Devil is Woman. - Billie Eili...

By minadaeilish

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sinopse: Diferente de Billie Eilish, Amélia Zahan não nasceu em berço de ouro. Muito pelo contrário, Amélia p... More

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OI AMORES!

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By minadaeilish

Todas nós tivemos uma noite adorável. Agora estávamos indo para casa.
Adelaide dormia novamente. Uma música baixa tocava no rádio enquanto Billie dirigia. O silêncio confortável foi quebrado por Billie.

-- Você parece meio distante. - Billie disse sem tirar os olhos da estrada. -- Ta acontecendo alguma coisa? - Ela perguntou com um tom de preocupação.

-- Apenas cansaço! Nada demais. - Respondi, mas aquilo não pareceu nada convincente, e mais uma vez o silêncio se fez presente.

O que Adelaide havia dito ainda rodava minha cabeça. Por que Billie precisaria de mim? Embora parecesse estranho, eu tentei não pensar a respeito, e falhei miseravelmente. Quando percebi ja estávamos em casa.

-- Eu pego ela. - Disse e me virei para pegar soltar Adelaide da cadeirinha. Abri a porta e segui para tirar a menina do carro. A pequena estava tão cansada que não acordou nem mesmo quando foi tirada da cadeirinha, então segui até meu quarto com a pequena menina, sendo seguida por Billie.

-- Bem, eu vou indo. Qualquer coisa pode me chamar no quarto ao lado. - Billie falou. Ela parecia seca, mas não questionei, preferi acreditar que era apenas cansaço.

-- Lillie, por fa, dorme aqui comigo. - A doce voz de Adelaide pode ser ouvida, o tom era sonolento, mas ainda fofo. Billie sorriu e voltou para depositar um beijo na testa de Adelaide.

-- Fica 'pra próxima, meu anjinho. - Ela sorriu fraco para mim e apenas saiu do carro.

Arrumei Adelaide na cama e a cobri. Certifiquei-me de que a menina dormia e então saí do quarto seguindo pelo corredor que daria nas escadas, mas antes de chegar no final do corredor a voz de Billie ecoou pelo corredor.

-- Aonde vai? - Ela perguntou se aproximando, não me virei para olhar, mas soube pelos seus passos.

-- Pegar água. - Continuei caminhando até as escadas, mas Billie rapidamente chegou até mim e segurou meu braço. -- Se puder por favor me soltar, estarei agradecendo. - Falei áspera olhando nos olhos de Billie. Ela estava sem expressão. Tinha um tempo desde a última vez que Billie tinha ficado sem expressão na minha frente. Aquilo era agonizante, não saber decifrar o que Billie sentia era horrível para mim.

-- Certo. - Billie soltou o meu braço, mas ela havia sido bruta ao me soltar, então me desequilibrei e cai escada a baixo. O barulho ecoou pela enorme sala. A dor era quase insuportável, mas eu tentei não gritar para não acordar ninguém.

-- Você é louca? - Perguntei enquanto tentava me levantar. Mas quando Billie tentava se aproximar, eu apenas me afastava mais e mais.

-- Não foi de propósito, deixe-me te ajudar a levantar. - Ela ainda tentava se aproximar.

-- Não! Eu não quero você perto de mim. Some daqui. - Falei com raiva. Um ódio guardado em mim. Mas aquele ódio não era de Billie, e eu sabia, mas naquele momento, parecia ser. Ela pareceu travada. -- Não me ouviu? Me deixe sozinha. Vai embora. - Billie parecia confusa e decepcionada, mas não discutiu, ao invés disso saiu seguindo para o jardim.

Ali eu fiquei por alguns minutos pensando em como levantar. A dor que eu sentia cada vez que tentava ficar de pé percorria todo o meu corpo, meus olhos estavam cheios de lágrimas e eu mordia meu lábio inferior para não gritar de dor, mas Cláudia por sorte apareceu.

-- Amélia? Por Dios, o que houve? - Ela perguntou se aproximando de mim e me ajudando a sentar em um sofá.

-- Um pequeno acidente. Talvez pelo sono, eu acabei errando o degrau e caindo da escada. - Ela pareceu acreditar e eu agradeci mentalmente.

-- Eu te ajudo! Vamos para o seu quarto. - Ela me ajudou a caminhar lentamente até meu quarto, onde agradeci quando ja estava sentada na cama.

-- Obrigada, Cláudia! De verdade. - Agradeci e Cláudia apenas sorriu para mim, saindo do quarto.

Me deitei na cama, a dor rondava todo o meu corpo, estava tudo dolorido. Mas uma forte dor na barriga me fez chorar a noite toda.
Não sei exatamente a que horas, mas em algum momento eu acabei pegando no sono, quando acordei Adelaide já não estava mais na cama, suspeitei que fosse tarde, e quando olhei no relógio tive certeza. Ja eram quatro da tarde, me virei para o lado e mais uma vez a forte dor na barriga.
Adelaide entrou caminhando lentamente até a cama.

