Castigo, Pt 2

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Quem é vivo sempre aparece né? Eu prometi que ia voltar e aqui estou com capítulo fresquinho para vocês.
Mil desculpas pela demora, mas como estou oficialmente de férias, tenho tempo de extra agora para escrever. Minha única preocupação agora é se eu realmente vou pro 3⁰ ano do ano ensino médio.

Sem muita enrolação aqui.

Boa leitura :)

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Que horas eram? A quanto tempo estavam ali? Era difícil saber

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Que horas eram? A quanto tempo estavam ali? Era difícil saber. Mas que ainda faltava muito para que eles limpassem, eles sabiam que faltavam. "Essa cantina sempre foi tão grande assim?" Pensou Victoria. Ela já estava cansada, pois estava fazendo grande parte do trabalho já que o loiro oxigenado como ela e Alyssa as vezes o chamavam subornou Victoria a usar no mínimo 20% das suas habilidades. "Prometendo" não contar a Brenner.

Victoria nunca achou que conseguiria aguentar mais de 20 minutos perto de Creel. "Acho que bati um recorde". Sem querer acaba rindo do próprio pensamento logo se arrependendo pois Henry estava a um metro de distancia.

- O que é tão engraçado Carpenter? - perguntou ele.

- Nada demais, só estou surpresa pela minha capacidade de conseguir de estar na sua presença por mais de 20 minutos.

- Acredite Carpenter também estou surpreso por você não ter dito nada idiota até agora. - disse Henry e Tori apenas revirou os olhos.

"Como pode alguém ser tão arrogante o tempo todo?!" Se perguntou mentalmente.

- Me pergunto como você consegue ser intrometida o tempo todo. - ele respondeu pegando a morena de surpresa. Ninguém nunca fizera isso, responder a seus pensamentos. Nem mesmo Alyssa.

- Eu dei permissão para você entrar na minha cabeça? - gritou Carpenter irritada.

- E desde quando eu preciso de permissão? Eu sou praticamente seu superior. - disse ele com ar de arrogância irritando ainda Carpenter.

- O fato de você ter a confiança de Brenner não te faz superior e sim um babaca loiro que se acha o maioral. Mas todo sabemos que EU sou protegida dele. Você? Oh meu caro Henry. O que te garante que ele não vá te descartar na primeira oportunidade que encontrar? - disse Victoria, pegando o loiro de surpresa, pois nunca desde o dia em que se viram pela primeira vez nunca ouvirá seu nome sair pela boca da garota. E estranhamente o sotaque americano da menina deixará a pronúncia um tanto atraente. O que o fez querer ouvir ela dizendo mias uma vez. Percebendo seus pensamentos rapidamente ele os espantou. "No que diabos eu estou pensando?!"

- Talvez você tenha razão Victoria... ele pode me descartar assim que quiser. Mas QUEM garante que ele também não vá descartar VOCÊ. Esqueceu que a jovem Onze está de volta. Depois de mim e você, ELA é a mais poderosa. Ela já me contou suas histórias, confesso que fiquei surpreso, afinal, ela ainda era tão pequena quando fugiu daqui.

Ela sabia disso.

Infelizmente era verdade.

Brenner não parecia se preocupar de verdade com todas aquelas crianças. Ele só se preocupava com o poder. Victoria se perguntava se as famílias daquelas crianças ao menos sabiam tudo o que elas faziam ali. Provavelmente não. Se não aquele lugar não teria ninguém ali. Victoria também se perguntava onde estavam seus pais, sua memória com eles eram vagas, quase esquecidas, a garota mal sabia se ainda estavam vivos, ou se ao menos eles sentiam sua falta. Não sabia ou conhecia nada do que existia lá fora. Ela tinha mais parentes? Ou irmãos? Ela só queria saber se pelo menos alguém a esperava do lado de fora.

- Você realmente se preocupa com isso? - perguntou o loiro tirando Carpenter dos seus devaneios.

- Sim Creel, ao contrário de você que parece não se preocupar com mais nada além de você.

- Não Victoria, eu já não tenho mais ninguém, sou somente eu.

Victoria percebendo o que o rapaz queria dizer se sentiu horrível pelo o que ela falará. "Que burrice Victoria você mal conhece a história dele para falar algo desse tipo".

- Sinto muito Henry, eu não sabia. - disse a garota.

- Não se preocupe Carpenter, não tinha como você saber. - o mesmo diz em um sussurro quase inaudível.

Victoria estava prestes a falar quando ouviram a porta ser aberta; era Brenner.

- Deu para hoje são 4:00 da manhã tirem o resto da madrugada para descansarem, teremos um dia cheio hoje.

- Sim senhor. - responderam ambos ao mesmo tempo.

Victoria retirou o avental que estava e seguiu seu caminho, deu uma olhada por cima de seu ombro vendo Brenner abraçar Henry, a mesma franziu o cenho. "Brenner demonstrando afeto?!" A garota ignorou e continuou seguindo seu caminho.

- Tori? - ouviu uma voz familiar e se virou encontrando a ruiva se aproximando da morena.

- Alyssa? O que faz aqui? Deveria estar dormindo, deixou Onze sozinha?

- Não estava conseguindo dormir, então foi caminhar um pouco. - a ruiva parecia pensar bem no que estava dizendo, pois ela desviava o olhar quando estava mentindo, como estava fazendo naquele momento. Victoria resolveu não questionar, estava muito cansada.

- Ok, vamos para o quarto então, precisamos descansar, Brenner disse que teremos um dia cheio hoje.

- Ok, vamos para o quarto então, precisamos descansar, Brenner disse que teremos um dia cheio hoje

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Presentinho de Natal adiantado. Espero que tenham gostado, vou postar mais um capítulo semana que vem, que será o último *do ano* tenham um bom fim de semana e um ótimo Natal 🎄❣️

Não esqueçam de curtir e comentar :)

𝗡𝗲𝗿𝘃𝗼𝘂𝘀, Henry Creel [Stranger Things] ✓Where stories live. Discover now