Bárbara Passos
11/08 – Quinta-feira
18:00h
Eu estava sentada na recepção da clínica da minha sogra. Ou ex sogra? Tanto faz. Os meus fones estavam conectados no celular e eu ouvia Lovers. Uma música que não é nem um pouco boa para quem acabou de terminar um relacionamento longo e intenso, profundo.
Mas eu não ligo. Eu sempre gostei dessa música e não posso deixar só meu "ex" me atrapalhar até nisso.
Quem eu quero enganar? As lágrimas saíram dos meus olhos e então eu as sequei rapidamente. Aquela música me lembrava de vários momentos com Victor. E doía lembrar daquilo.
Não doía só o fato de "ser traída", mas também doía a dúvida. A dúvida se ele me traiu, se ele não me traiu, se foi tudo uma alucinação minha... Doía muito. Ao mesmo tempo que eu sentia que tinha feito o certo, eu conhecia Victor muito bem e eu vi o quanto ele estava tentando me manter, o quanto ele estava sendo sincero e o quanto ele se magoou de eu não querer confiar.
Mas, essa história com a Suellen não é de agora. Mais de um mês atrás ela voltou e nunca mais saiu das nossas vidas. Eu não entendo o porquê de ele não a retirar do nosso relacionamento e da vida dele... Eu realmente não entendia.
Ok, ela é realmente louca, mas custava dar uma situada nela? Custava me poupar de ver ela seduzindo o meu namorado e ele não fazendo nada? Custava me poupar de ver o meu namorado cheio de marcas de beijo no pescoço?
Não, não custava...
Mas, será que realmente valia a pena toda essa discussão e briga?
Eu não sabia responder. Estávamos sem nos falar a 1 semana, por culpa minha. Todos os dias ele me ligou, me mandou mensagens, me parou nos corredores da escola para conversar e quando não me encontrava, eu podia ver que ele me procurava.
Eu podia ver o quanto ele estava empenhado em se explicar, podia ver seus olhos inchados e muitas vezes com lágrimas, podia ver seu desespero. Eu também estava desesperada. Estávamos os dois na mesma situação.
Eu ainda o amo. E eu tenho plena consciência disso. Só que eu não aguentava mais. Ver a loira no colo dele, o beijando, o marcando... Foi a gota d'água. Foi um mês aturando a Suellen dar em cima dele e um dia, eu transbordei.
Eu não sei o que vai acontecer, eu não sei se realmente terminei ou se pedi um tempo, eu não sei. Eu não sei de mais nada. Victor era uma parte muito importante da minha vida, era uma cosia que me dava felicidade e consequentemente o nosso relacionamento era uma coisa extremamente importante para mim. Eu o amava, mas quando brigávamos, a minha tristeza era na mesma intensidade do meu amor. E assim, doía muito mais.
─ Bárbara? – minha sogra me chamou na recepção.
Levantei e ela me abraçou, me cumprimentando.
─ Vem, vamos para a minha sala. – ela disse.
Andamos até a sala dela, ela se sentou na sua cadeira e eu em uma das cadeiras para os pacientes.
─ E aí? Como você tá se sentindo? – ela perguntou, me olhando com doçura.
Eu sorri e as lágrimas já me invadiram.
─ Mal. – a água caiu dos meus olhos.
Ela pegou minha mão e começou a me confortar.
─ Quando Victor tinha uns 10 anos, o pai dele se transformou. A empresa dele começou a crescer muito, só que eu e o Victor fomos ficando de lado. O dinheiro tomou conta da cabeça dele, do tempo dele... Victor ficou desolado e em uma fase muito difícil: ele estava começando a crescer e se tornar um homem, e sem o pai presente, foi bem difícil se desenvolver. E então, eu fui traída. Eu descobri em um Natal, quando o pai dele me disse e depois quase me bateu, coisa que já tinha acontecido antes, mas eu nunca deixei Victor ver. – ela contou. – Eu sei como é. Eu sei o que você está sentindo e entendo que é doloroso falar sobre, mas coloca para fora. Esse é o tipo de dor que nos corrói por dentro.
