Victoria sentia suas costas doloridas, como se estivesse deitada em algo duro, ao passar suas mãos pelo “colchão” a garota sente como se alguma coisa áspera tocasse a palma de sua mão, ao abrir os olhos ela se depara em um espaço aberto e claro, onde não havia nada além de árvores em volta de si.
“Onde caralhos eu tô?” - perguntou a si mesma mentalmente.
– Victoria, querida? - ouviu uma voz a lhe chamar e ao virar-se se deparou com uma mulher que aparentava não ser muito velha e muito bonita.
Seus olhos eram azuis como os de Victoria porém mais fortes quase azul elétricos que ela e seus cabelos também eram castanhos iguais aos de Victoria, ondulados e médios.
A mulher se aproximou da jovem e se sentou-se ao lado dela.
– Sentimos sua falta querida, seu pai, e eu. - disse a moça levando sua mão até os cabelos da jovem e os acariciando.
– Mãe? - perguntou Carpenter já sentindo seus olhos marejarem.
– Sim, querida, sou eu. - a mulher respondeu com um sorriso suave, seus olhos azuis brilhando com amor incondicional. Ela continuou a acariciar os cabelos de Victoria, como se estivesse tentando acalmar a jovem confusa.
Victoria sentiu uma onda de emoções inundando-a. Ela estava confusa, assustada, mas ao mesmo tempo, sentia um alívio estranho. Ela estava com a mãe, a mulher que ela pensava que nunca iria ver.
– Mas... como? - Victoria gaguejou, as palavras pareciam presas em sua garganta.
A mulher deu de ombros, seu sorriso nunca desaparecendo. – Isso não importa agora, querida. O que importa é que estamos juntas novamente.
Victoria sentiu as lágrimas escorrendo pelo seu rosto, mas ela não se importou. Ela estava com a mãe novamente, e isso era tudo que importava.
Poderia conhecê-la e conhecer seu pai tudo o que mais queria naquele mundo.
– Olha só se não são minhas mulheres favoritas no mundo todo. - ambas ouviram a voz masculina e olharam para o lado ao mesmo tempo um homem ruivo se aproximava delas – Hayley, Victoria, o que estão fazendo aqui?
– Esperando por você meu amor. - respondeu a mulher que agora sabia que se chamava Hayley.
– Estávamos com saudades minha filha querida. - disse o homem sentando-se ao lado de Hayley – Como você está crescida e tão linda, idêntica a sua mãe.
– Ela tem os seus olhos Niklaus. - disse a mulher enquanto brincava com um fio de cabelo da filha o enrolando em seus dedos.
– Tem mesmo. Mas agora Victoria minha querida, você precisa acordar. - disse o homem de repente.
– O quê? - respondeu a garota confusa.
– Você precisa acordar e nos achar, estamos mais perto do que você imagina, e queremos você de volta meu amor. - respondeu a mulher.
Em seguida Niklaus se aproximou da filha a abraçando e depois depositando um beijo em sua testa.
– Acorde querida. - ele diz.
Aos poucos a visão da jovem foi se apagando até que ela perdesse totalmente a consciência.
•••
Ao acordar Victoria sentiu uma lágrima solitária escorrer por seu rosto.
Ela havia tido um vislumbre de seus pais, e eles a queriam ver, mas tinha dúvidas se o sonho não era apenas fruto de sua mente curiosa e perdida pelo fato de que não se lembrava 100% deles.
Victoria se sentou na cama, limpando a lágrima solitária que escorria pelo seu rosto. Ela olhou em volta, o cômodo ainda estava escuro, a única luz vinha da lua que brilhava através da janela. Ela se sentia confusa, mas ao mesmo tempo, uma sensação de esperança a preenchia.
"Será que eles realmente estão perto? Será que eu vou conseguir encontrá-los?" - Ela se perguntava.
Tinha medo de ser só mais um truque de sua mente, já que ultimamente a garota vinha tendo muitos sonhos estranhos e que pareciam ter uma mensagem como se fossem pistas do que fazer em seguida.
E tinha muita coisa acontecendo naquele momento, tinham que descobrir sobre a maldição e como deter-la para que Max e Chrissy ficassem bem, essa última principalmente por Eddie e o fato da loira ter sido extremamente gentil lhes emprestando sua casa para que eles pudessem se organizar com a missão.
– Não consegue dormir? - perguntou a voz já bem conhecida por ela – Outro pesadelo?
– Não, dessa vez foi um sonho bom, muito bom. - respondeu sorrindo – Mas e você? Porquê tá sempre acordado na madrugada?
– Insônia, eu acho. - respondeu o loiro dando de ombros – Quer falar sobre o sonho?
– Acho mais fácil mostrar. - disse esticando a sua mão essa que o loiro não hesitou em segurar.
Em seguida ele entrou na mente da garota, visualizando o sonho dela.
Eram seus pais, e ambos tinham muitas semelhanças com a garota, principalmente a mulher que parecia até mesmo uma versão mais adulta da garota.
Sem perceber um sorriso involuntário brotou nos lábios dele. Ele conseguia sentir tudo o que Carpenter estava sentindo. O puro sentimento de felicidade e alívio.
– Vai falar sobre isso com o restante do grupo? - perguntou ele ao abrir novamente os olhos.
– Eu necesito, mas todos já estão com a cabeça cheia com tudo o que está acontecendo. Não quero atrapalhar.
– Não acho que vão se incomodar, afinal são seus pais.
Ele tinha razão, Victoria não tinha lembrança nenhuma sobre eles, e tudo o que ela mais almejava era pelo menos conhecê-los. Queria poder fazer isso antes de que fosse tarde de mais.
Capítulo surpresa de presente de Natal 🎄❤️
Tenham um natal maravilhoso, se alimentem bem, e se divirtam muito!
Que cada um de vocês tem um Natal e um ano novo ótimo <3
BẠN ĐANG ĐỌC
𝗡𝗲𝗿𝘃𝗼𝘂𝘀, Henry Creel [Stranger Things] ✓
Khoa Học Viễn Tưởng❝𝐍𝐄𝐑𝐕𝐎𝐒𝐀❞ ⬇︎ 𝗘La o achava arrogante e metido. 𝗘le a achava irritante e insuportável. Mas e se uma "aventura" mudasse esse olhar negativo que tinham um sobre o outro?