☼𝐀 𝐒𝐖𝐀𝐍☼↝ᴶᵃᶜᵒᵇ ᴮˡᵃᶜᵏ

By gabi_2005_

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Elizabeth Marie Swan, irmã gêmea mais nova de Bella, é a garota que teve o azar de estudar em um dos melhores... More

Personagens
Prólogo
O retorno
Apresentações
Cullens e Hales
Conversa
Edward Cullen
AVISO
Conversa séria
Diferenças entre espécies
Hospital
Esclarecimentos
Chácara
É melhor só agradecer e seguir em frente
Matando aula
La Push
Jake!?
Book trailer
História de terror
Aviso
Acidente
Visita aos Black
Passeio
Port Angeles
Medo da morte
Quer sair comigo?
Festa!
Visita
Lembranças
Novas Amizades
Conhecendo os Cullen
Desentendimento
Visitas indesejadas
Revelações
Telefonema
James
Baile Estudantil
Penhasco?
Aposta
Você parece amar muito ela
Avisos: Parte dois
Aniversário
Presentes
Eles se foram
Depressão
Promessa
Interesse no Jacob
Leah Uley
Consertando as motos
Amigos que se beijam
Grande chance
Descoberta
Dever de casa
Sarah
Treino
Decisão
Significado?
Carmilla
Testando as motos
Provocações
Ligação
Visita Noturna
Caçador
Adeus
Sonho
Agonia
Pai
Transformação
Laurent
Imprinting
Amigos?
Retraído
Interrogatório
Descoberta
Primeira vez
Descontrole
Compras
Dia difícil...
Alice Cullen
Os Volturi
Os Cullen retornaram
~ Próximos Livros ~

Lobos mutantes!

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By gabi_2005_

Assim que entrei em casa, vi que papai havia subido para o quarto enquanto Bella limpava a mesa. Noah estava sentado no sofá, aparentemente me esperando.

— Foi um ótimo entretenimento gratuito — ele disse, tentando brincar. Eu revirei os olhos e me joguei ao seu lado no sofá.

— Foi horrível. Não quero nunca mais fazer isso — choraminguei, fechando os olhos.

— Não foi tão ruim. É normal brigar com as pessoas que amamos de vez em quando. E vocês se resolveram — Noah tentou me consolar. Eu me ajeitei no sofá para poder olhá-lo melhor.

— Eu sei... mas, você ouviu o que Jake disse. Ele percebeu o que eu estava fazendo e não por que não fui à reserva nesses dias. Ele percebeu logo no meu primeiro gesto de me manter longe. E quase parou de falar comigo.

— Mas, Liz, não era isso que você queria? Não teria sido melhor se o deixasse decidir isso sozinho? — ele perguntou hesitante. Eu o olhei horrorizada.

— É lógico que não — disse convicta, mas parei para pensar melhor e suspirei, triste. Ele estava certo. — Ok. Eu deveria ter concordado e não ter ido atrás dele, mas ainda não quero ter que ir embora. Ainda não chegou a hora, Noah. E eu não quero ter que ficar na mesma cidade que ele se estivermos brigados. Seria como tortura. E eu ainda não consigo me despedir da minha vida.

— Tudo bem, você ainda tem bastante tempo — Noah concordou, passando o braço sobre meus ombros e me puxando para um abraço reconfortante. — E por que começaram a brigar?

— Eu esqueci o significado do apelido que ele me deu quando éramos crianças e disse que provavelmente era tosco... — explico, sentindo ainda um pouco de culpa.

— Nossa, isso foi pesado. — ele diz, e eu dou um tapa leve em sua perna — Ai, isso doeu.

— Ninguém mandou me julgar. Eu me corrigi na hora. Obviamente não é tosco, mas éramos crianças. O que "Lua" poderia significar que fosse tão importante? Eu nem sabia que tinha um significado.

— "Lua"... — ele murmura, pensativo. — Se não é por causa de você e não é por causa de que você é bonita, então não sei. — ele diz, me fazendo bufar, sem ideias também.

— Estamos na mesma situação, amigo. Ele só vai voltar a me chamar assim quando eu me lembrar do que significa. Mas eu não faço ideia.

— Você tinha acne quando criança? Pode ser isso. — ele pergunta, me fazendo rir.

— Tenho certeza de que não é por causa disso, e não, eu não tinha acne. Por que isso seria importante? Parece mais bullying.

— Poderia ser um apelido carinhoso para as pequenas crateras em seu rosto. Tipo as estrias, minha mãe as chama de ondas do mar. — ele conta, me fazendo sorrir, é fofo.

