Duas Vidas

By gahteese

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Joseph Kutcher formado em música, tem 28 anos, nasceu e foi criado nos Estados Unidos por sua mãe e por seu p... More

Saudade De Cada Detalhe
De Volta À Escola
A Causadora Do Primeiro Atraso De Victória
Cineminha
Ressaca
Ciúmes Súbito e Provocações Desnecessárias
Conversa/Discussão
A Coisa Mais Difícil Que Eu Já Disse
"Infidelidade"
Delírio
Não Me Arrependo De Ter Me Entregado
Turbilhão De Pensamentos
Tempo Ao Tempo
Inevitável
Reconciliação
Queimaduras Do Terceiro Grau (Reconciliação parte II)
Positivo
Assumir As Consequências
Responsabilidades
"Marlboro & Black"
Duas Vidas
Agora Todos Sabem!
Continue Me Amando
Via Skype
Seria Incrível Se Fosse Com Você
Butique, Benicío e Manu.
Sensível e Demasiado Protetor
Hello - FLASHBACK
Vou Sempre Fazer Isso
Desisto! Não Fazemos Mais Sentido Juntos
NOTA*
Tornar Vazio Da Presença
Reabilitação
"O Que Esperar Quando Você Está Esperando?"
Por Que Seria Um Problema Viajarmos Juntos?
Faça O Que Quiser
Me Apaixonar Por Outra Pessoa
Mais Novas Meninas
Sei Reconhecer Quando Sinto Ciúme
Carrinho para gêmeas
Senti Muitas Coisas, Menos Arrependimento (Viagem parte I)
Desconfio Que Essa Não Seja A Minha Vida (Viagem parte II)
Melhor Momento De Sua Existência (Viagem parte III)
Reencontro Forçado Pelo Medo
Não Tenho Sentimentos
NOTA*
Minhas Frustrações, Certezas E Meus Sentimentos Incertos
Me Sinto Insegura Com Essas Mudanças Todas
Paixão Se Tornar Amor E Amor Companheirismo
Tive Sua Atenção
Encantamento, Atração, Paixão...
As Merdas Que Fiz
X-Bacon
Proposta
Namoram Como Casados
Casamento
Um Pouco Espantoso
Namorada (?)
Susto
Jantar
Tudo Certo. Eu Te Amo
Se Adaptar A Respiração (Hayley)
Felicidade Genuína, No Entanto, Incompleta
Quero Sua Ajuda, Quero Seu Carinho E Quero Muito Seu Amor
Lingerie Super Sexy
Um Ano
A Festa de Halloween
Nota*
A Festa de Halloween - Continuação (ÚLTIMO CAPÍTULO)
IMPORTANTE
A NOSSA VIDA ♡

É Perigoso Assim...

370 27 86
By gahteese

Quase duas semanas depois da ideia de ir para o litoral, Samuel concluiu suas duas produções, então finalmente pudemos confirmar a data. Maria está muito ansiosa para rever seus parentes e eu só quero espairecer. Viajaremos amanhã por volta das quatro horas da madrugada, assim evitaremos congestionamento e chegaremos em Guarujá pela amanhã.

Coloquei em minha mochila algumas peças básicas de roupas e óculos, protetor, boné, uma super proteção.

Nesse final de semana os bebês completarão vinte semanas, ou seja, cinco meses, é tão louco, o tempo parece que superou a velocidade da luz. Maria já tem uma consulta marcada na obstetra para assim que voltarmos. Nessa consulta descobriremos o sexo dos bebês, confesso estar um pouco curioso.

(...)

Quatro horas da madrugada meu celular tocou o despertador, quase não dormir, noite passada tinha dado aula até as 21 horas e fui dormir por volta das 23 horas. Mas a viagem não vai ser exaustiva, duração média de uma hora e quarenta minutos e as rodovias tem uma boa condição.

Me levantei e fui até o banheiro. Escovei meus dentes, lavei o rosto e acabei tomando banho para esvair qualquer sono. Sai do banheiro e me vesti. Peguei minha mochila e meu celular e fui até a cozinha. Coloquei minhas coisas no balcão e fiz café, posso me gabar por esse lado, meu café é tão bom quanto o de um legítimo brasileiro.

