Duas Vidas

By gahteese

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Joseph Kutcher formado em música, tem 28 anos, nasceu e foi criado nos Estados Unidos por sua mãe e por seu p... More

Saudade De Cada Detalhe
De Volta À Escola
A Causadora Do Primeiro Atraso De Victória
Cineminha
Ressaca
Ciúmes Súbito e Provocações Desnecessárias
Conversa/Discussão
A Coisa Mais Difícil Que Eu Já Disse
"Infidelidade"
Delírio
Não Me Arrependo De Ter Me Entregado
Turbilhão De Pensamentos
Tempo Ao Tempo
Inevitável
Reconciliação
Queimaduras Do Terceiro Grau (Reconciliação parte II)
Positivo
Assumir As Consequências
Responsabilidades
"Marlboro & Black"
Duas Vidas
Agora Todos Sabem!
Continue Me Amando
Via Skype
Seria Incrível Se Fosse Com Você
Butique, Benicío e Manu.
Sensível e Demasiado Protetor
Hello - FLASHBACK
Vou Sempre Fazer Isso
Desisto! Não Fazemos Mais Sentido Juntos
NOTA*
Tornar Vazio Da Presença
Reabilitação
"O Que Esperar Quando Você Está Esperando?"
Por Que Seria Um Problema Viajarmos Juntos?
É Perigoso Assim...
Faça O Que Quiser
Me Apaixonar Por Outra Pessoa
Mais Novas Meninas
Carrinho para gêmeas
Senti Muitas Coisas, Menos Arrependimento (Viagem parte I)
Desconfio Que Essa Não Seja A Minha Vida (Viagem parte II)
Melhor Momento De Sua Existência (Viagem parte III)
Reencontro Forçado Pelo Medo
Não Tenho Sentimentos
NOTA*
Minhas Frustrações, Certezas E Meus Sentimentos Incertos
Me Sinto Insegura Com Essas Mudanças Todas
Paixão Se Tornar Amor E Amor Companheirismo
Tive Sua Atenção
Encantamento, Atração, Paixão...
As Merdas Que Fiz
X-Bacon
Proposta
Namoram Como Casados
Casamento
Um Pouco Espantoso
Namorada (?)
Susto
Jantar
Tudo Certo. Eu Te Amo
Se Adaptar A Respiração (Hayley)
Felicidade Genuína, No Entanto, Incompleta
Quero Sua Ajuda, Quero Seu Carinho E Quero Muito Seu Amor
Lingerie Super Sexy
Um Ano
A Festa de Halloween
Nota*
A Festa de Halloween - Continuação (ÚLTIMO CAPÍTULO)
IMPORTANTE
A NOSSA VIDA ♡

Sei Reconhecer Quando Sinto Ciúme

367 24 47
By gahteese

A noite de ontem foi muito agradável e extremamente feliz. Maria e eu estávamos realmente felizes por saber o sexo dos bebês. Samuel e Victória se derreteram com as afilhadas que ainda faltam quatro meses para nascerem.

No dia seguinte, na terça-feira, eu acordei pela manhã, por volta das oito horas, e sai para correr, faz algumas semanas que não faço isso. Minha vida esportiva está caindo em esquecimento.

Enquanto corria meus pensamentos se encheram de ternura ao pensar em quando eu tiver minhas filhas em meus braços. Sim, eu já estou pensando nisso.

Acabei passando em frente a uma loja infantil. Fiquei alguns segundos observando a vitrine. E acabei gostando de um pequeno par de sapatinhos brancos que ali havia. Pequenino com rendas e pérolas. Entrei na pequena loja e perguntei a uma atendente se possuía dois daqueles graciosos sapatos. Bem, foi um pouco estranho entrar em uma loja daquele tipo sozinho. Comprei o primeiro de muitos presentes que irei dar a minha filhas e voltei para casa.

Tomei um banho demorado e depois me troquei para ir a escola. Marcia foi em casa para realizar o seu trabalho e foi mais uma a ficar feliz com a notícia dos sexos, passamos bons minutos conversando. Eu realmente estava um pouco bobo. Duas meninas que provavelmente serão uma mistura minha com a Maria. Não consigo imaginar um rostinho para elas.

(...)

Na escola realizei todas as minhas aulas da tarde. Decerto, contando a todos as boas novas.

