Voltei!
Mil desculpas pela demora, eu tava tendo uns problemas com o celular e quase perdi os capítulos, mas no final deu tudo certo.
Sem enrolação aqui.
Boa leitura ;)
Capítulo 3 - Testes
A noite já havia chegado, e todos se preparavam para o jantar pois no outro dia teriam mais testes e Brenner, queria todos despostos e descansados. Victoria e Onze já haviam conversado sobre tudo e se tornado boas amigas naquele ponto. Victoria ficará chocada com as coisas que Onze havia visto e feito, pois caramba a garota havia salvado o mundo TRÊS vezes.
Henry também estava se aproximando de Onze e Victoria estava estranhando aquilo, pois o loiro não costumava ser muito afetuoso nem mesmo com Brenner ou seu "grupinho" e ela estava estranhando aquele gentileza toda com a menina.
– Victoria? - chama Onze.
– Diga. - diz a garota arrumando a cama para se deitar.
– Você e o Henry… Porque vocês não se gostam?
– Ah…. - Victoria não sabia o que responder. Nem mesmo ela entendia essa richa com Creel, só sabia que se alguém não gostava de si, ela revidava na mesma moeda. E ela já estava tão "acostumada" com sua "guerra" com Henry que nunca parará para se perguntar o por quê deles não se gostaram - Não sei bem explicar, acho que desde o dia em que nos conhecemos somos assim.
– Acho que o papa tem haver com isso.
– Ah é? Porquê? - perguntou Victoria estranhando Onze chamando Brenner de "papa" mas sabia que devia ser por costume.
– A diferença entre o tratamento dele com você e o Henry, é muito nítida. Com você ele é mais carinhoso manso digamos assim, já com o Creel é como se estivesse falando com um empregado.
Fez-se um silêncio até que ambas começassem a rir do que Onze havia dito, pois realmente era verdade. Victoria de certa forma também havia notado aquilo, mas ignorará pois sabia que talvez fosse isso que machucava o ego grande de Henry Creel.
– Você aprendeu muitas coisas lá fora senhorita Onze. - diz Victoria deitando-se na cama ainda rindo.
– Você iria adorar lá. Tem tantas coisas, pessoas, Hopper iría gostar de você também.
– Sente muita falta dele não é?
– Todos os dias.
– Sabe, eu não sei porquê mas algo me diz que ele pode estar vivo ainda. Não quero te dar falsas esperanças nem nada, mas é como se um pressentimento me dissesse que ele ainda pode estar vivo tentando voltar para você.
– Espero que seu pressentimento esteja certo.
– Eu também.
– Boa noite, Tori.
– Boa noite, On.
⌦ ⌧ ⌫
Já no outro dia Victoria e Onze acordaram num pulo assustadas com o alarme que parecia estranhamente mais alto, Onze havia esquecido aquele pequeno detalhe, o quanto ODIAVA aquele alarme, Victoria apenas revirara os olhos já acostumada com aquilo pois escutará aquilo a vida toda.
Ambas ainda meio sonolentas se entreolharam com cara de sono.
– Bom dia. - disseram juntas rindo em seguida.
Victoria estava gostando da amizade com Onze, ambas tinham uma ótima sintonia e humor estranhamente parecido, não que isso fosse ruim, pois Victoria gostava de saber que tinha mais alguém ali que pensava da mesma maneira que ela. Além de Alyssa claro. Alyssa era sua amiga desde sempre, e amava a companhia da ruiva, porém ter mais uma amiga estava sendo ótimo, mesmo ali tendo várias outras crianças e todos aparentarem serem gentis e amigáveis essa não era a realidade.
Tudo para eles era uma questão de competividade para ser o mais forte, ou para impressionar Brenner. Victoria achava aquilo ridículo. Todos fingiam ser amigos ali, mas não eram amigos de verdade, pois a primeira oportunidade que aparecia sempre de apunhalavam. Era patético ver. E Carpenter sabia de quem era a culpa.
Doutor Brenner.
Afinal era pra impressiona-lo que as crianças ali lutavam entre sí.
– Pronta para os testes hoje? - perguntou Carpenter segurando a porta para que Onde entrasse primeiro.
– Sinceramente? Não, não sei se vou ter progresso hoje.
– Ei, ei, ei, sem pensamentos negativos mocinha, você é forte e poderosa! Vai conseguir sim! Eu acredito que sim!
– Obrigada Tori. Você está sendo uma grande amiga, mesmo em cerca de 24h. - diz Onze abraçando a mais velha que mesmo sendo pega de surpresa, correspondeu ao afeto.
