☼𝐀 𝐒𝐖𝐀𝐍☼↝ᴶᵃᶜᵒᵇ ᴮˡᵃᶜᵏ

By gabi_2005_

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Elizabeth Marie Swan, irmã gêmea mais nova de Bella, é a garota que teve o azar de estudar em um dos melhores... More

Personagens
Prólogo
O retorno
Apresentações
Cullens e Hales
Conversa
Edward Cullen
AVISO
Conversa séria
Diferenças entre espécies
Hospital
Esclarecimentos
Chácara
É melhor só agradecer e seguir em frente
Matando aula
La Push
Jake!?
Book trailer
História de terror
Aviso
Acidente
Visita aos Black
Passeio
Port Angeles
Medo da morte
Quer sair comigo?
Festa!
Visita
Lembranças
Novas Amizades
Conhecendo os Cullen
Desentendimento
Visitas indesejadas
Revelações
Telefonema
James
Baile Estudantil
Penhasco?
Aposta
Você parece amar muito ela
Avisos: Parte dois
Aniversário
Presentes
Eles se foram
Depressão
Promessa
Interesse no Jacob
Leah Uley
Consertando as motos
Amigos que se beijam
Grande chance
Descoberta
Dever de casa
Sarah
Treino
Decisão
Significado?
Lobos mutantes!
Testando as motos
Provocações
Ligação
Visita Noturna
Caçador
Adeus
Sonho
Agonia
Pai
Transformação
Laurent
Imprinting
Amigos?
Retraído
Interrogatório
Descoberta
Primeira vez
Descontrole
Compras
Dia difícil...
Alice Cullen
Os Volturi
Os Cullen retornaram
~ Próximos Livros ~

Carmilla

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By gabi_2005_

Passei a madrugada toda pensando no que fazer com a vampira ruiva, e decidi que a minha melhor opção era não fazer nada.

Se Victória sempre foge dos lobisomens, então aparentemente ela tem medo deles, o que a faz inteligente porque eles estão loucos para a matar. E, se por acaso ela conseguir passar por eles, ela irá vim até mim e nós iremos resolver isso cara a cara.

O único problema dessa decisão era a minha família. Não podia deixar que ela os machucasse, então eu deveria passar muito mais tempo perto deles. Me assegurando que Victória ficasse bem distante do meu pai e da minha irmã.

Porém, havia outro problema nisso. Ela já está há quase quatro meses nessa tentativa de entrar em Forks, e provavelmente eu só tinha um pouco mais de tempo do que isso. Eu não poderia me esquecer de que em breve voltaria para New Orleans.

Me arrumei para ir até a escola assim que o sol nasceu, vestindo uma calça jeans preta, um cropped colado branco e meu All Star de cano alto também branco.

Me alimentei no fundo da escola, tinha um casal ficando lá atrás e aproveitei para manipular os dois e beber um pouco do sangue da menina, já que ela estava de blusa comprida e não chamaria atenção. Deus me livre de cometer o mesmo erro de quando hipnotizei a Katie Marshall. Se a cada alimentação que eu tivesse tomasse aquela proporção, logo todos iriam achar estranho e seria o grande mistério dessa pacata cidade.

Depois vou pra minha primeira aula, era a de história e eu fazia questão de prestar bastante atenção, achava muito interessante o passado do mundo, com todas as injustiças, vitórias, revoltas, desenvolvimentos e evoluções.

Porém, fiquei desanimada assim que um professor de literatura inglesa do primeiro ano entrou dentro da sala no lugar da professora Jhonson.

Eu só o conhecia de vista e pelos boatos que rodava pelo colégio.

Seu nome é Michael Davis, ele tinha por volta de quarenta anos e era praticamente um novato na cidade. Alguns diziam que ele havia se separado da esposa e aceitou uma vaga aqui em Forks, já que ele veio sozinho para cá há dois meses atrás.

— Bom dia, turma. Acredito que vocês não me conhecem, meu nome é Michael, sou professor de literatura inglesa e vou substituir a professora Jhonson hoje. — ele disse, olhando para todos da sala com um sorriso simpático.

Até parece que não o conheciam, é capaz deles saberem até o dia que nasceu.

Uma menina ao meu lado levantou a mão, jogando o cabelo para trás e fazendo uma cara inocente e, de algum modo, sedutora. Olho para o professor procurando saber se ele é realmente bonito e não notei. Ele tinha a barba por fazer, cheirava a um forte cheiro de perfume masculino amadeirado, possuía poucas marcas de expressão, seu cabelo e olhos é da cor castanho e se vestia consideravelmente bem. Era atraente, mas eu não esperaria que ele recebesse alguma atenção do tipo.

