☼𝐀 𝐒𝐖𝐀𝐍☼↝ᴶᵃᶜᵒᵇ ᴮˡᵃᶜᵏ

By gabi_2005_

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Elizabeth Marie Swan, irmã gêmea mais nova de Bella, é a garota que teve o azar de estudar em um dos melhores... More

Personagens
Prólogo
O retorno
Apresentações
Cullens e Hales
Conversa
Edward Cullen
AVISO
Conversa séria
Diferenças entre espécies
Hospital
Esclarecimentos
Chácara
É melhor só agradecer e seguir em frente
Matando aula
La Push
Jake!?
Book trailer
História de terror
Aviso
Acidente
Visita aos Black
Passeio
Port Angeles
Medo da morte
Quer sair comigo?
Festa!
Visita
Lembranças
Novas Amizades
Conhecendo os Cullen
Desentendimento
Visitas indesejadas
Revelações
Telefonema
James
Baile Estudantil
Penhasco?
Aposta
Você parece amar muito ela
Avisos: Parte dois
Aniversário
Presentes
Eles se foram
Depressão
Promessa
Interesse no Jacob
Leah Uley
Amigos que se beijam
Grande chance
Descoberta
Dever de casa
Sarah
Treino
Decisão
Significado?
Lobos mutantes!
Carmilla
Testando as motos
Provocações
Ligação
Visita Noturna
Caçador
Adeus
Sonho
Agonia
Pai
Transformação
Laurent
Imprinting
Amigos?
Retraído
Interrogatório
Descoberta
Primeira vez
Descontrole
Compras
Dia difícil...
Alice Cullen
Os Volturi
Os Cullen retornaram
~ Próximos Livros ~
AVISO

Consertando as motos

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By gabi_2005_

Acordo com alguém se sentando em minha cama, pelo cheiro sabia ser a minha irmã, então continuo de olhos fechados, esperando.

— Liz... — Sussurra, sinto seu toque um pouco gelado em contato com o meu ombro — Liz, acorde, já está tarde. — disse novamente e eu deixo escapar um pequeno sorriso, eu sentia falta dela me acordando.

— Bom dia. — desejo a ela, sussurrando — Dormiu bem? — pergunto, mesmo já sabendo da resposta.

— Sim, claro. — balança a cabeça, concordando —Obrigada por fazer essas coisas estranhas, aliás. — afirma e eu franzi o cenho com o agradecimento.

Ela sabia que eu era a responsável pelo sumisso de seus pesadelos?

— Não é muito normal eu ter o início de um pesadelo e do nada ele mudar para alguma lembrança boa da gente. — explica, notando minha confusão, dando um pequeno sorriso divertido.

— Pensei que você não fazia ideia, sinto muito por você ter tido aquele mês inteiro com pesadelos. Vampiros novos nem sabem que podem fazer isso, e, também, não é como se eu tivesse tido algum mentor para me ensinar. — Lamento e ela nega com a cabeça.

— Não precisa se desculpar, você é uma ótima irmã e fico feliz em saber que aprendeu sozinha por mim. — disse, com convicção, segurando em minha mão com carinho.

Sinto os meus olhos pinicarem e pisco antes que alguma lágrima se forme.

— Agora a gente precisa ir, se lembra? Você concordou em ajudar eu e o Jake hoje.

— Claro, eu só vou me arrumar antes. — Aviso e ela assente, saindo do meu quarto.

Ando em direção ao banheiro e tomo um rápido banho, depois visto um short jeans e uma blusinha branca. Por cima, eu coloquei um cardigã verde que eu havia comprado a algum tempo, ele era bem fofo.

Após arrumada, desço as escadas rapidamente e vejo meu pai e a minha irmã comendo panquecas com café.

— Bom dia, querida. — ele disse ao me ver sentando à mesa.

— Bom dia, pai. O senhor acordou cedo para o seu dia de folga. — constato o vendo botar mais mel em seu último pedaço de panqueca, ele sempre dormia até às 10:00.

— Eu vou caçar com o Clearwater e mais alguns amigos, parece que avistaram ursos perto de trilhas. — explica e eu arqueio as sobrancelhas, surpresa.

— Caramba! Ursos! — digo, não era tão comum vê-los por perto — Eles geralmente gostam de se manter mais para o centro das florestas, acha que tem alguma coisa mudando esse cenário? Talvez desmatamento do habitat ou falta de alimentos por caça ilegal? — Pergunto me servindo, iniciando um assunto para poder escutar mais ele falando.