Por volta das 17:30, enquanto conversava com Kelly sobre a ultrassonografia, fomos surpreendidos por Maria Antônia. Ela entrou sorrindo no saguão, com um enorme buquê de flores amarelas e laranjas em seus braços.

- Oi, gente! - ela disse radiante de felicidade quando se aproximou de nós.

- Oi... - respondi olhando para as flores.

- Oi, Maria Antônia! Meu Deus que barriga linda! - Kelly se levantou e cumprimentou Maria com beijos no rosto e ficou acariciando sua barriga.

- Obrigada, Kelly! Então Joseph... eu queria uma carona hoje... não está nada fácil andar com isso. - se referiu ao buquê.

- Okay... - assenti observando aquele exagero de presente.

- Nossa que lindo, Maria! - Kelly ficou maravilhada com as flores.

- Muito, estou apaixonada! - Maria disse enquanto seus olhos gigantes brilhavam - Ganhei do gerente da loja. Nem é o meu aniversário, nem nada e também é o primeiro buquê que ganhei na vida. - Maria falava extremamente feliz com o presente.
Não são rosas vermelhas, então acho que não é algo romântico...

- Não é lindo, Joseph? - Kelly se dirigiu à mim por eu estar muito calado.

- É, bonito. Quando você quiser ir é só me avisar, Maria.

- Agora! Daqui a pouco o Kaique chega da escola, e eu tenho que colocar as flores no vaso senão, vão morrer rápido, o Benicío foi tão fofo.

Nos despedimos de Kelly e caminhamos para o carro. O bilhete do buquê caiu e eu o peguei para Maria que estava impossibilitada de abaixar por causa do mimo que tinha em seus braços e por causa de sua barriga, ela teria que fazer um grande esforço. No bilhete estava escrito: "Para a grávida mais linda que conheço, senão for pedir muito quero um jantar como agradecimento. Benicío."

Entreguei o bilhete e omiti ter lido o recado. 

- Então... por que ele te deu flores? - perguntei depois que liguei o carro.

- Sem motivo... ele disse que queria me ver sorrir. - Maria respondeu sorrindo.

- Te ver sorrir? Okay. - meu tom sarcástico causou estranhamente em Maria.

Ficamos em silêncio até pararmos em um semáforo, onde uma inquietação estranhamente me fazia pensar em um questionário possível para fazer a Maria.

- Na pizzaria, ontem, você estava muito feliz conversando com alguém... - hesitei um pouco - Era com esse cara que te deu o buquê?

- Sim, o Be. Eu não fiquei rindo porque sou boba tá, é que ele é muito engraçado, sempre esta querendo me fazer rir e me deixar feliz.

- Você não teria ficado feliz na pizzaria, apenas conversando com nós que estávamos lá?

- Claro que teria! Mas são felicidades diferente.

Sei reconhecer quando sinto ciúme, e infelizmente reconheci este sentimento em mim desde que a vi com o buquê.

- Nossa! Pra quem é aquele presente? - Maria perguntou muito curiosa quando notou a grande caixa cor de rosa no banco do passageiro de trás.

Eu também tinha me esquecido do presente que comprei por causa desse ciúme ridículo.

- Ah... Hoje eu e acabei olhando a vitrine de uma loja infantil... - iria dizer o que comprei mas Maria me interrompeu.

- Não acredito! - sorriu me olhando - Você comprou um presente para as nossas filhas?

- Sim.

- Que amor! Você é o primeiro a comprar algo para elas! Eu ainda não tive tempo desde ontem.

Começamos a conversar sobre nossas filhas e o meu presente. Ficamos nesse assunto até o final do percurso. Ela se esqueceu do buquê por esse tempo, o que me deixou contente.

(...)

Estacionei o carro em frente a sua casa e então descemos. Segurei as flores para que conseguisse abrir o portão. Depois ela pegou a caixa no carro e entramos na casa.

- Estou para morrer de curiosidade! - Maria disse desfazendo o laço da caixa que estava em uma mesinha onde posteriormente coloquei o buquê ao lado.

Ela abriu a caixa e pegou os sapatinhos que estavam lá dentro.

- Que perfeitos, Joseph! - disse admirada - Olha filhas, o que o papai comprou pra vocês! - colocou os sapatinho em cima da barriga.

- Eu fiquei um pouco inseguro para comprar...

- Imagina, eles são perfeitos! - se sentou no sofá com os sapatinhos no colo - Eu estou tão feliz ultimamente... - disse me olhando sentar ao seu lado - Eu amo as nossas filhas.

