☼𝐀 𝐒𝐖𝐀𝐍☼↝ᴶᵃᶜᵒᵇ ᴮˡᵃᶜᵏ

By gabi_2005_

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Elizabeth Marie Swan, irmã gêmea mais nova de Bella, é a garota que teve o azar de estudar em um dos melhores... More

Personagens
Prólogo
O retorno
Apresentações
Cullens e Hales
Conversa
Edward Cullen
AVISO
Conversa séria
Diferenças entre espécies
Hospital
Esclarecimentos
Chácara
É melhor só agradecer e seguir em frente
Matando aula
La Push
Jake!?
Book trailer
História de terror
Aviso
Acidente
Visita aos Black
Passeio
Port Angeles
Medo da morte
Quer sair comigo?
Festa!
Visita
Lembranças
Novas Amizades
Conhecendo os Cullen
Desentendimento
Visitas indesejadas
Revelações
Telefonema
James
Baile Estudantil
Penhasco?
Aposta
Você parece amar muito ela
Avisos: Parte dois
Aniversário
Presentes
Eles se foram
Depressão
Promessa
Interesse no Jacob
Leah Uley
Consertando as motos
Grande chance
Descoberta
Dever de casa
Sarah
Treino
Decisão
Significado?
Lobos mutantes!
Carmilla
Testando as motos
Provocações
Ligação
Visita Noturna
Caçador
Adeus
Sonho
Agonia
Pai
Transformação
Laurent
Imprinting
Amigos?
Retraído
Interrogatório
Descoberta
Primeira vez
Descontrole
Compras
Dia difícil...
Alice Cullen
Os Volturi
Os Cullen retornaram
~ Próximos Livros ~
AVISO

Amigos que se beijam

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By gabi_2005_

O dia passou rápido demais, ficou escuro antes do que eu esperava, e logo ouvimos tio Billy chamando por nós.

Bella ficou de pé num salto para ajudar Jacob a guardar as coisas, hesitando, aparentemente porque não sabia se podia mexer.

— Deixe como está. — Ele disse dando de ombros. — Vou trabalhar nisso mais tarde.

— Não se esqueça do seu dever de casa. — ela disse séria e eu fiz uma careta pra ele.

Ela virou a mãe dele do nada ou é só impressão minha?

— Bella, querida, só porque o seu apelido começa com B e tem as mesmas quantidades de letras que o nome do Billy, não significa que você virou o pai do Jacob. — Brinco rindo enquanto guardo algumas ferramentas na maleta em que eu havia pego.

— Ela pensa que é uma má influência pra mim, acredita? — Ele perguntou achando graça e eu bufei o acompanhando.

— É mais fácil ele te corromper, não deixe que essa carinha inocente te engane, Bells. — Digo segurando o rosto dele que revira os olhos.

— Meninas? — Nossas cabeças se ergueram de repente ao ouvir a conhecida voz do papai flutuando por entre as árvores, parecendo bem próxima da garagem.

— Droga. — Bella murmurou. — Estamos indo! — Gritou em direção da casa.

Segundo a minha irmã, nenhum adulto poderia entrar na garagem, essencialmente o nosso pai, uma vez que ele descobriria sobre a moto. Ainda não conseguia compreender muito bem esse segredo, mas já que ela queria que fosse desse jeito, por mim tudo bem.

— Vamos. — Jake sorriu, gostando do perigo.

Ele apagou a luz e por um segundo fiquei cega, até que minha vista se regulou novamente.

Jake segurou a minha cintura me guiando pela a escuridão e eu não pude achar mais fofo, já que eu enxergava perfeitamente bem e ele nem tanto. Quando saímos da garagem, Bella estava praticamente andando aos tropeços, o que fez eu dar uma pequena risada.

— É melhor você ir ajudar ela, antes que bata a cabeça em uma árvore. — digo, meio que sussurrando divertida — Eu me viro seguindo vocês. — insisto quando vejo que ele ainda não havia tirado sua mão de mim, porém, quando ela tropeça novamente em uma raiz de árvore, Jake parece finalmente concordar que ela precisava de mais ajuda do que eu e começou a conduzi-la por entre as árvores, os pés dele encontram facilmente o caminho com que estavam familiarizados, mas quando avistamos a iluminação da casa, eles pararam de olhar para o chão e tropeçaram em uma poça d'água.

Quando vi os dois caindo em minha frente, soltei uma alta gargalhada e depois os ajudei a levantar, enquanto tentava prender o riso.