— Pois não, senhorita...

— Maddyson, senhor Davis. — disse, com um sorriso malicioso. — A professora Jhonson está bem? Ela é minha professora favorita, sabe? — perguntou, me fazendo segurar o riso pelo flerte de menininha inocente e que se importa com os outros, já havia a escutado dizer com seu grupo de amigos que não suportava mais a aula da senhora Jonhson.

— A escola deu uma folga para ela se recuperar de uma virose. — disse, vagamente, passando os olhos pela sala de aula e parando em mim, virando para a sua mesa e pegando várias apostilas. — Vou passar apenas uma atividade individual, vocês precisaram ler o texto e responder as perguntas. — a maioria começou a reclamar, mas ele continuou a falar como se nem tivesse notado os resmungos — No final da aula, devolvam a ficha. Alguma dúvida?

— Se o senhor é casado — uma menina gritou lá atrás e várias pessoas riram.

— Não sei o que isso tem a ver com a atividade. — disse, começando a entregar as apostilas.

Quando ele me entregou as folhas, as peguei sem muita importância, porém ele as apertou firmemente me fazendo o olhar.

— Já sei muita coisa sobre você, Elizabeth Swan. — disse, com intensidade e eu estreito os olhos.

— Como? — perguntei, estranhando sua frase, ele com certeza não sabia nada sobre mim.

— Dos outros professores. Esse trabalho é obrigatório, você não irá se safar dessa vez. — disse, pondo um sorriso mais leve e me deixando pegar a apostila.

Dou um sorriso pela graça dele só para não deixá-lo no vácuo, porém, sinto meu sorriso desaparecer assim que leio o título.

Carmilla, a primeira história da literatura com uma vampira mulher.”

Prefiro acreditar que seja só uma coincidência, porém, quando respondo as questões, essas condenavam a Carmilla como um monstro manipulador, percebi que aquilo não parecia coincidência de jeito nenhum.

Assim que o intervalo toca, me levanto da cadeira e vou embora com os outros alunos, ouvindo conversas sobre como aquele trabalho estava fácil e o professor bonito estava os salvando ao falar que a apostila valia nota extra, já que o nosso professor do segundo ano de literatura havia concordado em autorizar isso.

O resto da manhã continuou, minha próxima aula foi com a Allie e depois outra com o Diego, nós dois nos lembramos da aposta que tínhamos feito sobre a data do pedido de namoro de Harry e Camilla e começamos a rir pelo o Noah já ter perdido ela, como sempre ele perdia.

No intervalo ficamos zoando com a cara dele sem ninguém de fora da aposta perceber, foi ótimo ver Noah emburrado.

Quando o intervalo terminou, Bella começou a falar enquanto íamos para a nossa aula de biologia, depois do Edward ter ido embora, comecei a me sentar junto com ela para assistir essa aula.

— Eu vi que você e Jacob se resolveram, seja lá qual foi o motivo da briga de vocês já que eu não entendi muito bem — ela franze o cenho, coçando sua testa levemente, era uma mania dela há bastante tempo. Ou significava confusão ou era timidez —, enfim, enquanto você estava fora, a gente concertou as motos. — avisa e eu a olho surpresa, Jacob terminou de concertar as duas motos nesses cinco dias? Caramba, ele é realmente ótimo nisso.

— Nossa, que legal, Bella. — digo e ela faz que sim, com um sorriso.

— É, a gente marcou de testar elas hoje, ele também vai me ensinar algumas coisas e pensei que você deveria ir. Sabe... Você tem até carteira de motorista— diz e eu assinto, com um mínimo sorriso enquanto balançava a cabeça.

— Sim, vai ser legal. — concordo, já havia decidido que não iria mais evitar Jacob, mas eu estava me sentindo estranha ainda, por algum motivo estava nervosa.

— Eu ainda não sei onde vai ser, Jake que vai escolher isso. Você pode vim no meu carro se quiser, podemos deixar a sua moto em casa e partirmos de lá.

— Ah, não precisa. Vai dá mais trabalho, vou na minha moto que é melhor. — digo e ela acena concordando.

Depois de todas as aulas finalizarem, me despeço de alguns amigos e vou até a reserva.

Sorrir quando ultrapassei o carro laranja da Bella que só rodava 90 quilômetros por hora, porém, fiquei receosa quando cheguei na casa do Jacob. E me sentir assim estava fazendo eu ficar ainda mais nervosa.

