Encontro com o passado - MADE...

By aluisa_

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Encarei meu reflexo no espelho de corpo todo em uma das portas do armário, usando só a lingerie. Apesar dos m... More

Oi sumido
Casalzinho butequeiro
Tchau falou
Ponta solta
Dois idiotas
Como é que larga desse trem?
Show completo
Melhor terminar
Traí sim
Coração infectado
Repertório de outro
Solidão é uma ressaca
É rolo
Bengala e crochê
Aí eu bebo
Lágrimas
Ligação de emergência
Fala a verdade
Veneno e remédio
Nem Tchum
Campo minado
Não abro mão
Certo pelo duvidoso
Libera ela
Te procurava de novo
Incomparável
Futuro
No dia do seu casamento
No dia do seu casamento II
Quase um casal
Nunca vai ser um adeus
Correntes e cadeados
Imagina
Cachorro de madame
Amores da minha vida
Só lamento
Medo bobo
A culpa é nossa
Ex de algúem
Presepada
Se olha no espelho
5 minutos ou 50 anos
Calma respira
Sem legenda
Jogo é jogo
Cuida bem dela
A pergunta
Felizes para sempre

Sem tirar a roupa

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By aluisa_

Abri a porta do quarto com dificuldade, enquanto Wendell não largava a minha boca. Assim que entramos, ele fechou a porta, colocou a garrafa de vinho aberta em cima do móvel e me empurrou contra a parede, baixando o zíper do meu vestido com uma das mãos, enquanto a outra apertava minha cintura contra o abdômen dele.

Sua boca tinha um gosto forte de vermute e laranja, misturado com vinho, parecendo me deixar embriagada. Mas eu sabia que eu estava completamente consciente do que estava fazendo. O drink, a dose de uísque e a taça de vinho não eram suficientes para me embebedar.

Wendell parecia igualmente sóbrio, o que me assustava ainda mais. Conhecia ele suficientemente bem para saber que não era um cara impulsivo e inconsequente.

Mordi o lábio inferior dele, me desvencilhando da sua boca pela primeira vez desde que entramos no quarto. Peguei a garrafa de vinho de cima da cômoda e caminhei até a cama enorme, as alças do vestido aberto caindo sob meus ombros, revelando parte do meu sutiã, tirando os sapatos de salto no caminho.

- Caraca - ele disse, finalmente prestando atenção na suíte onde estávamos - seu quarto é muito mais legal do que o meu...

Eu ri, de joelhos em cima da cama, bebendo um gole longo da garrafa de vinho, que desceu queimando pela minha garganta. Ainda encostado na parede, Wendell me encarava, os olhos brilhando de prazer.

Fiz sinal com o dedo para ele se aproximar, esticando a garrafa de vinho na direção dele. Enquanto caminhava até mim, Wendell tirou a camiseta e o cinto, largando-os no chão. Fiquei perdida algum tempo no seu abdômen forte e definido e nos braços grandes, que antes estavam escondidos pela camiseta justa.

- Você andou se matriculando de novo na academia... - falei, rindo, o que arrancou um sorriso prazeroso dos lábios dele.

Assim que chegou na cama, ele pegou a garrafa da minha mão, bebendo também um gole demorado.

Wendell colocou a garrafa no chão e voltou a me encarar, sedento. Seus lábios estavam tingidos de vermelho por causa do vinho, e eu tinha certeza que os meus também estavam. Ele se aproximou, passando o dedo pela minha boca, devagar. No segundo seguinte, senti a mão dele na minha nuca, puxando meu cabelo e grudando, mais uma vez, sua boca na minha.

Ele não perdeu tempo. Puxou meu vestido para baixo e arremessou-o para fora da cama, se livrando, no instante seguinte, da própria calça. A mão dele passeava pelas minhas coxas e pelo meu abdômen, me causando arrepios de prazer.

Com toda habilidade do mundo, Wendell abriu o fecho do meu sutiã e baixou as alças, fazendo com que ele caísse em cima da cama. Com um sorriso no rosto, ele passou a beijar o colo do meu pescoço, descendo a boca, devagar.

Ele deu um chupão com força entre meu seio direito e meu pescoço, fazendo eu soltar um gemido baixo. Eu queria me fazer de difícil, mas não conseguia esconder que ele me derrubava fácil.