Ele logo se levantou do sofá, dizendo que precisava ir embora. Acompanhei-o até a porta da frente, e nos despedimos.

— A gente se fala em outra hora, pode ser? — Noah perguntou.

— Claro. — respondi, acenando para ele. — Até mais, Noah.

Ele entrou em seu carro e partiu.

Queria voltar para o meu quarto e aproveitar um tempo para pensar sobre o que estava fazendo, mas recebo uma ligação da Leah em meu celular.

— Oi, Liza! Você está ocupada hoje? — pergunta, e eu penso antes de responder.

— Oi, Lee. Não estou. Por quê? — respondo.

— Estava pensando que, como hoje é domingo e o dia está bom, seria legal se você viesse passar um tempo comigo e com os garotos. — explicou.

— Ah, acho que vai ser legal. Preciso me distrair um pouco mesmo. — concordo, achando a ideia boa. — Posso ir agora. Chego em vinte minutos.

— Certo, venha logo. Estamos te esperando na minha casa. E não precisa vir muito arrumada, sei como você tende a vestir roupas muito bonitas. — disse divertida, me fazendo achar graça.

— Você aceita blusa, short e moletom, senhora Uley? — pergunto, e ela ri, concordando, mas reclamando do "senhora". — Até logo, então. — me despeço e desligo a chamada, subindo até o meu quarto apenas para pegar a minha bolsa e, em seguida, dirigindo até a reserva.

Quando me aproximo da casa dela e do Sam, ouço alguns rosnados vindo da floresta, mas eles estavam bem longe. Prefiro manter distância e estaciono minha moto perto da entrada da casa de Leah, ainda com receio dos lobos e preferindo não me aproximar enquanto estivessem em sua forma animal.

Leah estava saindo de casa com vários bolinhos de chocolate, e me enviou um sorriso assim que me viu.

— Caramba, Leah. Você que fez? — pergunto, pegando um bolinho e ela ri.

— Pode ter certeza que não. — nega, começando a andar para fora da casa, me fazendo ser obrigada a segui-la — Sou péssima em fazer sobremesa. Porém, os lobos sentem muita fome por causa das transformações, então o chefe da nossa reserva, junto com alguns representantes, coletam dinheiro do nosso povo para ajudar na comida. Os bolinhos saíram do restaurante da minha prima, Emilly, ela dá um bom desconto para a gente porque sempre compramos muito. — explica, e eu aceno em concordância, às vezes me esquecia que os quileutes tinham seus próprios líderes e funcionavam como um governo próprio, até mesmo possuíam um idioma, por mais que não existissem muitos falantes fluentes.

— Para onde estamos indo? — pergunto, ao ver que entrávamos cada vez mais na floresta, ficávamos cada vez mais perto dos lobos e eu torcia para que ela não respondesse o que eu estava pensando.

— Estamos indo até os garotos, espero que não se assuste com o que vai ver. Tive que pedir para o Sam para permitir que você veja eles. — disse e eu dei um sorriso ansioso, medroso e em pânico, por mais que estivesse curiosa, não queria ter uma morte dolorosa.

Eles faziam muito barulho, ficavam rosnando e aparentemente se chocando em árvores, porém também ouvir algumas risadas.

— Me lembro que você sempre gostou da natureza, vai achar muito legal, não precisa ter medo. — ela disse, provavelmente notando minha expressão e os meus passos hesitantes.

Em um momento, eu estava tentando controlar o meu pânico enquanto andava pela floresta, em outro, eu estava em uma zona aberta olhando para duas criaturas maiores que cavalos rolando um sobre o outro, cheios de enormes dentes afiados e garras grandes e letais. Dois enormes lobos, um com pelagem preta com castanho e outro com pelagem cinza escuro, estavam brigando e pareciam que iriam matar um ao outro ao qualquer momento.

Em contraste à luta, Embry estava rindo e incentivando, parecendo torcer pro Jared, enquanto Sam tinha um mínimo sorriso no rosto que se alargou ao ver Leah indo ao seu encontro.

Dei passos hesitantes, fazendo o caminho mais longe possível da briga dos dois e fui até Embry, tremendo de nervosismo.

— É o Jared e o Paul? — perguntei, minha voz saindo amedrontada e ele me olhou com um sorriso divertido.

— A chapeuzinho vermelho está com medo dos lobos maus? — caçoou, me fazendo o empurrar um pouco pro lado, porém, devido o meu constante controle de força com os humanos, ele nem se mexeu.