— Não sei, mas seja o que for, está assustando os moradores. Então precisamos matá-lo antes que machuque uma pessoa. — Disse e o meu interesse pelo assunto foi substituído pelo estresse.

— Querem matá-lo só porque estão com medo dele? Fala sério, já avisaram que são eles que estão invadindo o habitat dos ursos? Se estão com tanto medo é só pararem de fazer trilha na floresta.

— Querida, você sabe que não sou eu que decido isso, é a população. — resmungo com a sua resposta
Então a população não sabe de nada. Completos ignorantes.

— O senhor é chefe da polícia. Poderia evitar matá-lo chamando o Conselho de proteção aos animais, tem vários em Washington. — Retruco e ouço ele suspirar.

— Já tentamos isso nas outras vezes, aqui é Forks, se chamássemos o Conselho a cada animal selvagem que aparecesse, eles iriam ter que mandar todos os seus funcionários para cá. — Disse, sendo a minha vez de suspirar.

— Já estava na hora mesmo de ter um departamento de proteção ao animal de Forks. — Digo séria e ele rir.

— É, seria bom. Assim eles conseguiriam manter todos em um equilíbrio saudável, mas enquanto isso não acontece, o jeito é ir à caça. — Diz se levantando da mesa, assinto, não tendo muita escolha a não ser concordar.

— Ok... Mas como vai caçá-lo? Não vai violar a lei e usar uma daquelas armadilhas horrivelmente cruéis que agarra o corpo dele, não é? E nada de usar cães de caça ou alguma isca.

— Desde quando sabe tanto sobre proteção de animais selvagens? — perguntou, dando um sorriso bem humorado.

— Desde quando parei para perceber que eles sentem dor e prazer da mesma forma que os animais domésticos, pai, por quê eu não iria querer os proteger também? — pergunto retoricamente — Só tome cuidado.

— Sempre tomo, querida. — Responde dando um beijo em minha cabeça e um em Bella.

Ele anda até o armário pega a sua espingarda, estremeço só de imaginar o urso morto.

Me lembro quando eu era vegana, naquela época eu faria questão de começar uma revolução para impedi-los, mas depois fui transformada em vampira e a minha preocupação em matar animais foi trocada por matar humanos.

— Nos vemos mais tarde, amo vocês. — Diz, antes de sair pela porta da frente.

Volto a minha atenção para a minha irmã que comia calada, mas não era o mesmo silêncio de antes em que ela nem prestava atenção na conversa, agora era um silêncio em que ela simplesmente não tinha o que dizer, a introversão normal que sempre pertenceu à Bella.

— Enfim, Bells. Você não me contou se conseguiram todas as peças que precisavam ontem. — A lembro enquanto comia as deliciosas panquecas que alguém havia feito, pondo chantili em formato de careta feliz por cima, só porque aquilo me lembrava do Damon.

— Jake disse que demos muita sorte no ferro-velho, ele parecia bem empolgado por conta disso. — Alega dando uma risada. — Fomos também ao Checker Autopeças. Custou 112 dólares no total, mas conseguimos tudo para as duas motos.

— Pelo visto vocês conseguiram economizar bastante. — afirmo sorrindo e ela assentiu com um sorriso.

— Sim, foi bem legal. Eu gosto de estar perto do Jacob, ele é... diferente dos outros. É como se ele fosse apenas uma pessoa eternamente feliz, e que carrega essa felicidade como uma aura, a dividindo com qualquer pessoa que estiver por perto. — disse e eu assinto, sabendo exatamente que ela estava certa.

— Sim, Jake sempre foi desse jeito, desde quando éramos crianças. — Digo dando um sorriso, saindo um pouco forçado por eu estar com ciúmes, algo compreensível quando se escuta da paixão do cara que você sempre foi apaixonada que ela gosta de estar perto dele. — Já acabou? — pergunto, estressada comigo mesma, e ela assente, fazendo eu empilhar os pratos e xícaras.

Me levanto da mesa e começo a lavar a nossa louça suja, enquanto ela guardava o que sobrou na geladeira e limpava a mesa.

Quando tudo já estava limpo, fomos para o carro dela. Após um tempo com ela dirigindo até a reserva, percebo de olhos fechados Bella batucando seus dedos no volante, dando rápidas espiadas em minha direção. Ela estava ansiosa.