Afinal naquele lugar demonstração de afeto era uma coisa rara de se ver, Victoria não se lembrava muito bem, mas o único abraço que ganhará na vida fora de Brenner, isso quando ainda tinha quinze anos e havia ficado assustada com um pesadelo que tinha tido uma criatura magricela grande e com a cabeça num formato de flor porém cheio de dentes.
– Não precisa agradecer On, estou aqui para o que precisar.
– Bom dia Onze, dormiu bem? - diz Creel sentando-se a mesma mesa em que as duas estavam. Fazendo Tori franzir o cenho.
– "O que deu nele?"
– Bom dia Henry, dormi sim. - responde On dando um sorriso fechado.
– O que foi Carpenter? Algum problema? - perguntou se dirigindo a morena que ainda continha o cenho franzido.
– Nenhum, Creel, nenhum. - responde ela usando o mesmo tom de provocação que ele.
– "Lá vamos nós de novo" - pensou Onze.
– Terminem de comer, os testes começam daqui a pouco. - diz o loiro com um tom de voz levemente irritado se levantando da mesa. Victoria sabia muito bem como esgotar a paciência do rapaz.
– Ele se irrita tão fácil assim? - pergunta Onze com um sussurro.
– Você não viu nada. - diz Carpenter segurando o riso.
⌦ ⌧ ⌫
– Lembre-se, concentração e não se esforce muito ok? Tudo ao seu tempo. - diz Victoria na fila das crianças no teste.
Estava nervosa e ansiosa por Onze, torcendo para que a garota tivesse progresso.
– Obrigada Tori. - sussurro sorrindo.
– Vai lá, você consegue!
Onze assentiu dando um passo a frente, nervosa e com um leve medo pois todos estavam olhando para ela, Angela fez com que odiasse que o foco fosse ela. Mas mesmo assim, lembrou-se que Victoria estava ali lhe apoiando, estava feliz por ter a mais velha como amiga pois sabia o quanto era solitário ali, sem amigos, sem apoio, nada.
Concentrada; a garota esticara a mão na esperança de acender pelo menos uma lâmpada… porém nada. De longe conseguirá ouvir risadas e aquilo deixou-a ainda mais frustada. Victoria percebendo, usou seus dons para encorajar Onze a tentar de novo.
– "Você consegue, eu acredito em você!" - disse ela telepaticamente, assustando Onze porém a mais nova disfarçou.
Onze respirou profundamente e esticou sua mão sua novamente concentrando-se nas palavras de apoio de Victoria, logo acendendo duas das lâmpadas da primeira fileira. Victoria sorriu orgulhosa da mais nova.
– Muito bem Onze! - disse Brenner apontando para a fileira indicando para Onze voltar - Victoria sua vez. - disse chamando a morena que era a próxima da segunda fila.
Carpenter se aproximou confiante, esticando sua mão levemente e também se concentrando-se, rapidamente acendendo todas as lâmpadas do círculo, sorriu orgulhosa de si mesma.
– Muito bem Victoria, incrível como sempre! - disse Brenner.
Porém algo diferente começou a acontecer, Victoria ainda com a mão esticada começou a mover os dedos fazendo com que o objeto se levantasse do chão girando ao mesmo tempo.
– Victoria já chega! - disse Brenner sabendo o que aconteceria - VICTORIA CARPENTER PARE IMEDIATAMENTE! ISSO É UMA ORDEM!
Victoria não deu ouvidos apenas continuou o que estava acontecendo, porém já estava sentindo os espasmos de fraqueza, mas aquilo não a impediu de parar as luzes já estavam ficando mais fortes fazendo com que os outros na sala cobrissem os olhos protegendo suas visões.
Não aguentando mais e já sentindo dor de cabeça, Victoria perde a consciência soltando o objeto que estava quase no teto, porém Henry é mais rápido segurando com seus dons antes que atingisse o chão e pousando-o no mesmo lugar onde estava.
O mesmo vai em direção da morena já inconsciente no chão, com o nariz sangrando levemente.
– Victoria?! - a morena escuta a voz do loiro a chamando antes de desmaiar de vez.
Quem aí também ficou desidratade de tanto chorar com o volume 2? Eram seis da manhã eu eu chorando feito uma condenada.
A próxima temporada agora só em 2024 até lá eu vou ter uns 21 anos 🤡
Bom por hj é isso. Um capítulo um pouco mais "longuinho" para recompensar os dias sem postagens. Até o próximo capítulo ;)