— Muito engraçado, bombom de alho. — reclamo e me escondo atrás de Embry quando o da pelagem cinza é empurrado um pouco mais para perto de mim, fazendo o idiota rir da minha cara. — Por que eles estão brigando?

— Não estão brigando, é uma aposta. Quem tirar sangue do outro primeiro ganha. O cinza escuro é o Paul, Jared é o que foi queimado pela metade. — diz, me fazendo pôr um sorriso.

— Por que a metade da pelagem é preta e a outra é marrom? — pergunto sorrindo e ele assente, rindo por eu ter entendido. — Vocês são maiores que ursos. É surpreendente e aterrorizante. — confesso, fazendo uma careta quando Paul quase morde o rabo de Jared.

— Bora, Jared! Morde a cara dele, seu bundão! — Embry grita, empolgado, depois se vira para mim convencido. — Você deveria me ver, sou o mais rápido entre eles.

— E qual é a sua cor quando se... — Sou interrompida de perguntar quando vejo rapidamente Jared e Paul pulando entrelaçados em minha direção, eles iriam cair em cima de mim, porém, sinto Embry se tremer e irradiar uma forte quentura antes de explodir em um enorme lobo cinza claro para os impedir de chegarem até mim, os empurrando na direção contrária enquanto eu era puxada rapidamente para trás por Sam.

Já chega. — Sam disse em um tom muito autoritário e todos os três lobos pararam, me fazendo suspirar de alívio ao ver que finalmente pareciam controlados e entravam ainda mais na floresta. — Desculpe, Liza, você quase se machucou.

— Estou bem. — forço um sorriso, nervosa, se eu pudesse morrer de ataque cardíaco, seria agora.

— Essa foi por pouco. Ainda bem que você não se machucou. — Leah disse me abraçando assim que chegou até a gente, me fazendo suspirar.

Eu deveria parar de me meter nessas enrascadas.

— Sim. Caramba. — concordo, me afastando, e tocando em meu pescoço só para ter certeza se não tinha nenhum mísero arranhão, porém, só percebo que não sinto mais o meu colar.

— Seu colar se quebrou. — Sam avisa, se agachando para pegar o meu colar em meio a tecidos de roupas do Embry.

O colar estava partido em cinco pedaços: a corrente arrebentada em três partes, e o pingente estava dividido ao meio. Porém a minha sede não estava intensa como da última vez, estava tão controlada quanto quando eu usava o colar. Estranho, pelo menos agora eu sabia que só precisava me alimentar direito.

— Melhor o colar do que o meu pescoço. — digo, brincando, com um fundo desesperado de verdade, eles sorriem e vejo Jared e Paul aparecerem em forma humana pelas árvores, já vestidos.

— Liz, caralho, sinto muito. — Jared disse me examinando e eu dou um sorriso tentando o tranquilizar.

— Sim, foi mal. Não vimos você. — Paul concordou dando de ombros, despreocupado.

— Está tudo bem. Não tem problema, eu que não deveria ter ficado perto. — digo, dando um sorriso, pode ter certeza que não vou mais ficar perto.

— Ainda bem que Embry nos empurrou. — Jared disse e eu sorrir assentindo, enquanto eles andavam sendo atraídos pela cesta de bolinhos que estavam em cima de uma mesa de madeira preta, ela tinha enormes bancos, era perfeita para um piquenique entre amigos.

— Ele quebrou a regra, não deveria ter se transformado tão perto de um humano — Sam disse parecendo sombrio.

— Mas ele me salvou quando se transformou, então ele quebrou por um bom motivo. — contesto.

— Foi por um centímetro que ele não rasgou o seu pescoço, Liza. O seu colar é a prova do estrago que ele faria. — balança a cabeça, estava na cara dele que iria brigar com o Embry.

— Tá, mas não aconteceu nada. Você não pode brigar com ele por algo que poderia ter acontecido e a culpa foi minha, você me avisou para ficar mais distante e eu não fiquei. — contesto e o vejo respirar estressado.

— Você não pode protegê-lo só porque é o seu amigo. Acima de tudo, eu sou o alfa dele.

— Posso protegê-lo, sim. Quem quase morreu fui eu, Sam, e se eu não estou o culpando, você também não deveria estar. Não importa se é o alfa nesse caso.

— Está tudo bem, Sam. Ela tem razão. Embry a impediu de ser esmagada. — Leah interviu quando percebeu que eu começava o estressar, instantaneamente ele relaxou.

