contado.

(...)

- Bom dia! - Emanuelle me cumprimentou animada quando eu entrei na boutique já aberta.

- Bom dia, Manu. - sorri de leve.

Fui guardar minha bolsa e depois voltei para o meu posto. Ontem sempre que tinha uma brechinha as meninas me perguntavam sobre a viagem. Passamos o dia falando disso.

Até a hora do almoço eu fiz o meu trabalho quieta, como sempre quando estou com algo na cabeça. As meninas perceberam mas eu disse que não era nada.

- Vai almoçar comigo, né? - Foi a primeira coisa que Benício disse quando me viu.

- Pode ser. - sorri levemente.

- Vou ajeitar umas coisas e já iremos. - ele disse tocando minha barriga.

- Vai e não atrapalhe o meu serviço. - falei e olhei para a cliente que eu estava atendendo.

- Desculpa! - ele disse e sorriu.

Foi para o estoque e eu voltei a dar atenção para a mulher.

- Você não teria essa blusa de outra cor? - a moça perguntou com uma peça verde em mãos.

(...)

- E aí, como o cara está? - Benício perguntou enquanto íamos para o restaurante, caminhando mesmo, é próximo da loja, sempre vou nele com as meninas.

- Você quer dizer o Joseph?

- Isso.

- Acho que bem. Muito bem. Está até se encontrando com a ex.

- Como assim? - perguntou sem entender.

Contei a ele sobre o que fiquei sabendo e também contei meu medo. De que eles tivessem ido pra cama.

- Você sabe que não gosto de ver você assim. Cabisbaixa. - Benício disse enquanto eu girava o canudo dentro do meu copo de suco ainda cheio.

- Ah Be... é difícil... eu gosto dele... mas agora eu sei que não dá pra competir com a Analu...

- Por que?

Olhei em seus olhos.

- Porquê estou grávida... porquê meu corpo está diferente... minha estima e confiança não são como antes também... Me sinto insegura com essas mudanças todas.

- Tudo bobagem! Você está grávida do tal Joseph, então não é problema pra ele. Aumente essa estima e confiança agora, porque eu não te conhecia antes de engravidar, mas não imagino você mais bonita do que agora.

- Você é muito fofo... mas é sério... Tem umas marquinhas surgindo na minha bunda... não é legal...

- Toda mulher passa por isso.

- Uma modelo não. - falei e fiz bico.

- Mas uma modelo não tem o bumbum do tamanho do seu.

- Benício! - falei e começamos a rir juntos.

(...)

Ele me acompanhou até a porta, mas logo em seguida saiu outra vez. Recebi uma mensagem de Joseph dizendo: "Boa tarde", mas eu fiz questão de não responder, e nem de visualizar já que foi pelo aplicativo de mensagens instantâneas.

(...)

No dia seguinte também na hora do almoço, eu me lembrei da minha consulta, Isabel queria me examinar antes do esperado por causa da viagem longa. Ela queria conferir tudo. O desenvolvimento das neném e minhas mudanças físicas.

Eu estava encarando meu celular olhando o horário que ela tinha me enviado para estar lá. Assim que comecei a escrever uma mensagem de volta dizendo que não poderia ir, pois estava trabalhando, escutei Benício chegar a minha mesa e da Manu.

- Boa tarde, donzelas desprotegidas! - ele disse. Foi em direção a Manu e beijou sua bochecha e depois a minha. - Já almoçaram? - perguntou se sentando.

- Ainda não. - Manu o respondeu. - Vai almoçar com a gente? - perguntou animadinha. As vezes parece que ela gosta dele.

- Vou sim. - Benício a respondeu. - Você pediu bastante coisa pra você e para as duas princesinhas? - se dirigiu a mim.

- Não tô com muita fome hoje... - respondi.

- Você cancelou a consulta, Maria? - Manu perguntou.

- Ainda tô escrevendo a mensagem. - sorri sem humor.

- Consulta do que? Desculpa a intromissão.

- Do pré-natal. - o respondi.

- E por que vai cancelar? - indagou.

- Óbvio né Be, estou trabalhando.

- Que horas seria?

- As quatro da tarde.

- Não cancele, você pode sair mais cedo.

- Não, Be...

- É, Maria. Você precisa saber da saúde de vocês. - Emanuelle me encorajou.

- Posso te acompanhar? - Benício perguntou sorrindo.

Sorri para eles me olhando com caras bobas.

(...)

- Tchau, meninas! - disse saindo da loja acompanhada por Benício.

- Manda noticias! - Manu disse.

Assenti e acenei. No trajeto para a clínica, Benício foi seguindo o GPS, ele não conhecia o local. E eu recebi outras mensagens de Joseph, mas não o respondi muito direito, apenas disse que estava bem. Curta e grossa. Ainda estava chateada com ele ter omitido o Jantar com Analu e ainda mais chateada com as coisas que se passavam em minha cabeça.

Quando chegamos em frente a clínica, saltamos do carro e Benício veio para o meu lado.

- Estou me sentindo nervoso. - ele disse enquanto íamos para a entrada.

- Bobo! - falei sorrindo.

Entramos e por sorte encontramos Isabel andando pelos corredores, então ela nos pediu para esperar ela na porta da sala dela. Foi o que fizemos.