Quando chegamos perto do meu pai, que estava na pequena varanda dos fundos junto com o tio Billy, que estava sentado atrás, na soleira da porta, nós três ainda riamos da queda que eles levaram.

— Oi, pai. -—dissemos os três ao mesmo tempo, e isso nos fez rir mais um pouco.

— Billy nos convidou para jantar. — Papai disse num tom distraído.

— Minha super receita secreta de espaguete. Transmitida ao longo de gerações. — Billy acena confirmando, Jacob bufou em negação.

— Não acho que os molhos prontos existam há tanto tempo. — Afirma, sorrindo sarcástico.

— Muito menos o Sazón. — Completo e meu pai me olha repreensivo antes de soltar uma risada contida.

— Tá legal, podem ficar brincando, mas vocês dois, mais do que ninguém, sabem que é delicio do mesmo jeito. — Disse rancoroso para a gente e nós entramos na casa sorrindo, não negáriamos aquilo.

Quando entramos vimos toda a Família Clearwater ajudando a botar a mesa. Harry e Sue me abraçaram e sorriam em cumprimento e Seth tinha os seus olhos cheios de idolatria quando falava comigo ou Jacob.

Éramos muitos para a mesa da cozinha, então o papai e Harry levaram cadeiras para o jardim e comemos espaguete com o prato no colo. Harry, Billy e o nosso pai conversavam sobre o jogo e faziam planos para pescar. Sue implicava com o seu marido por causa do colesterol, e tentou, sem sucesso, obrigá-lo a comer algum vegetal. Jacob conversou mais com nós duas e com Seth, que interrompia ansioso sempre que alguém parecia se esquecer dele.

Estava tudo muito divertido e meio barulhento, existia risada para todos os lados e eu me sentia em casa. Realmente, não queria ir embora.

Porém aqui era Washington e a chuva inevitável por fim interrompeu a festa; a sala de estar do tio Billy não era grande o suficiente para caber oito pessoas para servir de opção pro resto do encontro, então tivemos que nos despedir de todos e voltarmos para casa.

Harry tinha dado uma carona ao nosso pai, então voltamos juntos na picape da Bella. Ele perguntou sobre o nosso dia e contamos praticamente a verdade, que nós duas ajudamos Jake a trabalhar na garagem.

— Acha que vai visitá-lo de novo em breve, Bella? — ele perguntou, tentando parecer despreocupado.

— Amanhã, depois da aula. — Ela admitiu. — Vamos levar o dever de casa, não se preocupe.

— Faça isso mesmo. — ordenou, tentando disfarçar a sastifação. Eu sabia que ele só estava com medo dela voltar ao seu antigo estado de zumbi, até eu estava.

Me aconchego em seu ombro pelo resto do caminho; a picape da Bella, embora fosse feita para três pessoas na frente, fazia a gente ficar colados um no outro. E por mais que o cheiro de seu sangue tão perto do meu nariz estivesse mexendo com os meus instintos mais sombrios, eu amo abraçar o meu pai. Sempre tentava gravar ao máximo possível todos os detalhes e sensações que eu sentia para quando eu precisasse de seu abraço no futuro; não queria me esquecer de nada.

Eu estava feliz quando chegamos em casa. Queria ir subir logo para o segundo andar. Ao contrário de Bella que estava agitada e procurava coisas para fazer.

Papai antes de ir para o seu quarto, parou no meu e abriu a porta quando o deixei entrar, ele estava me inspecionando com o olhar cauteloso e se sentou na minha cama, o que me fez encará-lo confusa e deixar meu celular de lado.

— O que foi, pai? — pergunto, estreitando os olhos, começando a ficar preocupada com o que ele iria dizer.

— Eliza, meu amor, é natural que a sua irmã seja muito importante para você. — começa, meio hesitante.

— Sim, ela é. — aceno, concordando.

— Mas espero que entenda que mesmo se a Bella estiver melhorando por causa de Jacob, isso não quer dizer que... você precise abdicar de sua felicidade por causa dela. Não vale a pena se as duas não estiverem felizes.

— Como assim? O que quer dizer? — pergunto, não entendendo onde ele queria chegar.

— Billy me contou sobre a conversa de vocês, sobre você querer juntar o Jacob e a Bella. — explica, suspiro pensando que tio Billy era um tremendo fofoqueiro —  Eu sei que você tem algum “lance” com o Jacob e eu não falo nada porque ele é um bom garoto, mas, liza, você... — o interrompo

— Eu não tenho um lance com Jacob! Meu Deus. — escondo o meu rosto com as mãos, não era possível que todos sabiam que eu gostava dele.