— Pergunte logo o que você quer perguntar, Bells. — mando, abrindo os olhos e me virando em sua direção, deixando de sentir a brisa fria batendo em meu rosto.

— Ah, desculpa. Eu só estava pensando se Jake sabe sobre você... — ela disse, hesitante.

— Não. Ele não sabe e peço que não conte, por favor. Quanto mais longe todos estiverem, vai ser melhor. — Digo e ela assente, apressadamente.

— Há algum tipo de ameaça se você contar para um humano? — Ela perguntou curiosa e eu nego, olhando para a floresta do meu lado.

— Não necessariamente. Ninguém da minha espécie nos proíbe de contar nada, mas humanos se metendo no mundo sobrenatural sempre acaba morrendo se souber demais. — digo, dando de ombros, vendo distraidamente cada pinheiro ficando para trás conforme o carro se mexia. — Eles querem ser curiosos, não sabem do real perigo e nem pensam no fato de que não sabem se proteger. É morte na certa. — explico, porém, quando olho para ela novamente, seu rosto tinha uma careta que me fez lembrar que ela era a humana que sabia do meu segredo. — Mas claro que você não vai morrer. — asseguro, apressada.

— Ah, ufa, essa última frase com certeza sumiu com todas as minhas preocupações. — disse irônica, fazendo eu rir, um pouco culpada.

— Não, mas falando sério, você nem está tão envolvida assim no meu mundo, só está um pouquinho mais propensa a entrar nele, mas lhe asseguro que nada vai te matar. — digo com um sorriso e ela assente.

O resto do caminho já foi com algumas conversas sobre a escola, mas que faziam toda a diferença se considerarmos sua antiga antipatia com a vida.

Ao chegarmos na casa de Jake, vi tio Billy do lado de fora arrumado para sair, ele parecia esperar por alguém. Bella me encarou por alguns instantes antes de descermos do carro dela e irmos até ele.

Nós duas falamos ao mesmo tempo quando chegamos mais perto.

— Oi, Billy.

— Tio Billy. — Digo e ele sorrir em cumprimento para a gente.

— Olá, meninas. Jacob está na cozinha tomando o café da manhã, podem ir lá. — Ele convida e a Bella sorrir agradecida pela informação e entra na casa.

— O senhor está esperando por alguém? Está todo bonitão. — rio, brincando pela sua roupa mais formal — Não me fale ser um encontro com uma mulher, vou ficar muito surpresa e feliz. — esbugalhei o olho pensando na ideia, com um sorriso grande e empolgado, seria muito bom ver isso.

— Por Deus, não! — ele rir, fazendo minhas expectativas irem para o ralo.

— Ah, certo! Mas quando for marcar um encontro, seja esperto e marque de noite. — dou um sorriso sugestivo e pisco para ele.

— Elizabeth! Garota. — reclama, me fazendo rir.

— Estou aqui para te dar bons conselhos, padrinho. Tenho certeza que tem várias mulheres que queriam ter um encontro com o senhor. — lhe asseguro e ele revira os olhos.

— No lugar de você querer ser a conselheira amorosa de um velho, porque não vai prestar atenção na sua e fica logo com o meu filho? — perguntou, me deixando... perplexa.

— Que isso, tio Billy!? Nós somos melhores amigos!

— Sou cadeirante, não cego, Liza. Vejo como vocês ficam trocando olhares como dois patetas desde quando usavam fraldas. — afirma, com um sorriso zombeteiro, enquanto eu o olhava paralisada de tanto choque.

Esse velho havia endoidado de vez...

— Isso não tem nada a ver! — consigo dizer — Além do mais, o seu filho gosta da Bella. — afirmo e ele revira os olhos.

— E eu gosto dos sanguessugas Cullen. — disse, sarcástico, me fazendo negar com a cabeça, dando um sorriso.

— Bem que eu desconfiei, o ódio e o amor andam lado a lado. — brinco, dando um sorriso malicioso e ele estremece, enojado, me fazendo rir. — Jacob mesmo admitiu, tio Billy. — garanto, voltando ao assunto, tentando me lembrar alguma vez que Jacob falava claramente que ele gostava dela, só que toda vez em que eu perguntava quando éramos crianças ele ficava corado e desviava o olhar. E quando crescemos já era óbvio para todo mundo e ele nunca desmentiu. — Enfim, não importa também. Onde o senhor vai afinal?

— Vai ser uma reunião do Conselho ancião, sobre essa nova caça aos ursos. — explica e eu assinto.

