– PORRA, AMÉLIA, ENCONTRARAM SEU PAI! - Billie disse quando uma notificação chegou em seu celular. Ela pulou da poltrona assim como eu.
– QUE? ELE 'TÁ BEM? - Perguntei eufórica tentando ver o celular de Billie.
– Ele.. ele ta vivo. Eu vou buscar ele agora! - Ela disse se direcionando a porta do escritório.
– Não foi você quem disse que era arriscado? Manda algum segurança ou motorista ir, Billie. Você não tem certeza, pode ser furada. - Eu disse e ela finalmente parou para me ouvir. Ela pensou por alguns minutos até finalmente bufar e se virar para mim.
– Certo, certo! Você tem razão. Eu vou mandar alguém ir em meu lugar. - Ela disse e eu assenti sorrindo. Andei em passos rápidos até Billie e nós caminhamos juntas para fora do escritório. Ao sairmos demos de cara com Brandon.
– Vai lá, eu dou o remédio a Addie. - Billie lançou um olhar mortal para Brandon, que engoliu a seco. A menina deixou um selinho em meus lábios e passou por Brandon esbarrando bruscamente contra seu ombro, nitidamente foi proposital, mas foi Brandon quem se desculpou.
– Pode me dar o remédio. - Eu disse de forma rígida e seca. Só de olhar para ele já me dava enjôo.
A vontade que eu tinha era de torturar Brandon até sua morte.
O menino me entregou o remédio e eu o peguei de forma bruta, me virando e seguindo para o quarto onde Adelaide dormia.
Entrei no quarto encontrando com a pequena garotinha dormindo, sorri para a cena.
Senti alguém me agarrar por trás e levantar meu pescoço, uma lâmina gelada estava contra minha pele.
– Oh, querida Amélia! Como é bom revê-la. - Uma voz baixa disse de forma calma e doce. A voz bem conhecida por mim ecoou em meus ouvidos.
– O que é que você quer? Como entrou aqui? - Eu perguntei sem me mover, ainda com a faca em meu pescoço.
– Que forma mais mal educada de me cumprimentar, lindinha. Mas se está mesmo curiosa, eu a responderei com outra pergunta; Vocês juraram mesmo que Brandon não trairia vocês? - Uma risada irritante foi dada. Ainda com a faca em meu pescoço, eu precisava pensar. Deixei a bolsa com o remédio cair de minhas mãos, em seguida dei uma cotovelada na pessoa atrás de mim, assim que sentiu, fui solta e a faca caiu de sua mão, eu ligeiramente me abaixei e peguei, agora deixando a pessoa que a minutos me ameaçava contra a parede e agora com a faca em seu pescoço.
– Oh, querida Molly, que prazer revê-la! E prazer maior em mata-lá.. mas não aqui. - Enrolei os cabelos loiros em minha mão e a levei arrastada até o escritório de Billie, ainda com a faca na mão, mas agora contra o rosto de Molly.
– Sabe, Molly.. - Enfatizei o nome da loira. – A tempos eu aguardo por esse momento. - Eu disse enquanto amarrava ela em uma cadeira de madeira que havia ali. A garota não falava absolutamente nada. – Eu deveria agradecer o Brandon por trazê-la aqui, ou Patrick por mandá-la sabendo que é uma loira tonta que não faz porra nenhuma direito? - Eu dei risada e a garota travou seu maxilar, assim que notei dei um tapa forte na cara dela. – Foi assim que a... como é mesmo? Ah! “Bibi” fez quando estava te fodendo? - Agora foi a garota quem gargalhou.
– Foi quase assim, ela tinha mais força.. e tesão. - Acertei um soco bem no nariz da garota, que imediatamente sangrou. Ela abriu um sorriso vitorioso com sangue escorrendo e sujando sua boca e dentes.
– A diferença entre eu e você, é que você precisava dopar Billie para que ela transasse com você, comigo ela transa por vontade própria. Por puro prazer.. - Eu disse debochando da menina a minha frente, que mais uma vez travou seu maxilar. – Espera que eu já volto, Mollyzinha. - Eu disse a menina me olhou confusa, antes de eu acerta-la na cabeça fazendo com que ela desmaiasse. – Pelo menos ser sequestrada por Billie me serviu de alguma coisa. - Eu disse dando de ombros enquanto olhava a menina desmaiada, eu apenas sai deixando-a la, mas claro que eu tranquei a porta.
Eu estava pronta para descer as escadas quando senti alguém atrás de mim. – De novo isso? - Pensei comigo mesma. Me virei e Brandon estava pronto para me empurrar.
– Oh! Maravilha! Era com você mesmo que eu queria falar. - Um falso sorriso estava formado em meu rosto, enquanto o semblante dele era assustado.
– Po-pode falar, senhora. - Ele disse ainda assustado, com seus olhos completamente arregalados.
– “Po-pode falar” Uh! Eu odeio que gaguegem, mas sabe o que eu odeio ainda mais? Que mecham com quem eu amo. - Dito isso o menino pareceu confuso, chutei entre as pernas de Brandon, que se abaixou devido a dor, aproveite-me disto para acertar o nariz do garoto, que sangrou imediatamente. Eu passei meu braço pelo pescoço de Brandon enquanto ele ainda estava abaixado, e o carreguei até um dos quartos do corredor. Brandon tentou lutar contra, mas eu apertava ainda mais seu pescoço, fazendo com que ele perdesse as forças, o segurei até que estivesse desmaiado. Uma vez que Brandon desmaiou, eu também o amarrei, mas desta vez na cama, já que não havia cadeira ali.
– Bons sonhos! - Eu disse saindo do quarto e o trancando. Agora eu precisava encontrar Billie.