Eu sempre escondi o máximo que conseguir, eu tinha um limite que sempre me segurava para não ultrapassar pra que ninguém desconfiasse. E eu sempre escondi todos os meu sentimentos, pensamentos e desejos quando estava perto de Jake. Agora descobri que os dois velhos da minha vida sabiam.

— Ele é só o meu melhor amigo, fazemos coisas de melhores amigos. E uma dessas coisas é querer o bem dele, pai! Vou o ajudar independente de qualquer coisa que vocês acreditarem.

— Tá bom, entendi. — disse levantando os braços em forma de rendição, dando um pequeno sorriso e se levanta da minha cama.

Ele deu um beijo em minha testa e quando abriu a porta para sair, ele olhou de volta para mim, voltando a ficar um pouco sério.

— Só não seja altruísta demais e faça algo que irá te deixar mal depois. Tudo bem, filha? — perguntou e eu concordei com a cabeça, pensando que eu era egoísta demais para conseguir ser altruísta.

Ele deu um sorriso e saiu, fechando a porta, me fazendo me jogar na cama pensando o que havia acontecido com eles hoje. Tomara que nenhum dos dois perturbem Jacob também, penso, esfregando meu rosto um pouco irritada.

A noite passou sem mais nenhum problema, Bella teve o início de um pesadelo, mas dessa vez, tinha um detalhe diferente, Sam aparecia nele. Eu fiquei tentada a deixar o pesadelo se desenrolar, mas desistir pensando que estragaria a noite de sono da minha irmã.

Enquanto os primeiros raios de sol da manhã se infiltrava pela névoa do lado de fora da minha sacada, eu me arrumava para o colégio ouvindo Cardigan da Taylor Swift que tocava em meu fone de ouvido.

Resolvo colocar uma blusa preta de manga longa, calça bege claro e um tênis branco.


Me olho no espelho para colocar os brincos em minhas orelhas e vejo meu colar com um pequeno nó nas correntes, provavelmente feito quando eu estava dormindo.

Assim que boto os brincos e tiro o meu cordão, uma sede muito intensa de faz presente em minha garganta, me senti tão fraca que me apoio na cama e tento me distrair do sangue da minha família.

Desfaço o nó do meu colar e coloco novamente em meu pescoço, sentindo minhas forças voltarem e a sede se tornar suportável o suficiente para eu não atacar ninguém.

O colar servia para isso afinal. Não era para me proteger, era para proteger os outros, minha tia me deu uma focinheira de presente. Provavelmente deveria ligar para agradecer novamente.

Desço até a sala e deixo um bilhete avisando que fui para a escola mais cedo e pego a chave da minha moto.

Dirijo em alta velocidade até o colégio, mesmo com o colar, eu estava com muita mais sede que o normal, então eu precisava me alimentar de alguém. Descobrir há um tempo que a escola era um ótimo lugar para se alimentar quando estava com menos alunos.

Assim que estaciono minha moto em uma vaga privilegiada, estas sendo sempre as primeiras a serem ocupadas, entro no prédio dois seguindo batimentos cardíacos até que achei o meu alvo da vez. Banheiro feminino do segundo andar, uma garota havia entrado sozinha lá dentro e não tinha ninguém em volta.

Ando até o banheiro despreocupadamente e assim que entro, tranco a porta para que ninguém me atrapalhasse. A garota retocava sua maquiagem sem nem olhar para quem tinha entrado, mais preocupada em passar o seu delineado em uma linha retilínea.

Eu reconhecia ela, Katie Marshall, uma ruiva do primeiro ano que havia começado a se sentar junto dos antigos amigos da Bella, ela parecia ser tão superficial quanto eles.

— Bom dia. — cumprimento, simpática, atraindo a sua atenção para mim, ela me olha curiosa e eu sorrio aproveitando a chance. — Não grite e nem fale nada. — Hipnotizei ela que me olhou estranho, mas quando corri em sua direção em minha velocidade natural ela deu um pulo para trás deixando seu delineador cair no chão.

Bebi o sangue direto de seu braço, não era o meu local favorito, mas reparei que era o mais discreto e isso era fundamental se eu quisesse ser uma vampira em uma cidade onde as pessoas amam fofocar.

Quanto mais sangue eu bebia, menos vontade de parar eu sentir, eu provavelmente não devo ter me alimentado tão bem na última vez. Porém com um pouco mais de esforço, retiro os meus dentes de seu pulso, lambendo o sangue que jorrava para fora do machucado.