- Vai ficar marcado, seu doido - eu falei, quase arfando, enquanto ele mordiscava meu peito, devagar.

Ele levantou o olhar em direção ao meu, sorrindo.

- Não se faz de boa menina... Você nunca foi. Vai brigar comigo por um chupão bem dado? - a voz carregada e cheia de tesão dele me arrancou um suspiro.

Mordi o lábio, o sorriso cheio de malícia. Cravei minhas unhas nas costas dele, puxando seu rosto pra perto do meu.

- Admite pra mim - sussurrei, sentindo minha respiração falhar - você nunca me esqueceu - mordi a nuca dele, enquanto Wendell soltava um gemido alto.

- Maraisa, não me provoca... - ele arfou, em tom de súplica.

- Fala, Wendell - eu repeti, encostando meus lábios de leve nos dele. Quando ele fez menção de me beijar, afastei minha boca, em sinal de provocação.

- Filha da puta... - ele gemeu, puxando meu cabelo, me obrigando a colar minha boca na dele de novo.

Deixei ele explorar meus lábios por mais alguns segundos, a língua invadindo cada canto da minha boca enquanto Wendell mantinha uma mão na minha cintura e a outra atrás da minha nuca, me puxando para perto e me empurrando contra sua boca.

Mordi o lábio dele antes de separar nossos rostos de novo. Em nítido gesto de provocação, estiquei o braço e peguei a garrafa de vinho que estava do lado da cama. Sem titubear, virei uns cinco goles seguidos, enquanto assistia aos olhos de Wendell me encararem, brilhando de prazer.

Larguei a garrafa em cima da mesa de cabeceira, enquanto limpava a boca com as costas da mão. Sem hesitar, Wendell me puxou de novo pela nuca, segurando firme meus cabelos. Pensei que ele iria me beijar novamente, mas, para minha surpresa, ele aproximou os lábios do meu ouvido, "respondendo" a minha afirmação de minutos antes.

- A verdade é que ninguém esquece você, Maraisa. Ninguém beija essa boca, toca esse corpo, divide a cama com você e simplesmente te esquece - senti minha nuca arrepiar inteira e me esforcei para segurar um gemido - eu sempre achei que tinha te superado. Mas esquecido, nunca...

Sorri, vitoriosa, enquanto meu corpo queimava ainda mais de prazer. Em um gesto rápido, empurrei o peito dele, o que fez com que Wendell caísse de costas, deitado na cama. Sem hesitar, sentei no abdômen dele, me deliciando com a visão que eu tinha daquela posição.

E, pelo seu olhar, eu tinha certeza que ele também estava gostando da visão que tinha naquele momento.

- E você? - ele soltou, enquanto apertava minhas duas coxas contra o quadril dele - sentiu minha falta?

Revirei os olhos, enquanto descia, devagar, minha mão pelo seu abdômen, mas fiquei em silêncio.

- Vai, larga essa sua pose de boazuda, só um pouquinho... - a voz dele ia ficando mais fraca na medida em que minha mão se aproximava do seu membro, devido a respiração que se acelerava - admite que sentiu minha falta. Prometo que não conto pra ninguém.

Puxei a cueca dele para baixo, devagar, enquanto minha mão ainda passeava próximo ao seu membro enrijecido. Inclinei minha cabeça para frente, aproximando meu rosto do dele.

- Senti sua falta, Wendell. A verdade é que ninguém me fode tão bem quanto você - eu sentia o ar do quarto cada vez mais pesado, conforme meus batimentos cardíacos aceleravam com cada toque dele. Eu sentia meu corpo arder pelas lembranças que as mãos fortes dele tocando meu corpo me traziam.

Wendell era bruto e delicado, ao mesmo tempo, na medida certa.

Ele gemeu de prazer e, em um movimento hábil, me derrubou na cama, trocando de posição comigo. Wendell afastou minhas duas pernas, puxando minha calcinha com força, enquanto roçava, de leve, a boca na minha entrada.

Cravei minhas unhas nas costas dele, com tanta força que eu tinha certeza que ficaria marcado. A língua dele passeava, devagar, fazendo com que eu me contorcesse de prazer. Ele aumentou o ritmo, enquanto massageava meu clítoris com uma das mãos.