Fazia sentido eles se reunirem sobre isso, os povos indígenas sempre protegiam seus territórios, o meio ambiente e principalmente conservavam a biodiversidade. Eles tinham uma forte ligação com a natureza e é algo muito lindo, pena que é uma luta diária que não é tão reconhecida por outras pessoas.

— Já falei para o papai chamar o Conselho de Proteção ao Animal, mas ele disse que não poderia chamar toda vez que aparecesse um animal mais perto das trilhas. — ele revira os olhos — Sim, eu sei! Tive essa mesma reação. Pra quê serve o Conselho de Proteção ao Animal se não podemos chamá-lo quando precisamos?

— O problema nem é esse criança, não são os ursos que estão sendo vistos. — Alega com um ar de sabedoria que estranhei, porém, era normal ele ter essas feições de homem sábio que ninguém entendia.

— Não? E o que são? — pergunto, estreitando os olhos e ele me dar um olhar sugestivo me fazendo entender — São os lobos!? — Sussurro, quase histericamente, e ele assente dando um pequeno sorriso humorado pela minha reação.

Caramba, o quão grande eles eram para serem confundidos com ursos?

— Isso é péssimo! Um monte de gente está indo para matar eles. — Digo preocupada e ele suspira. — E também não existem lobos em Forks, eles podem acabar descobrindo o segredo...

— Você não precisa se preocupar com isso. Vamos nos reunir novamente com o Sam hoje e teremos essa reunião para decidirmos algo. Por enquanto, o Harry Clearwater está desaparecendo com todos os rastros que liguem aos quileutes e lobos.

— Bem, pelo menos isso. — balanço a cabeça, assentindo — Papai também não ajuda — resmungo e o vejo dar um pequeno sorriso.

— Aquele velho cabeça oca nunca ajuda. — concorda, soando divertido.

— Olha, acho que a sua carona chegou, tio. — digo ao ver Sue Clearwater aparecendo em seu carro ao longe pela estrada de terra.

— Você ainda vai me chamar de sogro. — murmura para mim, me fazendo arregalar os olhos e o olhar.

— O senhor com certeza está caducando para começar a dizer essas coisas depois de anos de amizade. — nego com a cabeça, pensando que se ele soubesse da verdade, não iria me querer como nora. Iria me odiar assim como odeia os Cullen.

— Estava esperando o tempo de vocês, mas já estou quase no fim da minha vida e vocês ficam fazendo cu doce. — desabafa me fazendo gargalhar, agora a Sue já estava bem próxima com o seu carro. — Na minha época as coisas eram mais rápidas, vocês dois são duas lesmas doentes.

— Tio Billy! Pare de insistir nessa história, você deveria estar ajudando Jacob com a Bella, não se iludindo. — o repreendo um pouco rápido e baixo para ele, enquanto Sue descia do carro tirando qualquer possibilidade dele retrucar.

— Elizabeth, quanto tempo. — Ela disse, antes de me dar um grande abraço quente e confortável.

— É um prazer rever a senhora. — Digo quando ela me solta.

— Você tem que aparecer lá em casa qualquer dia desses. Seth não para de falar em como ele te queria como irmã. — rio imaginando a cena — Já estou quase ficando louca.

— Ele é muito fofo, Sue, eu o encontrei ontem na casa da Leah. Nós duas passamos o dia juntas. — Informo e ela abre um sorriso radiante, antes de se lembrar que o Tio Billy estava ali do lado, com um sorriso convencido assistindo a nossa interação.

— Acho que já devemos ir antes que nós dois cheguemos atrasados. — ela afirma.

— Com certeza. — diz, bem-humorado.

Depois disso, eu ajudo Sue a colocar ele no carro e aceno em despedida quando vejo os dois seguirem caminho.

Foi tão desconcertante saber que Billy shippava eu e Jake e ainda estava super convencido de que ficaríamos juntos.

Bem, em uma coisa ele estava errado, eu não era uma “lesma doente” para relacionamentos. Se não fosse vampira, já tentaria algo com Jacob há tempos. Que se dane que ele gosta da Bella, eu também gosto dele desde pequena e já tive muitas oportunidades para me aproximar e lhe dar um beijo. Se eu o visse recuar, pediria para fingir que nunca aconteceu e tentaria outra estratégia menos vergonhosa até perceber que realmente não daria certo.

Só que essa seria a história da continuação da minha vida. Sou uma vampira que precisa ir embora daqui a alguns meses. Preciso começar a me afastar.