Coloquei minha mão sobre sua barriga.

- Obrigado por me proporcionar esses sentimentos novos... - disse a ela.

- Só de pensar que nada disso aconteceria com a gente senão fosse... a minha entrada na escola...

- Ações erradas - fiz sinal de aspas - Nos trouxeram aqui.

Maria mordeu o lábio inferior em meio ao sorriso. Suspirou e colocou a mão em sua barriga.

- É muita felicidade, mas é cansativo também, minhas costas já doem. - se levantou - E a minha bexiga parece que vai explodir! - riu - Já volto, vou no banheiro e me trocar.

Colocou os sapatinhos sobre a caixa e me deixou sozinho na sala. Minutos depois retornou ao cômodo com um short jeans, curto, e uma camiseta grande para o seu porte.

- Nossa, até me esqueci das flores com o seu presente. Vou coloca-las na água.

Pegou o buquê e foi em direção a cozinha. Ela é sempre inquieta, não consegue se manter parada. Quando retornou à sala, o buquê estava em um vaso de vidro e Maria o olhava orgulhosa. 

- São tão cheirosas! - ela disse com o nariz em meio às pétalas e colocando o vaso sobre uma mesa pequena que tem ao lado do sofá - Hoje pelo visto é o meu dia! - disse pegando a caixa com o presente que havia lhe dado - Flores cheirosas para mim e sapatinhos perfeitos para minhas princesas. Começou-se os mimos. - se sentou ao meu lado no sofá.

- É, parece que sim. - sorri.

- Você disse aos seus pais que vou ter duas meninas?

- Decerto... o meu pai ficou bobo de tão feliz... a minha mãe também... Falando em mãe, você contou a Cassia?

- Que ótimo... será que um dia vou conhecer eles? - perguntou tímida - E, não, eu não contei para minha mãe... Ainda.

- Sobre esse dia... meu pai gostaria que o quanto antes fossemos visita-los... e também, essa viagem não pode ser tardia, depois você não poderá mais viajar...

- Vista-los? Em Seattle? - perguntou surpresa.

- Sim.

- Seria incrível... mas é que... eu não estou podendo gastar muito... sabe, aluguel, casa, Kaique...

- Maria Antônia... Quem aqui falou que você teria que comprar a passagem? Por favor, eu nunca deixaria você fazer isso... - coloquei a mão em sua barriga - Então, quando vamos?

- Ah, Joseph... é tão sem planejamento essa viagem...

- E você é uma pessoa de planejamento desde quando? - brinquei.

Nossos olhos fitavam um ao outro. Maria e seu costume de morder o lábio inferior me fez por breves segundos sair de mim. Meu inconsciente desejou seus lábios. Me apoiei com o a palma da mão no sofá e aproximei meu corpo do seu. Ela levou sua mão até o meu ombro e então me aproximei lentamente, até meus olhos alcançarem o buquê atrás de Maria. De volta à mim. Me afastei dela corrompendo a vontade súbita que senti de beija-la.

- Joseph... eu não estou saindo com o Benicío... - Maria disse olhando para o meu rosto.

Ela decerto percebeu o que eu senti vontade de fazer, mas desisti por causa das flores.

Ouvimos barulho na porta de entrada e nossos olhos se direcionaram para lá ao mesmo tempo. Me afastei um pouco mais de Maria e vimos Kaique passar pela porta.

Eles nos cumprimentou e passou alguns minutos nos contando como tinha sido seu dia na escola. Sempre empolgado falando as novidades. Em meio a atenção que Maria e eu dávamos a Kaique, de vez em quando nossos olhares se encontravam.

- Maria, agora eu posso jogar um pouco de vídeo? - Kaique perguntou.

- Pode, mas lembra o que eu te disse. Só duas horas por dia que você vai jogar a partir de agora.

- Ah, tá bom! - Kaique disse decepcionado se levantando para sair da sala.

Quando apenas nós dois na sala Maria suspirou.

- Temos que conversar sobre a viagem... - inseri um assunto entre nós novamente.

- Uhum... - se levantou - Enquanto isso, eu vou comer alguma coisa! -colocou a mão na barriga.