Eu sorri para ela, que sorriu de volta para mim.
─ Eu não sei. – comecei a falar. – Me dói a dúvida. Me dói a traição, me dói não saber se realmente fui traída e me dói ver que Victor estava tentando ser sincero. Também dói a situação, dói ver tudo acabando desse jeito.
─ Você acha que ele realmente te traiu? Ou só foi um mal-entendido?
─ Eu não sei dizer. – respondi. – Minha cabeça diz que sim, mas o jeito que ele se magoou quando eu disse que acabou e sabendo que a Suellen é louca... Eu não sei dizer.
─ É. Você nunca vai realmente conseguir saber e essa é a parte complicada de relacionamentos: a confiança. E eu sei que você confiava 100% no Victor, só que essa confiança se quebrou e agora é muito mais difícil reconstruí-la. Mesmo que você saiba que não foi ele e tudo se resolva, vai ser difícil voltar a ser como era antes, mas se vocês forem maduros o suficiente, coisa que vocês já são, vai dar certo. Ainda ama ele?
Assenti, derramando mais algumas lágrimas.
─ E pode ter certeza que ele te ama igualmente. – ela sorriu com doçura. – Eu conheço meu filho e sei disso. E também sei, que ele não te traiu.
─ Eu não sei... Eu tenho desconfiança de que não, mas minha cabeça não me deixa em paz.
─ E se alguém te mostrasse alguma prova? Tipo, um vídeo? Você acreditaria? – ela perguntou.
─ Sim. – respondi. – Se eu realmente visse que ele não me traiu, sim.
─ E voltaria a confiar nele? – ela perguntou.
─ Sim, mas talvez demorasse um pouco para voltar tudo ao normal. Doeu demais. – eu respondi.
─ Eu te entendo. – ela disse. – Bárbara, eu conheço bem todas as minhas ex-noras. Claro, aquelas que ele descartou, não, mas conheço a Suellen. E eu sei o quanto ela é obcecada pelo meu filho, então, quando ela bateu na porta da minha casa pedindo para falar com ele... Eu não me contive.
Franzi a testa e não entendi mais nada.
─ Eu gravei tudo com o celular. – ela disse.
Arregalei os olhos. Como assim ela tinha um vídeo do filho dela "me traindo".
─ E, nesse vídeo... Ele não te traiu. – ela disse.
Eu ainda não conseguia acreditar, eram muitas informações. Muitas mesmo.
─ E-Eu... Eu posso ver? – pedi. – Não porque não confio na senhora, mas...
─ Eu te entendo completamente e claro que pode ver. – ela disse, pegando o celular.
Ela me deu o telefone e o vídeo começou.
─ Hoje é dia seis de agosto, às três da tarde, a Suellen tá na minha casa querendo falar com o Victor. Só tô gravando pra que se algo acontecer, tenha provas do que aconteceu.
E então, a câmera se virou para o sofá, onde eles estavam.
─ Podemos conversar agora? Ou sua namoradinha ainda está aqui? – a loira disse.
─ Você dobre a sua lingua pra falar da minha namorada. O que você quer?
─ Não vai nem me cumprimentar? – ela perguntou.
─ Não. O que você quer?
─ Conversar. – ela respondeu.
─ Então fala.
─ Sabe, depois que terminamos, no nono ano, eu saí da escola e fiquei dois anos e meio em outra escola. Eu fui muito bem recebida lá e... – Victor interrompeu.
─ Eu com isso?
─ Me deixa falar até o fim, por gentileza? – ela pediu e ele se calou. – Obrigada. Enfim, eu fui muito bem recebida e conheci um garoto por lá. Ele era bem bonito, gostoso e ele me tratava muito bem. Ficamos amigos por algum tempo, mas depois começamos a namorar. Só que esse relacionamento foi se tornando extremamente tóxico para mim. Ele ficava dando em cima da sua "melhor amiga", então tecnicamente eu não podia ter ciúmes. E foi horrível, pra resumir.
─ Daora. Já acabou?