Tomei o café enquanto conversava com Samuel por mensagens, ele disse que tinha acordado atrasado alguns minutos por isso ainda não tinha chegado em minha casa, então eu disse para que ele me esperasse na portaria do seu prédio. Acabei ligando para Maria.

- Oi. - ela disse assim que me atendeu.

- Ainda quer ir ou desistiu?

- Claro que eu quero! Já estou quase pronta.

- Okay... Vou pegar o Samu antes, depois pego vocês... Kaique já está pronto também?

- Tá bom. Ele está, só que dormindo no sofá. Esta com muito sono, se bem que até eu estou.

Trocamos mais algumas palavras depois encerrei a ligação. Peguei minha mochila e desci para o estacionamento, coloquei a mesma no porta-malas.

As ruas tinham poucos carros por causa do horário e ainda estava escuro como a noite, a cidade fica bonita assim, apesar de perigosa.

Assim que estacionei o carro em frente ao prédio de Samuel, vi o mesmo saindo com uma mochila. Sai do carro e o cumprimentei, que aparentemente estava bem animado.

Depois fomos até a casa de Maria, onde ele decerto nunca tinha ido antes. Descemos do carro e esperamos no portão, logo Kaique veio correndo nos atender, apresentei os dois um ao outro e então vimos Maria sair da casa. Fiquei meio paralisado olhando para ela, que estava tão bonita a aquela hora da madrugada. Samuel gruniu com a garganta.

- Deixa que eu levo para você. - disse indo até Maria que carregava uma mala pequena.

- Obrigada. - sorriu - Oi Samu! - disse e o cumprimentou com um beijo no rosto.

- Oi baixinha. - Samuel respondeu.

- Ai, você vai sempre me chamar assim? - Maria disse fazendo bico.

- Se quiser posso te chamar de gostosa também...

- Nossa, você começou cedo hein! - interferi Samuel.

Coloquei a mala no carro e então entramos. Maria e Kaique foram atrás.

- Samu semana que vem, vamos fazer um ultrasson para saber o sexo dos bebês! - Maria disse animada.

- É verdade, Joseph me disse. Você tinha dito no restaurante aquela noite que acha que seriam meninos!

- Mas eu mudei essa opinião... não sei... sinto que serão meninas... mas eu não ligo para o sexo, contanto que tenham saúde, é o que me importa.

Os dois passaram bons minutos conversando sobre isso. Kaique rapidamente dormiu.

Liguei o GPS por precaução, mas já tinha ido em Guarujá antes. Quase uma hora de viagem e todos no carro estavam em silêncio. Samuel mexia no celular, Maria e Kaique dormiam no banco de trás.

- Você está olhando demais para o retrovisor Joseph. - Samuel disse quebrando o silêncio - Eu também achei ela mais bonita que o normal hoje.

- Não estava olhando para Maria! - franzi a testa. 

- Qual é? Estava sim, não precisa mentir.

Não o respondi mais e resgatei o silêncio novamente. Minutos depois Kaique acordou, então começamos a conversar, ele sempre tem bons assuntos. Mas minha prioridade era o tráfego, mesmo ele estando calmo.

(...)

Quando finalmente chegamos em Guarujá Maria acordou, se espreguiçou e depois acariciou a barriga, como se fizesse carrinho nos próprios bebês. Ela começou a me instruir o caminho. Não foi nenhum pouco difícil encontrar a casa de seu tio, ela conhecia bem a cidade e a casa era próximo as principais avenidas.

Nas avenidas da cidade fiquei deslumbrado com a vista, o sol estava nascendo e deixou aquele clima praiano muito legal.

- Finalmente chegamos! - Maria disse prendendo o cabelo.

Descemos do carro em frente a casa de seu tio, logo um casal saiu da mesma, decerto eram os seus parentes. Ela e Kaique foram cumprimentar o casal. Muitos abraços e beijos distribuídos para matar a saudade.

- Tia, tio, esse é o Joseph. - disse olhando para mim - E esse o Samuel, amigo dele.

Cumprimentamos os dois e aceitamos o convite de entrar e tomar o café da manhã, não literalmente apenas o café. Fomos até a cozinha onde tinha uma mesa posta. Em nenhum momento Maria e sua tia paravam de falar. Ela simplesmente encheu Maria de elogios e bajulações.