Fomos para a cozinha e eu comecei a dizer sobre o planejamento que o meu pai havia feito. Ele está louco para conhece-la pessoalmente. Maria me questionou sobre variados assuntos em relação a viagem. Sobre o inglês, o custo das passagens, quanto tempo ficaríamos lá.

- Bem, se você conseguisse alguma folga especial - fiz sinal de aspas -Poderíamos passar quase uma semana em Seattle... e esquece o custo da passagem, eu vou comprar, já disse.

- Eu posso explicar para o Benicío... - hesitou em inserir esse cara na conversa - Que não vou poder viajar futuramente, então tem que ser agora... mas uma semana, nos Estados Unidos seria incrível. Eu nunca nem sai do Brasil... e a escola?

- Eu vou pedir para a Tória me substituir nas aulas infantis e suspender as aulas juvenis... é só uma semana...

- A Tória vai adorar isso! - sorriu - Tá bom... claro que eu quero muito viajar, mas, como eu não vou pagar a minha passagem, eu também não aceitou que você pague a do Kaique...

- Mas, Maria...

- Joseph, não dá pra te pedir isso! Ele fica na casa da Tória por esse tempo, ele vai entender.

- Eu posso pagar a passagem dele.

- Eu sei, mas não quero aproveitar disso. - sorriu um tanto meiga.

- O que foi? - perguntei.

- Vamos viajar juntos, sozinhos... perigoso isso! - fez uma voz engraçada e riu no final, não me aguentei e acompanhei sua risada meiga.

- Descobriremos. - sorri  - O que significa a sua tatuagem? - perguntei mudando completamente de assunto e olhando para a pequena faixa de barriga que estava a mostra.

- Ela voa com as próprias asas. - sorriu olhando para o verso - É em Latin... sabe, eu tentando me motivar a viver e ser corajosa em tempos difíceis.

- Tenho muito o que conhecer de você.

- Teremos quase uma semana em Seattle para isso!

Não consigo ver nela a garota que me causava frustrações com suas atitudes, mas, ainda vejo a aluna dedicada e interessada com as aulas, e agora uma mulher, jovem, linda e grávida de gêmeas. Estamos tão diferentes.

- Eu... tenho que voltar para a escola... tenho uma aula daqui meia hora. - disse me levantando.

- Eu te acompanho, professor. - disse se colocando ao meu lado.

Caminhamos até o portão em silêncio e nem foi incômodo.

- Vamos conversar depois por mensagem... - disse parando em sua frente.

- Uhum, tenho outras perguntas a fazer.

Me aproximei e beijei seu rosto.

- Tchau... - me afastei.

- Boa aula! - colocou a mão na barriga - Tchau papai! - disse infantilizando a voz e rimos juntos.

- Tchau, filhas... - toquei sua barriga em despedida.

(...)

Adentrei a escola e fui direto para a a cantina. Fiz uma refeição com bobagens. Acho que está na hora de bacon com ovos entrar no cardápio da escola. Gustavo se sentou na mesa da qual eu estava e começamos a conversar.

Não sei o que havia lhe dado, mas ele começou a lembrar de como era quando Maria era sua aluna. Relembrou o quanto ela dançava bem e todas as outras meninas invejavam. Ele acabou deixando escapar que senão fosse noivo de alguém, se envolveria com Maria.

- Por que? Ela te deu algum tipo de esperança? - questionei.

- Não, mas não custava tentar. Flertar não mata ninguém.

- Tenho aula agora. - me levantei.

Subitamente o universo resolveu me testar.

Durante a aula conversei muito animado com os alunos sobre a ultrassonografia que Maria havia feito. Eles ficaram felizes por ser meninas e como alguns ali conhecem ela, fizeram comentários dos quais eu preferia não ter ouvido. "Espero que puxem a gata da mãe delas".

Paciência, tem alguma coisa de errado comigo!

_______________________________________

Gente, nunca falei antes porque eu sempre me esqueço, mas em algumas mídias, as tatuagens de Jared Leto ficam visíveis, mas olha, o Joseph NÃO tem tatuagens!

E eu sou horrível com datas e está passando meses e não está explícito em qual mês a estória está. Então, aqui o calendário de DV :

- Joseph e Maria Antônia se conheceram em fevereiro.
- Em abril eles transaram.
- E como ela está grávida de 5 meses, a estória está em AGOSTO.
Mas, Gahteese, você ignorou as "datas comemorativas"?
Sim, eu não sou boa com isso, a não ser, Natal e Ano Novo. XD

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