─ Não. – ela respondeu. – Só que, durante esse relacionamento, eu só conseguia lembrar do quanto você me tratava bem, com carinho, que estava sempre do meu lado... E então eu decidi mudar de escola depois que tudo acabou, por isso voltei para a Charper.
─ Voltou só porque lembrou que eu te tratava bem? – ele perguntou.
─ Não só por isso, mas porquê... Eu acho que você é o homem da minha vida, Victor. – ela disse.
─ Suellen...
─ Espera. Eu sei que você e Bárbara estão juntos e coisa e tal, mas você não lembra de como éramos perfeitos juntos? A escola toda nos amava, éramos meta de relacionamento para as pessoas e...
─ Porque elas não sabiam da verdade. Só viam a farsa que nós mesmos criávamos. – ele disse.
─ Mas eu sei que dentro daqui. – ela colocou a mão onde supostamente ficaria o coração do meu filho. – Você sabe que me quer, sabe que sente falta da sua Su. Sabe que me ama e que Bárbara é só uma distração para a sua saudade, assim como fiquei sabendo que você fez com várias outras.
─ Não. – ele respondeu. – Você está enganada. Suellen, eu tinha 15 anos quando namorei você, eu não sabia nem o que era namorar direito, nem você sabia. Eu fui só o primeiro cara que te tratou minimamente bem e até hoje você não me tirou da sua cabeça. Cai na real, Suellen. Eu e Bárbara estamos juntos a mais de um ano, você não está entendendo ainda? Eu realmente peguei muitas garotas depois que terminei com você, aí fiquei com a Tainá por uns tempos, mas durou pouco. Voltei a pegar mais e mais meninas e então, eu conheci a Bárbara. Não peguei mais ninguém desde a primeira vez que a gente conversou e desde então estou só com ela. E eu não quero mais ninguém. Por favor, saia da minha vida.
─ Ok, então se você quer do jeito difícil, será do jeito difícil. – ela disse, se levantando.
─ O que?! E... – ele tentou falar.
Suellen subiu no seu colo e começou a deixar beijos no seu pescoço, deixando diversas marcas. Ele tentava a empurrar, mas nada fazia ela se soltar dele. E estava na cara o quanto Victor estava odiando.
─ Me solta, maluca! – ele tentou tirar a boca dela de si.
Só que então, a porta se abriu. Ela se assustou, ele se assustou e eu entrei na casa.
─ Ainda bem que eu estou gravando. – minha sogra disse e eu ri de leve.
Eu tateei o mármore da pia, peguei o carregador do seu celular e então saí. Enquanto isso, Victor brigava com Suellen e finalmente conseguiu se soltar.
Eu saí soluçando da casa e Victor foi atrás de mim. Logo que ele saiu da casa, Suellen se jogou no sofá, dando risadas, parecia satisfeita com o que fez.
─ Fazer o que, eles nunca resistem. – ela disse.
Victor entrou pela porta e Suellen estava no sofá, enrolando as pontas dos cabelos. Ela deu um sorriso de vitória e começou a sensualizar para ele.
─ Podemos continuar?
─ Sai da minha casa, agora. SAI!
Ela se assustou e saiu. E então, o vídeo acabou.
Eu lhe dei o celular de volta, que loucura. Sempre soube que tia Angélica era inteligente, mas nunca imaginei uma coisa dessa. Nunca mesmo.
Eu estava até com dor de cabeça. Então, era tudo mentira? Era tudo falso? Ele não me traiu. Ele realmente não me traiu. E eu não acreditei. Uma onda de culpa me invadiu e eu não sabia nem o que dizer.
─ Tudo bem? – ela perguntou e eu assenti. – Olha... Eu sei que sua mente deve estar à milhão agora, mas se você quiser ainda... Vai falar com ele. Meu filho está trancado no quarto fazem dias e não está nem comendo direito.
Eu sorri.
─ Eu... Eu nem sei o que dizer... Eu vou pensar... – eu disse.