Nós dois brigamos, mas nos resolvemos já. Só que agora eu me sentia solta, não tinha mais tanta certeza de como agir ao seu lado e eu sei que isso não fazia muito sentido, já que era só continuar a conversar com ele como antigamente, porém eu sentia que agora eu estava livre demais. Como se eu tivesse me pressionado tanto a me manter o mais longe que agora que eu aceitei a ficar ao seu lado, os meus instintos quisessem aproveitar totalmente disso.

Respiro profundamente e solto o ar pela boca. Faço isso três vezes e desço da moto, andando normalmente até a casa vermelha e por algum motivo batendo na porta. Eu não batia na porta deles fazia um grande tempo, então reviro os olhos para mim mesma e giro a maçaneta, entrando com minha antiga postura, essa que agora estava abalada pelo medo que eu sentia de fazer merda.

— Ham... oi, Jake! — digo, completamente sem jeito, ao ver ele parado lá na frente, perto da porta por ter vindo atender, com o cenho franzido.

— Está tudo bem? — perguntou, sua voz saindo preocupada examinando o meu rosto e eu balanço a cabeça dizendo que sim, talvez mais demorado e sem confiança do que eu gostaria.

— Tudo ótimo. — respondo, para dar mais credibilidade em meu gesto.

Nós nos olhamos por alguns segundos e eu acabo não me contendo e o abraço. Sinto os seus braços me apertando mais contra seu peitoral e eu enfim relaxando em meio a quentura agradável de seu corpo.

— Bella me contou sobre as motos, fiquei me sentindo mal por não ter vindo ajudar a terminar. — murmuro, ouvindo as batidas fortes de seu coração, era como terapia para a minha alma.

— Não precisa se sentir assim, pelo menos você vai poder ajudá-la na aula que ela quer hoje, sou melhor em concertar coisas do que ensinar. — brinca, me fazendo sorrir.

— Eu até diria que não deve ser tão difícil, mas estamos falando da Bella. — rio segurando em sua mão e o puxando até o seu quarto, me amaldiçoando em meus pensamentos pro que eu estava preste a fazer, mas foi Jacob que pediu para que eu não me afastasse, não é? Não estou fazendo nada de tão errado. — Cadê o tio Billy? — pergunto, ao não notar ele pela casa.

— Na casa do Harry. Ultimamente ele passa mais tempo fora do que aqui. — explica, dando de ombros e eu assinto, Billy estava bastante ocupado com os lobos, não sabia porquê ele parecia ser tão importante para o conselho, não acho que só porque ele é mais velho seja o motivo para os outros quileutes. — O que está fazendo? — perguntou quando me sentei na sua cama e o empurrei levemente para se deitar.

Eu sabia o que esse gesto parecia, sabia que estava ultrapassando os meus limites impostos, mas não me parecia tão ruim assim se eu tivesse um objetivo plausível.

— Pelos meus cálculos, Bella irá chegar daqui à 16 minutos com a sua picape lenta, então quero descansar um pouco. Tudo bem pra você? — pergunto e o vejo assentir. — Ótimo.

Eu iria deitar um pouco longe dele, só um pouco, porém suas mãos me puxaram para mais perto e eu aproveitei para me aconchegar, deitando minha cabeça em cima do seu ombro e passando o meu braço pela sua barriga, sentindo o rápido contato de seus músculos pelas pontas dos dedos enquanto fechava os olhos.

Entre nossas respirações, me perdi completamente no tempo. Jake é o meu cobertor favorito, e eu queria ficar agarrada com ele pelo maior tempo possível. Não ouvia nenhum barulho à nossa volta, apenas o som da nossa respiração. Ele se moveu e aninhou os lábios no meu pescoço e, pela primeira vez em muito tempo, senti que estava na completa paz.

— Jake — sussurrei, não me controlando e aproximando-me ainda mais dele. Respirei fundo e soltei o ar devagar. — Eu amo ouvir as batidas do seu coração.

Não esperava que ele falasse alguma coisa após a minha confissão, não esperava nada naquele momento, só queria congelar o tempo para sempre. Quando eu estava com ele, era uma vontade bastante comum.

— Os nossos pais têm razão, Liz. — murmurou, porém só conseguir me sentir arrepiar com o roçar da sua boca em meu pescoço.

— Sobre o quê? — pergunto, sem conseguir pensar direito, e ele se afasta um pouco. Olho para os seus olhos.

Eu amo tanto você que chega a doer.