— Tudo bem, não vou falar nada. — concordou passando um braço por volta dela e se virando, indo até a mesa com os bolinhos.

Ando até a mesa porém paro no caminho ao ver o Embry saindo da floresta, com uma expressão ansiosa.

— Te livrei de uma bronca com seu alfa. — murmuro quando ele chega após uma pequena corrida na minha direção.

— Ufa, já estava esperando gritaria. — ele rir passando o braço pelo meu pescoço e voltamos a andar em direção a mesa. — Quase que você virou carne moída, anãzinha.

— Obrigada por ter impedido. — Agradeço, ignorando o apelido.

— Somos quase irmãos, então não precisa agradecer. — disse me fazendo sorrir e o cutucar na costela.

— Que fofo, você me ama. — cantarolo e ele segura em minha cabeça me afastando.

— Deus me livre de amar você. É uma chata que mais parece um gnomo. — disse me fazendo rir

— E você é o implicante que ama a gnomo. — brinco, tentando dá um abraço nele, mas ele começa a correr de mim e vira uma pequena perseguição.

Um pouco mais tarde eles tiveram que ir fazer ronda e ficamos somente eu e a Leah em casa, e eu aproveitei para tirar mais algumas dúvidas sobre eles.

— Leah, já percebeu que Sam tem um tom de voz super autoritário? Toda vez quando ele usa sinto vontade de o obedecer só por medo. — digo e ela rir assentindo.

— É o tom do alfa, só ele tem e quando usa, os outros lobos são obrigados a seguir o que ele mandou, pelo que eu sei chega a dar dor física se tentarem ir contra.

— Parece hipnose. — murmuro, pensativa e ela assente.

— Parece mesmo e é super sexy. — disse, dando um sorriso malicioso e eu rio entendendo.

— E por que eles ficam fazendo essa ronda?

— Eles são os protetores da reserva, qualquer problema sério que der entre os cidadãos daqui eles ajudam a resolver, porém a ronda agora é diferente e mais intensa, tem uma vampira que está tentando acessar nossas terras, mas ela sempre escapa quando eles vão pegá-la. — explica, dando um suspiro parecendo preocupado.

— É uma nômade? — pergunto, me interessando pelo assunto.

— Pelas reclamações raivosas que eu ouvi, é uma selvagem de olhos vermelhos. Uma sanguessuga ruiva.

O mundo pareceu parar de girar por dois segundos, antes de uma onda de ansiedade me bater e memórias da Victória invadirem minha mente, seu longo cabelo cacheado e volumoso ruivo, olhos vermelhos sangue, pele de mármore e seu movimento sexy e felino. A própria reencarnação de Afrodite na terra.

— Eles nem sabe o que ela quer. — escuto ela dizer.

Bem... se os Cullen estiverem certos, ela quer vingança pela morte de James.

— Ou quem. — Sussurro, pensando se ela queria a mim ou a Bella, talvez ainda não soubesse que os Cullen foram embora. Por favor, que ela queira o Edward e vai embora assim que descobri que ele fugiu!

— Como assim? — perguntou franzindo a testa e dou um sorriso para a tranquilizar.

— Doideira minha. E ela tenta invadir aqui há muito tempo? — pergunto, buscando mais resposta.

— Vai fazer uns quatro meses, ela nunca desiste. — respondeu, quase o mesmo período de tempo em que os Cullen foram embora, ah droga.

— Entendi. Vem, já está escurecendo. — me levanto do banco — É melhor eu ir embora antes que essa chuva caía. — conto, apontando para as enormes nuvens escuras no céu e a ajudo levar as coisas de fora para dentro de sua casa antes de pegar a minha moto e dirigir rapidamente.

Eu não sabia o que fazer.

Victoria provavelmente nos quer e ela não vai desistir enquanto não estivermos mortas. Então, devo caçá-la? Os lobos não estão dando conta dela, e eu não poderia deixar que eles se machucassem, mas eles não poderiam descobrir que sou uma vampira, então eu não poderia caçá-la.

Fora que se quatro lobos com altura de três metros não estão dando conta, então provavelmente eu sozinha também não daria. Porém, eu já conseguir derrotar James. Claro que foi com um pouco da ajuda do Edward, mas eu arranquei seu braço e cabeça do corpo. A não ser se Victória seja mais forte que James, aí eu morro de vez.

Seria mais fácil se os Cullen estivessem aqui.

Oi, oi! Estão bem? Espero que sim :)

❤️ Não se esqueçam de votar nesse capítulo ❤️

Nos vemos no próximo sábado!

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