─ Leve o tempo que quiser. – ela pegou minha mão. – Só não esclareci tudo primeiro porque reconheço que a Suellen deveria ter sido barrada primeiro pelo Victor. Não precisava chegar nesse ponto.
Assenti, ainda pensando muito. Eu não conseguia nem processar os pensamentos.
Victor Augusto
12/08 – Sexta-feira
07:15h
Eu entrei na escola. Meus olhos estavam desesperados para encontrar Bárbara.
Minha mãe disse ontem que parece que vai dar tudo certo, mas que eu deveria respeitar o tempo dela. E eu iria, claro, mas eu estava cheio de ansiedade. Será que ela vai entender? Será que a gente vai voltar? Eu não sabia.
─ E aí? Como foi? – Crusher perguntou quando cheguei na roda.
─ Minha mãe disse que parece que vai dar tudo certo, mas eu tenho que respeitar o tempo dela. – eu respondi.
─ Calma, vai dar certo. – Jaden me chacoalhou. – O vídeo mostra exatamente o que aconteceu e Bárbara não é burra, ela vai entender.
Eu sorri e eles continuaram a me confortar, até que Bárbara passou perto de nós. Ela me olhou. Eu a olhei. O tempo passou bem devagar. Ela sorriu de leve para mim, mas logo voltou a falar com Carol. Eu correspondi ao seu sorriso, mas o meu desespero só aumentou. Ela ainda não me perdoou.
─ Eita. – Mob disse quando ela se afastou.
─ Fica calmo. – Gs disse. – Ela deve estar muito mexida por tudo.
─ É, eu não sei. – eu disse.
Bárbara Passos
─ O QUE? – Carolina berrou. – UM VÍDEO? ELE NÃO TE TRAIU?
─ COMO ASSIM MEU DEUS? – Jean gritou.
─ Gente, que doideira. – Tainá não conseguia esconder a surpresa.
─ VOCÊS PRECISAM VOLTAR! – Alyssa gritou.
─ É. – Bianca concordou.
─ Já falou com ele? – Milena perguntou.
─ Não. – respondi.
Carolina me deu um tapa no braço e eu ri.
─ SUA LOUCA! – ela disse, muito calma graças a Deus. – VOCÊ PRECISA FALAR COM ELE!
─ VOCÊS SE AMAM! – Alyssa disse.
─ EU EM, SUA TCHONGA. – Jean disse e nós rimos.
─ Bárbara, para de ser louca! – Milena disse. – Vai falar com ele!
─ Eu vou, mas é que foi muita coisa pra pensar e... – eu fui interrompida.
─ PROBLEMA SEU, EU QUERO MEU CASAL DE VOLTA! – Carolina continuou a surtar.
─ É VERDADE. – ela e Tainá bateram as mãos.
─ Vocês vão voltar, né? – Alyssa perguntou.
─ Eu acho que sim... – eu disse. – Mas não vai voltar a ser tudo igual de um dia para o outro...
─ É, essa parte é foda: voltar a confiar e voltar tudo. – Carolina disse. – Mas vocês realmente se amam! Vai dar tudo certo!
Dei de ombros e continuei pensativa.
Victor Augusto.
17:30h
─ Para de ser mané! – Crusher gritou pelo seu microfone. – MATA ELE CARALHO!
Eu estava jogando videogame com os meus amigos, só que eles não estavam na minha casa. Jogávamos juntos, só que a distância. Era um ótimo passatempo para aliviar minha ansiedade.
Só que então, eu comecei a lembrar de Bárbara e uma saudade gigante bateu no meu peito. Ela ainda não falou comigo, mas eu tinha fé.
─ PORRA VICTOR! – Jaden gritou.
Aí eu lembrei que estava jogando.
─ AH, PERDEMOS! – Mob gritou e eu ri.
─ Foi mal, gente... Eu não... – tentei dizer.
A porta se abriu e eu tomei um leve susto. E então, eu vi ela. A minha namorada. O meu anjo. Seus cabelos estavam soltos, ela vestia um dos meus moletons e uma calça leggin cobria suas pernas. Ela estava linda.