Sinto o seu rosto se aproximar cada vez mais, ou mais provavelmente era eu, e meu coração pareceu bombear em meus ouvidos. Olho para a sua boca e quando estava quase para ceder e beijá-lo com toda a vontade que eu reprimia durante todo esse tempo, ouço um carro buzinar lá fora, nos assustando.

Me sento na cama sentindo o meu rosto quente. Não era comum eu ficar vermelha, mas quando eu ficava, minha pele sempre parecia um pimentão.

— Deve ser a Bella. — aviso, me sentindo constrangida, levantando da cama e saindo rapidamente do seu quarto e da casa.

Meu deus! Eu quase beijei ele... Caramba. Caramba. Caramba. Estou me sentindo tão frustrada por não o ter beijado, mas ao mesmo tempo tão aliviada. Droga. Ele percebeu? É claro que percebeu. Como alguém não perceberia uma pessoa quase colando a boca na sua.

É só ignorar. Ele provavelmente vai ignorar. Ele não gosta de mim mesmo e isso é bom porque... Porque ele vai ignorar.

O carro da Bella estava bem perto da garagem, porém ela não esperava no carro. A garota estava meio que abaixada perto das árvores, assim que ela me ouviu aproximar, se levantou com um sorriso bem humorado e apontou para onde estava olhando.

— Temos que pegar as motos. — avisa, divertida e eu as vejo, escondidas debaixo de um abeto, duas motos reluzentes, uma vermelha e outra preta.

Havia uma fita azul formando um lacinho em volta de cada punho, como se fosse um presente de natal.

Jacob saiu de casa, ele veio até a gente e cumprimentou Bella com um sorriso.

— Vejo que já encontraram. Pronta? — perguntou ele animado para Bella, os olhos brilhando. Viu? Ignorou. Que alívio.

— Pronta. — ela concordou, não parecendo tão confiante quanto sua voz.

Com facilidade, Jacob levou as motos para a caçamba da picape, deitando-as de lado com cuidado para que não aparecessem. Enquanto eu garanti ficar bastante afastada, conversando com minha irmã sobre coisas extremamente banais para me distrair do grande erro que eu iria cometer.

Como pude ser tão fraca? Isso seria péssimo. Eu iria jogar no lixo todo o meu propósito aqui. E iria deixar a minha amizade com Jacob bem estranha se ele me rejeitasse, mas talvez isso não fosse tão ruim. Iria me machucar, mas a nossa amizade ficaria mais fraca e ficaríamos sem jeito perto um do outro.

— Vamos. — disse ele, a voz mais alta do que o normal de tão empolgado. — Conheço um lugar perfeito... Ninguém vai nos ver lá.

Bella insistiu para que eu fosse no carro dela junto com eles, e eu concordei porque não queria parecer chata por algo que não tinha nada demais. Bem, na verdade, percebi que tinha tudo de mais ao me lembrar o pouco espaço que essa picape ridícula oferece na frente. Jacob está tão grande que eu ficaria literalmente colada nele, e eu até poderia ter deixado ele ficar colado na Bella, mas isso não me agrada nem um pouco e só iria me irritar. Porém, mesmo assim, naquele momento, ficar tão perto não parecia mais algo entre amigos, especialmente depois de eu quase tê-lo beijado...

Fomos para o sul, saindo da cidade. A estrada de terra entrava e saía sinusuosa do bosque, às vezes não havia nada além das árvores e depois, de repente, tinhamos o vislumbre emocionante do Oceano Pacífico estendendo-se no horizonte. Estávamos acima da Costa, numa estrada no alto do penhasco que cercava a praia, e a vista era linda.

Bela dirigia por volta dos quarenta quilômetros, assim nós podíamos de vez em quando olhar para o mar. Jake nos falava de como havia montado as motos, mas as descrições estavam ficando técnicas demais e Bella saiu da conversa.

Quando o assunto sobre as motos pareceu acabar, nós dois ficamos nos olhando por um tempo e desviei o olhar. Agradeci aos céus quando Bella começou a falar.

— Estou ansiosa. É fácil dirigir uma moto? — Bella perguntou.

— Para você vai ser como aprender a andar de bicicleta, Bells. — respondo e ela faz uma careta.

— Mas eu demorei semanas para aprender a andar de bicicleta sem cair no chão. — reclamou, fazendo Jacob rir ao meu lado.

— É. Você entendeu o ponto. — digo sorrindo divertida.

