Lembranças de Você.

By BiiaRodrigues0

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Melissa foi esquecida pelo seu melhor amigo Felippe. Depois de um certo tempo ele relembra dela mas, acaba ac... More

Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capítulo Quatro
Capítulo Cinco
Capitulo Seis
Capítulo Sete
Capítulo Oito
Capítulo Nove
Capítulo Dez
Capítulo Onze
Capítulo Doze
Capítulo Treze
Capítulo Quatorze
Capítulo Quinze
Capítulo Dezesseis
Capítulo Dezessete
Capítulo Dezoito
Capítulo Dezenove
Capítulo Vinte
Capítulo Vinte e um
Capítulo Vinte e Dois
Capítulo Vinte e Três
Capítulo Vinte e Quatro
Capítulo Vinte e Cinco.
Capítulo Vinte e Seis
Capítulo Vinte e Sete.
Capítulo Vinte e Oito
Capítulo Vinte e Nove.
Capítulo Trinta
Capítulo Trinta e Um
Capítulo Trinta e Dois
Capítulo Trinta e Três
Capítulo Trinta e Quatro
Capítulo Trinta e Cinco
Capítulo Trinra e Seis
Capítulo Trinta e sete
Capítulo Trinta e Oito.
Capítulo Trinta e Nove.
Capítulo Quarenta
Capítulo Quarenta e um.
Capítulo Quarenta e Dois
Capítulo Quarenta e Quatro

Capítulo Quarenta e Três.

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By BiiaRodrigues0

Melissa.

-O que ?!

- Bom sonhos Melissa.

Quando Fernanda disse isso, Leandro colocou um pano entre meu nariz e minha boca e antes que eu reagisse desmaio em seus braços.

- Tudo bem Melissa. Vai ficar tudo bem. - estudo Leandro sussurrar.

Victoria.

- Toma! Abre logo isso. - digo depois de ido buscar a chave do quarto da Lissa.

Procuramos ela por horas e ninguém sabia dela, foi então que eu fui até a recepção e me contaram que ela foi embora.

- Melissa ? Por favor, cadê você ? - diz Felippe preocupado assim que entra no quarto. Eu e Gustavo logo atrás.

- Ela não ta aqui cara. - diz Gustavo abrindo o guarda roupa.- Nem as roupas e nem a mala esta aqui.

- Eu não acredito ! Conseguiram pegar ela.- diz Felippe se sentando na cama apoiando a cabeça nas mãos.

- E eu sei quem foi. - diz Gustavo encostado na porta do banheiro.

- Quem ? - pergunta eu e Felippe juntos.

- Venham ver.

Entramos no banheiro e lá estava no espelho uma mensagem escrita de batom um vermelho meio vinho.

"Não adianta mais se preocupar, quando for a trás da sua Esmeralda ela ja vai está em um lugar bem distante daí. Provavelmente morta.
Com amor: Fernanda"

- Desgraçada! - grita Felippe dando um suco na parede.

- E agora ? - pergunto aflita.

- Vamos atrás dela. Agora! - diz Felippe borrando a mensagem no espelho.

- Calma ai, cara. Não sabemos para onde a levaram. - diz Gustavo.

- Eu sei muito bem para onde. - diz Danilo entrando no quarto.

- E o que vc tem haver com isso ? - pergunta Felippe nervoso.

- Eu estava ficando com a Fernanda. Ela me contou tudo, ate mesmo aonde eles levam os seus brinquedinhos. - reponde ele.

- Não confiamos em você. - digo cruzando os braços.

- Sou a única esperança que vocês tem - diz ele olhando fixamente para Felippe - e eu to arrependido pelo o que eu fiz com a Melissa e pra provar isso, vou ajudar vocês.

- E aonde eles podem ter levado ela ?

- Ora essa, no mesmo lugar onde você conheceu a Fernanda.

- Em frente a casa abandonada.

- Isso mesmo, é naquela casa onde toda a mafia planeja seus ataques. E onde provavelmente planejaram o sequestro da Melissa.

- Como você sabe dessa história toda ?

- A Fernanda ficou sabendo das coisas horríveis que eu fiz com a Melissa e pediu minh ajuda no sequestro. Mas eu neguei.

- Aonde fica essa casa abandonada ? - pergunta Gustavo.

- No Canadá.

Melissa.

Acordei e eu estava em um quarto sujo e cheirava a mofo. Havia apenas uma cama com um colchão duro, onde eu estava deitada.

Fazia muito frio e minhas mãos estavam congelando.

- Olá ? - pergunto me aproximando da porta enferrujada.

- Como vai, Melissa ? - pergunta um homem da voz grossa. Não dava para vê-lo, estava na parte mais escura do lugar.

- Quem é você ?

- O grande chefão da Máfia. O ex chefe de seu pai.

Fico calada observando aquela figura escura.