─ Oi... – ela disse, sorrindo de leve.
─ VICTOR, SEU CORNO, VOLTA AQUI! – Crusher gritou e eu ri.
─ Vocês me deem licença, porque agora eu vou falar com a minha namorada. – eu disse.
─ AEEE CARALHO! – Jaden disse e nós rimos.
─ VAI VOLTAR? – Mob perguntou.
─ Não sei. Tchau. – desliguei a ligação no meio dos gritos dos meus amigos.
Bárbara riu de leve e eu me levantei, indo falar com ela.
─ Oi... – eu disse.
Sua primeira reação foi me abraçar e eu até me assustei. Abracei sua cintura de volta, a pegando no meu colo e ela enrolou as pernas na minha cintura. Ficamos por muito tempo daquele jeito, agarrados, nenhum dos dois queria se soltar.
─ Senti saudade. – ela disse.
─ Eu também. – respondi. – Você não imagina quanta!
E então, ela saiu do abraço e eu a coloquei no chão. E então, ela passou os braços pelo meu corpo e eu a puxei para deitar na minha cama. Ela se acomodou no meu corpo e eu a abracei.
─ Vamos conversar. – ela disse.
─ Tá bom. – a soltei.
─ Eu fiquei muito magoada com tudo o que aconteceu. – ela disse. – Muito mesmo, mas eu entendo que não foi sua culpa. Só não entendo porque não disse nada para a Suellen antes de tudo isso acontecer...
─ É que... A Suellen sempre tenta fazer tudo do "jeito difícil". É sempre assim. Tem que ter cuidado pra lidar com ela. Igual no vídeo: eu só falei a verdade e ela já partiu pra ignorância.
─ Eu sei. – ela respondeu. – Mas isso não pode acontecer mais, Vic... É sério. Nunca mais. É muito desgastante. Para nós dois.
─ Eu sei. – respondi, passando alguns fios de cabelo para trás de sua orelha. – Me perdoa, amor. Me desculpa, de verdade. Eu nunca quis que nada disso acontecesse. Me doeu muito também, me doeu ficar sem você todo esse tempo...
Ela sorriu, olhando nos meus olhos.
─ Desculpa de não ter acreditado em você. – ela disse.
─ Mas eu não tem culpo, pelo jeito que estávamos era muito difícil de acreditar. – eu respondi.
─ Mas mesmo assim, eu deveria ter confiado em você. – ela respondeu.
─ Tudo bem, eu não tiro sua razão. – eu disse.
E ficamos ali, nos olhando, por vários e vários minutos. Eu fazia leves carinhos no seu corpo e ela no meu peito. Até que, eu a puxei para mais perto, enlaçando os braços na sua cintura e dando um selinho em seus lábios. Ela passou os dedos entre meus fios de cabelo e eu me fixei ainda mais em sua cintura. E então nos separamos rapidamente e voltamos a nos beijar, agora em um beijo de verdade, um beijo que gritava saudades e que me fazia perder todos os sentidos. Quando perdemos o fôlego, nos separamos bem devagar, dando um selinho para encerrar o beijo.
─ Olha... – ela disse. – Talvez demore um pouco para as coisas voltarem a ser como antes. Não porque eu ainda estou brava ou chateada, mas porque realmente me machucou. Muito.
─ Eu te entendo. – eu disse. – E eu vou respeitar seu tempo. A gente vai superar isso.
Deixei um beijo em sua testa e ela voltou a me abraçar.
─ Eu te amo. – ela disse.
Eu sorri, lhe dando um beijo leve no pescoço.
─ Eu também te amo, te amo infinitamente. Independente de tudo
finalmenteeeeeeeee eles se resolveram.
e agora? vocês acham que vai acontecer o que? 👀
se vocês me conhecem bem, sabem que não para por aqui...
e vcs tbm sabem, que tem uma pecinha que falta nessa história... algo que vocês me pedem a muuuuito tempo...
se preparem ;)
um beijo, até a próxima minhas fadas 🧚♀️
boa páscoa para todas!