𝗡𝗲𝗿𝘃𝗼𝘂𝘀, Henry Creel [Stranger Things] ✓

Vulnerável

Victoria não conseguia dormir.
Algo a impedia de fechar os olhos, e pelo menos ter um cochilo nem que seja de uns 5 minutos.
Aceitando a derrota, a morena levanta e saí de fininho de seu quarto que dívida com Onze e Alyssa e começa a andar em direção a bicicleta que havia no laboratório.
Exatamente Brenner havia feito uma biblioteca exclusivamente a pedido de Carpenter, Henry dizia que aquilo era errado e que o mais velho estava privilegiando Victoria e nesse exato dia Alyssa havia dito que o loiro estava apenas com inveja.

– Você por aqui? - perguntou a garota ao ver Creel sentado em uma das poltronas enquanto lia um livro da qual ela não conseguira ler o título.

– Perdi o sono, e o que traz você aqui Carpenter?

– O mesmo que você. - diz Victoria indo a uma estante e pegando um livro de capa verde que ela nem se dera o trabalho de ver o título, fazendo isso e sentindo o olhar de Henry queimando em suas costas.

– Deveria descansar, Brenner disse que teríamos um dia longo hoje.

– Eu sei, mas algo não me deixa dormir, é como se estivesse me deixando em alerta.

– Tipo o quê? - disse o loiro de repente interessado, pois por mais incrível que pareça ele também estava tendo aquele pressentimento.

– O pressentimento de que algo ruim vai acontecer. Eu venho sentido isso, desde que a Onze voltou, obviamente não estou a culpando, jamais! Porém desde que ela retornará venho sentido, que algo muito ruim está para acontecer com todos nós.

– Isso vai soar estranho... Mas eu tenho tido o mesmo pressentimento. É estranho e aterrorizante. - disse Creel franzindo a cenho em preocupação.

Por um segundo Victoria parecerá chocada. Estaria ela vendo o lado vulnerável de Henry Creel?

– Ah meu Deus, estou eu, Victoria Rose Carpenter, tendo uma conversa vulnerável com Henry Creel? - perguntou ela em seguida inclinando a cabeça para o lado e tentando esconder o leve sorriso que queria aparecer.

– Primeira, e última vez, Victoria... Primeira, e última vez Victoria. - respondeu o loiro, e por um mísero segundo Carpenter jurou ter visto um sorriso no canto dos lábios do rapaz.

– Se você diz. - disse a morena levantando as mãos em sinal de redenção – O que está lendo?

– Harry Potter e o Cálice de Fogo.

– Ótimo gosto, o meu é, Oh, Harry Potter e o Enigma do Príncipe. Que coincidência não? - riu Victoria.

– Pura coincidência. - Henry se deixou sorrir e Carpenter se deixou gostar de vê-lo sorrir, principalmente por ter sido ela a tirar aquele sorriso – Deveria voltar a tentar dormir, algo me diz que o dia hoje será pesado.

– Eu vou. - disse Victoria indo colocar o livro nem sequer lido de volta onde estava, Henry fez o mesmo – Hey, Creel. - Victoria chamou fazendo o loiro se virar para ela – Deveria sorrir mais vezes. Combina com você.

Victoria já tinha seguido com o seu caminho de volta para seu quarto, quando Henry sorriu novamente com o comentário recém feito pela morena.

∆∆∆∆∆×∆∆∆∆∆

– Tori? Tori! - sussurrou Onze finalmente acordando a mais velha.

– Ahn? O que foi? - respondeu ela ainda um pouco sonolenta.

– Vem comigo? Preciso falar com você sobre uma coisa. - disse a mais nova e Victoria assentiu levantando da cama e seguindo a menina pelo corredor vazio dos quartos.

– Sobre o que você quer falar On? - perguntou Carpenter enquanto ambas seguiam para o refeitório.

– É sobre a Alyssa.

– O que tem a Aly? - perguntou a morena ainda mais curiosa.

– Você não tem percebido ela um pouco estranha? Ela tá mais solitária, mal come, e vejo que nem está dormindo direito. Estou um pouco preocupada.

– Ela apenas deve estar cansada, todos estamos, vem sido uma semana e tanto.

– Eu sei, mas não sei, estou com um pressentimento ruim, como se algo ruim fosse acontecer.

– Você também? - perguntou Victoria surpresa.

– Como assim, você também?

– Conversei com Henry ontem, e ele também disse que estava com um pressentimento ruim de algo vai acontecer. Isso está estranho, muito estranho.

– Realmente, tenho medo do que possa acontecer. - respondeu Onze e Victoria assentiu, a morena iria tentar descobrir o que era aquilo para impedir que essa tal coisa ruim acontecesse.

Pois ela não contará que sentia também que vidas seriam perdidas com esse pressentimento.

Eita que é agora que a fanfic vai começar pra valer.

E o que acharam desse diálogo deles dois? Confesso que amei escrever :)

Aliás não postei antes, pois aconteceu alguma coisa com meu documentos que perdi TUDO o que eu tinha escrito. Vocês não sabem o desespero que foi recuperar tudo.

Bom até o próximo capítulo.

Não esqueçam de curtir e comentar :)