Dois meninos e uma menina entraram na sala e foi a maior baderna deles cumprimentando Maria, que até deixou algumas lágrimas caírem. Acabei ficando feliz por ver ela assim.

Novamente fui apresentado a todos. A menina não soube disfarçar por me achar... não sei, talvez bonito e um dos meninos me chamou de "gringo". Em todo o café tinha alguém com a mão na barriga de Maria, ou a cada minuto era depositado um beijo ali.

- Então Joseph, vamos procurar um hotel? - Samuel disse quando encerramos o café.

- Vocês podem ficar aqui! Tem espaço para todos - o tio de Maria disse.

- Ah, muito obrigado, mas vamos ficar em um hotel mesmo. - agradeci.

- Eles querem ficar de frente para a praia né pai! - um dos primos de Maria disse. Senti um pouco de sarcasmo nisso.

- Aquele carro lá fora é seu? - o menino mais novo perguntou.

- Sim, é.

- Caraca, é bem legal. - sorriu educado.

Samuel e eu agradecemos o café e nos despedimos de todos. Maria nos acompanhou até o carro.

- Tchau! - Samuel disse entrando no carro.

Ela acenou a ele com um sorriso.

- Não vamos mais nos ver até amanhã? - Maria perguntou.

- Estava pensando que poderíamos ir à praia juntos, ainda hoje, por volta das onze horas.

- Tá bom. - sorriu - Me manda uma mensagem pra gente marcar.

- Okay. - sorri e entrei no carro.

Procuramos por um hotel, sim de frente à praia, o menino tinha razão, mas ele falou como se fosse um crime. Não estou ostentando nada, só quero aproveitar o que eu posso.

(...)

Por volta das dez e meia, Samuel e eu saimos de encontro a Maria, Kaique e seus primos. Os encontramos em um quiosque. Maria e sua prima já estavam de biquínis, mas com aquelas saídas-de-banho transparentes por cima.

- Nunca vi você de boné! - Maria disse me olhando.

- Não gosto muito, mas nesse sol é necessário.

- Ele não gosta de desmanchar o penteado! - Samuel brincou e todos riram.

Fomos todos caminhar pela areia procurando um lugar para ficarmos e então paramos próximos a outros quiosque que tinha algumas árvores fazendo sombra. Me sentei no chão ao lado de Samuel e o primo mais novo de Maria e começamos a conversar.

- Amores! Vocês não vão entrar não? - Ela perguntou nos encarando.

- Agora não. - respondi.

- Daqui a pouco. - Samuel disse.

Ela fez bico e cruzou os braços sobre a barriga.

- São vocês que estão perdendo mesmo!

Como um cara na situação que me encontro eu não devia ficar analisando o corpo dela, mas como homem, isso é praticamente impossível. Maria se virou de costas para nós e tirou o vestido que usava. Samuel até fez uma brincadeira e fingiu ter engasgado com a cena.

- Me ajuda, Samu. - Maria disse estendendo o protetor solar em sua frente.

Maria passou o protetor onde conseguia e o Samuel passou o restante. Depois ela passou o protetor em Kaique.

- Que provocação absurda! - Samuel disse depois que Maria e seus primos foram para a água - Ela queria que fosse você passando o protetor.

- Você gostou de ter sido usado.

- Não fica com ciúme não Joseph! Ela está grávida... é meio broxante pra mim.

Fomos até o quiosque mais próximo e compramos água de coco. Depois retornamos ao nosso local. Samuel acabou indo para a água e eu fiquei sozinho observando eles de longe. Kaique estava meio "perdido" no meio deles, por ser a única criança.

- Tio Joseph, você não vai entrar na água? - ele perguntou correndo em minha direção.

- Agora não... Não me dou muito bem com esse sol. - respondi.

Ele se sentou ao meu lado e começou a brincar com um pouco de areia.

(...)

As 14 horas da tarde, eu ainda não tinha entrado na água e todo o pessoal já estavam cansados de tanto pular ondas.

- Gente, vamos almoçar né? Nós três estamos com fome! - Maria disse secando a barriga.

- Em casa? - sua prima perguntou.

- Vamos em um restaurante aqui perto, assim fica mais fácil de voltar. - Samuel disse sua ideia e todos aceitaram.