-- Mellie? Ta acordada? - Ela perguntou baixinho se aproximando.

-- Estou sim, meu anjo. - Respondi no mesmo tom enquanto me virava lentamente para a pequena garotinha. Meus braços estavam em minha barriga.

-- Addie, Cláudia está procurando por você para você tomar banho. Vai la, meu anjinho. Eu falo com Amélia. - Billie entrou no quarto parecendo já esta ali por perto.
Adelaide deixou um beijo em minha testa e saiu passando por Billie, que logo que viu a menina sair se aproximou. -- Podemos conversar? - Ela se sentou na ponta da cama.

-- Pode falar. - Me encolhi um pouco quando a dor percorreu todo o meu corpo, fechando os olhos e respirando fundo, mas me arrependendo em seguida por ter me faltado ar pela dor.

-- Amélia, 'tá tudo bem? - Ela perguntou confusa.

-- Considerando que eu caí da escada? Sim. - Tentei me levantar por sentir uma enorme vontade de ir ao banheiro, mas quase caí então cedi pedindo ajuda a Billie. -- Pode me ajudar a caminhar até o banheiro? - Billie rapidamente se levantou e me ajudou, parando na porta. -- Tudo bem, aqui dentro eu me viro. Obrigada. - Fechei a porta, mas Billie continuou a falar.

-- Pode não acreditar em mim, mas eu realmente estou arrependida. Arrependida por algo que eu nem se quer fiz de propósito. Me desculpe, Amélia! Foi sem querer, eu juro por tudo. - Uma parte de mim acreditava nela, a outra, nem tanto.
Mas eu não tive muito tempo para pensar quando vi que minha calça e roupa íntima estavam lavadas de sangue. No vaso também tinha, e só então notei que por onde passei no banheiro também havia sangue.

-- Que porra! - O que era aquilo? O que estava acontecendo? Me vesti e rapidamente abri a porta, apoiada na pia, notei que todo o chão por onde passei tinha rastro de sangue. Billie parecia não entender, mas quando olhou para direção onde eu estava olhando, pareceu entender.

-- Droga, Amélia, deita na cama. - Ela rapidamente me pegou no colo me deitou na cama. -- Espera. - Ela foi no closet e voltou com algumas toalhas. -- Toma, use isso aonde quer que esteja sangrando, eu já volto, prometo não demorar. - Ela saiu desesperada. Mas eu quem devia estar desesperada, o que era todo aquele sangue saindo de mim?

Alguns longos minutos se passaram. Parecia uma eternidade, mas Billie realmente voltou, com um homem e uma maleta.

-- Ai está ela. Veja o que está acontecendo. - Ela apontou para mim e o homem veio até mim.
Ele passou alguns minutos me examinando e fazendo perguntas.

-- Algum acidente grave? - Logo que ele perguntou Billie e eu nos olhamos.

-- Cai da escada. - Falei e Billie pareceu confusa, mas não disse nada.

-- Suspeita de gravidez? - Os olhos de Billie se arregalaram.

-- Não! - Billie respondeu.

-- Sim. - Corrigi Billie, que me lançou um olhar confuso e com certeza com raiva. -- Bom, talvez.

-- Precisamos levá-la a um hospital, é necessário exames mais exatos para saber o que se passa. - O homem disse e Billie rapidamente se aproximou.

-- Então vamos logo. - Ela me pegou mais uma vez nos braços e seguiu comigo até a garagem onde os carros ficavam. Lá sempre tinha um motorista, aquele homem quase nunca trabalhava, mas estava sempre lá. -- Você. - Ela apontou para o homem. -- Rápido! Qualquer carro. Anda. - O homem assentiu e foi para um dos carros mais próximo dele, e Billie logo o seguiu sentando no banco de trás comigo.

O caminho parecia infinito. Algumas vezes a dor vinha quase insuportável, como se facas estivessem entrando e saindo de toda extensão da minha barriga.

-- Vai demorar muito? - Perguntei choramingando pela dor.

-- Não, eu prometo. Se isso for culpa minha, por favor, me perdoe. - Billie tinha lágrimas em seus olhos.

-- Fica tranquila. - Uma lágrima escorreu de seus olhos, e mais uma vez a sensação de uma facada. Era uma forte dor similar a cólica, mas com certeza mais forte. Era horrível.

Finalmente chegamos, no momento em que Billie avistou o hospital respirou quase aliviada. A esse ponto, Billie já estava suja de sangue, mas ela não se importava. Ela saiu rapidamente do carro seguindo para dentro do hospital, mais uma vez eu estava em seus braços.
Uma enfermeira veio em nossa direção com uma cadeira de rodas, e logo eu estava sentada lá. Vendo a situação e todo o sangue, fui levada direto para sala vermelha.

Tô estudando p prova, gente. Perdão!!!

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