- Assustada ? - pergunta ele me causando espanto - claro que sim, da para ver em seus olhos e aliás que olhos lindos.

- O que ta acontecendo aqui ? - pergunta Fernanda entrando na sala escura.

- To batendo um papo com a prisoneira.

- Menos papo e mais trabalho.

- Ta ensinando o que tenho ou o que devo deixar de fazer ?

- Não, pai, só quero acabar logo com isso. Eu conheço muito bem o Felippe e sei que ele já esta a procura da Melissa.

- Se ele esta ou não, o problema não é meu! Você e seus amiguinhos que tem que cuidar dessa parte. Meu trabalho aqui só é mandar e ... Você sabe.

- Matar ? - pergunto.

- Quem sabe né, querida. - retruca ele.

- Os amiguinhos da Melissa estão a procura dela pela cidade. - diz Leandro saindo da escuridão.

- Eles já estão aqui ? - pergunta o homem da voz grossa.

- Felippe sempre quis trazer amiguinhos para Canadá. Pena que sua visitinha aqui não será muito agradável.

- Eles estão com a Luana. - fala Leandro.

-Luana sabe se virar muito bem.

- O que vão fazer com eles ? E comigo ? -pergunto assustada.

Não obtenho nenhuma resposta.

Todos partem dali só Leandro que continua a me encarar.

-Seu café da manhã estava uma porcaria.

- Eu sei, e era pra ter te feito muito mal.

-E fez.

-Não o suficiente! - diz ele saindo da sala escura e logo se ouve um barulho de porta a se fechar.

Me afasto da porta e me sento no colchão. E lá fico encolhida tentando conter o frio.

Victória.

- Estamos perdidos não estamos ?- pergunto.

- Já falei que não!!! -grita Felippe no carro intrigado.

- Aah qual é! Você não se lembra aonde é a maldita casa, não é?- fala Gustavo.

- Calem a boca!!! - grita Felippe.

- Nem olhem para mim. Nunca vim para o Canadá. - fala Danilo levantando as mãos.

- Legal, formos dar uns de heróis e nos ferramos.-falo já perdendo as esperanças.

- Heróis também se perdem.- diz Danilo.

- Não é o que mostram nos desenhos animados.

- Vida real, garota. Estamos na vida real!!

Bufo.

Melissa.

- Chegou sua hora gatinha. -diz o chefão.

Ele se aproxima e me puxa pelos braços e agora eu pude o ver por completo. Ele era gordo, um pouco alto demais, olhos castanhos, nariz fino, cabelos brancos e lisos e estava com um lindo e bem passado paletó.

- Gostou da minha roupa ? -pergunta ele - estou bem vestido ? Espero que sim, pois hoje é um dia muito especial para mim, mas pra você não muito.

- O vão fazer comigo?

- O que fazemos com todos aqueles que aprisionamos.

-Vocês vão me matar ?!

-Sim, mas só depois que a torturarmos um pouco.

-Oque ? Me solta seu... Seu ... Seu brutamonte cheio de gordura.

-Isso não foi gentil de sua parte - diz ele me arrastando para fora da sela e para fora do quarto escuro.

-Não é gentil de sua parte querer torturar alguém. Muito menos matar.

-Não estou aqui para fazer gentileza a ninguém, querida. Apenas me divertindo um pouco.

-Ver pessoas sofrer é uma diversão para você ?

-Isso virou uma diversão para mim. Confesso que não perco nada se for para assistir de camarote. E adivinhe ? Irei lhe assistir de camarote! Isto não é uma beleza ?

-Uma beleza de porcaria.

-Não, não querida. - diz ele me jogando em outro quarto -Uma beleza sangrenta.

O quarto era claro com algumas lampadas nas laterais. Algumas manchas de sangue nas paredes redondas.

Me levanto devagar, olho para cima e havia uma cabine rodeando o quarto em cima, as janelas eram totalmente transparente e Fernanda, Leandro e o chefão estavam ali me olhando.

Baixo meu olhos novamente e agora havia uma pessoa toda de preto na minha frente com um chicote e outras coisas que pareciam fazer parte da tortura. Ele espalha esse objetos em uma mesa dos fundos.

- Não se preocupe, querida. Isso só ira doer um pouco no começo e depois um pouco mais. - disse o chefão gordo pelo microfone.

- Podem começar! - diz Fernanda com um rissinho irônico e irritante.

- Calma, gatinha, vou apenas começar com o de leve. - disse o cara de preto.

Olho para a cabine e todos olhavam atentos para mim, volto meu olhar para o homem de preto e ele logo me joga contra a parede.

Tento desfiar de varias formas do torturador mas ele sempre conseguia me pegar de algum modo. Sempre me chutando caso eu caísse no chão ou me socando no braço quando eu conseguia desfiar dos seus socos no rosto.

-Qual é, isso ta muito chato!! - grita Fernanda pelo mega-fone.