Procuramos um restaurante do outro lado da avenida. Tivemos que juntar duas mesas para todo mundo sentar junto. Maria se sentou ao meu lado e conversamos um pouco sobre quando ela passava suas férias escolares aqui. Então uma garçonete veio anotar nossos pedidos. Eu fui o único a pedir camarão, todos optaram por peixe ou "filé a milanesa".

Fui bastante questionado durante o almoço sobre minha profissão e sobre meus pais, pelos primos de Maria, eles queriam me conhecer melhor. Mas uma pergunta me fez ficar sem resposta.

- Vocês namoraram por quanto tempo? - a prima dela perguntou.

- Ficamos só uma vez. - Maria respondeu - Uma única e maravilhosa vez. - sorriu para sua prima e não me olhou.

- Hum, então é assunto de mulher, depois conversamos sobre isso! - Renata brincou - Você já deve ter ouvido isso milhares de vezes, mas eu vou dizer mais uma Joseph, seus olhos são perfeitos!

- Ah, muito obrigado! - sorri agradecendo.

Terminamos as nossas refeições e ficamos mais um tempo conversando. Depois voltamos para a praia. Caminhamos um pouco antes que eles voltassem para a água. Samuel e Renata não se desgrudaram mais. Achamos um outro lugar para ficarmos e assim que Maria tirou sua saída-de-banho agarrou meu braço.

- Agora você vai entrar! - ficou nas pontas dos pés e tirou meu boné.

- Okay! Deixa eu ao menos tirar a camiseta? - perguntei.

- Deixo... - Maria disse com um sorriso travesso.

Tirei minha camiseta e ela me puxou até o mar. Quando entramos na água gelada ela começou a dar risada enquanto tremia de frio e me puxava para cada vez entrar mais

- Para que fazer isso? Você está morrendo de frio aqui dentro. - perguntei enquanto ela estava com os braços cruzados tentando se aquecer, o que era impossível.

- Eu amo o mar! E ele sempre está gelado, gosto dessa sensação... - a resposta de Maria foi cortada por uma onda que nos atingiu.

Ela decerto engoliu água, seus olhos logo tomaram a tonalidade avermelhada.

- Quem mandou ser pequena! - brinquei tentando tirar o cabelo que tinha se soltado de seu rosto.

- Haha.

Vimos uma outra onda se formando e Maria se aproximou de mim, até senti sua barriga.

- Vamos pular juntos! - sorriu e agarrou meus braços.

Quando a onda chegou até nós, pegamos impulso e tiramos os pés do chão. Mesmo assim Maria foi atingida pela água. Logo outra onda se aproximou e Maria se virou de costas para mim e rodeou meus braços em sua cintura. Isso foi totalmente imprevisível, mas sei que ela não fez com segundas intenções, mas eu acabei sentindo uma pontada de prazer... Pulamos em sintonia dessa vez.

Ficamos alguns minutos ali juntos. Eu até me arrisquei em mergulhar no mar "bravo"...

- Vamos sair as ondas estão muito agitadas. - disse depois de sermos atingidos por mais uma onda.

- Ah! Está gostoso assim. - jogou água em meu rosto - Seus olhos estão vermelhos.

- Com certeza estão. É perigoso assim, Maria... Então vou chamar alguém para vim ficar com você.

- Precisa não, depois dessa preocupação toda vou sair só pra você ficar feliz... mas depois você vai entrar de novo comigo.

Voltamos para a areia em silêncio. Quando chegamos a onde Samuel, Kaique e os primos de Maria estavam, peguei uma toalha e coloquei em seus ombros, ela sorriu agradecendo.

- O que foi aquilo na água? - Samuel perguntou baixo apenas para mim ouvir quando me sentei ao seu lado.
- O que?

- Vocês pareciam um casal.

Olhei para Maria que me olhou no mesmo instante.

- Ela está muito sensível... não quero magoar ela. - disse qualquer coisa a Samuel para não ser mais importunado.

Nem mesmo eu sabia explicar o que me fez agir daquela forma, e o que senti.

Ficamos mais alguns minutos aproveitando a praia, mas depois Maria acabou decidindo que queria ir pra casa, ela estava cansada e a obstetra tinha lhe dito para não exagerar. Eu levei ela, Kaique e seu primo mais novo.

Depois que entramos na casa, seu tio pediu para conversar comigo um pouco.

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