— Você é muito gostosa. — Lamento para mim mesma, eu poderia beber o sangue dela o dia inteiro que nunca me enjoaria, O+ era sempre o meu preferido.

Ela me olhava completamente aterrorizada e isso me fez voltar a pensar com clareza, tirando da minha cabeça a ideia de voltar a beber mais um pouquinho. Pego aqueles curativos autocolantes de dentro da minha mochila e colo em seu pulso.

— Não fuja. — Manipulo e ela fica parada me olhando enxaguar a minha boca, eu não queria sair por aí com bafo de sangue, por mais que pra mim fosse muito atrativo ficar com o gosto no meu paladar por mais tempo.

Ela ainda parecia ter medo, mas eu percebia a sua enorme curiosidade mesclada com o terror. Era tão tipicamente humano, ter medo, mas ainda ser idiota o suficiente para ter a curiosidade.

— Você vai se esquecer completamente do que aconteceu dentro desse banheiro, você só me viu lavando as mãos e indo embora. Caso alguém veja o seu machucado, vai dizer que se machucou acidentalmente com algum animal. — Digo e ela assente, suas pupilas se expandindo demonstrava que a hipnose foi bem sucedida.

Saio do banheiro como se nada tivesse acontecido, mas quando eu virava o corredor, vejo um dos professores passando ao meu lado, me analisando com o seu olhar. Continuo andando sem dar muita importância, principalmente por já estar acostumada a receber olhares de várias pessoas que trabalham nessa escola e vou para a sala em que eu teria a primeira aula do dia.

As aulas até o intervalo foram normais: professores me fazendo perguntas, eu respondendo, colegas de classe conversando entre si e eu querendo que a aula acabe logo; depois que virei vampira, já não tinha paciência para a escola, eu me sentia quase patética. Era cansativo ficar no meio de tantos humanos, ouvindo e sentindo tudo.

O sinal toca avisando que poderíamos já irmos para o refeitório e eu me levanto da mesa pegando minhas coisas. Ando entre os demais alunos até a sala do outro lado do corredor, Milla estava tendo aula de Química lá.

— Oi, gatinha. — Digo a cumprimentando assim que ela sai da sala, ela rir revirando os olhos.

— Você e seus apelidos sugestivos — Disse, passando o seu braço entorno do meu. — Estou morta de fome, será que a gente poderia aproveitar o intervalo e ir naquele restaurante do centro? Já estou enjoada dessa comida do colégio.

— É uma boa, a gente chama o pessoal? — pergunto concordando e ela nega apressadamente.

— Não, sem meninos hoje, só a Allie. — Estreito os olhos pelo pedido e ela dar de ombros com minha pergunta implícita, dizendo silenciosamente que depois me explicava.

— Tudo bem, vou ligar para ela. — aceno, pegando o meu celular e a telefono enquanto descemos a escada, toca quatro vezes antes dela atender.

— Oi, Liz! O que aconteceu? — ouço ela perguntar e coloco no viva-voz para que Milla também escutasse.

— Oi! Milla está a fim de comer no restaurante da May, lá no centro.

— Só nós três. — Milla acrescenta.

— Ah, certo. A gente pode se encontrar no meu carro? — pergunta e concordarmos.

Desligo a chamada e nós duas fomos conversando até o estacionamento.

— Será que a gente não deveria convidar a sua irmã? — pergunta quando vimos Bella andar mais a frente da gente, quando chegamos ao lado de fora do prédio.

— Não sei, você decide. Ainda quero que me conte sobre esse lance de não querer meninos por perto hoje. — aviso e vejo o seu sangue se acumular em suas bochechas.

— Tá bom... — assente envergonhada me deixando ainda mais curiosa. — Bella! — Chama, gritando perto do meu ouvido aguçado, pareceu por um segundo que meu cérebro iria explodir.

— Ah, oi, Milla. — Disse, vindo em nossa direção.

— Bells, vamos ir no restaurante da May. Quer vim? — pergunto, ela pensa por alguns instantes antes de assentir dando um sorriso.

— Claro. — responde e nós duas sorrimos.

Nos encontramos com a Allie em seu carro, um Chevrolet Onix Turbo vermelho, e fomos até o restaurante no centro. Nós sempre tínhamos uma hora de intervalo, então não precisávamos voltar tão rápido.

Quando entramos recebemos vários cumprimentos dos funcionários, eles nos conheciam desde quando éramos bebês, isso que dar crescer em uma cidade pequena.

— Por que a gente não chamou os garotos também? — Allie perguntou depois que a atendente saiu para preparar os nossos pedidos.