— Muita engraçada. — ela revira os olhos com um sorriso, mas seu olhar foca mais longe e ela reduziu ainda mais a velocidade, uma tartaruga podia ser mais rápida — Aquele é Sam Uley? — perguntou, me fazendo olhar para a mesma direção.

Sam, Jared, Paul e Embry estavam no penhasco, provavelmente iriam pular para se divertirem, Sam era o que estava mais próximo da beira.

— É. Ele e seu séquito. — Jake respondeu, sua voz saindo irritada enquanto olhávamos, soava completamente diferente de alguns segundos atrás. Ele parecia perder a paciência com mais facilidade ultimamente.

De repente, Paul e Embry carregaram Jared e o arremessaram na água. Mal tive tempo de sorrir, Bella freiou o carro rapidamente.

— Ai meu Deus! Vocês viram aquilo? — perguntou, descendo do carro correndo, parecendo aterrorizada. — Por que eles fizeram isso? Temos que chamar uma ambulância!

Eu e Jake descemos também, eu mais para a segurar antes que ela caísse da beirada da estrada e fosse ladeira abaixo até o mar.

— Eles não estão brigando, Bella. — reclamo, a puxando mais para trás enquanto ela olhava para as ondas lá embaixo.

— Eles só estão mergulhando do penhasco. Por diversão. La Push não tem shopping, sabia? — Jake zomba dela, rindo do desespero da garota. — É assustador, mas é a maior adrenalina.

— Adrenalina? — repetiu, olhando incrédula enquanto Paul foi empurrado por Sam, me fazendo achar graça, ele com certeza não esperava por aquilo. — Mas é tão alto... Deve ter uns 40 metros.

— Bem, é, a maioria de nós pula de lugares mais baixos. Geralmente deixamos as exibições para Sam e seus discípulos. — disse, sua expressão com desgosto e eu seguro em sua mão, em um gesto automático.

— A gente já pulou com eles e não foi por exibição. — o lembro, minha voz soando suave porque não queria ir contra.

— Hoje está congelando, a água nem está boa para isso. — retruca e eu faço uma careta por ele estar certo, não havia considerado a temperatura de hoje.

— Vocês pularam? Dessa altura? — Bella perguntou de olhos arregalados e eu assentir sorrindo.

— Claro, é uma das melhores sensações do mundo. Você se lembra, Jake? — aperto um pouco a sua mão, sorrindo pelas lembranças daquele dia, ele assentiu, revirando os olhos com um pequeno sorriso.

— Pode acreditar que não tem como esquecer. Sua irmã é uma orgulhosa que só pulou por causa de uma aposta besta.  — conta para ela me fazendo rir.

— E você preferia que eu beijasse o babaca do Lahote? — Saiu um rosnado de revolta e nojo do fundo da sua garganta, ele balança a cabeça como se fosse repugnante só de pensar. Sorrio porque eu concordava totalmente, Paul era bonito, mas seu temperamento encrenqueiro e teimoso era péssimo e me fazia perder qualquer tipo de interesse que eu poderia sentir.

— E quem são eles? — Bella perguntou, constatando a reação exagerada de Jake.

— A gangue de La Push. — ironizou, me fazendo rir.

— Vocês têm uma gangue? — ela perguntou, parecendo muito impressionada.

— Não assim. — Ele riu por ela ter acreditado — Juro, eles são como inspetores de colégio enlouquecidos. Não começam as brigas, mantêm a paz. — bufou, revirando os olhos — Havia um sujeito de cima, perto da reserva Makah, um grandalhão também, de aparência apavorante. Bom, dizem por aí que ele estava vendendo metanfetamina para crianças. Sam Uley e seus discípulos expulsaram-no de nossas terras. Todos eles só querem saber de “nossas terras”, e de “orgulho tribal”... Está ficando ridículo. O pior é que o conselho os leva a sério. Embry disse que o conselho se reúne com Sam — Ele sacudiu a cabeça, a face cheia de ressentimento. — Embry também soube que eles se autodenominam de "os protetores" ou algo assim.

A mão dele que não estava segurando a minha se fechou, como se ele estivesse com vontade de bater em algo.

— O Embry chamava eles de inspetores bombados. Agora olha para ele. — ele apontou com a cabeça para o terceiro garoto que se preparava para pular.

— Aquele é o Embry? — ela perguntou.

— É. — respondeu, virando o rosto para longe do quileute no penhasco. — Vamos testar as motos ou não? — perguntou, apontando com sua mão para a picape, acenei em concordância.