Desci as escadas feito louca e cacei por Billie por toda a casa. Perguntei aos empregados, mas ninguém havia visto Billie.
Quando eu estava subindo de volta, ela estava descendo.
– Oi, linda! Por que essa respiração tão ofegante? - Billie perguntou parando a minha frente.
– Seu pai... o Brandon... - Eu tentava recuperar meu fôlego. – Brandon disse... disse tudo a ele.. - Minha respiração ainda estava ofegante, mas Billie nem quis saber, a raiva em seus olhos era totalmente visível.
– Eu preciso dobrar a porra da segurança agora. Pegue as meninas e junte-as em um quarto só! Não saía de lá por nada. - Ela disse deixando um beijo em minha testa e descendo. – Eu vou matar esse filho da puta hoje! - Eu puxei o braço de Billie, que se virou para mim.
– Já facilitei seu trabalho, não precisa procurar por ele. - Ela me olhou confusa e eu a puxei para cima. Nós caminhamos até o quarto onde Brandon estava, agora já acordado, tentando de todas as formas se soltar.
– Você é realmente muito inteligente, meu amor. - Ela deixou um selinho em meus lábios e eu sorri, já Brandon fez uma expressão de nojo.
– Eu disse que mais uma gracinha e você teria o que merecia, pois bem. Obrigada, eu não te aguentava mais! - Billie disse sarcástica como costumava fazer quanto estava com raiva.
– Não ainda! Tenho algo para mostrar-lhe. - Eu disse segurando na mão de Billie, que me olhou confusa, mas não questionou. Eu a puxei para fora do quarto, o trancando novamente, e caminhando para o escritório, que destranquei e entrei, vendo Molly ainda sentada lá.
– O QUE? MOLLY? - Billie disse quando a viu. A loira sorriu para Billie, que imediatamente travou seu maxilar. – Não sorria para mim, sua vagabunda. - A mais alta disse caminhando em direção a Molly.
– Sabes bem que eu preferia ser chamada assim na sua cama, Bibi. - Ela disse e antes que eu pudesse fazer algo, Billie estralou um tapa em seu rosto, mas a menina apenas riu. – Viu, Amélia? Aprenda com Billie! Ela bate do jeitinho que eu gosto. - Ela disse sorrindo mais uma vez. Senti meu sangue ferver, eu caminhei lentamente até Molly.
– Aposto que já aprendi. - Pulei em Molly distribuindo socos por todo seu rosto, fazendo com que cada vez mais sangue saísse, mas Billie me tirou de lá.
– Controla sua noivinha, Billie. Ela está louca e fora de controle. - Ela disse com a voz mais irritante possível, eu voaria nela de novo se não fosse Billie me segurando.
– Ei! Se acalma. Não vale a pena. - Billie disse me colocando atrás dela, enquanto Molly mais uma vez sorria, com o seu rosto tomado por sangue.
– Diga, Molly, o que meu pai te mandou fazer aqui. - Billie perguntou de forma pacífica, mas eu sabia que ela queria matar Molly tanto quanto eu.
– Matar Amélia. - Ela disse da forma mais natural possível. Neste momento eu peguei a faca em meu bolso e amostrei a Billie.
– Logo você? Você é tonta, ele mandou você aqui para morrer! Para.. SERVIR DE DISTRAÇÃO! TRINITY, TRIXYE E ADELAIDE! - Eu me liguei e sai correndo com Billie atrás de mim. A porta do escritório foi batida de forma brusca. Nós corremos para o quarto, eu corri para onde estava Trinity e Trixye, ambas dormiam em seus berços, o que me fez respirar aliviada. Drew estava deitada na cama.
– Drew?! Graças a Dios! Não saía daqui, em hipótese alguma. - Ela me olhou confusa largando o livro que lia a minutos.
– O que? Por quê? - Ela perguntou sem entender. Antes que eu respondesse, Billie entrou com Adelaide, o que me fez respirar aliviada mais uma vez.
– Cuida das meninas! Eu explico depois. - Billie disse e nós voltamos correndo para o escritório onde Molly estava.
A loira se encontrava da mesma forma.
– Eu já sei o que fazer. - Billie pegou uma madeira que havia caído por ali e acertou a cabeça de Molly, fazendo com que ela desmaiasse. – Rápido, faça o mesmo com Brandon! Eles ficaram trancados em um lugar especial. Pegue ele e me encontre no corredor! - Billie disse sorrindo de canto, e eu corri para onde Brandon estava, chegando lá ele me olhava estranho.
– O que você vê naquela aberração? Fica comigo, Amélia, você é gostosa, merece um homem, não uma aberração que nem ao menos tem um gênero definido. - Ao ouvir aquilo juntei toda minha raiva e acertei o lado esquerdo da cabeça dele, fazendo com que o garoto desmaiasse imediatamente.
Eu o peguei e fiz como Billie mandou, ao sair na porta vi ela com Molly desmaiada em seu ombro.
– Consegue arrastar ele? - Ela perguntou e eu concordei com a cabeça. Billie desceu as escadas e eu a segui, até uma porta de ferro, que ela abriu com dificuldade. Assim que a porta se abriu uma sala amarela e fedida foi revelada, imediatamente me lembrei do lugar.
– Me desculpe pelas lembranças, amor! - Ela disse se virando para mim com um sorriso culpado, eu apenas a lancei um olhar rígido.
Nós entramos com os dois ainda desmaiados. Billie amarrou Molly em uma cadeira, e eu amarrei Brandon em outra deixando-os bem afastados. – Perfeito! Daremos um jeito nesses dois depois. - Ela disse batendo as mãos para limpa-las, nos viramos e saímos da sala. Billie trancou de novo a porta e nós subimos para o quarto onde estava Drew e as meninas.
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