— É verdade, eles sempre saem com vocês também. — Bella diz também estranhando.

— Isso tem a ver com a Milla. — Digo pra elas que a olham interessada.

— Eu fui a um encontro com o Harry ontem. — Milla diz tão rápido que as outras duas garotas não entenderam, dei um sorriso animado.

— Mais rápido, por favor. — Allie pede ironicamente, Milla tampa o rosto com a mão e repete mais lentamente deixando um silêncio na mesa pela informação.

— E foi ruim ou algo desse tipo? — pergunto e ela balança o rosto envergonhada.

— Não, foi tão bom que a gente se beijou. — disse.

— E qual o problema? Você não consegue encarar ele? — Allie perguntou.

— Sim! A gente se conhece desde pequenos, eu estou com tanta vergonha! Ele é o meu melhor amigo... — disse com as bochechas coradas.

— Mas vocês já não tinham se beijado antes? — pergunto e todas me encaram, a tensão ficou quase palpável. — Na verdade, me lembro muito bem do Noah dizendo que os quatro bonitinhos estavam se pegando no dia do baile. — afirmo e agora era a Allie e a Camilla que estavam constrangidas, Bella solta uma risada contida.

— Isso foi completamente diferente! — Allison exclama quase que mortalmente para mim.

— Nós estávamos bêbados, ninguém se lembra direito do que aconteceu. — Ela concorda e eu dou de ombros.

— Bem, beijo é beijo. — cantarolo, maliciosa.

— Acho que você e o Harry combinam, Milla... Não sei se a minha opinião importa, mas ele te trata tão bem, é bem fofo. — minha irmã diz e nós três concordamos para a garota ansiosa ao nosso lado.

— Obrigada, Bella, é claro que a sua opinião importa, o problema não é esse, ficar com o seu melhor amigo é tão... arriscado. E se der tudo errado? E se eu estiver destruindo uma ótima relação de amizade tentando uma coisa impossível? E se nós dois só tivermos nos confundindo? E se... — a corto.

— São muitos "E se?" não acha? — Brinco e ela respira fundo tentando se acalmar. — Fica calma, Milla, Harry te convidou para um encontro, isso não é nada impulsivo, ele deve ter planejado todos os detalhes.

— É verdade, ele deve está querendo te beijar desde o baile. — Allie afirma rindo.

— Vocês acham? — Ela pergunta parando para pensar nisso.

— Eu tenho certeza. — Bells afirma e todas nós concordamos novamente.

— Argh! Como que eu vou ver a cara dele depois disso!? — Milla volta a dizer deixando sua cabeça cair em cima da mesa.

Allison, Bella e eu nos encaramos novamente, suspirando pesadamente.

— Liza! Você é a fim do seu melhor amigo, me diz que sabe o que fazer. — Milla pergunta de repente deixando as minhas bochechas quentes quando Bella me olha.

— Eu não sou a fim dele. — Nego, um pouco aliviada por não ter gaguejado, mas nervosa pela minha irmã estar na mesa.

— Você gosta do Jake? — Bella pergunta com os olhos arregalados e eu nego rapidamente.

— Claro que não! — Exclamo ao mesmo tempo que as duas concordam.

— Por que nunca me contou? — Bella pergunta e eu só queria me enfiar em um buraco. Que lindas amigas fofoqueiras eu tinha, hein?

-— Porque eu não precisava contar, nunca gostei dele, essas duas são loucas, ficam insistindo nessa brincadeira sem graça. — respondo insistindo, com raiva e elas bufam.

— Enfim, alguém me diz que tem alguma dica. — Milla implora e eu reviro os olhos.

— Não tem como você ignorar o Harry para sempre, Camilla. — Allie diz, concordo.

— Ela estar certa. O melhor a se fazer é você ligar pra ele, chamá-lo para conversar e desabafar tudo o que está sentindo. Vocês vão decidir juntos o que vão fazer nessa situação. — Digo o que preciso dizer, ela me encara acenando em uma derrota tímida.

A atendente volta para a nossa mesa, sorrindo, e distribui as refeições que pedimos. Depois que comemos pagamos a nossa conta, tudo isso com conversas bem mais leves, Bella pareceu acreditar em mim e deixou o assunto de lado. A minha sorte era que todos eles faziam brincadeiras do tipo que ninguém sabia se era verdade ou mentira e era uma regra implícita alternar entre contar a verdade e a mentira. Eles zoavam todo mundo desse jeito e Bella já estava acostumada.

Logo já estávamos na escola novamente e assistíamos o resto das aulas entediantes, nada de novo.

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