Inspiro profundamente segurando na maçaneta da porta da frente, Jacob estava realizando um pequeno tour pelo seu quarto para a Bella. Entro na casa deles me dirigindo até ao quarto, ele estava mostrando alguns de seus jogos quando passo pela porta.

— Oi, cheguei. — Cumprimento, vendo ele sorrir e vim me abraçar, Bella ficou vendo as variedades de jogos que ele tinha, a maioria era sangrento e de terror.

— Jogo do Homem aranha, não pensei que gostasse disso. — Minha irmã diz rindo mostrando para gente a capa do jogo e eu reviro os olhos.

— Qual o problema com o jogo do Homem Aranha? — pergunto, saindo rapidamente do abraço e indo tirar da mão dela.

— Nunca fale mal de nenhum jogo do Homem Aranha, é o preferido dela. — Ele afirma sério, se aproximando e passando o seu braço em minha volta.

Eu reviro os olhos novamente, só que dessa vez teatralmente, enquanto me afastava de novo.

— Não vai me dizer que não gosta também. A gente vive jogando esse. — murmuro fingindo estar magoada e ele nega rapidamente.

— É claro que eu gosto, virou o meu preferido! — Disse me fazendo rir.

Eu sabia que estava longe de ser o seu preferido, principalmente porque ele só havia comprado esse porque sabe como amo a Marvel. Fora que o jogo tinha paisagens incríveis, a gente lutava contra os melhores vilões, como o Dr. Octopus e aquele puto do Osborn e era muito maneiro ficar vendo ele se pendurando nas teias enquanto atravessava a cidade pelos arranhas-céus.

— O seu preferido é Bloodborne, Jacob. — Sorrio devolvendo o jogo para a mão da Bella.

— Todos parecem ser legais. — Bella diz, mesmo não sendo a praia dela ficar jogando em playstation, ela preferia um bom livro e eu não podia julgá-la já que eu também não dispensaria um.

Depois de mais algumas conversas, fomos para garagem já que enrolar não faria o trabalho que precisava ser feito.

Posso dizer que foi uma experiência bastante diferente montar uma moto grande praticamente do zero. Eu já havia trabalhado em alguns motores, montado uma miniatura e até mesmo ajudado Jacob em seu Mustang, porém, como disse, existiam bastantes diferenças, ela precisava ser segura para dirigir e também eu deveria adicionar todas as coisas fundamentais que uma moto deveria ter.

Enquanto ele montava uma, eu montava a outra para economizar o nosso tempo. Bella só nos ajudava a pegar as peças mais longes da gente e nós três ficávamos conversando de vez em quando. Às vezes eu tinha que pedir ajuda para o Jacob poder me lembrar o que eu deveria fazer para prosseguir com o próximo passo, não era como se eu tivesse conhecimento de anos para saber todos os detalhes.

Com o passar das horas, eles acabaram ficando com fome na hora do almoço e eu deixei a moto de lado para pedir uma pizza, era uma pizzaria um pouco fora da reserva, mas que era muito boa e eu sempre pedia quando estava aqui.

Quando o mesmo entregador que sempre entrega chegou, me levanto novamente para ir pegar a pizza e pagar o cara.

— Boa tarde. — disse, me enviando um grande sorriso que me pareceu estranho, diferente do habitual. — Deu 15 dólares. No dinheiro ou cartão?

— Boa tarde. Dinheiro. — respondo, pegando a caixa e entregando o dinheiro para ele, que ainda me encarava. — Está tudo bem? — pergunto e o seu sorriso diminui.

— Claro. Espero que goste da pizza. — disse e eu observo o homem ir embora em sua moto, enquanto Jacob pegou a caixa da minha mão.

— O que aconteceu? — Ele perguntou, analisando o meu rosto ainda virado pro lado de fora, quando vi o cara virar a esquina e desaparecer, a olhei resolvendo que não era nada demais.

— Só um mau pressentimento estranho. — Digo o acompanhando até a Bella

— Com o entregador? — Ela perguntou interessada, mas, ao mesmo tempo preocupada.

— Não tenho certeza, mas não deve ser nada demais. Ele parece ser simpático, na verdade. Talvez ele esteja em um ótimo dia. — digo e eles franzem a sobrancelha e nós começamos o assunto sobre como a maioria dos Seriais Killers parecem ser simpáticos.

Espero que tenham gostado do capítulo de hoje.
Amo vocês ❤️

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