- Você não vai poder entrar, tá? - falei para Benício.

- Ah, por que? Queria ver as bebês. - fez bico.

- Hoje não é dia de ultra, Be... então não dá pra ver elas, e eu vou fazer exames físicos e íntimos, você não pode ver.

- Tá bom. - ele disse chateado.

Dei risada e balancei minha cabeça. Logo depois Isabel chegou. Benício estava vendo as fotos da viagem, então deixei meu celular com ele e entrei na sala, seguindo Isabel.

- Quem é o rapaz? - ela perguntou colocando sua prancheta na mesa.

- É o gerente da loja que eu trabalho e meu amigo. Insistiu pra vir. - sorri.

- E o Joseph? Milagre que ele não está te acompanhando.

- É... - mordi o lábio. Não contei pra ele sobre essa consulta.

Os exames começaram com a pesagem. Meus olhos se arregalaram ao ver que eu estava com MAIS DE DOZE QUILOS a mais. Fiquei até um chateada com isso.

- Olha, você sabe que o ganho de peso faz parte da gestação. - Isabel disse. - Mesmo comendo apenas coisas saudáveis, você vai engordar.

- Meu corpo está muito diferente.

- Com certeza está. E essas mudanças estão no começo, logo logo seus seios produzirão leite e eles ficarão maiores.

- Eles maiores e minha estima lá em baixo. Não entro mais em shorts Jeans. Minha bunda parece que também está crescendo.

- Seu corpo está dividindo o peso ganhado para todas as partes.

Esse conversa foi longa. Enquanto ela examinava meu corpo eu falei sobre as coisas que estavam acontecendo. Mas ao final recebi a notícia compensadora que minhas nenéns estão bem e que eu estava fazendo tudo corretamente. Me despedi de Isabel e sai da sala.

- Demorado, né? - falei chamando a atenção de Benício que estava voltado para o celular.

- Muito. - ele disse se levantando. - Está tudo certo? - perguntou estendendo o meu celular a minha frente.

- É... tirando que eu vou virar uma lua cheia... está. - respondi pegando meu celular em sua mão.

- O Joseph ligou... e eu atendi porque o cara ligou umas três vezes.

- E o que ele queria?

- Falar com você, né... eu avisei que você estava na sala e não podia falar... ele disse pra te avisar que vai na sua casa.

- Hum, tá bom.

Nos encaminhamos para fora e depois para o estacionamento. No percurso pra minha casa, nós falamos sobre trabalho. Deixando Joseph e a grávidez um pouco de lado.

- Você não vai entrar? - perguntei quando Be estacionou o carro e não demonstrou que ia descer também.

- Infelizmente não, a noite eu vou sair com uma galera. Vou tirar um cochilo antes.

- Tá bom, ô festeiro. - me aproximei e beijei sua bochecha. - Obrigada.

- Imagina.

- Não olha pra minha bunda! - falei saindo do carro.

Benício gargalhou e eu acenei já no portão de casa. Ele deu a partida depois de me dar uma piscadela e eu entrei. Kaique ainda estava na escola. Fui para o meu quarto, coloquei minha bolsa na cama e fui para o banheiro. Tomei um longo banho relaxante e lavei o meu xodó. O cabelo que uso comprido desde bem pequena.

Sai com uma toalha na cabeça e outra envolta a meu corpo. Vesti minha lingerie que também aumentou de número e idratei minha pele. Principalmente a da barriga. Depois vesti um vestidinho roxo. Ele é bem curto. Quer dizer... agora ele fica mais curto por causa da barriga.

Me sentei na cama e fiquei encarando meus pés levemente inchados. Meus olhos estavam marejados. Suspirei e disse a mim em pensamentos que eu tenho que ser forte, e que essas mudanças não serão o fim do mundo.

Limpei a lágrima que estava prestes a cair e fui secar o cabelo.

(...)

- Oi, Maria! - Kaique disse quando entrou em casa.

- Oi, pequeno. Como foi na escola? - perguntei deitada no sofá agarrada a um travesseiro.

- Foi muito legal. Posso jogar bola com o vizinho? ele tá lá na rua.

- Não gosto que você fique na rua. - falei trocando o canal da televisão.

- É aqui em frente, Maria, por favor. Por favor! - insistiu e fez uma carinha de pidão.

- Tá bom! - me rendi. - Muito cuidado! - falei com ele já saindo correndo.

Fiquei assim por um longo tempo: deitada no sofá, abraçada a um travesseiro, ora respondendo as mensagens da Tória, ora trocando de canal.

Me lembrei do carrinho que ela comprou. Ainda nem trouxe pra casa. Aconteceu muita coisa nesses quatro dias no Brasil. O carrinho é a coisa mais charmosa. Adorei, era melhor do que eu queria. Também liguei para Samuel pra agradecer e no hospital eu agradeci novamente. Estão se saindo os melhores padrinhos. Sempre preocupados e atenciosos.

(...)

- Maria, o tio Joseph chegou! - Kaique disse entrando em casa correndo.

Eu estava quase pegando no sono.

- Fala pra ele que eu vou ir lá... - disse me levantando.

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