Wendell, percebendo que eu estava quase atingindo o ápice, levantou o rosto e voltou a me encarar nos olhos, passando a língua pelos lábios, devagar, enquanto a mão continuava massageando lá embaixo.

- O que você quer, Maraisa? - ele disse, me olhando no fundo dos olhos.

Demorei para conseguir verbalizar qualquer coisa que fosse.

- Que você me foda - eu consegui falar, sem ar.

- O quê? - ele repetiu, aumentando a velocidade dos movimentos com a mão - não ouvi direito...

- Wendell... Eu vou te matar - soltei, em tom de súplica, enquanto arranhava as costas dele.

Sem avisar, no segundo seguinte, ele penetrou em mim, com força, segurando minhas costas, abraçando meu corpo e me empurrando contra o corpo dele.

Soltei um gemido abafado, deixando Wendell comandar as estocadas fortes. Pelo olhar dele, percebi que ele sabia que havia desmontando toda minha pose de mandona e estava se deliciando com aquilo.

- Puta que pariu, Maraisa... - ele soltou, continuando as estocadas, segundos antes de eu arquear as costas e sentir o orgasmo chegar. Apertei as costas dele com tanta força que meus dedos chegaram a doer, enquanto minha outra mão agarrava e bagunçava o lençol da cama.

Um gemido alto entregou que ele também havia atingido o ápice. No segundo seguinte, o corpo forte de Wendell desmontou do meu lado na cama.

Ficamos em silêncio por alguns minutos, encarando o teto, minha cabeça repousando em seu peito, meu corpo ainda tendo leve espasmos de prazer.

Foi ele quem, para minha surpresa, quebrou o silêncio.

- Você sabe que eu não sou de me declarar pra mulher - ele falou, enquanto eu passava a mão pelo seu peito nu - mas você é de outro mundo. Tira qualquer um do sério.

Dei uma risadinha baixa, dando leves mordiscadas no ombro dele.

- Sabe o que seria de outro mundo? - perguntei, deixando minha mão passear na virilha dele, sentindo seu membro começar a enrijecer novamente, enquanto eu lançava um sorriso travesso - a gente transar naquela jacuzzi ali - fiz sinal com a cabeça em direção à hidromassagem, que ficava próxima da porta da sacada, com uma vista maravilhosa da Avenida Paulista, agora iluminada pelas luzes dos prédios e da rua, além de alguns poucos faróis de carros.

- Seu desejo é uma ordem - Wendell deu uma piscadela - com esse sorriso você faz o que quiser da minha vida.

- Nem tudo - falei, mordendo o lábio - não foi suficiente para manter o nosso noivado... - admito que me arrependi em ter verbalizado aquilo no momento em que terminei de formar a frase.

- Era sim. Sempre foi. Nós só não enxergávamos direito naquela época.

Eu sorri, dando um suspiro, percebendo que claramente a conversa estava tomando um rumo perigoso. Eu sentia um pingo de paixão na voz dele. E eu, apesar de um pouco bêbada, sabia que estava rendida.

- Wendell... - soltei, na pífia tentativa de iniciar uma conversa séria e começar a pensar nas consequências que aquela recaída traria para as nossas vidas.

- Que foi? - ele sussurrou, mordendo o lóbulo da minha orelha.

O filho da puta sabia como me desmontar. No segundo seguinte, eu já tinha esquecido o que ia falar, perdendo completamente o rumo. Meu inconsciente, então, respondeu por mim.

- Me fode de novo - falei, a voz falhando.

Sem titubear, ele levantou da cama e me pegou nos braços, fazendo eu enroscar minhas duas pernas nos quadris dele, enquanto caminhávamos em direção à jacuzzi.

- Hoje você não dorme, Maraisa - Wendell soltou, enterrando o rosto nos meus seios.

- Sorte sua - eu devolvi, enquanto ele me colocava no chão e prensava meu corpo contra a parede - dormir nunca foi meu forte.

____________________

Só porque a @poxamaraisa falou que domingo também é um dia triste, hoje resolvi fazer ele ser um dia menos triste! hahaha

Mas não acostumem, nas próximas semanas vai ser só nas quartas (ou não, pois eu sou ansiosa sim não nego)!!!

Comentem bastante! Beijos 🥰

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