— Tudo bem, tudo bem. — ela disse depois de observar Embry se aproximar da beira, parar e depois dá um salto com um mortal triplo. Ele caiu depois de alguns segundos, entrando com suavidade nas ondas cinzas escuras lá embaixo.

Nós três voltamos para dentro do carro e Bella ligou a ignição seguindo adiante pela estrada.

— Então... O que houve com o Embry? — perguntou, franzindo o cenho em curiosidade, assim que ela recomeçou a dirigir.

Eu preferia que Bella mantivesse a boca fechada, ou que pelo menos trocasse de assunto, era visível que Jacob não estava confortável em falar sobre isso.

— Bella, você está ficando tão enxerida quanto o resto da cidade. — brinco, a empurrando levemente com o ombro, porém com um fundo de verdade que aparentemente ela não percebeu e deu um riso pelo meu comentário.

— Está tudo bem. — Jake sorrir agarrando a minha mão novamente — Ele perdeu algumas aulas e depois quando voltou, de repente, apareceu seguindo Sam como se fosse um cachorrinho, completamente diferente do que era antes.

— Você não gosta muito deles. — constatou.

— Parece mesmo? — perguntou ele com sarcasmo, começando a mexer em uma pulseira de prata que eu usava, brincando com os berloques dela.

— Bom... Não parece que estejam fazendo algo ruim. — ela tenta dizer e eu assinto, porque eles realmente não faziam nada de ruim, não tinha muita certeza do porque Jacob tinha raiva deles.

— São só uma espécie de gangue de santinhos irritantes. — brinco, para aliviar o clima.

— É. Irritante é uma boa palavra. Eles estão sempre se exibindo... Como a história do penhasco, Eles agem como se... como se, sei lá. Como uns brutamontes. Uma vez, no semestre passado, eu estava com Embry e Quil na loja e Sam apareceu com os seguidores dele, Jared e Paul. Quil disse alguma cosa, vocês sabem, ele tem a língua muito grande, e aquilo irritou Paul. Os olhos dele escureceram e ele pareceu arreganhar os dentes. E foi como se estivesse tão irritado que chegava a tremer. Mas Sam pôs a mão no peito de Paul e sacudiu a cabeça. Paul olhou para ele por um minuto e se acalmou. Sinceramente, foi como se Sam o estivesse contendo... Como se Paul fosse nos dilacerar caso Sam não o impedisse. — Ele gemeu. — Parece um faroeste vagabundo. O Sam é um sujeito grandalhão, tem uns 21 anos. Mas Paul tem a minha idade também, é só um pouco mais alto do que eu e não é tão forte quanto o Quil. Acho que qualquer um de nós podia dar conta dele.

— Brutamontes — Bella concordou.

— Bem, ele deve ter problema de raiva, Sam deve o ajudar com isso... — digo, um pouco baixo por estar defendendo Paul, mas Jacob não sabia da verdade e me parecia ser injusto, mesmo Paul realmente parecer um brutamonte.

— Já está claro que ele tem, parece um cão com ódio, poderia confundi-lo com um pinscher se não fosse alto. — resmungou fazendo eu rir pela comparação.

— Mas o Sam não é meio velho demais para esse tipo de coisa? — Bella questionou.

— É. Ele devia ir para universidade, mas ficou. E ninguém deu a mínima para isso. Todo o conselho quase teve uma sincope quando minha irmã recusou uma bolsa parcial e se casou. Mas, ah, não, Sam Ulley não faz nada de errado.

—Tudo isso é bem irritante e chato, Jake. Mas não entendo porque leva essa história para o lado pessoal. — disse, cautelosa, e ele de repente ficou calmo, olhando pela janela.

— Você perdeu a entrada, Bella — avisa numa voz monótona.

Bella manobrou o carro num U largo, quase batendo numa árvore quando sua volta tirou metade da picape da estrada.

— Obrigada por ter me avisado — ela murmurou e entrou na via secundária.

— Desculpe, eu não estava prestando atenção. — Ficamos em silêncio por um breve minuto. — Pode parar em qualquer lugar por aqui — explicou de modo delicado e eu me perguntei o que ele estava escondendo.

Ela encostou e desligou o motor. Meus ouvidos tiniram no silêncio que seguiu. Nós três saímos e Jacob foi para a traseira pegar as motos. Tentei ler sua expressão. Algo mais o incomodava. Bella tinha tocado em uma ferida.

Eu estou achando que esse capítulo não está tão bom, então, me desculpem 😭💔

Mas, caso tenham gostado, não esqueçam de votar!

Amo vcs <3

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