-Calada, Fernanda. Eu que dou as ordens aqui! -retruca seu pai.

- Mas...

- Nem mas nem menos! Pode continuar.

E quando o torturador se aproximava de mim ouve-se um estrondo muito alto e depois um alarme a soar.

- Oque esta acontecendo ? - grita o gordo e todos correm de um lado para o outro a procura da causa dos alarmes.

-Ele esta aqui - diz Fernanda rindo.

-Quem esta aqui ? - sem responder Fernanda sai correndo, o gordo grita mais uma vez a pergunta mas ela não responde.

Depois de alguns minutos Fernanda entra na sala da tortura.

-Vá ajudar os outros! Eu cuido dela.

Então o homem de preto sai e fecha a porta deixando eu e Fernanda sozinhas.

Victoria.

- Mano, ferrou!! Como uma casa velha dessa, caindo aos pedaços, pode ter alarmes ? - pergunta Danilo correndo junto com os outros.

- Silêncio!!

Um som de música começa a tocar e todos olham pra mim.

-Desliga essa porcaria de celular! Vai estraga tudo!

Olho para tela e apareceu um numero desconhecido.

Eu atendo e uma voz desconhecida começa a falar:

- Parem de ficar correndo que nem uns mané pelo depósito. Sobem até o ultimo andar! Andem logo! Eu estou dando cobertura a vocês.

Felippe toma o celular das minhas mãos e coloca no viva-voz.

-Quem é?! - diz ele ao pegar o celular da minha mão.

- O que isso importa agora ? Andem logo seus idiotas.

- Responda! Como posso confiar em você?

Silêncio...

- Prestem atenção, eu sou o garoto que se aproximou da Melissa na festa e o garoto que mandou o café da manhã pra ela, aquele que ela comeu e passou mal.

- Não vamos confiar em você! Você quis ... - Danilo é interrompido.

- Eu fiz isso pra ela passar mal e ir para o hospital porque eu sabia que "os caras" não iriam deixam a Melissa em paz. Fiz isso para ela poder sumir e eles não iriam saber para onde ela teria ido.

- Como chegamos ao ultimo andar ? - pergunto.

- Vocês vão ter que sair por onde entraram. No lado esquerdo da casa tem uma escada de emergência, podem ir tranquilos ninguém esta lá.

- E depois ?

- Quando chegarem no teto da casa corram até uma janela de vidro, ela vai esta aberta, entram e se encondam dentro de alguma caixa daquelas que estará lá dentro. Deixa o resto comigo. Vou levar vocês até a Melissa.

*Fim da ligação.

Melissa.

- Não se aproxime de mim sua... sua ...

- Ah cala a boca - diz ela.- você acha mesmo que vai sair daqui viva ?

Fico em silêncio.

- Acho que a resposta é não.

Ela anda ate a mesa dos fundos e pega uma coisa parecida com um martelo, só que maior.

Se aproxima aos poucos...

- Você é doente!!!

- Você nem imagina o quanto.

Ela levanta o negócio parecido com um martelo e quando ela ia acertando a coisa em mim Felippe entra com tudo.

-Melissa!!

Fernanda deixa o negócio cair e segura em meu pescoço por trás, saca a arma prateada dela e coloca em minha cabeça.

- Nem preciso dizem o que vai acontecer não é? - diz ela.

- Fernanda deixa ela em paz!

Ela ri.

-Ate parece né, querido.

-Solta ela!!!

- Eu te amava, Felippe. Te amava de verdade, mas você me deu um chute na bunda quando sentiu falta dessa sem sal aqui.

Faz se silêncio.

- Se não fosse por ela, estaríamos juntos.

Alguem se aproximava atrás do Felippe e antes que eu pudesse avisar ele é atingindo e cai no chão.

-Felippe!!! - grito.

-Ele não vai fazer falta nenhuma. - diz Luana olhando para o Felippe caido no chão. - Olha Melissa, como esta ?

Fernanda me solta e me joga no chão, se aproxima de Luana e ficam sussurrando algo.

Olho para o lado e Leandro e Danilo se aproximava das duas.

E com um pedaço de madeira acerta as duas que caem no chão.

-Melissa! Ta tudo bem ? - pergunta Danilo me segurando.

- Ta , ta sim.

- Eles te machucaram ? E essas marcas ?

O olho sem dizer nada.

- Desculpa, eu tinha esquecido.

- Tudo bem, Danilo - digo sorrindo - eles só deixaram algumas marcas roxas no meu braço.

- Temos que sair rápido daqui! - grita Leandro.

- Vamos logo!

Danilo e Leandro conseguem acorda Felippe e quando estávamos saindo do quarto, alguem acerta algo em minha cabeça. Sinto algo frio escorrer pelo meu rosto e pescoço e depois caiu nos braços de alguém.

- Melissa!! - escuto Felippe gritar e deus tudo escurece.




















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